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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A esquerda e a reinvenção da roda

19 de Julho de 2013, 15:05, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Luiz Rodrigues

Por Celso José de Brum(*)

Disse, no meu artigo da semana passada, que a direita se repete. Fez o que fez contra Getúlio Vargas, até colocar uma bala no seu coração. Depois, fez o mesmo contra Juscelino Kubitschek, as mesmas acusações e calúnias e a mesma conspiração. Nos anos 60 do século XX, conspirou contra João Goulart, até conseguir sua deposição e a instalação da ditadura militar. Nem Vargas, nem JK, nem Goulart eram de esquerda, eram apenas progressistas. A esquerda chegou ao governo com Lula e, agora, com Dilma Rousseff. Não é aquela esquerda que vai chutar o balde e botar fogo na caixa d’água. É uma esquerda plausível, que opera dentro do sistema capitalista. A direita não esperava e não contava com o sucesso dessa esquerda. Esperava o caos e, consequentemente, a volta dos seus corifeus ao poder, e quem sabe com o retorno da monarquia, sendo aclamado Fernando Henrique 1º como imperador, ou, quem sabe com a recidiva da ditadura militar. E que Deus tivesse piedade de nós!!! Enfim, a direita até suporta a Democracia, desde que ela esteja no poder. Não estando no poder, a direita conspira alucinadamente, só pensa naquilo, ou seja, só pensa no golpe. A direita é, pois, altamente previsível. É admirável que a esquerda não esteja sendo capaz de antecipar suas maquinações conspiratórias.

Além da “grande imprensa”, seu principal instrumento de ação, a direita usa tudo (tudo mesmo, sem escrúpulos e restrições) ao seu alcance, desde seu pequeno, porém, poderosíssimo contingente argentário, até a grande massa amorfa de inocentes úteis, como tem acontecido nas recentes manifestações populares. E a direita, tem usado muito bem – para seu intento nem um pouco éticos – a internet. Aliás, a internet se dirige – salvo raríssimas exceções – aos instintos, quase nunca à reflexão e à inteligência. Tudo o que recebo, dos meus mui amigos, contra o Lula, a Dilma e o PT, é aquela baixaria aquele xingamento desarrazoado ou aquelas invencionices ridículas. E tudo o recebo, dos meus amigos à favor do Lula, da Dilma e do PT, são longos artigos, com ponderações extensivas, só lidas por pessoas que já estão a favor. Enfim, a internet funciona com aquelas mensagens curtas e incisivas, como baixarias, xingamentos e calúnias, coisas que direitistas fazem com grande competência.

E vamos reconhecer: a permanente “pauleira”, da “grande imprensa” e da internet, está obtendo o resultado desejado pela direita, é o que dizem as recentes pesquisas.

Ora, o Brasil nessa crise de 2008 até agora, é uma das poucas ilhas de estabilidade econômica em todo o mundo: a inflação está controlada (embora a “grande imprensa” minta, dizendo o contrário) o índice de desemprego é dos mais baixos do mundo, o salário mínimo tem crescido mais do que a inflação (era de menos 100 dólares, no governo de Fernando Henrique, hoje é de mais de 300 dólares) e a macro-economia tem sido muito bem conduzida, entre outras grandes vantagens, em comparação com os demais países, só não vê quem não quer ver.

Diante desse quadro, real e constatável, não era para ter acontecido a queda na popularidade do governo de Dilma Rousseff.

Eu fico imaginando que, nesta altura dos acontecimentos, os cardeais do PT devem estar arrancando os cabelos, para entender as manifestações populares e para planejar o que fazer. Tenho ouvido muitos palpites sobre as recentes manifestações e suas consequências na popularidade dos políticos com mandatos. A opinião, deste obscuro ex-professor de Sociologia, é que a incessante pregação da direita, via “grande imprensa” e via internet, foi ao encontro de nebulosas insatisfações e as manifestações de rua tornaram-se o canal para expressá-las. No mais, comportamento de massa. Isso num primeiro momento. A partir daí, a direita tratou de operar, com grande competência, as demais manifestações, menos essa última, a dos sindicalistas.

O que fazer! É simples: é preciso reinventar a roda. Em primeiro lugar, o PT tem que voltar às suas origens, relembrar como constituiu-se o único partido com bases verdadeiramente populares, ao contrário dos demais partidos, sempre originários dos conchavos e acordos dos políticos, aos quais a patuleia simplesmente deveria aderir. Para voltar às origens, o PT tem que calçar as sandálias da humildade e botar a tigrada na rua.

