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April 3, 2011 21:00 , par Inconnu - | No one following this article yet.
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Dirceu preso é para aumentar cota do PT

August 3, 2015 16:58, par Blog do Arretadinho

Jornalista afirma que a prisão de Dirceu é para aumentar o “coeficiente de PT”

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

O jornalista Fernando Brito, do site Tijolaço, afirmou que o ex-ministro José Dirceu não poderia oferecer qualquer coisa em troca das supostas propinas que o juiz Moro o acusa de ter recebido; para o jornalista "Os depoimentos acusatórios contra Dirceu, sejam verdadeiros ou falsos, trazem a marca de algo que foi dito com o objetivo de livrar ou reduzir a pena de gente que não tem, agora que são delatores, que se preocupar mais com o que vai dizer, pois está coberta pela garantia de que não lhes serão aplicadas penas graves".

Confira:

A prisão de Dirceu é para aumentar o “coeficiente de PT” na Lava-Jato

Não é preciso ser um esquerdista para perceber obvio: a prisão do ex-ministro José Dirceu tem um objetivo essencialmente político.

Até mesmo a Folha o assume, sem muitos rebuços, ao afirmar que a “Prisão de José Dirceu recoloca PT na mira da Operação Lava Jato“.

Mesmo que se considere que Dirceu pudesse, depois de fora do Governo, influir em decisões administrativas, não faz o menor sentido a argumentação de Sérgio Moro, no ato que “fundamentou” afirmar que ele pudesse estar “vendendo prestígio” após sua condenação e prisão o caso do chamado Mensalão, há dois anos.

Dirceu só teria para “vender”  a “queimação” de ter sido tornado uma “figura maldita”.

Até mesmo que se dispôs a oferecer um modesto emprego de bibliotecário para que pudesse trabalhar no regime prisional semi-aberto tinha de enfrentar um impiedoso esquadrinhamento de sua vida pela mídia, para saber “quem é que está pagando para José Dirceu trabalhar.

Que tipo de vantagem José Dirceu poderia oferecer em troca de propinas, nos últimos dois anos, boa parte deles passados atrás das grades e o restante em reclusão doméstica, sem qualquer liberdade de locomoção, ao ponto de ter tido negada,na semana passada, autorização para ver a família no Dia dos Pais?

Os depoimentos acusatórios contra Dirceu, sejam verdadeiros ou falsos, trazem a marca de algo que foi dito com o objetivo de livrar ou reduzir a pena de gente que não tem, agora que são delatores, que se preocupar mais com o que vai dizer, pois está coberta pela garantia de que não lhes serão aplicadas penas graves.

E que tanto mais benefícios terão quanto mais contribuírem para o objetivo de condenar mais figuras públicas, não ao esclarecimento da verdade.

Há duas coisas, entretanto, que são irrespondíveis, embora Sérgio Moro gaste muita tinta para justificar.

A primeira é o fato de ele se atribuir jurisdição nacional (e até com foros internacionais) sobre tudo o que disser respeito a possíveis atos de corrupção de empreiteiras, desde que se tratem de obras ou empresas federais. Dinheiro da Odebrecht, da Andrade Gutierrez, da UTC e de outras dados a políticos “estaduais” ou “municipais” – com os quais elas fazem centenas de negócios, “não vêm ao caso”.

A segunda é que não se consegue apontar uma vantagem processual na iniciativa de “prender um preso”, pois é inverossímil que, a esta altura, Dirceu possa estar produzindo em agentes políticos ou empresariais qualquer coisa que não seja o medo-pânico em se aproximarem dele. Nem de longe, por interpostas pessoas, telefonemas ou e-mails, pois nem minha finada avó acreditaria que ele não é objeto de total vigilância.

Além do mais, se é para prevenir uma suposta reiteração criminosa, porque o esmero de não apenas pedir que o ex-ministro seja recolhido a uma cela, mas pretender que esta seja a de Curitiba, onde a “turma da lava-Jato” manda e desmanda e, sob a leniência do parvo Ministro da Justiça, sequer consegue explicar a existência de violações como a de instalar escutas clandestinas nas celas?

A razão, por isso, é evidente até para os olhos míopes da imprensa brasileira. O desenrolar da Lava Jato estava deixando claro que os esquemas de corrupção eram, essencialmente, ligados a políticos do PP e do PMDB. As pressões para obter delações de Renato Duque e João Vaccari, entre outros, ainda mantidos presos não resultou, até agora, em sucesso na obtenção de acordos onde estes acusem a quem interessa acusar.

