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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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Eleições europeias: Onde há esquerda anti OTAN, ela avança ou mantém suas posições

9 de Junho de 2024, 22:00, por Bertoni

Compartilho a tradução do texto de Paco Arnau, comunista espanhol, sobre as eleições europeias, publicado no xuinto:

"Com o que antes era a esquerda europeia praticamente destruída (o caso da Espanha é evidente e paradigmático), onde quer que haja partidos de esquerda relevantes claramente posicionados contra a OTAN, eles avançam ou mantêm suas posições: Bélgica, Eslováquia, Alemanha... Onde há partidos de extrema-direita críticos da OTAN, eles sobem (Alemanha e Áustria, por exemplo, bem como parte da coalizão governamental na Itália); em países com partidos de extrema-direita nativistas, eles caem (Finlândia). Em países com apenas a extrema direita, como a Polônia, a extrema direita vence (surpreendentemente). Em três dos grandes países europeus com governos claramente pró-OTAN e pró-direita do regime de Kiev, França, Espanha e Alemanha, eles caíram nas urnas (França e Alemanha) ou ficaram em segundo lugar (Espanha). 

A narrativa oficial da “onda reacionária” é simplista, tendenciosa e cínica. Os europeus não querem entrar em guerra com a Rússia, nem aceitam o diktat da OTAN e punem os governos que há meses nos dizem que devemos nos preparar para a guerra e que, portanto, aumentaram os gastos militares sob as ordens de Washington, enquanto a pobreza aumenta, os salários caem e os últimos resquícios do chamado estado de bem-estar social estão sendo eliminados. 

Há um padrão em todos os itens acima que serve para focar nas perspectivas futuras. A reconstrução de uma esquerda real que recupere o anti-imperialismo e defenda os interesses da classe trabalhadora, atualmente sem opções na Espanha, é a única alternativa ao bloco reacionário representado pela direita clássica e pelo neoliberalismo pseudo progressista do governo." 

Fonte: https://x.com/ciudadfutura/status/1799914039654449234



A OBSOLESCÊNCIA DO HOMEM

11 de Janeiro de 2024, 9:04, por Bertoni

Teria a interent potencializado isso com seu regime de tempo real?

Por Günther Anders * 

Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas...

Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista...... que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo.

Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo. Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.

Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.

Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado...

Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal′′.

* Filósofo judeu alemão, texto escrito em 1956.



Mapa da COVID na comunidade escolar do colégio estadual Prof. João Borges de Moraes no complexo da Maré

27 de Setembro de 2020, 21:06, por Bertoni
 

Por Sérgio Barboza

Esse estudo busca apresentar a realidade da COVID na comunidade escolar do Colégio Estadual Professor João Borges de Moraes e para compreender todo esse processo, faz-se necessário um breve histórico dos fatos acontecidos até o início do isolamento social. Portanto, quando se iniciou o ano letivo, o Brasil já observava os efeitos da pandemia mundo afora com a perspectiva de uma contaminação mundial.

Contudo, o Brasil não realizou um trabalho preventivo de controle e nem de conscientização da gravidade do processo de contaminação da doença para tentar minimizar os danos que a pandemia viria causar.

O retrato dessa pandemia não vem sendo registrado adequadamente de maneira oficial pelos governantes gerando lacunas e pontos controversos que nos traz muitas incertezas. Diante disso, o Colégio Estadual João Borges de Moraes buscou realizar uma pesquisa que trouxesse dados mais confiaveis sobre a realidade de toda a sua Comunidade Escolar no Complexo da Maré.

Procurou-se realizar um estudo em tres etapas no que tange a enfermidade. Fez-se uma entrevista, por meio de whatsapp, junto as familias e outra junto aos profissionais da Educação, mapeando a contaminação, os óbitos e grau de grupo de risco, para enfim fazer uma avaliação dos dois mapeamentos que demonstrasse um retrato mais fiel da COVID junto a comunidade escolar.

