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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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A redução da desigualdade

27 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 1Um comentário

Caro(a) Sergio Luis Bertoni,

A Rede de Participação Política encaminha o artigo intitulado 
"
A redução da desigualdade
", de autoria do Editorial do O Estado de São Paulo

A redução da desigualdade

Uma das grandes marcas da economia brasileira nos primeiros dez anos do novo século foi a redução simultânea da pobreza e da desigualdade, como confirma o estudo intitulado A Década Inclusiva (2001-2011), recém-divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Brasil continua sendo um dos países mais desiguais do mundo, quanto à divisão da renda e da riqueza, mas ninguém pode menosprezar a melhora das condições de vida de cerca de 40 milhões de pessoas e sua incorporação ao mercado de consumo.
 
Em outros grandes países emergentes, o crescimento econômico nos últimos 20 anos foi acompanhado de redução da pobreza e aumento da desigualdade, porque a situação de alguns grupos melhorou muito mais rapidamente que a de outros. Em várias potências do mundo rico, a distribuição tem-se tornado mais desigual desde o quarto final do século passado, numa trajetória quase sem desvio, seja em tempos de crise ou em fases de prosperidade.
 
A mudança mais visível, no caso do Brasil, foi a diminuição da pobreza. Por qualquer dos critérios adotados para definir a população pobre, a redução desse contingente, no País, foi superior a 55% em menos de dez anos, de acordo com os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) analisados pelos técnicos do Ipea.
 
Em menos de um decênio, o País alcançou uma das mais importantes Metas do Milênio fixadas pela Organização das Nações Unidas nos anos 90 - o resgate de metade dos pobres num prazo de 25 anos. Ao mesmo tempo, as políticas adotadas permitiram reduzir de forma significativa o indicador de desigualdade. Durante três décadas, a partir de 1970, o Índice de Gini - o mais usado para medir a distribuição de bens - pouco havia variado, permanecendo próximo de 0,6. Esse índice varia entre zero e um. Quanto mais baixo o número, menor a desigualdade. O índice caiu de 0,59 em 2001 para 0,53 em 2011.
 
Durante esse período, a renda dos grupos mais pobres cresceu muito mais rapidamente que a dos mais ricos. A dos 10% mais baixos na escala da renda aumentou 91,2% ao longo de dez anos, enquanto a dos 10% do topo acumulou um crescimento de 16,6%. De modo geral, o aumento foi maior para os grupos da metade inferior da escala.
 
Várias fontes de renda contribuíram para a redução da desigualdade. A mais importante foi o trabalho, com peso de 58%. A análise aponta, em seguida, a Previdência (19%), o Programa Bolsa-Família (13%), os benefícios de prestação continuada (concedidos a certos grupos de idosos e de deficientes) e outras (6%), como aluguéis e juros.
 
O aumento da renda do trabalho foi de longe, portanto, o fator mais relevante. Esse aumento decorreu principalmente da valorização do salário real, dependente tanto da expansão do emprego como do aumento do salário mínimo. Curiosamente, os dois fenômenos - a expansão do emprego e a elevação dos salários - ocorreram num cenário de crescimento econômico muito menos acelerado que o de países como a China, a Índia e outros emergentes. O espetáculo do crescimento, como observou o novo presidente do Ipea, Marcelo Néri, foi sobretudo o do crescimento econômico dos pobres.
 
Será sustentável essa evolução? Afinal, a desigualdade no Brasil ainda é muito ampla e é preciso avançar muito até se alcançar um padrão mais aceitável. Uma das condições essenciais é o controle da inflação. Nenhuma política de valorização dos salários ou de transferência de recursos teria produzido resultados duradouros num ambiente de inflação elevada, como aquele anterior ao Plano Real, em 1994. Isso boa parte dos brasileiros parece haver aprendido. Outra condição importante é a manutenção de fundamentos econômicos sólidos.
 