É bem verdade que a antiga pregação do PT ficou prejudicada pelo chamado mensalão. Aliás, diga-se de passagem, quanto ao chamado mensalão, o PT errou do primeiro ao quinto. Com muito mais, com o escancarado e mais do que explícito escândalo na votação, no Congresso, da lei da reeleição, que favoreceu Fernando Henrique, este conseguiu “tirar de Letra” todo aquele baita problemão e, com o apoio da “grande imprensa”, ficou tudo como o diabo gosta e não se falou mais do assunto. No caso do chamado mensalão, a única coisa que o PT fez – para usar uma comparação com a luta de boxe – foi ficar no canto do ringue, tomando pancada sem parar.

E o chamado mensalão continua sendo o principal argumento da direita contra o PT. Essa paralisia do PT, quem sabe, foi tática dos advogados, mas, haviam outras alternativas. Sem dúvida nenhuma, o PT tem que oferecer a sua explicação sobre esta tremenda pedra no seu caminho: existem meios para isso.

O PT tem uma imensidade de realizações em seus 10 anos e meio de governo e tem tido enorme dificuldade de fazer justo alarde desse seu patrimônio. Ainda outro dia, encontrei com um grande amigo. Ele não é da esquerda, mas, é uma pessoa de boa-vontade. Ele falou com simpatia das recentes manifestações de rua. Fiz-lhe algumas observações pontuais. Então, ele me disse: “Mas, você não acha que o PT deveria fazer alguma coisa extraordinária?!” Respondi-lhe “O PT já fez. Não é possível que você não tenha visto. Tirar 30 milhões de pessoas da pobreza extrema e trazer 36 milhões para a classe média, isso não é verdadeiramente extraordinário?! Isso em apenas 8 anos, sem traumas, observando-se rigorosamente a ordem vigente! Saiba, meu caro amigo, eu não tenho conhecimento de fato semelhante, na história mundial”.

O PT tem o que dizer e não está sabendo fazê-lo.

A direita nunca esteve tão articulada e as esquerdas – pelo bem do Brasil e do povo brasileiro – precisa estabelecer uma estratégia para enfrentar essa direita golpista.

É incrível que, com tantos profissionais talentosos, as esquerdas não tenham um jornal de repercussão nacional, para noticiar o que acontece de bom em nosso Brasil – sil – sil e para dar uma versão diferente dos noticiários do cartel da “grande imprensa”, direitista e golpista. Esse jornal das esquerdas era e é absolutamente necessário e tem feito muita falta.

No mais, é preciso achar um canal de comunicação com a juventude que não sabe ainda como que é cínica e farisaica essa direita e também não sabe o horror que foi a ditadura militar, produzida pela direita. Essa juventude precisa ser informada das mudanças promovidas no Brasil pelos governos do PT. E o povão precisa ser lembrado que essas mudanças precisam ser preservadas.

O PT precisa falar aos corações e mentes. Nenhum partido, melhor do que o PT pode fazer isso. Há uma maneira antiga, singela e eficiente, aliás, eficientíssima, de conseguir esse intento necessário e urgente. É uma autêntica reinvenção da roda, sobre a qual falarei, com mais detalhes, numa próxima oportunidade. Por hoje, é só.

(*) Celso José de Brum,ex- professor de Sociologia e Estudo dos Problemas Brasileiros, da Unitau

 



A direita rides again

19 de Julho de 2013, 14:58, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Artigo sugerido por Luiz Rodrigues

Por Celso José de Brum(*)

Já disse aqui, neste espaço de reflexões heterodoxas, que a direita domina e controla a maioria das instituições do Brasil. A direita brasileira é uma poderosa força argentária, fundamentada na tradição e na crença da superioridade das castas privilegiadas e enriquecidas (por séculos de ação predatória dos recursos naturais, entre outros crimes) sobre a plebe, a ralé, a escória, a gentalha, ou seja, contra o povão deste Brasil-sil-sil. A direita brasileira é, antes de qualquer coisa, firme defensora dos seus privilégios e, para isso, não tem sombra de escrúpulos ou restrições, mantendo, ATÉ HOJE, relações espúrias com grupos estrangeiros, por mais atentatórios que sejam estes contra os legítimos interesses nacionais, desde que sirvam aos interesses da direita. A direita deve ser temida. Ela é perigosa porque não tem ética alguma. Para atingir seus objetivos, não hesita, e nunca hesitou, de usar todos os meios sem exceção. Atualmente, corifeus da direita estão encastelados na “grande imprensa”, aliás, não só atualmente: a “grande imprensa” tem servido fielmente à direita, por décadas. Os grupos que controlam a “grande imprensa” são, quase sempre, partícipes das castas “superiores” e que, costumeiramente, usam o seu poder não para informar, mas, para deformar, propagando mentiras e calúnias, certos de que outras instituições – também controladas pela direita – lhes darão respaldo e proteção. É um vale-tudo contra a plebe e contra os seus representantes.

