Ir para o conteúdo

Blog do Arretadinho

Tela cheia Sugerir um artigo

Postagens

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob CC (by-nc-sa)

Edvaldo Santana fez apresentações no Gama

20 de Julho de 2015, 22:09, por Blog do Arretadinho

Edvaldo Santana na Cia de Teatro Lábios da Lua
O músico Edvaldo Santana fez duas apresentações no Gama

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho

A Cia de Teatro Lábios da Lua recebeu um convidado ilustre na noite desta sexta (17), Edvaldo Santana interpretou suas belíssimas canções acompanhado dos talentosos músicos da cidade Rene Oliveira, Ricardo Cupim, Fábio Nolasco e Junior Canhoto. Jairo Mendonça fez a abertura do show de Edvaldo.

Parceiro de poetas como Leminski, o cantor trouxe no seu repertório para o Gama canções de sucesso como A Poda da Rosa, Choro de Outono e Cabral, Gagarin e Bill Gates. O público acompanhou Edvaldo em praticamente todas as canções, com as letras na ponta da língua. A iluminação ficou por conta do premiado diretor de teatro Valdeci Moreira.

No sábado (17) foi a vez de Taguatinga receber o cantor e os músicos que o acompanhavam no concorrido Bar do Careca. Sua apresentação começou as 23:30h e estendeu-se por quase duas horas. No domingo (19) Edvaldo deu uma palhinha na Feira Permanente do Gama, ao lado de Junior Canhoto, no Cantoria, Blues e o Escambau, durante a tarde, retornando para São Paulo na noite do mesmo dia.

Não é a primeira vez que o músico vem ao Gama, na maioria das vezes que apresentou-se na cidade foi por iniciativa de Jorge Ghezo, seu amigo e professor no Gama. A única vez que Edvaldo veio ao Gama sem ter sido pelas mãos de Ghezo, foi a convite do músico gamense Jairo Mendonça, para apresentar-se em um show na cidade.

O show Nós - O Gama Canta, aconteceu em junho de 2014 e foi produzido por Jairo Mendonça e com o apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e da Administração do Gama, o evento foi um tributo a Carlinhos Piauí, Márcio Vieites e Thelma Fonseca, ícones da cultura gamense.

Realizado no Coreto da Praça do Cine Itapuã, projetado por Oscar Niemeyer, o show reuniu importantes nomes da música como Cleisson Batah, Júnior Johns, Cálida Essência, além de Jairo Mendonça, Júnior Canhoto, Fábio Nollasko e Edvaldo Santana, que veio ao Gama pela quarta vez.

Também em 2014 Edvaldo participou de um sarau em homenagem ao falecido Carlinhos Piauí, na ponte alta do Gama, na ocasião o músico foi acompanhado por Martinho Pereira, Junior Canhoto, Bocca e Jairo Mendonça. Jorge Ghezo promete que o retorno do músico paulista será muito em breve e em grande estilo. Aguardaremos

Confira todas as fotos aqui e aqui






GDF e o descaso com ocupações irregulares

20 de Julho de 2015, 17:55, por Blog do Arretadinho

Foto Emerson Missun
Igreja invade área pública mas o GDF não toma nenhuma providência

Do Gama
Joaquim Dantas
Para o Blog do Arretadinho
Colaborou Emerson Missun

A ousadia de certos pastores evangélicos não tem limites, invadem áreas públicas e riem na nossa cara. A Igreja Cristo do Avivamento - Ministério Avivar, situada na quadra 14, casa 98, setor leste do Gama, está construindo uma rampa em uma praça da quadra. O objetivo da obra é para que os fiéis estacionem os carros na praça. Um absurdo!!

Um morador da região telefonou para a Administração do Gama denunciando a obra, entretanto, recebeu como resposta que o caso deve ser denunciado pelo telefone 162. O que nos causa certa estranheza já que o órgão é que é o responsável pela cidade.

O mesmo morador nos contou que telefonou para a Agência de Fiscalização do Gama, Agefis, para denunciar a obra e reclamar do barulho que a igreja provoca todos os dias, obrigando os moradores das casas próximas a aumentar o volume da TV ao máximo.  Segundo ele a Agefis respondeu que a obra deve ser denunciada pelo telefone 192 e quanto ao barulho, o morador deveria informar o horário em que o responsável pela igreja pode ser encontrado, durante o dia: "por que eles NÃO PODEM INTERROMPER O CULTO. Daí eu disse que o problema é justamente esse, o barulho todos os dias. Me falaram que é uma determinação do GDF. O que eles podem fazer é comunicar e pedir pra diminuir o volume. E que JAMAIS uma igreja será impedida de funcionar por causa disso", relatou-nos o morador.

