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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.
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O povo não é bobo e a juventude sabe disso

December 4, 2015 18:31, par Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas
Foto Joaquim Dantas
Estudantes de São Paulo gritam "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", durante programa matinal da emissora

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

Durante a apresentação do programa Encontro com Fátima Bernardes, na manhã desta sexta-feira (4), foi apresentada uma reportagem ao vivo sobre a ocupação das escolas em São Paulo. Quando a repórter começou a falar e o cinegrafista começou a filmar  centenas de estudantes na rua, imediatamente começou um coro de "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", confira:




Consegs/Gama reuniram-se com o deputado Roosevelt Vilela

December 4, 2015 16:51, par Blog do Arretadinho

Roosevelt Vilela ao centro (o mais alto) ladeado por Valdeci Caciano,
presidente do Conseg Urbano e por Valéria Leite, diretora diretora da Regional de Atenção Primária  Saúde do Gama
As novas diretorias dos Consegs do Gama reuniram-se com o deputado distrital Roosevelt Vilela

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

As recém empossadas diretorias do Conselho Comunitário de Segurança do Gama (Urbano e Rural), Conseg/Gama, reuniram-se na noite desta quinta-feira (3) com o deputado distrital Roosevelt Vilela, PSB. O encontro também contou com a presença da diretora da Regional de Atenção Primária  Saúde do Gama, Valéria Leite.

A reunião foi proposta pelo presidente do Conseg Urbano, Valdeci Caciano, com o objetivo de apresentar ao deputado a nova diretoria dos Conselhos e as primeiras demandas das entidades na área de segurança pública da cidade. Caciano também convidou o deputado para a posse simbólica dos diretores no Gama no próximo dia 14, visto que a posse oficial ocorreu no dia 25 do mês passado no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, no Plano Piloto.

Entre as demandas apresentadas destaca-se a da necessidade de ampliação do policiamento ostensivo com bicicletas, feito por policiais militares, principalmente na área central da cidade, onde percebe-se um aumento dos assaltos e roubos, em face do crescimento do número de usuários de crack nas proximidades da rodoviária do Gama.

Outro tema abordado por Caciano foi o fato de a sede do Conseg Urbano ter sido transferida para a Junta Militar pela administradora do Gama, aproveitando-se de um momento de transição em que uma nova direção assume e a antiga sai. Segundo ele, não foi feita uma consulta prévia à diretoria que agora assume o Conselho sobre a necessidade dessa transferência, visto que a Junta Militar já estava instalada em local apropriado. Deixar o Conseg Urbano sem sede é de causar, no mínimo, estranheza. 

Esta transferência vai dificultar o trabalho dos conselheiros, que precisam de um local amplo e apropriado para que a comunidade possa participar das reuniões com as autoridades e apresentar as suas demandas. Segundo Caciano a sede do Conseg Urbano é patrimônio da entidade e foi construída com a ajuda da população, que contribuiu de inúmeras maneiras. O vice presidente do Conselho Urbano, Marcio Carneiro, afirmou ao deputado que a diretoria não se opõe em dividir a sede com a Junta Militar, entretanto, a entidade tomará as medidas legais para reverter a situação.

Vilela é bombeiro militar e assumiu a vaga deixada por Joe Valle, PDT, por ser o seu primeiro suplente. Joe Valle se licenciou do mandato para assumir a secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do GDF. Antes de assumir na Câmara Legislativa, Vilela foi administrador das cidades da Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way. Nas eleições de 2014 compôs a coligação que reuniu PDT, PSB e SD e recebeu 8.957 votos. É o primeiro distrital do partido do governador Rollemberg, PSB, na atual legislatura.

O deputado ouviu atentamente todos os assuntos propostos, fez inúmeras anotações e comprometeu-se a colaborar com os dois Conselhos de Segurança da cidade. Vilela disse ainda que, enquanto administrador, participou de todas as reuniões dos Conselhos das cidades que era gestor e que, na condição de deputado distrital, vai dar total apoio aos Consegs do DF.`

Editado às 16:50h



Advogada é presa em manifestação em SP

December 3, 2015 15:04, par Blog do Arretadinho

Estado de exceção.
Não bastasse estudantes serem presos e contra eles ser aplicada a lei penal imputando-lhes crime de dano e associação criminosa, uma advogada ontem foi presa em São Paulo por participar de ato realizado por estudantes. 

por Ricardo Pantin - Advogado

Foi brutalmente agredida por quatro policiais militares e a ela imputada o crime de desacato e resistência, condutas que são largamente imputadas a quem protesta e resiste contra o Governo de Geraldo Alckmin. Representei a advogada que foi liberada após a lavratura de termo circunstanciado e pedi a instauração de inquérito para a apuração dos crimes de abuso de autoridade e lesão corporal contra o Tenente que comandou a operação. A Seccional Paulista da Ordem dos Advogados manteve-se absolutamente inerte mesmo tendo sido comunicada da prisão da advogada na pessoa do presidente da Comissão de Prerrogativas.

