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Blog do Bertoni

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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STF é comunista!

31 de Agosto de 2018, 7:43, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Foice martelo Sim, senhores e senhoras, o STF ao liberar a Terceirização Total cria uma insegurança jurídica no mundo do trabalho que afeta a todos: homens, mulheres, brancos, negros, heteros, homossexuais, inteligentes, burros, espertos, otários, religiosos, ateus e midiotas de todas as categorias e classes.

Por não lerem Marx e dizer combatê-lo, esticam a corda em favor dos empresários e assim contribuem para que os estudos do alemão (que mais estudou e entendeu de capitalismo) sobre a concentração de renda (e o fosso que separa as classes sociais) virem realidade.

Com a liberação da terceirização o STF estimula a luta de classes. Força a unidade da classe, dividida por lutas identitaristas que não afetam o capitalismo. Se o fato de sermos todos trabalhadores não nos unia mais, quem sabe agora que seremos todos terceirizados consigamos nos unir. A decisão do STF permite aos patrões precarizar as condições de trabalho e de contratação do mesmo ao extremo. No popular? Permite ao patrão enfiar o nabo no rabo dos trabalhadores e trabalhadoras. E se estes não reagirem enfiam mais e mais em todos e todas. Esta poderá ser uma das vias pela qual chegaremos ao "comunismo", com todos e todas sendo escravizados da mesma forma. Só que agora não será sob o controle do "maldoso" partido único comunista, mas sim do "querido e bondoso" mercado capitalista, do 1% da população mundial contra os 99% de seres coisificados que se acham humanos.

Claro que as fundações do neoliberalismo social (Soros, Fundação Ford e que tais) se esforçarão para criar organizações identitaristas de terceirizados para nos manter divididos. 

Porém, a barbárie será tamanha que mais cedo ou mais tarde a classe dos terceirizados será forçada a reagir e, assim como franceses no século XVIII e russos no século XX, fazer uma revolução para acabar com o sistema que a terceiriza, escraviza, desumaniza e coisifica. E esta poderá ser outra via para se chegar ao Comunismo.

Obviamente a reação não será imediata. Levará algumas décadas para que aconteça. Mas quando acontecer, para nós não será novidade. Não surfará nessa onda quem não quiser!

E para encerrar, seguindo o velho ditado popular "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" deixo aqui algumas palavras escritas em 2007:

"... um dos maiores erros cometidos por parte da esquerda foi acreditar que a tomada do poder político (ganhar o governo) facilitaria o processo de transformação econômica. A história já demonstrou que aqueles que conquistam o poder político, sem ter o poder econômico, acabam transformados em servos do último e, nos casos onde não se submetem aos pesados interesses econômicos, são expulsos do poder político por movimentos mais atrasados e piores para os Trabalhadores, piores até que os derrotados pela esquerda no período anterior.

Para evitar este desastre socio-político é preciso que existam na sociedade forças extremamente organizadas a partir da base e preparadas para fazer com que a economia funcione, capaz de gerar riquezas, segundo novas condições. Em outras palavras é preciso construir poder econômico, tendo os Trabalhadores não só a frente deste processo, mas sujeito dos mesmos. (Escrevemos este parágrafo em 2007, publicado na apresentação do livro Concepção Anarquista de Sindicalismo de autoria de Neno Vasco, o anarco-sindicalista português que traduziu para a língua pátria os versos de A Internacional.)"

Quem sabe um dia consigamos entendê-las e aprendamos com nossos próprios erros. Quem sabe!



Instalando TeamViewer em sistemas Linux com interface XFCE

26 de Agosto de 2018, 13:15, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Ao instalar o TeamViewer 13 no Xubuntu 16.04 LTS, a versão do Ubuntu com a interface gráfica XFCE, encontramos o seguinte problema: não aparecia o conteúdo da licença do software nem da tela inicial do TeamViewer, deixando o software inutilizável. Procura daqui procura dali e as soluções encontradas não resolviam o problema.

Xubuntu com teamviewer13

Tentamos instalar o TeamViewer 13 em outras distribuições Linux baseadas em Debian que usam a interface gráfica XFCE e o problema se repetia.

