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Aprile 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Velhas mídias não formam opinião, nem influenciam resultados eleitorais!

Gennaio 26, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

Há uma mania em parte da sociedade brasileira em super valorizar o papel exercido pelas velhas mídias nos processos eleitorais e políticos do Brasil.

Os dados do DataFolha, cuidadosamente elaborados pelo Valor Econômico no gráfico abaixo, nos mostram que esta supervalorização é, no mínimo, equivocada.

Durante os 2 mandados de FHC, as velhas mídias em uníssono elogiavam o governo e seus feitos privatizantes. Glórias, Glórias, Aleluias ao príncipe dos sociólogos eram repetidas assim como os mantras sobre a eficiência do mercado e a falência do estado.

Ao olharmos o gráfico acima, percebemos que o povão, de fato, os engoliu seco e os empurrou com a barriga. FHC alcançou no máximo 42% de popularidade apenas no 9º trimestre (início do 3º ano) de seu primeiro mandato.

Já Lula  iniciou seu 1º mandato com 43% e o encerrou com 51% de popularidade. Experimentaria uma queda em sua popularidade para 48% no início de seu segundo mandato para encerrá-lo com a recorde aprovação de 83%, nunca dantes registrada neste país.

Dilma parece seguir o mesmo caminho, surfando em seu primeiro mandato em uma popularidade superior a de Lula em seu respectivo primeiro mandato.

A diferença fundamental é que, se nos governos FHC as velhas mídias viviam a prestigiar e elogiar o mandatário de plantão, não fariam o mesmo nos 10 anos de governos petistas. Ao contrário, as velhas mídias vivem a brigar com os fatos e a atacar os governos petistas de todas as formas, com argumentos e sem argumentos, com fatos e sem fatos. E quando a realidade não se ajusta aos desejos dos redatores, eles inventam fatos e situações.

E quanto mais eles o fazem, mais provam a tod@s que quiserem ver que as velhas mídias já não mais influenciam nem os processos eleitorais nem políticos no Brasil.

O povo toma suas decisões de acordo com critérios que nem as velhas  mídias nem a intelectualidade conseguem medir ou entender.

 



Nascido no Paraná, criado no Brasil e admirado pelo Mundo!

Gennaio 24, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet



Só feras: presenças confirmadas no 2º Paraná Blogs

Gennaio 20, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

O 2º ParanáBlogs acontecerá entre os dias 12 e 14 de abril de 2013, na nova sede do Sismuc, em Curitiba.

Já confirmaram presença:

Leonardo Boff

Maria Fro

Marcos Lula

Vito Gianotti

Participe você também!!!

Fonte: Paraná Blogs



Banners da campanha: "Quem são os proprietários do Brasil"

Gennaio 20, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

Extraído do Blog Liberdade e Autonomia

 

 

Quem são os proprietários do Brasil? Clique para ver e apoiar!Extraído do Blog Liberdade e Autonomia



AR POLAR

Gennaio 17, 2013 22:00, by Castor Filho - 0no comments yet

 

Não há como, num dia como este, em que a manhã já vem pejada de sensações indescritíveis das coisas mais intensas já vividas desde as mais antigas lembranças, decerto tangidas pelos mistérios deste clima de outono em pleno começo de janeiro, não há como, repito, não sentar e escrever a respeito.

 

A massa de ar seco e adstringente decerto se desprendeu lá do Pólo Sul e tomou o rumo do verão inadvertidamente, e nesse seu rolar pelo entorno do planeta foi acendendo lembranças e sensações que estavam como que esquecidas, dormitando nas pessoas e nas coisas, e imagino quantos frutos, hoje, estão pensando que é tempo de começar a amadurecer, e quantas flores pensam que é o momento de formar as sementes que garantirão sua genética, e quantas aves não sentirão aquele primeiro tremor que as fará pensar que começa a chegar o tempo em que devem se preparar para a migração -- as forças das estações são terrivelmente fortes -- e esse prelúdio inesperado de outono traz no seu bojo, também, para humanos como eu, este caleidoscópio intenso da vida, e me deixa com esta vontade de chorar por toda a torrente de emoções recordadas inesperadamente, as maiores, as mais intensas.

 

É um dia para ver e sentir a plenitude da vida, não apenas a que já passou, mas decerto a que ainda virá, dia de girândola de ânsias, alegrias e sofrimentos, e fica até difícil escolher algum desses momentos ou imagens que perpassam por meu corpo e meu espírito e que me enchem de perturbação e de profundidade, como fica uma fruta cheia de sumo no auge do verão.

 

Penso: há quarenta anos todos os dias eram assim, e então uma flecha de dor atravessa o tempo e me atinge com todo o seu mistério e sua magia, e aqueles anos de 1972 e 1973 voltam com toda a força e me derreiam.

 

Sempre falo que o amor é uma coisa que jamais passa e há pessoas que não me creem quando tal falo. O amor pode até ficar quieto, dormitando indefinidamente como as sementes dormem no inverno, mas como as sementes que gerarão outras e outras -- ele sempre irá se reproduzir e somar -- jamais morre. Se o amor morrer é porque amor não era, mas uma semente fanada, que não teria a graça da reprodução.

 

E neste dia de vento terral fora de tempo, aquele tempo que parecia perdido, aquele tempo que já faz quarenta anos ressurge e me toma sem pedir licença e perdão, e lembro dos cheiros, das ternuras, de músicas do Roberto, de Caetano cantando “Como dois e dois” e Chico falando do seu “Menino Jesus”, e há um gravador a pilha tocando fitas vídeo-cassetes, no cheiro bom de um fusca verdinho claro e a sombra de eucaliptos lá no morro da velha caixa d’água, e penso: por que sobrevivi quarenta anos desde então? Por que hoje penso viver até os 105, como Dona Canô e o Niemeyer? Há sentido em viver tanto depois que o sentido da vida parte?

 

Há quarenta anos todos os dias tinham a intensidade deste dia de hoje, e viver era tão embriagante que eu não acreditaria se me dissessem que toda a vida não seria assim, que haveria a profunda ruptura que houve e eu sobreviveria.

 

Então hoje amanhece este dia que deve estar mexendo com todas as formas de vida, as materiais e as imateriais, e o mundo está tão mágico que eu posso entender algumas coisas, como a de que há diversos sentidos para se viver, e quando são sentidos de amor, todos se somam.

 

Então deve ser bom viver até os 105 -- sempre haverá novos dias como este de hoje onde existirão as revivências das melhores coisas que se viveu, e ao redor de mim poderão flutuar no ar as velhas músicas do Roberto junto com aquela que fala “...Comandante Che Guevara...” e as cantigas religiosas que a minha mãe cantava em manhãs assim e as imagens da Venezuela na data de ontem e um poema de Mário Benedetti que diz “...en la calle, codo a codo...”.

 

Esta massa de ar polar repercute em mim como o sino de uma catedral, e agradeço ao universo por poder ser assim.

 

Blumenau, 11 de janeiro de 2013.

Urda Alice Klueger

Escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR

(Para Eduardo Venera dos Santos Filho)