STF é comunista!
31 de Agosto de 2018, 7:43 - sem comentários ainda Sim, senhores e senhoras, o STF ao liberar a Terceirização Total cria uma insegurança jurídica no mundo do trabalho que afeta a todos: homens, mulheres, brancos, negros, heteros, homossexuais, inteligentes, burros, espertos, otários, religiosos, ateus e midiotas de todas as categorias e classes.
Por não lerem Marx e dizer combatê-lo, esticam a corda em favor dos empresários e assim contribuem para que os estudos do alemão (que mais estudou e entendeu de capitalismo) sobre a concentração de renda (e o fosso que separa as classes sociais) virem realidade.
Com a liberação da terceirização o STF estimula a luta de classes. Força a unidade da classe, dividida por lutas identitaristas que não afetam o capitalismo. Se o fato de sermos todos trabalhadores não nos unia mais, quem sabe agora que seremos todos terceirizados consigamos nos unir. A decisão do STF permite aos patrões precarizar as condições de trabalho e de contratação do mesmo ao extremo. No popular? Permite ao patrão enfiar o nabo no rabo dos trabalhadores e trabalhadoras. E se estes não reagirem enfiam mais e mais em todos e todas. Esta poderá ser uma das vias pela qual chegaremos ao "comunismo", com todos e todas sendo escravizados da mesma forma. Só que agora não será sob o controle do "maldoso" partido único comunista, mas sim do "querido e bondoso" mercado capitalista, do 1% da população mundial contra os 99% de seres coisificados que se acham humanos.
Claro que as fundações do neoliberalismo social (Soros, Fundação Ford e que tais) se esforçarão para criar organizações identitaristas de terceirizados para nos manter divididos.
Porém, a barbárie será tamanha que mais cedo ou mais tarde a classe dos terceirizados será forçada a reagir e, assim como franceses no século XVIII e russos no século XX, fazer uma revolução para acabar com o sistema que a terceiriza, escraviza, desumaniza e coisifica. E esta poderá ser outra via para se chegar ao Comunismo.
Obviamente a reação não será imediata. Levará algumas décadas para que aconteça. Mas quando acontecer, para nós não será novidade. Não surfará nessa onda quem não quiser!
E para encerrar, seguindo o velho ditado popular "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" deixo aqui algumas palavras escritas em 2007:
"... um dos maiores erros cometidos por parte da esquerda foi acreditar que a tomada do poder político (ganhar o governo) facilitaria o processo de transformação econômica. A história já demonstrou que aqueles que conquistam o poder político, sem ter o poder econômico, acabam transformados em servos do último e, nos casos onde não se submetem aos pesados interesses econômicos, são expulsos do poder político por movimentos mais atrasados e piores para os Trabalhadores, piores até que os derrotados pela esquerda no período anterior.
Para evitar este desastre socio-político é preciso que existam na sociedade forças extremamente organizadas a partir da base e preparadas para fazer com que a economia funcione, capaz de gerar riquezas, segundo novas condições. Em outras palavras é preciso construir poder econômico, tendo os Trabalhadores não só a frente deste processo, mas sujeito dos mesmos. (Escrevemos este parágrafo em 2007, publicado na apresentação do livro Concepção Anarquista de Sindicalismo de autoria de Neno Vasco, o anarco-sindicalista português que traduziu para a língua pátria os versos de A Internacional.)"
Quem sabe um dia consigamos entendê-las e aprendamos com nossos próprios erros. Quem sabe!
Instalando TeamViewer em sistemas Linux com interface XFCE
26 de Agosto de 2018, 13:15 - sem comentários aindaAo instalar o TeamViewer 13 no Xubuntu 16.04 LTS, a versão do Ubuntu com a interface gráfica XFCE, encontramos o seguinte problema: não aparecia o conteúdo da licença do software nem da tela inicial do TeamViewer, deixando o software inutilizável. Procura daqui procura dali e as soluções encontradas não resolviam o problema.
Tentamos instalar o TeamViewer 13 em outras distribuições Linux baseadas em Debian que usam a interface gráfica XFCE e o problema se repetia.
