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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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'Tem de estudar até passar', diz jovem do DF nomeado em seis concursos

8 de Janeiro de 2016, 11:18, por Blog do Arretadinho

Ele ganha R$ 18 mil por mês; jovem estudava 10 horas por dia. Vindo de família simples, ele sempre estudou em escola pública.
Filho de dona de casa e de um enfermeiro, o servidor Marcos Alberto de Oliveira, de 22 anos, morador do Distrito Federal, coleciona posses em concursos públicos pelo Brasil. O jovem, que já foi nomeado seis vezes, é auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). O salário é de R$ 18 mil por mês, pouco menos do que o ganho líquido do governador do DF, Rodrigo Rollemberg.

Nascido em Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul, ele diz que o segredo é nunca "desistir". O gosto pelos concursos públicos surgiu após ser aprovado, com 16 anos, no curso de economia na Universidade Federal de Santa Maria.

As aprovações começaram quando tinha 18 anos. Ele conquistou duas vagas no concurso do Banco do Brasil e nos Correios, como escriturário e atendente comercial.

"Tive que me mudar para uma cidade de 6 mil habitantes chamada Bossoroa e trancar a faculdade. Aos 20 anos, passei no Ministério Público da União e na Defensoria Pública do Rio Grande do Sul."

Oliveira destrancou a matrícula da faculdade e voltou a fazer economia, na região de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

"Nesse período fiz até 11 matérias em um semestre para conseguir me formar mais rápido e prestar concursos de nível superior."

Com o objetivo de subir de cargo e de salário, o jovem decidiu prestar concurso para o TCU no ano passado.

"Fiz as contas de quanto tempo levaria para me formar, visto que o cargo de auditor demanda graduação de nível superior, e vi que poderia prestá-lo. Fiz a prova em agosto e passei", conta.

Em dezembro, Oliveira foi nomeado e se mudou para o Lago Norte, em Brasília. Segundo o jovem, ter motivação, persistência, dedicação e disciplina são os principais "segredos" para conseguir um cargo público.

Vindo de família simples, Oliveira conta que sempre estudou em escolas públicas ou por meio de bolsas integrais em colégios particulares.

"Minha família sempre me apoiou. Ninguém nunca passou em concurso público. Você tem que estudar até passar, nunca desisti. Estudava até 10 horas por dia, sempre com apostilas ou aulas em vídeo. Estudava de manhã, tarde, noite e madrugada", diz.

Segundo o jovem, fazer "milhares" de questões de provas passadas e estudar com material de ponta faz a diferença.

"O mais importante de tudo é querer ser servidor público. Gosto se lembrar que a estabilidade dos concursados é fictícia e que devemos sempre estar prontos para nos adaptarmos às mudanças do país."

Mesmo tendo alcançado um cargo alto, Oliveira diz que ainda continua estudando para conquistar novas etapas. "Apesar do TCU ser uma das carreiras do topo e ter sido eleita a melhor instituição pública para trabalhar, ainda quero fazer muito mais."

O jovem também pretende investir em projetos paralelos. Ele quer se tornar um empreendedor e lecionar em universidades. "Acho que não tenho sonhos, considero mais metas. Quero crescer profissionalmente, mudar a realidade à minha volta."

Oliveira também não pretende adquirir objetos luxuosos ou de marca. "Quero comprar um carro, por exemplo, mas nada vultuoso. Quero talvez comprar uma casa própria e ajudar minha família que continua morando no Sul", completa.