Entramos em contato com a Ouvidoria do GDF e a atendente Jéssica aceitou a denuncia e nos informou que será dado o devido encaminhamento, informando-nos posteriormente através de mensagem eletrônica.

O fato é que nenhum governo parece ter peito para enfrentar essas irregularidades, por medo de perder os votos de cabresto dos pastores.



Bandeira cubana é hasteada em Washington após 54 anos

20 de Julho de 2015, 14:51, por Blog do Arretadinho

Bandeira de Cuba é hasteada no Departamento de Estado
Agência Lusa/EPA/Andrew Harnik/Direitos Reservados
A bandeira cubana foi hasteada nesta segunda-feira (20) em frente ao Departamento de Estado norte-americano, em Washington, em um gesto histórico que marca a retomada dos laços diplomáticos entre Cuba e Estados Unidos e a reabertura das embaixadas nas duas capitais, após 54 anos.

A bandeira de Cuba juntou-se às outras hasteadas na entrada do Departamento de Estado, na capital norte-americana. O restabelecimento oficial das relações diplomáticas entre os dois países, após mais de meio século de tensões herdadas da Guerra Fria, marca o fim da primeira fase desse processo, iniciado em 17 de dezembro do ano passado. Entretanto, o presidente cubano, Raúl Castro, insiste em que as relações bilaterais só serão normalizadas quando o presidente norte-americano, Barack Obama, adotar medidas para pôr fim ao embargo imposto à ilha em 1962.

No final de maio, Washington levantou o principal obstáculo ao reatamento de relações diplomáticas ao retirar Cuba da lista norte-americana de países que apoiam o terrorismo.

O chefe de Estado cubano exige também que os Estados Unidos devolvam o território “ilegalmente ocupado” da Base Naval de Guantánamo.

Outra exigência de Havana para a normalização das relações com Washington é o fim das “transmissões de rádio e televisão ilegais”, a eliminação de programas para promover a “subversão e a desestabilização internas” e compensação do país “pelos danos humanos e econômicos” que as políticas norte-americanas causaram.

“Podemos cooperar e coexistir civilizadamente, em benefício mútuo, acima das diferenças que temos e teremos e, com isso, contribuir para a paz, a segurança, a estabilidade, o desenvolvimento e a equidade no nosso continente e no mundo”, afirmou Castro em discurso na Assembleia Nacional de Cuba.

As relações diplomáticas entre os dois países estavam suspensas desde 1961, após uma decisão do então presidente norte-americano Dwight Eisenhower, na sequência de uma aproximação dos revolucionários castristas com a União Soviética e do confisco dos bens norte-americanos na ilha caribenha.

Desde 1977, os dois países, separados pelo Estreito da Flórida (Sudeste dos Estados Unidos), estavam representados apenas por meio de seções de Interesses em Washington e Havana, encarregadas de tarefas consulares.

Da Agência Lusa



Conheça 7 empregos que não existem mais

19 de Julho de 2015, 7:46, por Blog do Arretadinho

Ajudantes de mineradoras
Não é novidade que, com o passar do tempo e a modernização até dos itens mais básicos, novos campos de trabalho surgem e alguns acabam extintos. 
Confira algumas funções bastante bizarras que existiam no início do século passado

1 – Coletor de urina de égua
Veja só que ofício ingrato. O mais bizarro é que ele existia há menos de 100 anos. Nos anos de 1930, pesquisadores canadenses precisavam coletar a urina de éguas prenhas para extrair estrogênio – o hormônio era utilizado para aliviar os sintomas da menopausa. O problema, na verdade, era conseguir o xixi do animal.

Para resolver essa questão, fazendeiros canadenses contratavam homens especialmente para a função. O trabalho era basicamente ficar de olho em diversas éguas prenhas e, quando uma delas começasse a fazer xixi, o coletor pegava seu baldinho, corria em direção ao animal e colhia o material necessário. Era preciso ser bastante ágil e conhecer o animal a ponto de reconhecer qual expressão ele fazia momentos antes de começar a fazer xixi.

Só mais um detalhe: o salário era praticamente simbólico. Além disso, o estrogênio extraído da urina dos animais era muito pouco; como o coletor ganhava por litro de urina recolhido, ele levava praticamente um dia inteiro para conseguir pagar por pelo menos um prato de comida. Quando o estrogênio sintético foi produzido, a função de coletor foi extinta.