Ao pesquisar os pacotes disponíveis no Lite Linux 3.4, uma distribuição Linux derivada do Ubuntu, encontramos a última versão do TeamViewer 13 nos respositórios oficiais. O instalamos usando o Synaptic, o software brasileiro para instalação de programas no Linux. O TeamViewer funcionou sem problemas. Ainda no Synaptic, abrimos o histórico de instalação (Synaptic -> Arquivos -> Histórico) e vimos a seguinte lista de pacotes instalados junto com o TeamViewer 13:
libdouble-conversion1v5 (2.0.1-3ubuntu2)
libqt5opengl5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5printsupport5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5qml5 (5.5.1-2ubuntu6)
libqt5quick5 (5.5.1-2ubuntu6)
libqt5sql5 (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5sql5-sqlite (5.5.1+dfsg-16ubuntu7.5)
libqt5webkit5 (5.5.1+dfsg-2ubuntu1)
qml-module-qtquick-controls (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-dialogs (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-layouts (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-privatewidgets (5.5.1-1ubuntu1)
qml-module-qtquick-window2 (5.5.1-2ubuntu6)
qml-module-qtquick2 (5.5.1-2ubuntu6)erface
qtdeclarative5-controls-plugin (5.5.1-1ubuntu1)
qtdeclarative5-dialogs-plugin (5.5.1-1ubuntu1)
qtdeclarative5-qtquick2-plugin (5.5.1-2ubuntu6)
teamviewer (13.2.13582)
Bastou instalar os mesmos pacotes nas outras distribuições Linux baseadas em Debian que usam a interface gráfica XFCE para o TeamViewer ser instalado e funcionar sem problemas.
No repositorio do Xubuntu 16.04 até existe um pacote teamviewer-host para instalação, mas em nossos testes a sua instalação gerava o mesmo erro descrito no início deste artigo.
Em nossos testes somente a instalação dos pacotes relacionados acima resolveu o problema de usabilidade do TeamViewer 13.
Nas distribuições Linux que usam a interface KDE, como por exemplo KDE Neon 5.13.4, Kubuntu, etc, a instalação do TeamViewer ocorreu sem problemas.
Leia também:
Synaptic, software brasileiro que há 15 anos facilita a instalação de programas no Linux
KDE Neon United 5.13.4, juntado o que mais gosto em sistemas operacionais
Cibercomunismo soviético e a fé norteamericana
5 de Agosto de 2018, 14:05Como os norteamericanos imaginavam em 1984 como seria a parada em Comemoração dos 100 anos da Revolução de Outubro na Praça Vermelha, Moscou
Segundo o Professor da Universidade de Westminster, Richard Barbrook:
"No final dos anos 1950 e no início dos anos 1960 na Rússia e nos países do Leste Europeu existiu o movimento do comunismo cibernético, liderado pelo Alexei Berg (diretor do Instituto de radiotécnica e eletrônica, vice-ministro de defesa da URSS), que considerava possível que as redes computadorizadas pudessem gerenciar a economia com mais eficiência que o mercado ou que o planejamento centralizado. Claro, ainda não existiam as tecnologias que poderiam possibilitar isto, mas Berg e seus colegas conseguiam prever o que ocorreria nos próximos cinquenta anos.
Além da intenção de tornar a economia mais eficiente, estes comunistas cibernéticos esperavam, também, que o surgimento da rede ajudaria na criação da nova sociedade livre - aquilo que hoje chamamos de sociedade da informação. No XXI Congresso do PCUS (Partido Comunista da União Soviética), Nikita Khruschev, secretário geral do partido, afirmava que os cidadãos da Rússia e do Leste Europeu viveriam no comunismo cibernético no mais tardar no final dos anos 1970.
Berg e seus aliados consideravam, que o todo o potencial da rede de computadores não poderia ser utilizado, caso fosse imposto de cima para baixo - semelhante ao que vemos agora sendo praticado por Google, Amazon, Apple e outras gigantes de TI.
