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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Aldo Rebelo reconhece conquista para a ciência

24 de Agosto de 2015, 15:59, por Blog do Arretadinho

Reprodução da internet
“Torre Alta da Amazônia é uma grande conquista para a ciência”

Ministro Aldo Rebelo participou da cerimônia de inauguração e destacou que a construção é uma grande conquista para ciência mundial

Brasil e Alemanha celebraram no sábado (22) a inauguração do Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês), estrutura de 325 metros instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, entre os municípios de São Sebastião do Uatamã (AM) e Itapiranga (AM), a cerca de 150 quilômetros (km) de Manaus. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo participou da cerimônia de inauguração e destacou que  a construção é uma grande conquista para ciência mundial.

A Torre Alta ampliará o campo de pesquisa e vai coletar dados sobre as manifestações atmosféricas para estudos referentes à interação entre a vegetação e atmosfera. Equipada com sensores e radares a laser em diferentes alturas para medições do solo – como quantidade de água, temperatura e umidade –, do ar acima e abaixo da copa das árvores.

A torre vai estudar o fluxo de vapor d'água e de aerossóis (partículas sólidas e líquidas em suspensão) importantes para a formação de nuvens. O observatório transmite os dados para os laboratórios do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e dos institutos Max Planck de Química e Biogeoquímica, responsáveis pela implementação do projeto.

"Os trabalhos desenvolvidos aqui serão para preservar a vida no planeta e dar alternativas para o desenvolvimento sustentável da humanidade. Somos muito gratos aos nossos amigos pesquisadores da Alemanha, do Inpa e a todos os profissionais que ajudarão a construir essa torre na maior floresta tropical continua do mundo", disse o ministro durante a cerimônia.

A empresa responsável pela construção da torre é a San Soluções Empresariais, do Paraná, que venceu a licitação. O representante da empresa, Sérgio Alves do Nascimento, relata os desafios tecnológicos logísticos de uma obra dessa magnitude na região amazônica.

"Em média, as estruturas que fazemos estão entre 50 e 150 metros (m). Para entregar uma estrutura de 325 m no meio da floresta amazônica tivemos que vencer uma logística impressionante. Foi preciso trazer as peças da torre por estrada e por rio até a Reserva do Uatumã".

Objetivo científico
O projeto tem o objetivo de monitorar e estudar o clima da Região Amazônica, por cerca de 20 a 30 anos, a partir da coleta de dados sobre os processos de troca e transporte de gases entre a floresta e a atmosfera. O observatório deve medir com precisão fluxos de água, dióxido de carbono (CO²) e calor, a fim de analisar o impacto do ciclo de absorção e liberação de substâncias.

O coordenador do projeto pelo Inpa, Antonio Manzi, explicou que a Atto permitirá o estudo do balanço de carbono. "Com as pesquisas que serão realizadas, aumentaremos os nossos conhecimentos sobre o esse ciclo de carbono tropical, o que é muito importante mundialmente", observou Manzi.

Os 325 metros da Atto possibilitam o monitoramento de uma extensão de espaço atmosférico jamais alcançada antes, cerca de mil quilômetros quadrados (km²), preenchendo lacunas de monitoramento e coleta de dados feitas por satélites e outros instrumentos. A expectativa é que o projeto atraia alto investimento científico de diversos países.

Do topo da torre de medição, pesquisadores também podem rastrear alterações em grandes áreas de floresta tropical causadas por massas de ar que as atravessam. Ao analisar essas interações, eles querem chegar a novas conclusões sobre a importância da floresta tropical para a química e a física da atmosfera.

Construção da parceria
A Alemanha é uma das principais parceiras do Brasil em ações de capacitação tecnológica e inovação. No setor de meio ambiente, a parceria entre os dois países já existe há 30 anos, por meio do Experimento de Grande Escala de Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), projeto do qual a Torre Atto faz parte. Ambos os países têm tradição em estudos ambientais.

Na Alemanha, a indústria de tecnologia do meio ambiente é um setor importante da economia e os alemães são líderes no estudo da química da atmosfera. Já o Brasil tem competência no campo da física de nuvens e transporte de matérias na camada limite – área situada na baixa troposfera (camada da atmosfera em que vivemos e respiramos) e que, portanto, sofre diretamente a influência da superfície. Na Amazônia, a camada limite pode atingir até 1,6 mil m.

O LBA já possui outras torres na Amazônia, com alturas entre 50 e 80 m, que são capazes de monitorar fenômenos de interação entre floresta e atmosfera num raio de 10 km. Em 2007, pesquisadores alemães propuseram a construção da torre alta depois de visitar a Torre K34, de 52 m de altura, localizada na reserva biológica Cuieiras, ao norte de Manaus.


Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia



Governo anuncia corte de dez ministérios

24 de Agosto de 2015, 15:47, por Blog do Arretadinho

Arquivo Blog do Arretadinho
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou nesta segunda-feira (24) que o governo vai reduzir o número de ministérios, baixando de 39 para 29 o total de pastas. 
A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado a ministros durante a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.

Os ministérios a serem extintos serão definidos até o fim de setembro por uma equipe do governo. “Nosso objetivo é chegar a uma meta de dez [ministérios]. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto”, disse Barbosa.

“Esse é um processo que envolve todo o governo federal, todos os órgãos e autarquias, envolve também uma melhor governança de empresas estatais, é um processo que precisa ser construído a várias mãos, deve ser feito com participação dos diversos ministérios, dos diversos órgãos e estatais do governo”, acrescentou. A definição dos ministérios que serão extintos vai levar em conta critérios de gestão e políticos, como o atendimento a partidos da base aliada do governo, que comandam algumas pastas.

A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias – com a redução de secretarias, por exemplo; a diminuição dos cargos comissionados no governo, os chamados DAS; o aperfeiçoamento de contratos da União com prestadoras de serviços, entre eles de limpeza e transporte; e a venda de imóveis da União e a regularização de terrenos.

Atualmente, o governo tem 22 mil cargos comissionados. Segundo Barbosa, 74% são ocupados por funcionários públicos, mas cerca de 6 mil não são do quadro.

O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo”, disse.

Desde a campanha presidencial de 2014, a oposição cobra redução de ministérios. Há inclusive propostas em tramitação no Congresso Nacional para obrigar o governo a enxugar a máquina. Segundo Barbosa, Dilma decidiu fazer a reforma agora no momento em que o governo prepara a proposta de lei orçamentária e o Plano Plurianual, que traça os gastos e prioridades do governo de 2016 e 2019.

“A presidenta Dilma sempre foi, é e continua sendo muito focada em gestão pública. Durante a campanha não se colocou contra uma reforma administrativa, o que ela sempre apontou era qual a reforma administrativa, qual deve ser a reestruturação, que ministérios podem ser juntados, que ministérios podem ser recriados ou extintos. Nesse espírito que estamos apresentando a reforma”, explicou.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a presidenta “nunca resistiu” à ideia de cortar ministérios, apenas decidiu que o momento é apropriado, após a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “É uma questão apenas de timing, ela esteve sempre de acordo, senão não estaria fazendo o que está propondo agora”.

Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor. 

da Agência Brasil



Empregados da Mercedes do ABC Paulista entram em greve

24 de Agosto de 2015, 15:37, por Blog do Arretadinho

Os metalúrgicos da fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, iniciaram greve por tempo indeterminado em protesto contra demissões. 
A decisão foi tomada em assembleia, no início da manhã desta segunda-feira (24), depois que alguns empregados receberam telegramas comunicando que estavam dispensados.

Na semana passada, fracassou uma tentativa de acordo em torno do Programa de Proteção ao Emprego, que prevê redução de salários com redução da jornada de trabalho. Os trabalhadores resolveram aderir ao programa, mas a situação atingiu um impasse.

A empresa alegou que a alternativa não seria suficiente para contornar os problemas de ociosidade que levaram a um excedente de 2 mil trabalhadores, em função do desaquecimento do mercado interno.

Segundo a montadora, as vendas de caminhões caíram quase à metade no acumulado do ano, em 45%, e a de ônibus em torno de 30% em relação a igual período do ano passado. Além disso, alega que “não existe nenhuma previsão de recuperação no próximo ano”.

A Mercedes explicou que até o momento tem procurado assumir os custos com o pessoal excedente, exemplificando que por mais de um ano e meio recorreu ao sistema lay-off. Por esse sistema, o empregado fica afastado recebendo os salários, que são pagos meio a meio pela empresa e o governo, federal com os repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

No entanto, para continuar a manter a estabilidade no emprego, a montadora propôs a reposição parcial da inflação no próximo ano, entre outras medidas. A proposta foi  rejeitada pela categoria. A empresa anunciou que vai efetuar cortes de mão de obra a partir do dia 1º de setembro.

O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores, Sérgio Nobre, disse que a paralisação “será um processo forte de luta e mobilização, até que a empresa revogue a decisão e todos os companheiros voltem a trabalhar”, conforme nota divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.

da Agência Brasil



A PM e a segregação racial no RJ

24 de Agosto de 2015, 15:13, por Blog do Arretadinho

Os adolescentes foram abordados pela PM em ônibus
e levadas para o Centro Integrado Foto:
Thiago Freitas / Extra
Polícia Militar do Rio de Janeiros recolhe jovens negros dos ônibus que iam às praias da Zona Sul da cidade.