É este o estado de coisas em São Paulo. Estudantes que reivindicam justa pauta (educação, direito fundamental) e quem promove a defesa de seus direitos, os advogados, sendo detidos ilegalmente, episódios que pensávamos não mais presenciar após o fim da ditadura civil-militar que se instalou no Brasil com o golpe de 1964.

Precisamos, nós advogados e sociedade civil, reagir.

DIVULGUEM POR FAVOR!
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Sobre Eduardo Cunha e a Chantagem do Impeachment

December 3, 2015 11:42, par Blog do Arretadinho

O senhor Eduardo Cosentino da Cunha acaba de entrar para a história política brasileira como uma das personalidades mais carecedoras de respeito que já pisaram o nosso parlamento. 
Não há muito a se esperar de uma personalidade que não hesita em mentir, chantagear, ameaçar, ocultar, usar o cargo em benefício próprio e tomar o Executivo, o Legislativo e a República toda de reféns para salvar sua própria pele. 

Por Jean Willys

Mas a chantagem barata de Cunha agora há pouco, acolhendo o pedido de impeachment da Presidenta no momento em que percebeu a real possibilidade da cassação de seu mandato, vai além do que jamais suporia Maquiavel.

Estou no Panamá, aguardando a conexão do meu voo de retorno ao Brasil, mas não queria deixar de me pronunciar sobre a situação de extrema gravidade institucional em que o réu da Justiça que preside a Câmara dos Deputados, formalmente acusado pelos crimes de corrupção, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, tem colocado o país. Esse sujeito menor, eleito com a força da grana e das mais obscuras transações, esse representante dos "podres poderes" que ao longo do último ano impôs ao Congresso uma agenda de atraso civilizatório, perda de direitos, conservadorismo, ódio e preconceito, está agora colocando o país à beira do abismo institucional apenas por necessidade própria.

Estou extremamente indignado, como todo brasileiro e toda brasileira deveriam estar nesse momento, independentemente de sua opinião sobre o governo da presidenta Dilma Rousseff. Sim, independentemente disso.

Eu faço parte da oposição de esquerda ao governo Dilma e, embora tenha votado nela no segundo turno por considerar que o outro candidato era ainda pior, avalio o governo dela como a maioria do povo: é um governo ruim, cada vez mais afastado das expectativas e necessidades do povo que o elegeu. Mas não é isso que está em discussão. O instituto do impeachment não foi incluído na Constituição para destituir governos ruins. Quem avalia os governos é o povo, a cada quatro anos, quando vota, e ao longo de cada mandato constitucional, manifestando-se nas ruas se achar necessário. A democracia, esse sistema imperfeito, mas melhor do que todos os outros, supõe o respeito pelo mandato popular, gostemos ou não do resultado das urnas. O impeachment é um remédio drástico, só aplicável em última instância, quando existe crime de responsabilidade. E não é o caso.

A presidenta Dilma não está sendo acusada de qualquer crime e não há motivos constitucionais para sua remoção, gostemos ou não dela ou do seu governo. E aqueles que, como eu, não gostamos teremos a chance de oferecer ao país uma alternativa nas eleições de 2018. É assim que a democracia funciona.

O que Eduardo Cunha fez no dia de hoje chama-se chantagem. Diferentemente da Presidenta, ele está sim acusado de gravíssimos crimes. Não por mim, mas pela Procuradoria-Geral da República. Um bandido com contas na Suíça e um longo histórico de envolvimento em escândalos de corrupção desde que chegou ao poder junto a PC Farias e Collor de Melo está, há meses, valendo-se da ameaça do impeachment da Presidenta para negociar e chantagear ao mesmo tempo petistas e tucanos, usando o impeachment como moeda de troca com uns e outros para se salvar da perda do próprio mandato no Conselho de Ética da Câmara, no "leilão" mais vergonhoso da história da República.

Não contem comigo e nem com o PSOL para essa farsa!

Continuaremos fazendo oposição republicana e responsável ao governo Dilma, contra os ajustes e as concessões ao poder econômico e às corporações, mas jamais seremos cúmplices de um golpe institucional. E continuaremos denunciando a atitude do PT e do PSDB e seus respectivos aliados, que escolheram negociar com o Diabo em vez de enfrentá-lo e, por isso, também são solidariamente responsáveis por essa vergonhosa situação.

Fora, Cunha!



