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Blog do Bertoni

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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O Polaco Doido tem razão!

27 de Fevereiro de 2016, 17:05, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Há tempos tenho a impressão que a onda fascista cresce devido ao medo que temos de defender nossas convicções e por nossa perplexidade diante de toda a falta de criatividade e crise ideológica vivida pela esquerda.

Lula's presidential inauguration, 2007 Fui cortar minhas belas madeixas em um "Beauty Center" de um Shopping Center, já que o barbeiro que há anos cuida de meus cabelos lá agora trabalha. Nestes últimos 12 anos ele subiu na vida e agora trabalha em um Salão "xike no úrtimo" num antro burguês.

Ao sentar na cadeira, conhecendo minhas opções políticas e de vida, ele foi logo me alertando:

- A coisa tá brava aqui hoje.

Confesso que de cara não entendi o recado, mas não demorou muito para enteder o que ele queria me dizer.

O barbeiro ao lado, um cidadão mestiço, conversava animadamente com seu cliente, também mestiço. E dá-lhe pau no PT, dá-lhe pau na Dilma, dá-lhe pau no Lula.

Meu saco tava que não guentava mais, mas cometi o erro que sempre cometemos que é deixar os papagaios de pirata repetirem as asneiras que a imprensa escrita, falada e televisionada grita todos os dias. Contudo, meu cagaço durou até o momento que o mestiço paranaense, soltou a asneira mor:

- Quem votou no Lula aqui no salão? Você sabe? perguntou ele ao seu cliente.

O cara ali sentado começou a chutar nomes, divertindo-se com sua própria ignorância e preconceitos.

- Quem você acha que podia ter feito isso? Quem? Quem tem cara de nordestino aqui? - reforçou o barbeiro.

Foi a gota d'água. Me virei ao cidadão e em alto e bom som:

- Eu votei no Lula, votei na Dilma e exijo que respeite o meu voto e pare de falar asneiras, repetidas daquilo que você vê na Globo e lê na Veja.

- Ei, estou conversando com meu cliente aqui. Foi a resposta do barbeiro.

- Se quer falar besteiras para seu cliente o faça no seu ouvido e não gritando para que todo o salão escute, pois não sou obrigado a ouvir este nível de coisa aqui.

- Você me respeite, eu estou no meu lugar aqui, disse o barbeiro.

- Ok, desde que você respeite o meu voto e o de milhões de brasileiros pobres que foram beneficiados pelos governos federais a partir de 2003 e que inclusive hoje podem vir aqui neste salão garantir o seu lugar de trabalho.

- Ei, aqui não tem moleque.

- Por isso mesmo, pare de repetir besteiras e respeite a inteligência das pessoas que aqui estão.

Para minha surpresa, o machão protofacista baixou a bola e, literalmente, passou a falar sobre futebol com seu cliente.

Os direitistas que estavam no salão também pararam de falar sobre política.

Então, cresci para cima dos caras me dirigindo ao meu barbeiro:

- Pois veja você como as coisas são. As pessoas não se dão conta das besteiras que a Globo diz, não entendem que a Globo está defendendo o seu. Aliás, isso aqui parece uma daqueles ditaduras chinfrim onde só há um canal de tv reproduzindo uma única opinião. Veja você, todos os aparelhos de TV do salão estão sincronizados na Globo como se não houvesse outra fonte de informação ou outro canal de TV neste país. Uma ditadura privada!

Silenciosamente, um dos barbeiros, que acompanhava com interesse o bate-boca, foi lá e trocou o canal para uma partida de futebol.

Ao lavar as madeixas que restaram o meu barbeiro dispara:

- Viu que ninguém mais falou de política?

Aí lembrei do post do Polaco Doido, vulgo Luiz Skora, e soltei:

- Pois é, todo leitor de Veja é cuzão.

Ao me dirigir à saída do salão, feliz com minha performance e de cabeça erguida por defender, não o governo, Lula ou Dilma, mas sim minhas convicções políticas e de vida, cruzei com o barbeiro proto-fascista do início desta conversa. Este ao me ver, baixou a cabeça e seguiu silenciosmente para o seu lugar.