Fonte www.maquinadeaprovacao.com



Canetada de Aécio Provocou a demissão de 60 mil servidores

8 de Janeiro de 2016, 10:57, por Blog do Arretadinho

Foto Joaquim Dantas
Foto Joaquim Dantas
Viomundo: Canetada inconstitucional de Aécio provoca demissão de quase 60 mil servidores em MG
O STF determinou que 59.412 servidores públicos, efetivados em 2007 pelo então governador Aécio Neves, fossem desligados a partir do último dia 4. Mas de um estádio de futebol lotado de funcionários públicos mineiros desaparece, a mídia tradicional não tem nada com isso

Por Faustino Rodrigues, especial para o Viomundo no Portal Fórum

O Brasil tem 5.037 municípios com uma população de até 50 mil habitantes. Isso equivale a mais de 90% de um total de 5.561 municipalidades. Os números contrastam e revelam que uma parte significativa da população brasileira vive em cidades que, para os nossos padrões, são consideradas pequenas. Sua existência é quase inacreditável para um paulistano típico, nascido e criado em uma das maiores cidades do mundo, em meio a outros 10 milhões de pessoas.

Os números acima revelam. Porém, os jornais, não. Essa semana vivemos mais um capítulo do imbróglio mineiro da lei 100. O Supremo Tribunal Federal determinou que quase 59.412 servidores públicos, efetivados em uma canetada, em 2007, pelo então governador Aécio Neves, hoje senador e atual presidente de seu partido, o PSDB, fossem desligados[1]. O STF alega inconstitucionalidade no processo de admissão do funcionalismo público que, como se sabe, se faz exclusivamente por concurso público, de concorrência ampla em praticamente todos os seus setores e instâncias – federal, estadual e municipal[2]. O senhor Aécio parece que não entendeu.

Devido à carência da cobertura jornalística, os números de servidores efetivados em 2007 são incertos. Mas, já se fala em cerca de 76 mil. Descontando os aposentados e desligados por motivos diversos, o saldo da dispensa determinada pelo STF é de 60 mil. Como visto no primeiro parágrafo deste texto, se reuníssemos todos esses servidores em um mesmo lugar, teríamos mais uma cidade brasileira. Para deixar os nossos números mais interessantes, uma comparação bem popular: à exceção do Flamengo e Coritiba, no dia 17 de setembro, em Brasília, nenhum outro jogo do Brasileirão 2015 chegou à cifra dos 60 mil.

José Murilo de Carvalho, em seu Construção da ordem, demonstra como os bacharéis coimbrenses do século XIX, filhos da elite agrária brasileira, ao voltarem para o Brasil, encontram-se praticamente distantes de qualquer possibilidade de uma atuação profissional que garanta o mesmo “prestígio” político e econômico de seus pais, de sua tradicional família. E assim ingressam no serviço público – contribuindo, quiçá, para a compreensão do motivo de alguns de seus salários serem tão exorbitantes (mas isso é conversa para outro texto). Faz-se, então, a fama de um funcionalismo público, alvo de muitos comentários jocosos, que, a despeito da qualificação profissional, garante uma estabilidade econômica invejável por muitos. Debalde a constante instabilidade da política e economia tupiniquim, ter o salário garantido no final do mês é uma grande vantagem.

Nada mais do que normal que estes funcionários efetivados na canetada do senador mineiro adquiram dívidas – como a da casa própria – e planejem o seu futuro, as vezes o futuro de uma família em função do cargo concedido por uma autoridade política e administrativa como o próprio governador[3]. Com tal chancela, pensa-se, minimamente, que ele sabe o que está fazendo. Aliás, admite-o como uma figura extremamente preocupada com a máquina pública e com a qualidade dos serviços à medida em que procede de tal maneira. Para alguns, designados por eternos contratos, sempre renovados, isso soa como uma calma e fina canção mineira como a de Milton Nascimento.

Mas, não. Não foi muito difícil para o STF determinar a inconstitucionalidade da tal lei 100. E, agindo constitucionalmente, determina a sua revogação, bem como a devolução dos cargos indevidamente ocupados ao governo do estado de Minas Gerais, que, por sua vez, deve tomar providências para a sua ocupação através de concurso ou novas designações contratuais. É difícil discordar do STF. Mas, é difícil não se comover com as vidas que aí estão em jogo – vítimas da irresponsabilidade administrativa de uma pessoa. A mídia nacional, entretanto, parece não se preocupar muito.