Finalmente, é preciso fortalecer o lado da oferta - e isso inclui a melhora dos padrões educacionais e o investimento em ciência e tecnologia. Sem um setor produtivo capaz de responder à elevação da demanda interna, o descompasso entre o aumento da renda familiar e o potencial das empresas resultará em graves desequilíbrios internos e externos e em crises devastadoras, como as já vividas muitas vezes no Brasil.
 
Editorial O Estado de S.Paulo - 27/09/2012
 
Este texto não reflete, necessariamente, o posicionamento do Sistema Fiep em relação ao assunto
 
Cordialmente,

Rede de Participação Política.



Requião defende Lula e põe o dedo na ferida do PiG!!!

25 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Roberto Requião

Não costumo assinar manifestos, abaixo-assinados ou participar de correntes. Mas quero registrar aqui minha solidariedade a Luís Inácio Lula da Silva, por duas vezes presidente do Brasil.

Diante de tanto oportunismo, irresponsabilidade, ciumeira e ressentimento não é possível que se cale, que se furte a um gesto de companheirismo em direção ao presidente Lula. Sim, de companheirismo, que pouco e me dá o deboche do sociólogo.

A oposição não perdoa, e jamais desculpará a ascensão do retirante nordestino à Presidência da República. A ascensão do metalúrgico talvez ela aceitasse, mas não a do pau-de-arara. Este, não!

Uma ressalva. Quando digo oposição, o que menos conta são os partidos da minoria. O que mais conta, o que pesa mesmo, o que é significante, é a mídia, aquele seleto grupo de dez jornais, televisões, revistas e rádios que consome mais de 80 por cento das verbas estatais de propaganda.

Aquele finíssimo, distintíssimo grupo de meios de comunicação “que está fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”, como resumiu com a sinceridade e a desenvoltura de quem sabe e manda, a senhora Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais.

Este conjunto de articulistas e blogueiros desfrutáveis que faz a “posição oposicionista” nos meios de comunicação usa uma entrevista que não houve para, mais uma vez, tentar indigitar o ex-presidente.

Primeiro, tivemos o famosíssimo grampo sem áudio. Mais hilário ainda: a transcrição do áudio inexistente mostrava-se extremamente favorável aos grampeados. Um grampo a favor. E sem áudio. Lembram? Houve até quem quisesse o impeachment de Lula pelo grampo sem áudio e a favor dos grampeados, houve até quem ameaçasse bater no presidente.

Agora, este mesmo conjunto de jornais, rádios, televisões e revistas, esses mesmos patéticos articulistas e blogueiros querem que se processe o ex-presidente. Não me expresso bem: não querem processá-lo. Querem condená-lo, pois como a Rainha de Copas, de Lewis Carol, primeiro a forca, depois o julgamento.

Recomendaria a vossas excelências que tapassem o nariz, não fizessem conta dos solecismos, da pobreza vocabular, das ofensas à regência verbal e lessem o que escreve esse exclusivíssimo clube de eternos vigilantes.

Os mais velhos de nós, os que acompanharam o dia-a-dia do país antes do golpe de 64, vão encontrar assustadores pontos de contato entre o jornalismo e o colunismo político daquela época com o jornalismo e o colunismo político dos dias de hoje.

Embora, diga-se, os corvos de outrora crocitassem com mais elegância que os grasnadores de agora.

Fui governador do Paraná nos oito anos em que Lula presidiu o Brasil. Por diversas vezes, inúmeras vezes, manifestei discordância com a forma de sua excelência governar, com suas decisões ou indecisões. Especialmente em relação à política econômica, à submissão do país ao capitalismo financeiro, aos rentistas. Mas havia um Meireles no meio do caminho. No meio do caminho, para gáudio da oposição e para a desgraça do país, havia um Meireles.

É verdade que Lula acendeu uma vela também para os pobres. E não foi pouco o que ele fez.

É preciso ter entranhados na alma o preconceito, a insensibilidade e a impiedade de nossas elites para não se louvar o que ele fez pela nossa gente humilde.