Realmente, o Polaco Doido tem razão. Estes caras não tem argumentos nem coragem para defender as merdas que leem na Veja e veem na Globo. As repetem sem pensar.

O que está faltando mesmo é a galera vermelha perder o medo e defender suas convicções seja no busão, nas escolas, nas fábricas, no bairros, nas vilas e favelas e até mesmo em antros burgueses e proto-fascistas.

Leia também: O leitor da veja é, antes de tudo, um cuzão.



Petrobras, dona e operadora única do pré-sal

25 de Fevereiro de 2016, 18:28, por Bertoni

Por Roberto Requião

Venho ainda mais uma vez – e não me cansarei de retornar- para defender a Petrobrás como proprietária e operadora única do pré-sal. Arrolo para o debate seis argumentos que considero irrefutáveis e peço que as senhoras e senhores senadores ouçam com atenção o que tenho a dizer, reflitam, ponderem e decidam a favor do Brasil.

Primeiro: Este é o pior momento para se vender uma grande reserva de petróleo extraído a baixo custo. Os preços do petróleo estão sendo mantidos artificialmente baixos por uma jogada geopolítica dos Estados Unidos e de alguns países do Golfo para controlar as reservas internacionais do combustível.

Isso é mais velho que o processo que formou as jazidas de petróleo. É o famosíssimo dumping. Baixam artificialmente os preços para tomar as empresas e as riquezas petrolíferas dos países e das empresas mais fracos.

No entanto, em breve, os preços do petróleo retomarão o seu curso normal -em torno de 80 dólares o barril- e o petróleo será novamente uma grande fonte de lucros.

Daí que as superpotências e magnatas do petróleo estão de olho no pré-Sal,porque a Petrobras consegue manter alta lucratividade com a extração do óleo dessa camada, mesmo com os atuais preços do petróleo. Tão claro assim, tão simples assim.

Segundo. Sem o Pré-Sal a Petrobras entraria em falência.

A Petrobras está financeiramente bem, apesar do alto endividamento, porque está obtendo lucros operacionais graças ao pré-sal. Em contraposição, todas as petroleiras mundiais estão com alto endividamento e com dificuldades financeiras em razão dos baixos preços do petróleo e dos altos custos de extração.

Reafirmando, para que fique bem marcado: a Petrobras está muito melhor que a maioria das petrolíferas em razão dos baixos custos de extração e alta produção obtida no pré-sal.

Ao contrário do que dizem certos analistas a serviço dos magnatas do Petróleo, o pré-sal já é hoje a principal fonte de lucro da Petrobras e será a salvação da empresa, sendo a fonte de recursos que saldará suas dívidas.

O custo de extração do pré-sal é baixo em razão da alta produtividade dos poços, da alta tecnologia desenvolvida pela Petrobras e da ótima localização dos poços que são próximos dos grandes centros consumidores, processadores e logísticos do Brasil.

Terceiro. A Petrobras é fundamental para a segurança estratégica do Brasil.

A cadeia de petróleo e gás é a espinha dorsal da economia brasileira e do financiamento do Estado Nacional. A Petrobras, sua cadeia produtiva, e a renda gerada indiretamente por elas, são responsáveis por 20% do PIB brasileiro.

Isso resulta em dezenas de bilhões de reais em impostos que são investidos em saúde, educação e serviços sociais. O próprio desenvolvimento tecnológico nacional e grande parte da nossa indústria de máquinas, equipamentos e setores estratégicos dependem da Petrobras e, agora, do pré-sal. A Petrobras é a maior geradora de patentes do país.

Logo, enfraquecê-la agora, quando há um agressivo dumping internacional movido pelas grandes potências é um crime contra a Pátria.

Quarto. O desemprego avança no país. A Petrobras e suas operações no pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego.

A Petrobrás comanda a maior cadeia produtiva do país, que responde direta e indiretamente por cerca de 15% da geração de emprego e renda no Brasil. Mas a cadeia produtiva da empresa está debilitada. Muitos canteiros de obras estão praticamente abandonados e os equipamentos enferrujando-se. Enormes perdas em consequência da paralisação injustificada, desnecessária de muitas obras.