2 – Vigia de túnel
No início de 1900, o transporte do momento era o trem, que permitia que as pessoas cruzassem países e cidades com certa comodidade. O que você talvez não saiba é que, por trás dessa comodidade, milhares de pessoas – incluindo crianças – trabalhavam exaustivamente.

Para garantir o bom funcionamento das locomotivas, essas pessoas faziam a manutenção de trilhos, passageiros e bagagem. Na separação das funções, uma chama bastante a atenção: alguns empregados eram encarregados de vigiar túneis.

As funções do vigia de túnel eram variadas, mas em Nova York, por exemplo, o trabalho exigia que o funcionário fosse de uma ponta à outra do túnel, pelo lado de dentro, inspecionando tudo. Depois, fazia o caminho reverso. E isso acontecia o dia todo.

Já em Chicago, o sistema era diferente: um vigia ficava em uma ponta do túnel enquanto o outro se posicionava no extremo oposto. A função dos funcionários era avisar os outros da aproximação do trem. Além disso, eles precisavam limpar bem a região dos trilhos, de modo a evitar que qualquer pedra ou pedaço de madeira atrapalhasse a viagem.

Além de ser um trabalho relativamente monótono, a função tinha também a questão da periculosidade, afinal, os vigias poderiam morrer caso não vissem o trem a tempo ou ficassem presos no túnel quando algum acidente, desabamento ou incêndio acontecia.

3 – Operário do Canal do Panamá
O Canal do Panamá começou a ser feito pelos franceses no século XIX, mas a partir de 1902 os EUA passaram a administrar a construção, que já havia sido responsável pela morte de mais de 20 mil operários. Com a administração norte-americana, o número de mortes foi de 5,6 mil pessoas.

A modernidade do Canal do Panamá custou caro: os operários responsáveis pela escavação da região passavam longos períodos trabalhando sem descanso. Além das jornadas exaustivas, essas pessoas eram afetadas frequentemente por doenças como malária e febre amarela.

No início, acreditava-se que as mortes eram provocadas pela sujeira do local e pela péssima qualidade do ar que os funcionários estavam respirando. Só depois os médicos descobriram que malária e febre amarela eram doenças transmitidas por mosquitos. Ainda que medidas tenham sido tomadas para evitar a proliferação dos insetos, mais de 25 mil pessoas morreram enquanto o canal foi construído.

4 – Esfriadores de motor de trem
Mais um trabalho ingrato relacionado a estações ferroviárias. Aqui, os funcionários deveriam trabalhar com trens parados, que ficavam em um pátio ferroviário. Basicamente a função era limpar o motor da locomotiva – isso, claro, enquanto estivesse quente. Na sequência, deveriam carregar o trem com carvão para a próxima jornada.

Em um primeiro momento, essa função pode parecer de fácil execução, mas não era bem assim. Imagine que esses operários trabalhavam sem qualquer equipamento de segurança, mexendo em motores extremamente quentes e sem qualquer garantia contra incêndio. Não é à toa, portanto, que os relatos de acidentes e mortes eram bastante comuns.

Um desses casos foi parar no tribunal do Texas, em 1921. Na ocasião, mais um funcionário havia morrido enquanto trabalhava. A conclusão do caso: o operário morto foi considerado culpado da própria morte por ter manobrado uma peça com defeito – a empresa, que era proprietária do trem, foi inocentada.

5 – Ajudantes de mineradoras
Trabalhar em minas de carvão nunca foi uma atividade segura, divertida, fácil ou tranquila. Pior ainda quando esses trabalhadores eram crianças e adolescentes, contratados como ajudantes quando tinham entre oito e 12 anos de idade.

Esses jovens enfrentavam jornadas exaustivas de trabalho, chegando a passar 14 horas por dia separando carvão de xisto. Ao final do período, estavam cobertos de poeira preta, que, logicamente, chegava até seus pulmões. Alguns relatos dessa época diziam que era possível observar o pó saindo dos narizes dos garotos à medida que respiravam.

Além disso, muitos se cortavam ou quebravam ossos enquanto trabalhavam. Um dos meninos chegou a ser triturado pelos maquinários do local. Por trabalharem curvados, muitos deles acabavam desenvolvendo problemas crônicos de postura. Quem conseguia chegar à fase adulta tinha um destino não muito diferente: trabalhar no setor de operários adultos, também em minas de carvão.

6 – Assistentes de encadernação
Ser mulher e trabalhar no início do século XX não era uma coisa assim tão simples. Geralmente, as operárias que conseguiam trabalhos eram mulheres pobres que precisavam se submeter a funções desgastantes, como a de encadernar livros à mão.