Ao pesquisar os pacotes disponíveis no Lite Linux 3.4, uma distribuição Linux derivada do Ubuntu, encontramos a última versão do TeamViewer 13 nos respositórios oficiais. O instalamos usando o Synaptic, o software brasileiro para instalação de programas no Linux. O TeamViewer funcionou sem problemas. Ainda no Synaptic, abrimos o histórico de instalação (Synaptic -> Arquivos -> Histórico) e vimos a seguinte lista de pacotes instalados junto com o TeamViewer 13:

libdouble-conversion1v5 (2.0.1-3ubuntu2)
libqt5opengl5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5printsupport5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5qml5 (5.5.1-2ubuntu6)
libqt5quick5 (5.5.1-2ubuntu6)
libqt5sql5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5sql5-sqlite (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5webkit5 (5.5.1+dfsg-2ubuntu1)
qml-module-qtquick-controls (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-dialogs (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-layouts (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-privatewidgets (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-window2 (5.5.1-2ubuntu6)
qml-module-qtquick2 (5.5.1-2ubuntu6)erface
qtdeclarative5-controls-plugin (5.5.1-1ubuntu1)
qtdeclarative5-dialogs-plugin (5.5.1-1ubuntu1)
qtdeclarative5-qtquick2-plugin (5.5.1-2ubuntu6)
teamviewer (13.2.13582)

Bastou instalar os mesmos pacotes nas outras distribuições Linux baseadas em Debian que usam a interface gráfica XFCE para o TeamViewer ser instalado e funcionar sem problemas.

No repositorio do Xubuntu 16.04 até existe um pacote teamviewer-host para instalação, mas em nossos testes a sua instalação gerava o mesmo erro descrito no início deste artigo.

Em nossos testes somente a instalação dos pacotes relacionados acima resolveu o problema de usabilidade do TeamViewer 13.

Nas distribuições Linux que usam a interface KDE, como por exemplo KDE Neon 5.13.4, Kubuntu, etc, a instalação do TeamViewer ocorreu sem problemas.

Leia também:

Synaptic, software brasileiro que há 15 anos facilita a instalação de programas no Linux

KDE Neon United 5.13.4, juntado o que mais gosto em sistemas operacionais



Cibercomunismo soviético e a fé norteamericana

5 de Agosto de 2018, 14:05, por Bertoni

Cibercomunismo Como os norteamericanos imaginavam em 1984 como seria a parada em Comemoração dos 100 anos da  Revolução de Outubro na Praça Vermelha, Moscou

Segundo o Professor da Universidade de Westminster, Richard Barbrook:
"No final dos anos 1950 e no início dos anos 1960 na Rússia e nos países do Leste Europeu existiu o movimento do comunismo cibernético, liderado pelo Alexei Berg (diretor do Instituto de radiotécnica e eletrônica, vice-ministro de defesa da URSS), que considerava possível que as redes computadorizadas pudessem gerenciar a economia com mais eficiência que o mercado ou que o planejamento centralizado. Claro, ainda não existiam as tecnologias que poderiam possibilitar isto, mas Berg e seus colegas conseguiam prever o que ocorreria nos próximos cinquenta anos.

Além da intenção de tornar a economia mais eficiente, estes comunistas cibernéticos esperavam, também, que o surgimento da rede ajudaria na criação da nova sociedade livre - aquilo que hoje chamamos de sociedade da informação. No XXI Congresso do PCUS (Partido Comunista da União Soviética), Nikita Khruschev, secretário geral do partido, afirmava que os cidadãos da Rússia e do Leste Europeu viveriam no comunismo cibernético no mais tardar no final dos anos 1970.

Berg e seus aliados consideravam, que o todo o potencial da rede de computadores não poderia ser utilizado, caso fosse imposto de cima para baixo - semelhante ao que vemos agora sendo praticado por Google, Amazon, Apple e outras gigantes de TI.