Na verdade, no fundo da alma escravocrata de nossas elites mora o despeito com a atenção dada aos mais pobres por Lula. Apenas corações empedrados por privilégios de classe, apenas almas endurecidas pelos séculos e séculos de mandonismo, de autoritarismo, de prepotência e de desprezo pelos trabalhadores podem explicar esse combate contínuo aos programas de inclusão das camadas mais pobres dos brasileiros ao maravilhoso mundo do consumo de três refeições por dia.

A oposição –somem-se sempre a mídia com a minoria, mas o comando é da mídia- também não perdoa Lula porque ele sempre a surpreendeu, frustrou suas apostas, fez com que ela quebrasse a cara seguidamente.

Foi assim em 2002, quando ele se elegeu; foi assim em 2006, quando se reelegeu; foi assim na crise de 2008, quando ele não seguiu as receitas daqueles gênios que quebraram o Brasil três vezes, entre 1995 e 2002, e impediu que a crise financeira mundial levasse também o nosso país de roldão.

E, finalmente, foi assim em 2010, quando elegeu Dilma como sucessora.

O desempenho da oposição –isto é, mídia e minoria, sob o comando da mídia- na crise de 2008 foi impagável.

Caso alguém queira se divertir é só acessar um vídeo que corre aí pela internet com uma seleção de opiniões dos economistas preferidos dos telejornais, todos recomendando a Lula rigor fiscal extremo, austeridade e ascetismo dos padres do deserto; corte nos gastos sociais, cortes nos investimentos, elevação dos juros, elevação do depósito compulsório, congelamento do salário mínimo, contenção dos reajustes salarial, flexibilização dos leis trabalhistas, diminuindo direitos dos assalariados.

Enfim, recomendavam, como sempre aconselham, atar os trabalhadores ao pelourinho, tirar-lhes o couro, para que os bancos, os rentistas, o capital vadio restassem incólumes e seus privilégios protegidos. Receitavam para o Brasil o que a troika da União Européia enfia goela abaixo da Grécia, da Espanha, da Itália, de Portugal.

Lula não fez nada do que aqueles doutores prescreviam.

Em um dos vídeos, um desses sapientíssimos senhores ridicularizava os conhecimentos macroeconômicos do presidente, prevendo que o “populismo” e o “espontaneísmo” de Lula levariam o Brasil ao desastre.

Pois é. A acusação mais frequente que se fazia, e se faz, a Lula é a de ser “populista”. A mesmíssima acusação feita a Getúlio quando criou a CLT, o salário mínimo, as férias e descanso remunerados, a previdência social; a mesmíssima acusação feita a João Goulart quando deu aumento de cem por cento ao salário mínimo ou quando sancionou a lei instituindo o 13° salário ou quando criou a Sunab; ou quando desencadeou a campanha das reformas; a mesmíssima acusação feita a Juscelino quando ele decidiu enfrentar o FMI e suas infamantes condições para liberação de financiamento.

Qualquer coisa que beneficie os trabalhadores, que dê um sopro de vida e de esperança aos mais pobres, que compense minimamente os deserdados e humilhados, qualquer coisa, por modesta que seja que cutuque os privilégios da casa grande, qualquer coisa, é imediatamente classificada como “populismo”.

Outra coisa que a oposição não perdoa em Lula é sua projeção internacional.

Quanto ciúme, meu Deus!

Quanto despeito!

Quanta dor de cotovelo!

A nossa bem postada, e sempre constispadinha elite, jamais aceitou ver o país representado por um pau-de-arara. Ainda mais que não fala inglês. Oh, horror!

Divergi de Lula inúmeras vezes. Quase sempre em relação à econômica.

Com a popularidade que tinha, com o respeito que conquistara, com a força de seu carisma poderia ter feito movimentos consistentes que nos levassem a romper com os fundamentos liberais que orientavam -e orientam- a política econômica brasileira. E que mantinham – e mantém- o país dependente, atrasado, em processo veloz de desindustrialização. Pior, as circunstâncias favoráveis do comércio mundial valorizaram ainda mais o nosso papel de produtores e exportadores de commodities, criando uma “zona de conforto” que desarmou os ânimos e enfraqueceu os discursos de quem lutava por mudanças.

