Saúde no DF é fatiada em sete áreas
septiembre 3, 2015 17:47Governador Rodrigo Rollemberg fatiou a saúde em 7 áreas aumentando a crise no setor
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
Um Decreto publicado pelo Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), publicado no dia 13 do mês passado, descentralizou a saúde pública administrativamente, uma tentativa de minimizar a crise no setor.
Desde 19 de janeiro que o Decreto de Estado de Emergência nos 21 hospitais da rede pública, tem feito a população do DF passar pelos mais diversos infortúnios em busca de atendimento médico e, pelo que parece, esse drama não tem data para acabar. O Estado de Emergência foi prorrogado até dezembro deste ano e permite que o governo compre medicamentos, equipamentos e remaneje recursos e servidores com mais facilidade.
Técnicos do Ministério da Saúde e o próprio secretário de Saúde, Fábio Gondim, reconhecem que o Decreto não surtiu o efeito desejado, por isso, o governo resolveu dividir os hospitais em 7 regiões: centro-sul, centro-norte, oeste, sudoeste, norte, leste e sul. Cada uma dessas regiões terá um coordenador responsável e com autonomia para gerir medicamentos e servidores.
Segundo Gondim “Todo o rumo da secretaria mudou. Estamos construindo um novo modelo de gestão para que os resultados apareçam de forma objetiva, mas isso não é de um dia para o outro”, declarou ele à imprensa. Entretanto, para o secretário os primeiros resultados só começarão a aparecer no início de 2016.
O problema é que a população está precisando de atendimento hoje, ou será que o governo acha que ninguém ficará doente até que a crise do setor seja sanada?
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Sindmédicos/DF, Gutemberg Fialho, os Decretos de Emergência e de divisão dos hospitais por região, são suficientes para sanar a crise ele disse que “visitamos os hospitais e as estruturas são péssimas. Não é com um decreto de emergência que vamos revitalizar a saúde. Com o documento, foi possível remanejar dinheiro federal da atenção à saúde para pagar dívidas com fornecedores, mas isso não recuperou o crédito do governo com as empresas e isso não adianta em nada, ninguém quer trabalhar com o GDF”, criticou Gutemberg.
Já a presidenta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde, SindSaúde-DF, é mais pessimista: “O governo precisa acabar com feudos, vícios e investigar máfias que atrapalham o andamento da saúde. Caso contrário, não mudará nada. As pessoas já não acreditam que vai mudar”, declarou ela.
A sindicalista denunciou ainda que "existem profissionais trabalhando no improviso para fazer funcionar. Em alguns deles, os profissionais fazem rifas para comprar insumos e consertar aparelhos”, disse e ainda fez duras críticas aos contratos emergenciais.
Se com um sistema de compras centralizado ainda ocorrem irregularidades, imagine o que não pode acontecer com o dinheiro público com esse sistema dividido por 7...
Menino sírio escapou das mãos do pai
septiembre 3, 2015 14:16Pai de crianças que morreram afogadas vai levar corpos de volta para Síria
O pai de duas crianças sírias que morreram afogadas junto com a mãe e diversos outros imigrantes enquanto tentavam chegar à costa grega identificou os corpos nesta quinta-feira e se preparou para levá-los de volta à cidade natal de Kobani.
Abdullah Kurdi chorava ao sair de um necrotério na cidade de Mugla, perto de Bodrum, onde o corpo do seu filho de 3 anos de idade, Aylan, foi achado, na Turquia.
Uma fotografia do corpo do menino, vestindo uma camiseta vermelha e bermuda, com o rosto afundado na areia, estampou jornais de todo o mundo nesta quinta-feira, gerando indignação pela falta de ação de países desenvolvidos na ajuda a refugiados.
O irmão de Aylan, Galip, de 5 anos, e sua mãe, Rehan, de 35, também estão entre as ao menos 12 pessoas, incluindo outras crianças, que morreram depois que dois barcos colidiram enquanto tentavam chegar à ilha grega de Kos.
"As coisas que nos aconteceram aqui, no país onde nos refugiamos para fugir da guerra no nosso país natal, queremos que o mundo inteiro veja isto", disse Abdullah a repórteres.
"Queremos a atenção do mundo sobre nós, para prevenir que isto aconteça com outros. Que esta seja a última vez", disse.
Em declaração à polícia obtida pelo jornal Hurriyet, Abdullah disse que pagou duas vezes a traficantes para levar ele e sua família à Grécia, mas as tentativas falharam. Ele então decidiu encontrar um barco e remar sozinho, mas então o barco começou a encher de água e virou quando as pessoas entraram em pânico.