Ao invés disso, eles defendiam um sistema cibernético de direção oposta, ou seja, de baixo para cima, o que permitiria aos trabalhadores e camponeses não só propor suas ideias às burocracias governantes, mas também expressar suas ideias livremente sem interferência dos censores governamentais ou da polícia secreta.

Se Lênin dizia que o comunismo - era os Soviets mais a Eletrificação de todo o país, Alexei Berg afirmava, que a expansão da rede computadorizada ajudaria na recuperação da democracia soviética modelo 1917, esta, por sua vez, criaria uma nova sociedade comunista cibernética livre. Era uma tentativa de salvar a União Soviética de si própria, através das reformas internas do sistema. Hoje o computador já se tornou um meio para "recuperar a democracia", um meio tecnologicamente avançado.

Os comunistas cibernéticos foram a última geração a realmente considerar que o sistema poderia ser salvo. Não eram falsos, não separavam a ideologia oficial de suas convicções pessoais. Para nós é interessante que os americanos também acreditavam e temiam isso. Lendo os relatórios dos peritos da CIA vocês poderão observar, que eles estavam convencidos que os russos estavam construindo uma civilização cibernética. Então, decididos a não permitir mais uma humilhação, os EUA fizeram de tudo para serem os primeiros a inventar a rede."

Muitas vezes falei e escrevi, que caso as reformas do Kossiguin fossem realizadas a URSS seria mantida e em 20-25 anos evoluiria para a social democracia do modelo europeu.

Já a internet inventada e realizada pelos americanos, enfim, foi uma resposta ao desafio apresentado pela União Soviética (se antecipar aos Sovietes na criação da sociedade cibernética).

@netovetz

Fonte: Canal Krasnii Sion no Telegram

Tradução: Yuri Ribeiro

Revisão: Bertoni



KDE Neon United 5.13.4, juntado o que mais gosto em sistemas operacionais

2 de Agosto de 2018, 21:19, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Entre as maravilhas do mundo do software livre, as opções que são oferecidas aos usuários são incríveis.

Para cada tipo de software há várias opções deixando-nos livres para escolher qual programa usar sem precisar ficar aprisionado a somente uma interface gráfica ou a um sistema operacional.

E no mundo das interfaces gráficas, o Linux tem opções mil. KDE, Gnome, Mate, Cinnamon, XFCE, LXDE, TDE, Deepin, Pantheon, Unity, entre outras.

Sempre fui da turma que prefere usar Linux com a interface KDE. Já testei outras interfaces e o XFCE também me agrada bastante. O visual do Unity, usado pelo Ubuntu até a release 17.04, me agrada também.

Desde que a galera do KDE resolveu lançar sua própria distro - KDE Neon - para divulgar as últimas novidades de sua interface, passei a testá-la. Inicialmente em uma máquina virutal, depois como sistema operacional oficial de um notebook e também de um desktop, ambos antigos (com mais de 8 anos de idade) e com pouca memória para os padrões atuais.

Para minha surpresa a interface do KDE Neon está mais leve que as de outras distros que usam KDE Plasma, não consumindo muita memória e deixando as máquinas antigas rápidas.

Contudo, não gosto dos ícones e papéis de parede que o Neon traz por padrão. Queria que tivesse um desenho, diríamos, menos quadrado.

Pesquisando alternativas na internet encontrei algumas dicas de personalização do KDE Plasma para que ficasse com a cara do Unity.

Você pode conferir as dicas em United - O tema para KDE Plasma que transforma a sua interface no Unity ou em How To Make KDE Plasma 5 Look Like Ubuntu Unity.

E, sem dúvida, se você fuçar um pouco mais achará muitas outras dicas.

Resumindo: instalei o tema United e o configurei a meu gosto. Aqui compartilho o resultado. Me agradou bastante.

Área de Trabalho

Kde neon united 000

Menu Iniciar com acesso aos aplicativos

Kde neon united 001

Gerenciador de arquivos Dolphin com ícones Humanity do Ubuntu

Kde neon united 002

Não se esqueça. O KDE é extremamente configurável e você o deixa como quiser, a seu modo.

Divirta-se! Seja Livre!



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