Outra divergência que me agastou com Lula foi em relação à mídia. Era mais do que claro que a lua-de-mel inicial com a chamada “grande imprensa” seria sucedida pela mais impiedosa e, em se tratando de um pau-de-arara, pela mais desrespeitosa oposição.

Em breve tempo, as sete irmãs que dominam a opinião pública nacional cobrariam caro, caríssimo o período em que fora obrigada a engolir o sapo barbudo.

O troco viria na primeira crise.

Conversei sobre isso com o presidente, que procurou me aquietar e recomendou-me que falasse com um de seus ministros que, segundo ele, cuidava desse assunto. E o ministro me disse: “Por que criar um sistema público de comunicação, por que apoiar as rádios e a imprensa regional se temos a nossa televisão? A Globo é a nossa televisão”, disse-me o então poderoso e esfuziante ministro. Pois é.

Quando busco paralelo entre esta campanha de tentativa de destruição de Lula e as campanhas de destruição de Getúlio e Jango, não posso deixar de notar que eles, pelo menos, tinham um jornal de circulação nacional e uma rádio pública também de alcance nacional para defendê-los.

Hoje, que temos?

E o que entristece é que essa campanha atinge Lula quando ele se encontra duplamente fragilizado. Fragilizado pela doença, que lhe rouba um de seus dons mais notáveis: a sua voz, a sua palavra, seu poder de comunicação. Fragilizado pelo espetáculo mediático em que se transformou o julgamento do tal mensalão.

Se algum respeito, se alguma condescendência ainda havia para com esse pau-de-arara, foi tudo pelo ralo, pelo esgoto em que costumam chafurdar historicamente os nossos meios de comunicação.

Não sejamos ingênuos de pedir ou exigir compostura da mídia. Não faz parte de seus usos e costumes. Sua impiedade, sua crueldade programada pelos interesses de classe não estabelece limites.

Não é apenas o ex-presidente que é desrespeitado de forma baixa, grosseira. A presidente Dilma também. Por vários dias, a nossa gloriosa grande mídia deu enorme destaque às peripécias de uma pobre mulher, certamente drogada, certamente alcoolizada, certamente deficiente mental que teria tentado invadir o Palácio do Planalto, dizendo-se “marido” da presidente.

Sem qualquer pudor, sem o menor traço de respeito humano, a Folha de São Paulo, especialmente, transformou a infeliz em personagem, em celebridade. Chegou até mesmo a destacar um repórter para “entrevistar” a mãe da tal mulher. Meu Deus!

Às vésperas do golpe de 1964, o desrespeito da grande mídia para com o presidente João Goulart e sua mulher Maria Teresa chegou ao ponto de o mais famoso colunista social do país à época publicar uma nota dizendo que na Granja do Torto florescia uma trepadeira. Torto, como referência ao defeito físico do presidente; trepadeira, como referência caluniosa à primeira-dama do país.

Alguma diferença entre um desrespeito e outro?

Esse tipo de baixeza não se vê quando os presidentes são do agrado da grande mídia, quando os presidentes frequentam os mesmos clubes que os nossos guardiões dos bons costumes. Nem que tenham, supostamente, filhos fora do casamento, que disso a mídia acha uma baixeza tratar. Pois é.



Homenagem a Cleodon Silva

25 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda



Jose Serra, il politico che vuole svendere il Brasile

22 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Di Camille Helena Claudel per Informare per Resistere

Perche’  tantissimi brasiliani non vogliono che si realizzi il progetto del partito PSDB ( Partido da Social Democracia Brasileira che porta avanti un progetto di neoliberalismo , privatizzazione e subalternità alle multinazionali straniere)

Il Brasile dice “no” alle Privatizzazioni. La privatizzazione si verifica quando il governo vende imprese statali (come la Petrobras, la gestione nazionale del Petrolio) al settore privato (cioè imprese, gruppi di investimento, multinazionali). Così l’azienda da statale diventa privata.