Dias sombrios do jornalismo na Argentina

December 3, 2015 10:03, par Blog do Arretadinho


Os principais jornais da Argentina foram cúmplices das barbáries cometidas pela ditadura e construíram seus impérios graças às benesses dos generais.


por Altamiro Borges, em seu blog

Um dia após a vitória do direitista Mauricio Macri nas eleições da Argentina, em 23 de outubro, o jornal "La Nación" publicou um editorial asqueroso pedindo perdão para os carrascos da sangrenta ditadura militar (1976-1983). Intitulado "Chega de vingança", ele celebrou "o fim do kirchnerismo" e criticou a política de direitos humanos que levou à cadeia mais de 600 militares responsáveis pelas torturas e mortes de 30 mil argentinos. De imediato, os jornalistas fizeram um protesto na redação do diário, empunhando cartazes com os dizeres "eu repudio o editorial". Um gesto combativo, mas que sinaliza as enormes dificuldades que o jornalismo argentino deverá viver no próximo período.

Os principais jornais do país, em especial o Clarín e o La Nación, apoiaram o golpe militar e foram cúmplices das barbáries cometidas pela ditadura. Eles inclusive construíram seus impérios midiáticos graças às benesses dos generais corruptos no poder. Durante o governo neoliberal de Carlos Menem, que se jactava de manter "relações carnais" com os EUA - os argentinos sentiram as dores deste servilismo -, a imprensa argentina deu todo apoio às políticas neoliberais de desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A partir das vitórias de Néstor e Cristina Kirchner, com programas mais progressistas, a mídia passou a desempenhar o papel do principal partido da direita na Argentina, apostando na desestabilização política e no caos econômico.

Na campanha eleitoral deste ano, ela tirou totalmente a maquiagem que ainda restava de imparcialidade e neutralidade. Ela se tornou o principal palanque do direitista Mauricio Macri, que prometeu rever a política de direitos humanos da gestão anterior, intensificar as privatizações e adotar um rigoroso plano de austeridade econômica, entre outras graves regressões. Ao mesmo tempo em que só apontava defeitos na gestão da presidenta Cristina Kirchner, ela não escondia seu otimismo com a possibilidade do retorno das elites ao governo central. O Grupo Clarín, que controla jornais e emissoras de rádio e TV, não vacilou em entrevistar apenas os partidários do "mafioso" - inclusive artistas "globais" a soldo da direita argentina.

 A postura partidarizada surpreendeu até a jornalista Sylvia Colombo, da insuspeita Folha de S.Paulo. Em artigo publicado neste domingo (29), ela questionou a linha editorial da chamada "imprensa independente" - santa inocência ou triste subserviência? "É compreensível que empresas como o Grupo Clarín, o 'La Nación' e o Grupo Perfil celebrem o fim de um ciclo que de fato foi muito difícil para a imprensa livre. O governo de Cristina Kirchner criou legislações para debilitar as empresas, apertou anunciantes para que não publicassem anúncios em suas páginas e combateu por meio de discursos em cadeia nacional suas versões. Um modelo de relação com a imprensa que realmente deve ser descartado para sempre. Mas nada disso é desculpa para abrir mão do jornalismo".

A colunista da Folha até parece acreditar - ou finge acreditar - no jornalismo "independente e livre". Mas como já ensinou Cláudio Abramo, que trabalhou neste mesmo veículo, a única liberdade de imprensa nas redações da mídia privada é a dos donos dos veículos. A tendência do jornalismo na Argentina é das mais sombrias. Os barões da mídia, que apoiaram a ditadura militar no passado e que fizeram campanha para o "mafioso" Mauricio Macri no presente, farão de tudo para pavimentar o retorno do neoliberalismo ao país vizinho. Os jornalistas que ergueram os cartazes "eu repúdio o editorial" precisarão de muita unidade e coragem para enfrentar a ditadura do pensamento único nas redações.
Em tempo: Entre os gestos de partidarismo e seletividade da mídia argentina nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, a jornalista Sylvia Colombo lembra a postura diante do "mafioso" da direita. Vale reproduzir alguns trechos do seu comentário crítico, que serviriam também para analisar o falso moralismo udenista da imprensa brasileira:

"Nenhum dos veículos independentes argentinos [sic] se animou a expor ou detalhar as denúncias de corrupção na cidade de Buenos Aires, da qual Macri é prefeito. Nem mesmo de mostrar em que pé estão acusações e investigações que o envolvem. E a lista tampouco é pequena. Estão aí as escutas ilegais que Macri é acusado de ter armado contra a irmã e o cunhado, causa pela qual teve uma primeira absolvição negada e ainda responde a processo... Também quase não se falou nas denúncias de que seu amigo e assessor Nicolás Caputo seria beneficiado por contratos de obras para a capital argentina. Ou do fato de ter permitido a derrubada de casas e prédios históricos para a construção de torres e edifícios em locais que o zoneamento não permite... Ou, ainda, sobre o possível vínculo de sua mulher com oficinas têxteis clandestinas... Enfim, a ninguém pareceu pertinente sequer lembrar que o presidente eleito, apesar de significar uma virada de página histórica na Argentina, também tem seus esqueletos no armário"