Dirceu, já linchado em praça pública, oferece aos politizadíssimos investigadores e acusadores – a rigor, não é juiz neutro no processo –  a oportunidade de devolver ao escândalo um “alto coeficiente de PT” outra vez.

Nada mais que isso.



Inscrições para o FIES estão abertas

August 3, 2015 16:14, par Blog do Arretadinho

Estudantes pré-selecionados deverão concluir inscrição na internet
e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira
Inscrições para o Fies 2015 estarão abertas na segunda (3) pela internet

Nesta edição, serão ofertadas 61,5 mil vagas com prioridade para cursos das áreas de engenharia, saúde e formação de professores
As inscrições para o processo seletivo da segunda edição de 2015 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) serão abertas na próxima segunda-feira (3), pela internet. Os candidatos terão até a quinta-feira (6) para fazer a inscrição. O cronograma e as regras desta edição do Fies estão em edital publicado na edição desta segunda-feira (27) do Diário Oficial da União. O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 10 de agosto, em chamada única.

Os estudantes pré-selecionados deverão concluir a inscrição na internet e completar o processo junto à instituição de ensino e à instituição financeira. Quem não for pré-selecionado passa a integrar a lista de espera. No final de junho, o ministro da Educação, Renato Janine, anunciou que nesta edição serão ofertadas 61,5 mil vagas com prioridade para os cursos das áreas de engenharia, saúde e a formação de professores e para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal.

Taxa de juros
A partir desta edição, passam a valer novas regras para o Fies anunciadas pelo Ministério da Educação. Os estudantes passam a ser selecionados de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para os novos contratos, passa a valer a taxa de juros de 6,5%.

De acordo com o edital, o estudante poderá se inscrever em um único curso e turno de graduação dentre aqueles com vagas ofertadas no processo seletivo. Durante o período de inscrição, o estudante poderá alterar a opção de vaga.

Pode se inscrever no processo seletivo do Fies, conforme o edital, os candidatos que não tenham concluído curso superior, tenham participado do Enem a partir da edição de 2010, obtido média a partir de 450 pontos no exame e não tenham tirado nota zero na redação.

Outro critério é que o candidato tenha renda familiar mensal bruta per capita de até 2,5 salários mínimos. Quem concluiu o Ensino Médio antes de 2010 pode participar mesmo que não tenha feito prova do Enem. Nesse caso, o critério para a classificação seguirá uma fórmula que leva em conta itens como renda familiar e raça.

Fonte: Agência Brasil.



Balança comercial tem superávit de US$ 2,379 bi

August 3, 2015 16:07, par Blog do Arretadinho

A balança comercial teve superávit de US$ 2,379 bilhões em julho. O resultado – o maior para o mês de julho desde 2012 – resulta de US$ 18,526 bilhões em exportações e US$ 16,147 bilhões em importações.

No ano, a balança acumula superávit de U$ 4,599 bilhões. O acumulado do ano também é o maior para o período desde 2012.

Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Tanto as exportações quanto as importações caíram em relação a julho de 2014. O superávit comercial ocorreu porque as queda das importações foi mais acentuada.

As vendas externas tiveram queda de 19,5% e as compras do Brasil no exterior recuaram 24,8%, segundo o critério da média diária, que corresponde ao volume negociado pelo Brasil com países parceiros comerciais por dia últil.

Do lado das exportações, caíram os ganhos com itens como petróleo bruto, minério de ferro, fumo e folhas, café em grão, carne bovina, farelo de soja, óleos combustíveis, máquinas para terraplenagem, ferro fundido, óleo de soja. couros e peles.

Do lado as importações, o Brasil comprou menos combustíveis e lubrificantes, matérias primas e intermediários, bens de consumo e bens de capital.

da Agência Brasil



Bradesco compra HSBC

August 3, 2015 16:03, par Blog do Arretadinho

Com a compra, o Bradesco passou a ocupar a segunda posição em número de
agências e de correntistas e a terceira em volume de ativos
Arquivo/Agência Brasil
Bradesco compra HSBC, supera Caixa e encosta no Itaú em valor de ativos
O Bradesco anunciou nesta segunda-feira (3) a compra do HSBC no Brasil. Mesmo assim, o banco se mantém atrás do Itaú em valor de ativos, embora tenha ficado mais próximo do concorrente. 
De acordo com dados divulgados pelo Bradesco, com a compra a instituição alcançou 16% do total de ativos dos bancos (R$ 7,471 trilhões), pouco menos que o Itaú, com 16,2%. O Banco do Brasil (BB), que lidera a lista de maiores ativos, tem 19,2%. Nessa lista, o Bradesco supera a Caixa (14,3%) em ativos.