In generale, la privatizzazione si verifica quando una società di stato non sembra ottenere gli utili necessarie per competere sul mercato o quando passa attraverso difficoltà finanziarie .

In Brasile tale processo si sta verificando ma è il frutto delle imposizioni straniere, come il FMI .

Nel governo c’è stato chi, come Fernando Henrique Cardoso, per prendere più soldi in prestito dal fondo ha accettato la proposta per la vendita totale di diverse aziende statali in perfetta salute, cosa che fa di questo progetto qualcosa di ancora più nefasto .

Agli amici di Italia vorrei far capire cosa più o meno succede in Brasile e poi in tutta l’America Latina, che per secoli è stata solo un luogo dove era routine espropriare risorse e portarle al posto d’origine della colonizzazione, di solito l’ Europa ..

Oggi l’America Latina ha detto basta e un chiaro segno sarebbe risolvere la questione della privatizzazioni .. che da sempre e’ stata dannosa per lo sviluppo poiche’ ha permesso che un paese soltanto divenisse fornitore di materia esportando in altri paesi.

Per esempio, la privatizzazione massiccia fatta da quella che viene chiamata seconda Repubblica in Brasile . Ossia : negli ultimi 20 anni in Brasile ha avuto inizio un processo di privatizzazione che é cominciato con il governo Collor . Questo fu un presidente poi deposto in un processo popolare, costui pur essendo stato sostenuto dai media, é stato giusto processarlo e cacciarlo, perche’ non era un presidente rappresentativo della classe più povera e maggioritaria del popolo brasiliano.

La prima azienda statale diventata privata é stata la Usiminas un’ azienda molto importante perche’ si occupava dell’estrazione dell’acciaio e poi era strategica per le risorse minerarie come gas , l’ edilizia , le macchine e altre cose …

Secondo il Dipartimento di coordinamento e controllo delle imprese di Stato (Dest) del Ministero della Pianificazione, dal 1990, 41 imprese statali sono state privatizzate nel paese.

Attualmente, l’Unione detiene una partecipazione diretta o indiretta in 120 imprese di Stato, comprese le imprese pubbliche, le società per azioni, delle loro controllate e collegate e altre società.

( fonte Agenzia Brasil)

Secondo Dest, nel 1980, il paese aveva 213 imprese statali, e questo numero è diminuito a 186 nel 1990 e 103 nel 2000. Il cambiamento coinvolge questi numeri, tra privatizzazioni, fusioni e liquidazioni di società.

Tante altre aziende sane  furono privatizzate senza altro criterio che non fosse il farlo piu’ velocemente possibile e al di sotto dei valori di mercato, per soddisfare esigenze di aziende internazionali che hanno acquistato, per esempio, il diritto permanente di sfruttare servizi e patrimonio materiale, come per Brasile Telecomunicazioni privatizzata.

Secondo un Docente alla Scuola di Management Getulio Vargas, Arthur Barrionuevo, la privatizzazione del settore un accesso allargato al servizio, ma i costi sono ancora elevati, in particolare a causa delle tasse e la mancanza di concorrenza. (fonte agenzia Brasil )

Per i 190 milioni  circa di brasiliani é diventata non solo una questione economica, ma pure d’onore fermare questa prassi. Vi è diffusa la paura che la storica azienda pubblica nazionale Petrobras venga privatizzata come lo è stata la Vale do Rio Doce , azienda mineriaria  brasiliana. La lotta alle privatizzazioni é diventata una bandiera , una battaglia importante per il popolo brasiliano.

La privatizzazione di Companhia Vale do Rio Doce, avvenuta nel 1997, provoca ancora polemiche .Il principale argomento utilizzato dai sostenitori della ri-nazionalizzazione della valle è che la società sarebbe stata venduta ad un prezzo di mercato inferiore,  $ 3,3 miliardi. Oggi l’azienda ha una capitalizzazione di mercato pari a circa US $ 140 miliardi, con circa 500 mila soci in tutti i continenti. Per regolare e supervisionare i servizi forniti dalle società privatizzate, le agenzie di regolamentazione sono state create per ciascun settore, come ad esempio il National per l’aviazione civile (ANAC), l’Agenzia nazionale per le telecomunicazioni (Anatel) e l’Agenzia Nazionale di Energia Elettrica (ANEEL). Fonte: Agenzia Brasile.