Ao invés disso, eles defendiam um sistema cibernético de direção oposta, ou seja, de baixo para cima, o que permitiria aos trabalhadores e camponeses não só propor suas ideias às burocracias governantes, mas também expressar suas ideias livremente sem interferência dos censores governamentais ou da polícia secreta.
Se Lênin dizia que o comunismo - era os Soviets mais a Eletrificação de todo o país, Alexei Berg afirmava, que a expansão da rede computadorizada ajudaria na recuperação da democracia soviética modelo 1917, esta, por sua vez, criaria uma nova sociedade comunista cibernética livre. Era uma tentativa de salvar a União Soviética de si própria, através das reformas internas do sistema. Hoje o computador já se tornou um meio para "recuperar a democracia", um meio tecnologicamente avançado.
Os comunistas cibernéticos foram a última geração a realmente considerar que o sistema poderia ser salvo. Não eram falsos, não separavam a ideologia oficial de suas convicções pessoais. Para nós é interessante que os americanos também acreditavam e temiam isso. Lendo os relatórios dos peritos da CIA vocês poderão observar, que eles estavam convencidos que os russos estavam construindo uma civilização cibernética. Então, decididos a não permitir mais uma humilhação, os EUA fizeram de tudo para serem os primeiros a inventar a rede."
Muitas vezes falei e escrevi, que caso as reformas do Kossiguin fossem realizadas a URSS seria mantida e em 20-25 anos evoluiria para a social democracia do modelo europeu.
Já a internet inventada e realizada pelos americanos, enfim, foi uma resposta ao desafio apresentado pela União Soviética (se antecipar aos Sovietes na criação da sociedade cibernética).
@netovetz
Fonte: Canal Krasnii Sion no Telegram
Tradução: Yuri Ribeiro
Revisão: Bertoni
KDE Neon United 5.13.4, juntado o que mais gosto em sistemas operacionais
2 de Agosto de 2018, 21:19 - sem comentários aindaEntre as maravilhas do mundo do software livre, as opções que são oferecidas aos usuários são incríveis.
Para cada tipo de software há várias opções deixando-nos livres para escolher qual programa usar sem precisar ficar aprisionado a somente uma interface gráfica ou a um sistema operacional.
E no mundo das interfaces gráficas, o Linux tem opções mil. KDE, Gnome, Mate, Cinnamon, XFCE, LXDE, TDE, Deepin, Pantheon, Unity, entre outras.
Sempre fui da turma que prefere usar Linux com a interface KDE. Já testei outras interfaces e o XFCE também me agrada bastante. O visual do Unity, usado pelo Ubuntu até a release 17.04, me agrada também.
Desde que a galera do KDE resolveu lançar sua própria distro - KDE Neon - para divulgar as últimas novidades de sua interface, passei a testá-la. Inicialmente em uma máquina virutal, depois como sistema operacional oficial de um notebook e também de um desktop, ambos antigos (com mais de 8 anos de idade) e com pouca memória para os padrões atuais.
Para minha surpresa a interface do KDE Neon está mais leve que as de outras distros que usam KDE Plasma, não consumindo muita memória e deixando as máquinas antigas rápidas.
Contudo, não gosto dos ícones e papéis de parede que o Neon traz por padrão. Queria que tivesse um desenho, diríamos, menos quadrado.
Pesquisando alternativas na internet encontrei algumas dicas de personalização do KDE Plasma para que ficasse com a cara do Unity.
Você pode conferir as dicas em United - O tema para KDE Plasma que transforma a sua interface no Unity ou em How To Make KDE Plasma 5 Look Like Ubuntu Unity.
E, sem dúvida, se você fuçar um pouco mais achará muitas outras dicas.
Resumindo: instalei o tema United e o configurei a meu gosto. Aqui compartilho o resultado. Me agradou bastante.
Área de Trabalho
Menu Iniciar com acesso aos aplicativos
Gerenciador de arquivos Dolphin com ícones Humanity do Ubuntu
Não se esqueça. O KDE é extremamente configurável e você o deixa como quiser, a seu modo.
Divirta-se! Seja Livre!