Teich: não aceitei mudar minha biografia por causa da cloroquina
15 de Maio de 2020, 14:45
247 - O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão nesta sexta-feira (15) e disse que foi o "dia mais triste" da sua vida. "Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina", afirmou ele, que tem discordâncias com Jair Bolsonaro, favorável o uso do medicamento contra a covid-19 mesmo sem comprovação científica. A declaração foi publicada na CNN.
Bolsonaro alega que "é direito do paciente" decidir sobre o seu tratamento. Vale ressaltar que a Apsen é a empresa farmacêutica responsável pela produção do remédio e tem como dono um eleitor bolsonarista, o empresário Renato Spallicci.
Nesta semana, Bolsonaro "emparedou" o ministro. "Votaram em mim para eu decidir, essa decisão passa por mim. Acredito no trabalho dele, mas essa questão eu vou resolver", disse ele, que não tem formação na área médica.
É o segundo ministro da Saúde que deixa o governo em plena pandemia do coronavírus. Luiz Henrique Mandetta saiu do cargo, após divergências com Bolsonaro, que diferentemente do ex-ministro, defende a reabertura de algumas atividades econômica e classificou a covid-19 como uma "gripezinha".
Homem aparece pelado em videoconferência de Bolsonaro com empresários
14 de Maio de 2020, 22:09Convidado por Paulo Skaf, presidente da Fiesp, um dos empresários participante estava tomando banho durante videoconferência com Jair Bolsonaro e empresários. Skaf, constrangido, pediu desculpas
247 - A videoconferência de Jair Bolsonaro com empresários, organizada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, teve um fato no mínimo "inusitado" nesta quinta-feira (14). Um dos participantes apareceu pelado no momento do encontro.
Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, foram surpreendidos com imagens de um homem nu durante uma videoconferência. Segundo a colunista do portal Uol, Carla Araújo, Bosloanro chegou a pedir a Skaf que interrompesse a teleconferência.
“Ô Pa“Tem um cara tomando banho aí, peladão. Tem um peladão aí, fazendo isolamento peladão em casa e tal, beleza [risos]”, emendou Guedes.
“Me perdoem aí, viu?”, emendeou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Bolsonaro emendou: “Infelizmente nós vimos [gargalhadas]. Era um quadro sinuoso, mas nós vimos, infelizmente”, completou.ulo [Skaf], tem um colega aí no último quadrinho que tá… saiu fora, tá ok”, disse Bolsonaro.
Débora Falabella MASSACRA Bolsonaro e afirma: ‘um louco, lunático’
14 de Maio de 2020, 21:47Débora Falabella é uma das atrizes mais talentosas e requisitadas de sua geração, recentemente ela estava no ar na reprise de ‘Avenida Brasil’ nas tardes da Rede Globo.
Atualmente, ela estar no ar na série ‘Aruanas’, onde dá vida a Natalie, uma ativista, a atriz resolveu falar sobre o governo Bolsonaro e não poupou as palavras e detonou o presidente do Brasil.
Falabella disse que Bolsonaro diz coisas absurdas, e massacra: “(Mas) agora está muito explícito. Não sei como que a gente não trata essa pessoa [Bolsonaro] como um louco, um lunático, há muito tempo“, disse ela.
A atriz lamentou o momento atual onde o mundo está sofrendo com a pandemia do novo coronavírus. Débora Falabella finalizou, afirmando que o povo brasileiro tem que lutar contra “duas virulências“, sugerindo que uma seria o novo coronavírus e a outra o Governo Federal.
Fonte: UOL
Revista dos EUA compara Bolsonaro a Jim Jones, autor do massacre de Jonestown
13 de Maio de 2020, 16:12Reprodução/Revista Salon |
Em 1978, o pastor promoveu um suicídio em massa de 909 fiéis na Guiana. Revista diz que Bolsonaro faz o mesmo ao pregar uso da cloroquina e fim do isolamento em meio à pandemia
Por Luisa Fragão na Revista Fórum
O articulista David Nemer, da revista norte-americana Salon, publicou um artigo nesta quarta-feira (8) comparando o presidente Jair Bolsonaro ao pastor Jim Jones, responsável pelo suicídio em massa de 909 fiéis, incluindo crianças, em Jonestown, na Guiana, em 1978.
O texto de Nemer diz que, da mesma forma que Jones convenceu seus seguidores a tomarem uma bebida envenenada com cianeto, Bolsonaro leva seus apoiadores ao mesmo caminho ao incentivá-los a usar cloroquina como solução contra o coronavírus, assim como criticar o isolamento social em meio à pandemia.
“Embora essa história [de Jim Jones] possa parecer incomum, ela representa a materialização de como as pessoas podem ser manipuladas quando alguém tira proveito de seus medos e vulnerabilidades”, diz o autor.
“Pouco antes de Jones decretar suicídio em massa, ele disse a seus seguidores que ‘parassem com essa histeria’, usando a mesma terminologia que Bolsonaro invoca para atacar medidas preventivas de coronavírus. Mas em vez de beber ‘Flavor-Aid’ atado a cianeto para parar a histeria, Bolsonaro instou as pessoas a tomar hidroxicloroquina, uma droga que ainda não foi totalmente testada no tratamento ao COVID-19, e dando às pessoas uma falsa impressão de estarem seguras contra o contágio, para que eles pudessem voltar ao trabalho”, diz em outro trecho.
Nesta quarta-feira, Bolsonaro voltou a atacar pelo Twitter o infectologista David Uip, que também é chefe do Centro de Contingência ao Coronavírus no Estado, e a defender o uso da cloroquina no combate ao coronavírus.
Bolsonaro diz que “cada vez mais o uso da Cloroquina se apresenta como algo eficaz. Dois renomados médicos no Brasil se recusaram a divulgar o que os curou da COVID-19″. Ele então questiona: “Seriam questões políticas, já que um pertence a equipe do Governador de SP?”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, também tem insistido no uso da cloroquina, mesmo que não haja estudos que comprovem a eficácia do medicamento no tratamento do novo coronavírus.