"Eu estava segurando a mão de minha esposa. Meus filhos escaparam das minhas mãos. Tentamos segurá-los no barco", disse na declaração. "Todos estavam gritando no escuro. Não consegui fazer com que minha voz fosse ouvida por minha esposa e filhos".
via MSN
Receita da semana: costela na pressão
septiembre 3, 2015 11:54Confira uma receita simples, saborosa e barata: costela na panela de pressão
De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
À partir desta quinta-feira (03) publicaremos, uma vez por semana, uma receita de simples preparo, saborosa e de baixo custo. A receita desta semana é Costela na Panela de Pressão: Saborosa e super fácil de fazer!
confira:
Ingredientes
1kg de costela bovina
2 cebolas
1 Tablete de caldo de carne
Alho a gosto
Sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Despedace as cebolas em pétalas e faça uma cama no fundo da panela.
Jogue o tablete de caldo de carne e repouse a costela por cima de tudo.
Coloque o alho, sal e pimenta por cima a gosto.costela1
Feche, espere apitar e baixe o fogo.
Deixe por uma hora na pressão. Ah, é bom chacoalhar a panela algumas vezes durante o processo.
Depois disso está pronto. Hora de comer.
Fatie a carne e sirva, com arroz ou como um simples tira-gosto.
MTE resgata 16 trabalhadores em Mato Grasso
septiembre 3, 2015 11:40Auditores Fiscais do Trabalho integrantes do Projeto de Fiscalização Rural e Combate ao Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso (SRTE/MT), resgataram 16 trabalhadores em duas fazendas localizadas no município de Juara, a 700 quilômetros da capital, Cuiabá.
As ações ocorreram entre os dias 17 a 28 de agosto e foram lavrados um total de 40 autos de infração decorrentes das irregularidades encontradas nas duas propriedades rurais. Numa das fazendas, seis trabalhadores foram resgatados realizando atividades de roço de pasto (limpeza de pastagens), sendo que nenhum deles havia sido registrado. Além disso, as condições eram degradantes, os trabalhadores estavam alojados em casa de madeira sem proteção contra intempérie e animais peçonhentos. As camas utilizadas haviam sido construídas pelos próprios trabalhadores com tijolos e tábuas e um dormia no chão sobre papelão. Não havia eletricidade nem condições sanitárias adequadas. A água consumida pelos trabalhadores era imprópria, não passava por qualquer tratamento ou filtragem. O empregador cobrava R$ 20 para compra de mantimentos, sendo certo que eram os próprios obreiros que preparavam suas refeições, que era consumida na frente de trabalho, sem condições adequadas, tais como cadeiras e mesas e higiene.
Os auditores determinaram a imediata retirada dos trabalhadores do local. “As situações encontradas ofendiam a dignidade daqueles trabalhadores, sendo imprescindível que fossem retirados daquelas condições”, afirmou o auditor fiscal do trabalho Otávio Morais.
O empregador se recusou a registrar, anotar a CTPS e a pagar as verbas rescisórias dos trabalhadores. Diante disso, foram emitidas as Guias do Seguro-Desemprego e encaminhado relatório ao Ministério Público do Trabalho para as providências cabíveis.
Na outra fazenda, os 10 trabalhadores resgatados laboravam no manejo florestal, sendo que nenhum deles havia sido registrado. Os obreiros também foram encontraram em condições degradantes, alojados em barraco de lona, sem proteção contra intempérie e animais peçonhentos. Os trabalhadores dormiam sobre tarimbas por eles improvisadas e não havia condições sanitárias adequadas.
Em face da situação encontrada, os trabalhadores foram retirados do local, sendo estes encaminhados para a cidade de São José do Rio Claro. Prosseguindo a ação, o empregador efetuou o registrado e a anotação da carteira de trabalho dos trabalhadores, bem como foram feitas as rescisões contratuais, com o pagamento de R$ 18.962 de verbas rescisórias. Ainda foram emitidas as Guias do Seguro-Desemprego e encaminhado relatório ao Ministério Público do Trabalho para as providências cabíveis.
Participaram das ações, além dos auditores-fiscais do Trabalho, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso.
fonte Assessoria de Imprensa/MTE
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O estilo saudita de ajuda a refugiados
septiembre 3, 2015 11:34Arábia Saudita é um dos países que mais contribuem para os mecanismos de ajuda aos refugiados. Por outro lado, é o que menos concede asilo. Essa é uma estratégia política do país ultraconservador.