Quinto. A Petrobras e o Brasil devem reservar-se o direito de propriedade, exploração e de conteúdo nacional sobre o pré-sal, porque foram conquistas exclusivamente brasileiras após décadas de pesado esforço tecnológico, político e humano.

Nos anos 50, os melhores geólogos norte-americanos diziam que não havia grandes volumes de petróleo no Brasil e que não era necessário criar uma empresa estatal para explorá-lo. Mas o povo brasileiro, por teimosia, fé e coragem insistiu em procurar petróleo no país na base do "custe o que custar”. "O Petróleo é nosso!”, gritavam as ruas.

E isso custou até mesmo a vida do grande brasileiro que criou a Petrobras.

Se não achamos muito petróleo em terra, fomos buscar no mar. Investimos tudo que estava disponível e tivemos que chegar a lugares nunca antes alcançados.

Ano após ano, com ou sem crise econômica, com ou sem crise política, realizamos o que para outros parecia impossível, batendo recordes sobre recordes na exploração de petróleo em águas profundas.

Fizemos tudo isso com nossos próprios meios e desenvolvemos nossa própria tecnologia. Uma tecnologia desenvolvida por brasileiros, dos brasileiros e para os brasileiros.

Assim, com o pré-sal, o esforço de gerações foi premiado. A exploração brasileira do pré-sal é uma homenagem que fazemos a nossos avós que lutaram para construir a Petrobras e a grande herança que damos a nossos netos.

O projeto Serra, que já era inconveniente e antinacional, com os baixos preços do petróleo passou a ser lesivo, um crime contra a pátria.

O projeto do senador José Serra que tem como objetivo a retirar a Petrobrás da condição de operadora única do pré-sal é um equívoco. Então para que teria servido criar, desenvolver e dotar de alta tecnologia a Petrobrás?

Uma empresa que já tem entre 50 bilhões de barris a 100 bilhões de barris já comprovados de petróleo no pré-sal não pode ser apontada como financeiramente fraca.

Senadores, senadores, abrir mão do pré-sal é condenar o Brasil ao inferno eterno do subdesenvolvimento, da corrupção e da degradação social.

Roberto Requião é Senador da República, em seu segundo mandato. Foi governador do Paraná três vezes, prefeito de Curitiba e deputado estadual no Paraná. É graduado em jornalismo e em direito com especialização em urbanismo.

Fonte: robertorequiao.com.br



O emprego e o desemprego em 2015

23 de Fevereiro de 2016, 16:53, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Clemente Ganz Lúcio 1

Na última década (2004/2014), a dinâmica da geração de emprego, de queda do desemprego, crescimento dos salários, aumento do assalariamento e da formalização, entre outros fenômenos, mudou a realidade do mundo do trabalho no Brasil. Mais empregos e melhores salários, aumento dos benefícios previdenciários, das transferências de renda assistencial e da oferta de crédito ampliaram a capacidade de consumo e de investimento das famílias. As empresas produziram mais, cresceram, tiveram lucro, geraram mais empregos e um círculo virtuoso foi criado.

Entretanto, a situação mudou drasticamente. Graves restrições ao crescimento econômico trouxeram a recessão e o desemprego para o cotidiano dos trabalhadores.

Os números que mostram o comportamento do mercado de trabalho metropolitano em 2015 foram divulgados pelo DIEESE e pela Fundação Seade, na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), e pelo IBGE, na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Os dois levantamentos mostram a mudança situacional no comportamento do emprego e dos salários. O que se destaca são a intensidade e a velocidade da desestruturação.

As taxas de desemprego crescem nas regiões metropolitanas. O desemprego aberto medido pela PME, do IBGE, cresceu 2,0 p. p., passando de 4,8% (2014) para 6,8% (2015), o que representou aumento de 43% do contingente de desempregados. Segundo o DIEESE e a Fundação Seade, de 2014 para 2015, o desemprego cresceu em São Paulo de 10,8% para 13,2%; em Salvador, de 17,4% para 18,7%; em Fortaleza de 7,6% para 8,6% e; em Porto Alegre, de 5,9% para 8,7%.