Com o passar do tempo, equipamentos mecânicos foram criados para facilitar o processo e, dessa forma, encadernar várias páginas de uma vez só. O problema foi que a novidade acabou aumentando o número de acidentes de trabalho nessas fábricas.

Um caso, registrado em Los Angeles em 1908, relatou a história de Freida Stahl, que, cansada durante o trabalho, acabou tendo os dedos presos na máquina de encadernação – dois deles foram completamente esmagados e um parcialmente machucado. O pagamento era de US$ 15 por 48 horas semanais de trabalho.

7 – Fiscal de farol
Tudo bem que no quesito insalubridade o fiscal de farol não corria grandes riscos. Ainda assim, é bizarro imaginar como esses faróis funcionavam sem eletricidade. Basicamente um homem, sua esposa e filhos se mudavam para o local e lá viviam.

O trabalho começava antes do crepúsculo, quando as lamparinas eram reabastecidas antes de serem acesas. Depois, o fiscal deveria passar a noite toda de olho no farol, para que a luz não se apagasse. Quando havia sinal de tempestade, a atenção era redobrada, e o fiscal deveria ficar de olho no mar, à procura de possíveis navios naufragados.

Durante o dia, as lâmpadas eram apagadas e os equipamentos, limpos. Ainda que a função principal do fiscal fosse manter o farol aceso, ele e sua família eram encarregados também de proteger a propriedade como um todo – além disso, muitos cultivavam alimentos nas terras do local, para terem o que comer. Como estavam praticamente ilhados, precisavam planejar suas viagens com muitos dias de antecipação. Essas viagens eram extremamente raras, inclusive.

A função, obviamente, era descrita como solitária, entediante e chata. Era basicamente morar no local de trabalho e trabalhar sem folga nem a possibilidade de sair da região com frequência.

do Megacurioso



Você sabe qual é a origem da palavra “gay”?

19 de Julho de 2015, 7:29, por Blog do Arretadinho

Você já se perguntou de onde surgiu o termo “gay” para se referir a homossexuais? Ao que tudo indica, a palavra “gay” é de origem inglesa e deriva do verbete francês “gai” que, por sua vez, parece ter vindo de uma palavra alemã, ainda que isso não seja comprovado. 
O significado do vocábulo originalmente era “alegre”.

Como linguagem é sempre mutável, com o passar do tempo essa palavra começou a ser utilizada de outras formas. Por volta do século XVII, “gay” começou a ser um sinônimo de “imoralidade”. A definição do verbete no dicionário Oxford da época era “Viciado em prazeres e diversão. Muitas vezes, eufemisticamente: Da vida solta e imoral”.

Algum tempo depois, no século XIX, a palavra era usada para se referir a prostitutas e, quando se referia a homens, indicava alguém que já tinha feito sexo com muitas mulheres – olha só que curioso. Na mesma época, “gay” era sinônimo também para “fazer sexo”.
O interessante é que, mesmo com tantos novos significados pejorativos, a palavra ainda era usada também com o significado “alegre”, então vale frisar que “gay” não representava apenas prostitutas e homens “promíscuos”.

Já entre 1920 e 1930 a palavra passou a ser utilizada de forma ainda mais distinta e, quando alguém dizia que um homem era gay, não estava querendo dizer que ele fazia sexo com muitas mulheres, mas sim que ele tinha relações sexuais com outros homens.

Em 1955 a palavra já era utilizada apenas para se referir a homossexuais homens. A ideia era justamente deixar de usar o termo “homossexual” com tanta frequência – muitos homens gays achavam e ainda acham que esse é um jeito muito clínico e formal de falar sobre um comportamento absolutamente normal, que acontece em todas as espécies do reino animal, desde que o mundo é mundo.

O que você talvez não imagine é que a própria comunidade gay parece ter interferido nessa mudança de significados, afinal homossexuais já se referiam a si mesmos como gays nos anos de 1920. Nessa época, mulheres homossexuais eram chamadas apenas de “lésbicas”, não de “gays”, como é mais comum hoje em dia. Antigamente, dizer que uma mulher era gay era o mesmo que afirmar que ela era prostituta.

O fato é que dos anos de 1950 para cá a palavra “gay” vem sendo utilizada para definir principalmente homens homossexuais. Por isso, quando a ideia é falar a respeito de mais de um gênero, para não correr o risco de deixar alguém de fora, vale usar os termos “lésbica”, “transgênero” e por aí vai.

do Megacurioso