A última segunda-feira, dia 04 de janeiro de 2016, foi o primeiro dia do oficial desligamento dos funcionários da lei 100 – a maioria alocados na educação pública estadual. Sendo eu juiz-forano, digo que saiu uma nota aquém do destaque merecido no principal diário da cidade, o Tribuna de Minas. Na Folha de São Paulo, nada. No periódico da família Frias um assunto como este perde fácil a disputa para notícias sobre o parlamento venezuelano e novos valores da passagem de ônibus em algumas capitais. Pelo lado da família Marinho as atenções estão para o crack chinês e o seu fortíssimo indício de que a crise econômica não é só no Brasil, exigindo de seu jornalismo novas estratégias políticas de abordagem do tema. Até mesmo no mencionado jornal da Zona da Mata mineira as informações quanto a um acidente na avenida JK, em Juiz de Fora, adquirem mais destaque por mais tempo – aliás, manifesto a minha solidariedade às vítimas.

Resumindo, se um estádio de futebol lotado em mais de 90% de sua capacidade com funcionalismo público mineiro desaparece, a grande mídia brasileira não tem nada com isso. Pode-se exterminar toda uma cidade que isso não é importante. É óbvia a responsabilidade do político tucano, com imagem recentemente abalada pelas declarações de Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Ceará, funcionário de Alberto Youssef, na já familiar Lava-Jato. É igualmente óbvia a sua responsabilidade, enquanto gestor de uma unidade federativa, pelo destino de quase 60 mil pessoas efetivadas por uma canetada, bem como dos recursos públicos movimentados neste caso. A quem interessa a desinformação?

Em clima de denúncia política, ingerência na administração pública é algo praticamente irrelevante – a não ser que se possa associar a atividades relativas a bicicletas, como pedaladas e ciclovias. Além de responder às denúncias de corrupção feitas pelo mesmo delator que o PSDB outrora atribuía tanta autoridade, há que responder também por incompetência. Dizia Wanderley Guilherme dos Santos que se as instituições políticas falham, resta o caráter.

No caso mineiro, com a administração nas mãos de Aécio, as instituições falharam. Sobrou apenas seu caráter – o mesmo acusado por Ceará. Agora, questiono-me fundamentado nos preceitos mais éticos do jornalismo se o princípio de Wanderley não poderia ser transposto para os veículos de informação. Eles, com suas instituições, não falhariam ao não veicularem com a devida importância algo de tamanha relevância para o Brasil? E, se falharam, resta-nos o caráter destes jornalistas? Se, sim: que dó.

Faustino da Rocha Rodrigues é jornalista, professor e cientista social



A que ponto chegamos, confira a foto

7 de Janeiro de 2016, 22:22, por Blog do Arretadinho


Estou há mais ou menos 4 horas tentando escrever um texto sobre esta foto, onde três pessoas (?) estão na entrada do hospital onde nasceu o neto da presidenta Dilma, mas as palavras que quero escrever creio que não sejam convenientes.

O que você acha da atitude delas e dele?




Aprovar a CPMF é questão de saúde pública, diz Dilma

7 de Janeiro de 2016, 12:20, por Blog do Arretadinho

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feirae (7), durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é questão de “saúde pública”.
“Não é questão só de reequilíbrio fiscal, mas também é questão de saúde pública. Aprovar a CPMF pode ajudar a resolver o problema da saúde pública no país”, afirmou.

A presidenta também comentou que o país precisará de reformas, como a administrativa e a da Previdência. “O Brasil vai ter que encarar a reforma da Previdência”, disse.

Perguntada sobre denúncias de corrupção em seu governo, ela disse que foi “virada do avesso”. “Podem continuar me virando do avesso. Não paira sobre mim nenhum embaçamento”.

Dilma também afirmou que sua relação com o vice-presidente Michel Temer está “ótima”.