A indústria de transformação e a construção civil continuaram puxando intensivamente o movimento de fechamento de postos de trabalho em 2015. Diferentemente de 2014, os setores de serviços e comércio não compensaram a queda da indústria e construção, parando as contratações ou demitindo. Houve, portanto, recuo do número de trabalhadores ocupados.

As consequências aparecem na redução do número de pessoas com carteira de trabalho assinada, algo que não se observava há uma década. Esse movimento indica que o aumento do assalariamento sem carteira e o trabalho autônomo ou por conta própria tendem a crescer.

O rendimento real dos ocupados voltou a cair (-3,7%), depois de uma década de aumentos contínuos, segundo o IBGE. Menos empregos e menores salários repercutem na redução da massa salarial, na qual se observou retração de (-5,3%).

O desemprego na indústria e construção atinge predominantemente chefes de família. Agora, o desemprego no comércio e nos serviços alcança os mais jovens e as mulheres.

A desestruturação do orçamento muda a estratégia das famílias, exigindo que aqueles que não estavam no mercado de trabalho (jovens, mulheres, aposentados) comecem a procurar uma ocupação. Esse movimento aumenta conforme as verbas resultantes da rescisão dos contratos de trabalho e do seguro-desemprego acabam.

As famílias reduzem o consumo, suspendem investimentos na casa, deixam de pagar dívidas, perdem bens e patrimônio, abrem mão da formação escolar e profissional.

A economia continua girando com o pé no freio, sem crescer. É fundamental construir uma transição que promova a retomada do crescimento econômico, trazendo como componente estruturante a sustentação no médio e longo prazos.

As transformações distributivas que promoverão o bem-estar social e a qualidade de vida requerem uma dinâmica em que a atividade produtiva amplie a riqueza do país, gerando empregos de qualidade e dobrando a renda média da população. Um enorme desafio que exigirá grande lutas.

1 Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.



Deputada comunista não concorrerá à prefeitura de Porto Alegre

22 de Fevereiro de 2016, 9:41, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Contrariando as pesquisas eleitorais e o desejo de muitos correligionários, a deputada estadual Manuela Dávila, PCdoB-RS, decidiu não se candidatar à prefeitura de Porto Alegre.

Leia abaixo a nota oficial de Manuela.

PORQUE NÃO CONCORREREI À PREFEITURA:

Em 2013, decidi não concorrer à reeleição de deputada federal, após oito intensos anos em Brasilia, optando por concorrer à Assembleia Legislativa. Eu desejava voltar a viver no Rio Grande, convivendo mais de perto com a população e com os movimentos sociais. O tempo mostrou que tomei a decisão certa: Ser deputada estadual tem sido fascinante!

