A liberdade é para os poderosos
24 de Janeiro de 2018, 7:34Enquanto muitos pensavam que a turma que tomou o poder de assalto nos levaria à Idade Média, eles de fato nos devolvem à época do Império Romano...
A História é contada pelos vencedores. No caso da imagem acima, Cícero, em seu discurso de 8 de novembro de 63 a.C., mostrado por Maccari que enfatiza o isolamento de Catilina de quem os senadores romanos, os homens de bens, mantêm distância.
"As atitudes da população livre em relação aos seus escravos e à escravidão como instituição eram igualmente variadas e ambivalentes. Para os proprietários, desdém e sadismo ficavam lado a lado com medo e preocupação em relação à sua dependência e vulnerabilidade, que numerosos ditos populares e anedotas captavam. "Todo escravo é inimigo" era uma dessas peças de sabedoria romana. E no reinado do imperador Nero, quando alguém teve a brilhante ideia de fazer os escravos usarem uniformes, ela foi rejeitada com a alegação de que isso deixaria claro para a população escrava o quanto ela era numerosa."
SPQR, uma história da Roma Antiga, Mary Beard, Ed. Critica, 2017, página 325, 1º parágrafo.
Ex-querda goza com artigo da FSP que a Rede Brasil Atual publicou ainda em 2016
7 de Janeiro de 2018, 16:25"Palavras verdadeiras podem não ser agradáveis" - provérbio chinês
Sim! Estamos cada vez pior. A ex-querda reproduz feliz, em tom de crítica, mas gerando audiência para o PiG, artigo sobre o enriquecimento da família Bolsonaro publicado hoje, 07/01/2018, pela FSP, quando o mesmo assunto já havia sido tratado em 30 de março de 2016 nas páginas da Rede Brasil Atual.
Não me recordo de ter sido assunto nas redes digitais estrangeiras.
Aqui está o link do artigo publicado por Helena Sthephanowitz em seu blog na Rede Brasil Atual.
Mas, para variar, a ex-querda só se excita com as publicações do PiG e com as das redes digitais estrangeiras.
Nada que seja nacional, soberano ou alternativo, que sobreviva dos esforços e do trabalho dos brasileiros, recebe atenção da ex-querda e dos tais ativistas digitais pós tudo de nada. Ao contrário, são violentamente boicotados por estes em nome de uma pós-modernidade e de um certo internacionalismo sem classe.
Por que será?
Soros explica?
Ford Explica?
O que está acontecendo?
Por que nos deixamos enganar?
O que diferencia essa parte da esquerda (que acredita em falsos esquerdistas) de certos cristãos que acreditam em falsos pregadores, em falsos profetas.
Pense! Reflita!
E divirta-se com o artigo da Sthephanowitz abaixo, caso esteja com preguiça de acessar o site da Rede Brasil Atual, onde o artigo foi publicado originalmente.
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telhado de vidro
Bolsonaro e o milagre da multiplicação do patrimônio
Jair Bolsonaro, deputado em sexto mandato consecutivo, mostra declaração de bens que levanta dúvidas
Você conseguiria comprar uma casa que custa, a preço de mercado, alguns milhões por "apenas" R$ 400 mil? O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) conseguiu esse, digamos, milagre. E recebeu a graça na compra não só de uma, mas de duas mansões. Em termos terrenos, com um abatimento de pelo menos 75% nos preços dos imóveis, foram verdadeiros negócios da China.
Para entender o caso: Jair Bolsonaro – que está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal – declarou à Justiça Eleitoral possuir, no ano de 2010, bens que totalizavam oo valor de R$ 826.670,46. Naquele ano, os dois imóveis não constavam da declaração de patrimônio.
Quatro anos depois, nas eleições de 2014, o patrimônio declarado pulou para R$ 2.074.692,43. Façamos as contas: a variação patrimonial é maior do que a soma dos salários líquidos que ele recebeu como deputado. Significa que, mesmo se Bolsonaro não tivesse gasto um único centavo de seus salários nos quatro anos de mandato entre 2010 e 2014, ainda assim o montante acumulado não lhe permitiria chegar ao patrimônio de mais de R$ 2 milhões. A conta não fecha.
E como ele não declara, entre seus bens, ser proprietário ou sócio de nenhuma empresa, é inevitável perguntar: qual é a fonte de renda de Bolsonaro para cobrir tamanha variação patrimonial?
Mas a estranheza sobre o patrimônio não para por aí. Jair Bolsonaro continua, segundo ele mesmo declara, com todos os imóveis que tinha em 2010 e aparece em 2014 com duas mansões na Avenida Lúcio Costa, de frente para o mar da Barra da Tijuca, reduto carioca da classe média alta e de parte de sua elite.
Os valores atribuído aos imóveis são piada e escárnio: o valor de compra declarado de uma das propriedades é de R$ 400 mil e a outra, de R$ 500 mil. Uma simples consulta a qualquer imobiliária da capital fluminense, ou às sessões de classificados dos jornais e sites do Rio, mostra que as mansões foram declaradas com valores muito abaixo dos praticados no mercado. Ninguém conseguiria comprar um imóvel como os de Bolsonaro, naquela localização, por esses preços entre 2010 e 2014 – período em o país chegou a viver uma "bolha imobiliária", com os preços dos imóveis dispararam.
Bolsonaro oculta o endereço completo na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, mas descobrimos que o deputado tem endereços em seu nome no Condomínio fechado Vivendas da Barra, na referida avenida. Em anúncios classificados, o menor vaor que encontramos para casas à venda naquele condomínio foi de R$ 1,65 milhões. Mais de 4 vezes o valor menor declarado por Bolsonaro.
Em época de alguns políticos terem de explicar até o que não têm e nunca compraram, o que o deputado Jair Bolsonaro, useiro e vezeiro em atirar pedras nos telhados alheios, tem a dizer a seus seguidores sobre seus telhados de vidro?
SPQR: Sono Pazzi Questi Romani!
6 de Janeiro de 2018, 10:16SPQR, a sigla que causava terror no mundo antigo, na época de Jesus Cristo, significava originalmente Senatus Populusque Romanus ou SENATVSPOPVLVSQVEROMANVS, ou seja, Senado e Povo Romano, nome oficial do Império Romano.
Os povos não romanos tinham uma outra interpretação. Sono Pazzi Questi Romani!, ou seja, Esses Romanos são Loucos!
Pois, chegamos à loucura dos romanos, quando muitos dos que se dizem cristãos, seguidores de Jesus Cristo, o "bandido bom é bandido morto" da época romana, defendem penas mais duras para os pobres, mantendo os ricos e poderosos livres e soltos para traficar influência, drogas e assaltar os cofres públicos, além de destruir nossos direitos trabalhistas e previdenciários, sem chegar a magnitude imperial de uma Roma antiga. Ou seja, os malucos somos nós. Aceitamos o estupro calados.
Sono Pazzi Questi Brasiliani - SPQB - poderia ser o nome oficial do Brazil de Temer e seus tucanos golpistas.