Oggi questa azienda ha secondo le ricerche un’ amministrazione con tantissimi problemi. E´poi costituisce un’ ingombrante presenza che richiama un fatto che non può e non deve ripetersi…

I brasiliani coscienti lottano affinchè coloro che hanno permesso l ‘incubo di queste perdute aziende brasiliane non tornino al potere da noi…Jose Serra , Fernando Henrique Cardoso, e poi il suo entourage economico che , secondo un libro recentemente pubblicato in Brasile A PRIVATARIA TUCANA, s’è arricchito moltissimo in seguito a queste operazioni di vendita di patrimoni pubblici velocemente e a prezzi cosi bassi..

Ci sono da fare ricerche e  investigazioni e c’è da punire chi è stato coinvolto in queste operazioni veramente in malafede … l’ importante é non avere questa gente più  al potere  su qualsiasi situazione in Brasile 
Lo stato brasiliano oggi é un esempio di quello che succede ovunque nell’ ambito economico. C’è una preoccupazione per quello che succede, che faccia cadere quel compromesso che ha segnato la fine della miseria e del dislivello sociale che sono stati la ferita piu’ dolorosa per noi…
Dopo la Dittatura , una macula nera … il partito che si trova al potere oggi ha seguito le minime regole necessarie per gestire il paese e piano piano abbiamo intrapreso il cammino del benessere sociale, ma  c’e’ ancora tanto da fare per stimolare lo sviluppo in diverse altre aree …
Concessioni pubbliche: un modello curioso. Quando lo stato non puo’ o non vuole spendere soldi in un servizio che ha bisogno da sviluppare, da’ la concessione … lo stato continua ad avere il controllo della azienda o bene, pero’…( che sia abbastanza chiaro ) permette comunque l´’utilizzo ai privati sotto obbligo di concessione e pagamento, attraverso asta pubblica. L’ utilizzo di quel servizio o azienda a particolari soggetti in Pubblica concessione consiste in un contratto tra la Pubblica Amministrazione e una società privata, per cui il governo trasferisce la seconda esecuzione di un servizio pubblico, in modo da far gestire questo esercizio a terzi a proprio nome ed a proprio rischio e pericolo, attraverso la tariffa pagata dall’utente, in regime di monopolio o meno. [1] [2]

La pubblica Concessione in Brasile , si riferisce più chiaramente alla costruzione, manutenzione e imposizione delle tariffe di autostrade, ferrovie, porti e aeroporti, linee e punti fissi sul territorio.
E che si differenzia dal Autorizzazione e / o Concessione semplice, costituito da un atto unilaterale (sia dal punto di vista della strategia di governo e / o non)del governo in generale.

Secondo l’interpretazione giuridica del cappello dell’articolo 175 della Costituzione federale del 1988 aggiornato da leggi complementari, “spetta al governo, secondo la legge, direttamente o tramite la concessione o l’autorizzazione, sempre tramite gare d’appalto, affidare a terzi la fornitura servizi pubblici ” (fonte Wikio) E´ ovvio che in assenza di una valutazione chiara degli interessi pubblici nel servizio da affitare (queste concessione sono per un periodo predefinito) e senza che ci si liberi dalla  imposizione delle aziende internazionali e dal FMI , il Brasile si trasformerà in un incubo.



Lula apóia Isaac do Carmo para prefeitura de Taubaté

21 de Setembro de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

"É importante um Trabalhador provar para os próprios Trabalhadores que eles tem competência para governar a sua cidade"

Lula, setembro de 2012.

 

Primeiro eles só queriam trabalhar e cuidar da sua família. Mas a vida queria muito mais deles. Eles perceberam que para mudar de verdade a vida da pessoas era preciso ir além das fábricas. Mudar a política.



Bertoni

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