Manuela com laura

Há algo diferente e novo acontecendo, as formas de participação social foram transformadas e, ainda mais do que antes, a população exige novas formas de representação. Naquela ocasião, muitos diziam que eu voltava a Porto Alegre por um mero cálculo político: concorrer à prefeitura municipal. Nunca escondi de ninguém a vontade de administrar a cidade em que nasci e que vivo. Foi por isso que concorri à prefeita por duas vezes, a primeira delas aos 26 anos, apresentando um programa de governo muito atual. Nessas eleições que disputei, já dizíamos que na inteligência e na capacidade de nossas pessoas, temos o potencial necessário para superar os desafios e problemas que vivemos no cotidiano. Por isso,  penso que para administrar Porto Alegre é preciso saber dialogar e incorporar essas capacidades na gestão da cidade, transpondo os limites da politica tradicional. Afinal, muito do que há de novo no mundo, dessas novas formas de ativismo político, já foi ou é experimentado no cotidiano porto-alegrense. Porém, conversando com amigos e com militantes de meu partido, o PCdoB, diante das movimentações de setores da sociedade em torno de uma eventual candidatura minha nas eleições de 2016, decidi tornar pública minha decisão de NÃO concorrer à prefeitura municipal. Sou militante desde os 17 anos. Nesse período, disputei seis eleições. Aos 23 assumi meu primeiro mandato. São mais de onze anos de dedicação às causas que julgo corretas para contribuir com o desenvolvimento do Brasil e a construção de um futuro melhor. Dentre essas causas estão, justamente, aquelas que dizem respeito ao desenvolvimento de nossas crianças na primeira infância. Minha filha Laura tem apenas cinco meses. Sei o quanto ela precisa de mim em seus primeiros mil dias, fundamentais para o desenvolvimento. Não adiantaria lutar pelo desenvolvimento de nossos bebês e não fazer valer a minha luta para minha própria filha! Mais do que com teorias, é com a nossa prática que mudamos a realidade. Além disso, sei o quanto uma campanha é tensa, desgastante, e sei que, infelizmente, no momento da campanha eleitoral quem está na frente se torna o alvo de ataques que, não raramente, transcendem o limite da ética. Sei isso pela experiência própria de duas campanhas majoritárias. Aliás, experimento isso todos os dias nas redes sociais, tão somente diante da especulação sobre minha eventual candidatura. Não vou a expor a esse ambiente, que tanto tentamos mudar, num momento tão crucial de sua vida. Como feminista acredito no direito de cada mulher decidir sobre seu corpo e sua vida. Essa é a minha escolha. Agradeço aos militantes de meu partido e simpatizantes de nosso projeto para a cidade pela sensibilidade, compreensão e respeito sobre minha escolha. Agradeço, emocionada e honrada, o carinho e identidade política dos porto-alegrenses ao me indicarem líder de todas as pesquisas de opinião. Agradeço aos partidos que sinalizaram a possibilidade de representá-los. Isso demonstra que estamos sintonizados no desejo de mudança para nossa querida capital e que meu trabalho, ao longo desses anos de mandatos, tem sido bem avaliado. Sigo acreditando na formação de uma frente política e social ampla, que unifique partidos, movimentos e pessoas que queriam transformar nossa cidade em mais desenvolvida, humana e justa. Porto Alegre tem muitos líderes políticos capazes, que podem ser prefeitos de nossa cidade. Com certeza, estarei, como militante, engajada em uma candidatura que represente esse projeto. Seguirei contribuindo, como deputada estadual, para que o Rio Grande busque caminhos pra enfrentar sua crise econômica e social. E o meu momento, o povo decidirá, no futuro, quando deve chegar. Um beijo e boa luta!

Fonte: Manuela.org.br



Humor em tempos de cólera fascista

19 de Fevereiro de 2016, 16:07, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Anote na agenda: dia 11 de março, às 19h, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a revista Fórum reunem um timaço em São Paulo para debater Humor em tempos de cólera. O humorista e escritor Gregório Duvivier, o jornalista Xico Sá e o ator Bemvindo Sequeira discutem a resistência à crescente onda conservadora e ao fascismo presente não só no humor, mas no debate político e na sociedade brasileira em geral.

A atividade ocorre no Sindicato dos Engenheiros, situado à Rua Genebra, 25, próximo ao Metrô Anhangabaú. A entrada é franca, bastando o preenchimento do formulário na página do Barão de Itararé.

***

Gregório Duvivier

Um dos criadores do consagrado portal de humor Porta dos Fundos, Gregório Duvivier notabilizou-se pelas críticas políticas e sociais tanto nos trabalhos com o grupo quanto em sua coluna na Folha de S. Paulo. Carioca, Duvivier também é escritor - autor de livros de poesia bem recebidos pela crítica - e roteirista.

Xico Sá

Xico Sá é cearense de Crato. Autor de diversos livros, o jornalista também foi colunista da Folha de S. Paulo e trabalhou nos programas Cartão Verde (da TV Cultura) e Saia Justa (do GNT). Atualmente participa do Papo de Segunda (GNT) e Amor & Sexo (Globo). Em 2014, deixou a Folha após ter vetado pelo jornal artigo em que declarava voto em Dilma Rousseff.

Bemvindo Sequeira

Nascido em Carangola (MG) e cidadão soteropolitano, Bemvindo Sequeira é ator, humorista, autor e diretor de teatro, cinema e televisão. Dirigente de entidades profissionais da classe, participou da lendária Escolinha do Professor Raimundo e trabalha, atualmente, na Record, como ator, e no portal R7, como blogueiro.



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