Os responsáveis da comunidade estudantil questionados sobre a ocorrência de COVID em suas famílias, constatou-se a infecção de 33,0% das famílias entrevistadas com um ou mais membros contaminados e 1,0% dos entrevistados não souberam informar se a familia foi contaminada mas apresentou os sintomas indicados. Esse mesmo questionamento quando feito aos profissionais da educação, apresentou um dado mais alarmante com 73,0% de infectados. Esses dados indicam que toda a Comunidade Escolar tem um indice de infecção por COVID de 42,3%.

Na perspectiva de óbito por conta da COVID, apontou-se 8,0% de letalidade por COVID junto as famílias da comunidade estudantil, já no que tange aos profissionais da educação, esse dado de letalidade foi de 30,7%. Essa relação das duas pesquisas nos mostram um grau elevadíssimo de contaminação e letalidade comparado aos dados oficiais. Neste sentido, o Boletim DE OLHO NO CORONA assinala que a subnotificação e produção de dados nas favelas que:

Os levantamentos oficiais que demonstram a trajetória e localização dos infectados também escondem um número considerável de ocorrências neglicenciadas pelo poder público. 

A letalidade da COVID ainda atingiu diretamente o Colégio Estadual Professor João Borges de Moraes com o falecimento de sua estagiária, colaboradora voluntaria que muito contribuia para ações pedagógicas.

Diante desses alto indice de contaminação e letalidade, esse estudo buscou identificar o quantitativo de familias da comunidade escolar que tem comorbidades que pertence ao grupo de risco e podem facilmente serem contaminados por COVID. Perguntou-se, então, junto aos responsáveis da comunidade estudantil se em suas famílias tinham membros que pertenciam as doenças que se caracterizam como Grupo de Risco, 60,0% dos responsáveis reconhecem a existência de membros pertencentes ao grupo de risco, 2,0% dos entrevistados não souberam responder a essa questão. No que tange aos profissionais da educação, os dados de 90,0% das familiais com comorbidade são imressionantes.

Com isso, ao alinhar as duas pesquisa, chegou-se o grau de familias pertencentes ao grupo de risco pela Comunidade Escolar é de 67,7%.

A partir desse estudo, fez-se necessário acrescer um questionamento sobre a necessidade de firmar um documento elaborado pela Secretaria de Educação a partir de um suporte jurídico a respeito da responsabilização das familias no caso de contágio no retorno para as atividades presenciais e ciente do situação sanitária apresentada.

Assim obteve-se aqui os seguintes dados: Somente 9,0% dos responsaveis dos estudantes se dispuseram a assinar tal documento, e quando se acresce as informações dos profissionais da educação, esse dado se reduz para 8,5%.

Diante deste mapeamento, observa-se que os dados são significativos, representativos e precisam ser refletidos com responsabilidade,considerando a forte pressão midiática promovida interesses financeiros e mercadológicos para que aconteça um iminente retorno para atividades presenciais na escolas.

Compreende-se aqui que o prejuízo no ensino em todas as esferas educacionais pela ausência das atividades presenciais é grave e o caminho encontrado para minimizar esse prejuízo foi o modelo de aula remota que permite preservar a saúde de uma comunidade escolar como todo. A pandemia nos impôs uma condição exepcional que permite uma ampla reflexão e discussão nacional pelo rumo da Educação. 

Contudo, os dados apontados por esse estudo e a discussão sobre o retorno das atividades presenciais abre um questionamento a respeito do protocolo de segurança sanitária que garanta o retorno das atividades presenciais na escola e na sociedade. 

Sem considerar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de diversos países, muitos adotaram protocolos de segurança sanitária diferenciados, uns mais efetivos para minimizar o contágio e outros nem tanto. No caso do Brasil, o que se tem visto é uma ineficiência dos protocolos de segurança sanitária adotados por secretárias de saúde de Governos Estaduais e Municipais, pois os mesmos não demostraram uma testagem e um controle significativo que garanta a prevenção em relação a contaminação. Como exemplo disso, pelas experiencias registradas em escolas divulgadas pela mídia, quanto as de excelência, praticadas pelos profissionais do futebol que demonstraram-se imcapazes de conter a disseminação da doença.

Portanto, sem as garantias de um protocolo sanitário preventivo, diante dos dados aqui demonstrados por esse estudo, onde a perspectiva de contágio é intensa e perigosa, quaisquer proposta de retorno das atividades presenciais levanta a questão da responsabilização o sobre dolo que eventualmente venha ser gerado. E fica uma pergunta no ar: De quem será a responsabilidade nopela contaminação e possível óbito do infectado decorrente do retorno da atividade presencial?