De Brasília
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

No fim da manhã deste domingo (23), 15 jovens negros e pobres foram retirados de inúmeros ônibus no Rio de Janeiro, pela Polícia Militar, aparentemente pelo fato de serem pobres e pretos e por estarem dirigindo-se às praias da Zona Sul da cidade.

O fato foi noticiado pelo jornal Extra, que acompanhou parte dessas detenções no Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente, Ciaca, no bairro das Laranjeiras. Segundo o jornal, no momento em que a equipe chegou ao local 15 jovens encontravam-se recolhidos no centro e disseram aos jornalistas que "tiraram “nós” do ônibus pra sentar no chão sujo e entrar na Kombi. Acham que “nós” é ladrão só porque “nós” é preto", disse X., de 17 anos, morador do Jacaré, na Zona Norte.

Ainda segundo o jornal, funcionários do Ciaca, que preferiram não se identificar, disseram não concordar com a atitude dos PMs, visto que nenhum dos jovens portava armas ou drogas.

Uma conselheira tutelar, que também não quis se identificar, disse que "no início, o critério era estar sem documento e dinheiro para a passagem. Agora, está sem critério nenhum. É pobre? Vem para cá.
Só pegam quem está indo para as praias da Zona Sul. Tem menores que, mesmo com os documentos, são recolhidos. Isso é segregação. Só hoje (domingo) foram cerca de 70. Ontem (sábado), foram 90", declarou a conselheira visivelmente revoltada.

Segundo a defensora pública Eufrásia Souza das Virgens, que dirige a Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cededica), "a polícia está privando de liberdade esses adolescentes que não cometeram qualquer ato infracional. Isso é inaceitável, algo que se fazia na ditadura militar", avalia a defensora.

Já a Polícia Militar do Estado, divulgou uma nota em que afirma que "as ações ocorreram visando a proteger menores em situação de risco ou em flagrante de ato infracional”, diz a nota.

Entretanto, para o defensor público Rodrigo Azambuja, "situação de risco é quando a criança está na rua ou sendo explorada. Se ela estiver nessa situação, pode haver uma abordagem, mas da equipe de assistência social, não da polícia - diz Azambuja, acrescentando: - Isso (impedir que os adolescentes cheguem às praias da Zona Sul) é crime, está previsto no artigo 230 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que proíbe “privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente”, contesta o defensor.

Ao que tudo indica essa prática da PM, de segregação racial, está longe de acabar. Durante o período em que a imprensa esteve no Ciaca, um ônibus da PM chegou com mais 20 jovens, mas quando os policiais perceberam a presença de jornalistas, desistiram de recolher os jovens e dirigiam-se para local desconhecido.



Combate à fome no Brasil é modelo para o mundo

23 de Agosto de 2015, 11:27, por Blog do Arretadinho

Programas de combate à fome são modelo para o mundo, diz diretor da FAO 
Segundo José Graziano, diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, expertise brasileira de inclusão social deu certo e passou a ser multiplicada em países da Ásia, da África e da América Latina

A experiência brasileira no combate à fome foi tema de reunião do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, na quinta-feira (20). O diretor da agência da ONU salientou a importância da experiência brasileira no combate à fome no mundo.

“O Brasil mostrou que é possível vencer a fome, e esse é o grande ponto”, observou Graziano. “Quando começamos o programa de erradicação da fome, com o Fome Zero, muita gente falou que era uma forma política de distrair a atenção dos problemas econômicos e nós conseguimos erradicar a fome no Brasil em menos de uma década.”

Segundo Graziano, o modelo brasileiro é um exemplo seguido por diversos países. “É um programa que deu certo, multiplicado no mundo inteiro. Nós temos Fome Zero na Ásia, na África e na América Latina. E essas são cartas que temos para mostrar que o programa realmente foi um sucesso.”

A saída do Mapa da Fome
Criado em 2003, quando Patrus Ananias era ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Fome Zero surgiu para erradicar a fome no Brasil. Em 2014, o País registrou a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, de 82,1%, e foi retirado do Mapa da Fome da agência da ONU.

Aquisição de alimentos 
Durante o encontro, Graziano ressaltou, ainda, a importância da manutenção do Programa de Aquisição de Alimentos África (PAA-África), baseado na experiência brasileira de combate à fome. “Esse é um programa que temos que dar uma grande atenção. Os recursos estão garantidos e vamos continuar tendo ele como referência de trabalho.”

De acordo com Patrus, “o PAA é um consenso entre os movimentos sociais. Todos o consideram de grande importância”.

Fonte:  Ministério do Desenvolvimento Agrário. Via blogdilmabr