Recentemente, durante o Ramadã, a Arábia Saudita distribuiu refeições no valor de 3 milhões de dólares a refugiados sírios na cidade libanesa de Sidon, permitindo-lhes comemorar o fim do jejum. A generosidade remete aos tempos do fundador do Estado saudita, Abdul Aziz Bin Abdul Rahman Al Saud, que viveu de 1880 a 1953. Ele criou também as primeiras organizações humanitárias do país.
Além de ações simbólicas como essa, registradas com especial interesse pela opinião pública, o apoio da Arábia Saudita a refugiados se traduz em cifras. Em janeiro de 2013, o reino participou da Conferência dos Doadores dos Países do Golfo, no Kuwait, na qual foram arrecadados doações no valor de cerca de 910 milhões de dólares.
A maior parte da doação – 325 milhões de dólares – foi feita pelo Kuwait. Os sauditas vieram em segundo lugar, com a disposição de 213 milhões. Em 2014, a colaboração saudita aumentou significativamente, chegando a 755 milhões de dólares – destinados não são somente a refugiados sírios, mas também a causas humanitárias em outros países. De acordo com o programa Global Humanitarian Assistance (Assistência Humanitária Global), de agências internacionais de desenvolvimento, a Arábia Saudita é o sexto maior país doador do mundo.
Asilo em segundo plano
A Arábia Saudita, entretanto, não recebeu nenhum refugiado sírio até agora. Em vez disso, o país prefere que as pessoas encarem o longo e perigoso caminho rumo à Europa. A organização humanitária Anistia Internacional já havia criticado tal atitude do governo saudita no ano passado.
"Esta completa falta de oferta de acolhimento por parte dos países do Golfo é especialmente vergonhosa", afirmou a organização. Com vínculos linguísticos e culturais, os países da região deveriam liderar a oferta de proteção dos sírios que fogem de perseguições e crimes de guerra."
Na maioria dos países do Golfo, uma grande parcela da população é composta por não sauditas. Dos 29 milhões de habitantes da Arábia Saudita, seis milhões são estrangeiros que vivem legalmente no país. No Kuwait, a parcela de estrangeiros chega a 60%; no Catar, são mais de 90%; e nos Emirados Árabes Unidos, cerca de 80%.
O acolhimento de refugiados aumentaria ainda mais esses números, e o receio diante disso é aparentemente maior do que a vontade de oferecer refúgio a sírios e iraquianos. Pela lógica, ficaria mais difícil para as autoridades expulsarem asilados do país – diferente dos trabalhadores imigrantes, que podem ser mandados para casa sem maiores problemas.
O governo saudita inclusive já faz isso. O caso mais recente aconteceu em 2014. Na ocasião, o país expulsou em torno de 370 mil pessoas, segundo agências de notícias do país. O objetivo era criar empregos para cidadãos sauditas. Expulsar refugiados, por outro lado, traria problemas éticos bem mais complicados para o reino. Por isso, a estratégia é nem deixá-los entrar.
Do outro lado da Primavera Árabe
Além do mais, os sírios expatriados fogem de um contexto de revolução social considerado, desde o início, bastante suspeito pelo reino saudita. Os conservadores chefes de Estado de Riad não apoiaram a chamada "Primavera Árabe" de 2011.
Na época, ativistas também fizeram exigências semelhantes na Arábia Saudita – por mais justiça social, liberdade política e cultural e um Estado de direito. O governo respondeu aumentando a concessão de benefícios sociais para apaziguar os ânimos dos cidadãos "rebeldes".
Do ponto de vista o governo, com os refugiados sírios provavelmente iriam para o país pessoas que compartilham destes valores e poderiam perturbar a ordem pública. Além disso, suas possíveis posições religiosas mais liberais provavelmente iriam colidir com o wahhabismo – a religião ultraconservadora do Estado. Esta é provavelmente a principal razão que faz a Arábia Saudita não absorver refugiados.
Na Alemanha, esta política é criticada. O jornal "Handelsblatt" acusa a Arábia Saudita de fugir das suas responsabilidades. "Este seria o momento para a Arábia Saudita e os países super ricos do Golfo – por uma obrigação moral, como vizinhos imediatos das zonas de guerra – ajudarem muito mais os refugiados atormentados na região", escreveu o jornal alemão.
fonte dw.com