 


O Jair que há em nós

27 de Setembro de 2020, 20:58, por Bertoni

Por Ivann Lago
Professor e Doutor em Sociologia Política

“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.

Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.

Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.

O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.

O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.

Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)

Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

Agora esse “cidadão comum” tem voz.

Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.

Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.

Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.

Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.

O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício. 

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?”

Artigo sugerido por Sérgio Barbosa



E-CPF e E-CNPJ no Ubuntu 20.04 e derivados

11 de Setembro de 2020, 21:56, por Bertoni

Os cartões e tokens VALID Certificadora são gerenciados pelo programa SafeSign. Para o correto funcionamento do seu cartão, leitora ou token VALID no sistema operacional Linux é necessário instalar os pacotes e softwares disponibilizados no sítio da empresa.

O programa SafeSign Identity Client (versão 3.5.0) possui pacote de instalação para as versões x64 bits das distribuições Linux Ubuntu 18.4 LTS e Mint 19.1. As instruções do site da Valid Certificadora funcionam perfeitamente no Ubuntu 18.04 LTS e derivados. Quem já tinha o programa SafeSign instalado no Ubuntu 18.04 LTS e atualizou a versão do sistema operacional para o 20.04 LTS segue usando seu cartão ou token sem problemas. Porém, quem instalou primeiro o Ubuntu 20.04 LTS e depois tentou instalar o programa da Valid enfrentou alguns problemas devido a atualização das bilbiotecas e dependências.

Não tenho nenhuma ligação com a Valid Certificadora, mas a empresa merece respeito ao dar atenção aos usuários Linux, disponibilizando um pacote muito útil. 

Para instalar o SafeSign no Ubuntu você precisará instalar pacotes que já não se encontram nos repositórios oficiais do Ubuntu 20.04, tais como, libpng12-0, o libssl1.0.0 e o multiarch-support2.27, mas fazem parte do pacote Safesign.zip

Primeiro, verifique se tem instalados os pacotes pcscd e libccid, disponíveis no repositório oficial do Ubuntu 20.04. Se não os tiver, instale-os com os comandos:
$ sudo apt-get install pcscd
$ sudo apt-get install libccid

Segundo, faça o download do pacote Safesign.zip distribuído pela Valid Certificadora:
$ sudo wget https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/shared-www.validcertificadora.com.br/Downloads/Safesign/Safesign.zip

Descompacte o pacote baixado:
$ sudo unzip Safesign.zip

Instale os pacotes:
$ sudo dpkg -i libgdbm3_1.8.3-14_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libjpeg62-turbo_1.5.2-2+b1_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libpng12-0_1.2.50-2+deb8u3_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libwxbase2.8-0_2.8.12.1+dfsg2-dmo4_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libwxgtk2.8-0_2.8.12.1+dfsg2-dmo4_amd64.deb
$ sudo dpkg -i multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb

$ sudo dpkg -i SafeSign.deb

Antes de utilizar o SafeSign reinicie o computador, conecte o token VALID ou a leitora e depois o cartão. Em seguida execute o programa instalado usando o atalho TokenAdmin.

Instale o programa como um módulo de segurança no Firefox. Para isso abra o SafeSign e localize o menu Integração e escolha a opção Instalar o SafeSign no Firefox.

Pronto, o programa está disponível está instalado permitindo que use seu E-CPF ou E-CNPJ!

Caso tenha algum problema durante a instalação, experimente baixar os pacotes dos repositórios oficiais da canonical e ppa.

Para instalar o libpng12:
$ sudo add-apt-repository ppa:linuxuprising/libpng12
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install libpng12-0

Para instalar o libssl1.0.0:
$ sudo wget http://security.ubuntu.com/ubuntu/pool/main/o/openssl1.0/libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb

$ sudo dpkg -i libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb

Para instalar o multiarch-support:
$ sudo wget http://archive.ubuntu.com/ubuntu/pool/main/g/glibc/multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb

$ sudo dpkg -i multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb



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