Em número de agências, o Bradesco (23,8%) se aproxima do Banco do Brasil (23,9% de 23.125 agências). Dos 134,8 milhões de correntistas, a liderança também é do Banco do Brasil, com 28,2%, seguido do Bradesco, com 23,3%. No caso dos depósitos totais, de R$ 1,975 trilhões, o BB lidera com 23,7%, seguido da Caixa (21,2%), Itaú (14,9%) e Bradesco (13,8%). Do crédito total, de mais de R$ 3 trilhões, o Bradesco ocupa a quarta colocação, com 16,9%. O banco é precedido por Banco do Brasil (24,6%), Caixa (19,6%) e Itaú (17%).

No início da manhã de  hoje, o Bradesco anunciou a compra do HSBC por R$ 17,6 bilhões e garantiu que os clientes do banco comprado continuarão sendo atendidos da “forma habitual”.
“Sempre tivemos posicionamento do crescimento orgânico por meio de nossa rede própria. E sempre estivemos atentos às possibilidades que poderiam surgir do mercado. Essa proposta [de aquisição do HSBC] representou um ativo único. Ela significa um atalho para o crescimento. Portanto, o [crescimento] orgânico é prioridade, mas aquisições nunca foram desprezadas”, explicou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, em teleconferência com jornalistas.

Professor de macroeconomia do Ibmec-RJ, Alexandre Espírito Santo informou que o mercado bancário brasileiro já era muito concentrado mesmo antes da compra do HSBC pelo Bradesco. “A concorrência sempre traz vantagens para os consumidores. O mercado muito concentrado não é bom para o consumidor. Temos um banco a menos, que não era muito grande, mas também não era insignificante”, acrescentou.

Segundo o professor, no futuro a união dos bancos vai melhorar a produtividade e, com isso, a instituição poderá oferecer serviços mais baratos. “Só o tempo dirá se isso realmente ocorrerá.”

Para Alexandre Espírito Santo, o HSBC não tinha o “tamanho necessário” no mercado e nem condições de comprar outra instituição para crescer. “O banco tinha problemas na operação global. O Brasil era uma exceção. Aqui ele era rentável. Então, era interessante vender.”

Em nota, o Banco Central disse que analisará a viabilidade da operação e o impacto sobre a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e sobre a concorrência. “As alterações de controle e reorganizações societárias de instituições financeiras são negócios privados. O Banco Central não participa das negociações entre as partes. Uma vez que o contrato é fechado, as partes o trazem para a análise do BC com vistas à aprovação da operação, condição imprescindível para que o negócio seja concluído.”

Também por meio de nota, Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mostrou preocupação com a manutenção dos empregos.

“A transação nos surpreendeu pela quantia envolvida. Se o banco tem um valor acima do esperado é porque seus trabalhadores têm muita qualidade. São eles que fazem o trabalho na instituição. Isso ajuda pela manutenção dos postos de trabalho.”

O presidente da confederação afirmou que as direções do Bradesco e do HSBC já fizeram contato com a  Contraf-CUT, de modo a tratar da transação entre as duas instituições.

da Agência Brasil



Veríssimo revela o segredo de alguns políticos brasileiros

August 2, 2015 11:26, par Blog do Arretadinho


O escritor Luiz Fernando Veríssimo, em sua crônica "O Brasil explicado em galinhas", desenha com extraordinária fidelidade o mapa político do Brasil.


De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

E assim Veríssimo parece desvendar a trajetória política de alguns caciques que ocupam cargos eletivos no Brasil, alguns em muita evidência nos dias atuais.  Embora seja uma obra de ficção, a crônica descreve com muita fidelidade como muitos políticos no país chegaram onde chegaram.

Confira:

O Brasil explicado em galinhas
Por Luiz Fernando Veríssimo

Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.
D - Delegado
L - Ladrão

D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!

L - Não era para mim não. Era para vender.

D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!

L - Mas eu vendia mais caro.

D - Mais caro?

L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.

D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.

L - Os ovos das minhas eu pintava.

D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado...)

D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...

L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio...

D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?

L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?

L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.

D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?

L - Às vezes. Sabe como é.

D - Não sei não, excelência. Me explique.

L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.


D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.

L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!

D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...