Da EBC



14 cervejas veganas que você vai adorar

7 de Janeiro de 2016, 12:16, por Blog do Arretadinho

Fotos: Divulgação e via © Mashable
Acredite se quiser, mas a maioria das cerveja não é vegana. A maior parte dela é feita basicamente a partir de malte de cevada, água, lúpulo e levedura – todos vegan aproved. 
Mas, algumas cervejarias usam produtos de origem animal como gelatina e cola de peixe no seu processo de filtração, tornando assim o seu produto não-vegan.

Separamos algumas opções que se abstêm de produtos de origem animal para você que leva esse estilo de vida. E quem não leva também pode experimentar, porque são todas uma delícia!

1. Ninkasi
Há quem diga que está é a deusa das cervejas. Isso porque este foi o nome de uma deusa suméria, ou seja, sua história é contada na Mesopotâmia, há uns 4 mil anos antes de Cristo. Um poema em sua homenagem foi escrito e junto com ele está a primeira receita de cerveja que se tem registro da humanidade.

Contada a história, já sabemos que a cervejaria Anchor investiu no nome. Agora vamos falar de sabor. Equilibrado, este rótulo possui notas florais e cítricas que passam por filtros ao invés de centrífugas de alta velocidade. É possível encontrá-la na internet.

2. Flying Dog Brewery
Cítrica e com toques marcantes de grapefruit, ela tem um sabor fresco e equilibrado. Alguns rótulos desta cervejaria já podem ser encontrados no Brasil. Mas atenção, somente três não são vegan: Flying Dog Pearl Necklace, Secret Stash e Table for Two.

3. Corona
A marca mais vendida e exportada do México chegou recentemente no Brasil para competir no mercado. Leve e deliciosa acompanhada de uma fatia de limão, esta cerveja é a cara do verão! 

4. Pilsner Urquell
Um dos maiores nomes do mundo no mercado das pilsen, ou seja, é uma cerveja bem dourada, com notáveis aromas de lúpulo e um sabor acentuado de malte. A marca é da República Tcheca e também está à venda no Brasil.

5. Stella Artois
Já popular no Brasil, a Stella vem da Bélgica e é muito leve e fresca. Perfeita para qualquer momento ou ocasião, muito versátil.

6. Revolution Brewing
De estilo ale clássico, esta cerveja belga é de trigo, ligeiramente temperada com coentro fresco moído. Mas preste atenção, pois este é único rótulo da empresa que é vegano.

7. Budweiser
Segundo a Bloomberg, esta é a 4ª cerveja mais vendida no mundo. Do tipo larger americana, ela é feita de arroz e é leve.

8. Ballast Point
Esta companhia oferece uma delícia de cerveja preta, a Commodore from Ballast Point. Aqui você pode sentir notas de café e chocolate, que ainda assim não ferem o sabor da cerveja.

9. Back Forty Beer Company
Vários rótulos da marca são veganos. A única exceção vai para a Black Forty, de mel. De resto, você encontrará garrafas com cerca de 6% de álcool e um série de maltes alemães e muito saborosos.

10. Sam Adams
A Boston Beer Company é a maior fabricante de cerveja do artesanais dos EUA. A Boston Lager é o carro-chefe da cervejaria, com um sabor rico, equilibrado e complexo. Uma ótima combinação entre o malte e o amargor do lúpulo, com notas florais e herbais. À venda no Brasil.

11. Back Forty Beer Company
A dica aqui é a UFO White, uma cerveja de trigo com um sabor cítrico equilibrado.

12. Terrapin
A original é uma versão clássica de uma American Pale Ale, com um aroma floral e cítrico. Esta cerveja também apresenta um fundo de malte bem forte para equilibrar o amargor do lúpulo. E os rótulos não veganos dessa cervejaria são: Gamma Ray e Moo-Hoo and Sun Ray.

13. Pabst Blue Ribbon
Uma cerveja popular no Estados Unidos e que já está à venda por aqui. Possui uma cor dourada e espuma generosa. Muito refrescante, leve e fácil de beber, perfeita para dias quentes.

14. Trader Joe’s brand beer
Toda a sua linha é vegan, o que inclui tipo larger, pale ale, bavarian… Aproveite!

Fonte olharanimal.org