Eu disse, linhas acima, que a direita é poderosa, perigosa e que deve ser temida. A direita está em pânico e, por isso, mais perigosa, mais sórdida, mais suja,  mais capaz de cometer qualquer indignidade, qualquer indecência e qualquer torpeza: não há, nunca houve e nunca haverá limites para a direita, canalha por natureza.

A direita está em pânico porque enxerga a fragilidade dos seus candidatos. A direita e os candidatos afinados com a direita não tem propostas, só querem o poder, que consideram direito divino. A ação da direita é a calúnia contra a esquerda e contra os esquerdistas e a tentativa de produzir o caos econômico, político e social para desgastar o atual governo.

 A direita não está preocupada com o país e com o povo brasileiro. Que se lasquem, desde que os candidatos da direita cheguem ao poder. No mínimo, que o candidato da direita, à presidência da República, chegue ao 2º turno, com a colaboração de outros candidatos (antes, afinados com a esquerda e que, hoje, se deixam docemente usar pela direita).

Eu não sei se existe direita que não seja fascista. Sei que a direita brasileira é fascista. Vejo, com preocupação, as imundícies, pseudo-políticas, que a direita propala pela internet e que, pessoas que tenho como sensatas, ajudam a disseminar. É puro fascismo. Confesso, que fico triste vendo pessoas do meu relacionamento, tão incapazes de enxergar o que está tão claro: é só comparar o Brasil antes e depois dos governos de esquerda. A menos que essas pessoas se tenham submetido docemente a uma auto-lavagem cerebral.

No mais, a História demonstra, com absoluta nitidez, como age e onde sempre esteve a direita brasileira. A direita  (e seus corifeus da “grande imprensa”) foi contra Getúlio Vargas, contra Juscelino Kubistchek, contra João Goulart, contra Lula e é contra Dilma. Coincidência?! Não, linha ideológica pró-fascista. Os mesmos, exatamente os mesmos, que levaram Getúlio à morte, que conspiraram contra Juscelino, depuseram João Goulart e instalaram a ditadura no Brasil, os mesmos, exatamente os mesmos, estão contra Lula, contra Dilma e contra o PT, sob os MESMOS ARGUMENTOS. É a história que se repete? Não, é a direita que se repete, a direita safada, a direita imoral, a direita golpista.

Há 59 anos, ou seja, em 1954 a direita brasileira colocava uma bala no coração de Getúlio Vargas. Ele deixou duas cartas: uma carta-testamento e uma carta despedida, esta escrita por ele, horas antes de morrer. Lendo essas duas cartas, os meus caros, raros, fieis e inteligentes leitores verão que como a ação da direita é a mesma, ontem e hoje. Cito alguns trechos:

Carta-Testamento

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam”.

“Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam”.

“Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes”.

“Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho”.

“Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante”.

“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram meu ânimo”.

“Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida”.

“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”.

Carta-despedida

“Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte”.

“A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram gerados pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos, numa publicidade (aqui, Getúlio queria referir-se à “grande imprensa”) contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país, contra minha pessoa”.

“Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderes do dia e às castas privilegiadas (...) de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploram, impiedosamente os mais humildes”.

59 anos depois, a direita continua a mesma, retrógrada e imbecil. A ela, nós nos opomos. Nós somos a esquerda e a esquerda é a vanguarda da civilização e o avanço do povão, por mais justiça social, por liberdade e pela autêntica democracia. Se a esquerda conseguir manter o poder da representação política, por mais duas décadas (o que é muito difícil) teremos a chance de ver os filhos do proletariado ocupando uma parte das instituições brasileiras. É uma tarefa extraordinária e necessária para a verdadeira Democracia.

Que a direita golpista saiba: não haverá mais golpe, sem reação. Vamos enfrentá-la. Brilha no horizonte da esquerda, a frase final da Carta-despedida de Getúlio Vargas:

“A RESPOSTA DO POVO VIRÁ MAIS TARDE...”


(*) Celso José de Brum, ex- professor de Sociologia e Estudo dos Problemas Brasileiros, da Unitau



RodapéNews - 19/07/2013, Sexta-Feira - Descoberta FRAUDE para ROUBAR os Pedágios de São Paulo

19 de Julho de 2013, 13:38, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

 

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

De: Paulo Dantas 


DESCOBERTO SUPERFATURAMENTO NOS PEDÁGIOS DE SP

 

QUEM VAI PAGAR POR ESTE ROUBO BILIONÁRIO?

 

INCRÍVEL! GOVERNO ALCKMIN E SEUS PARCEIROS DESCOBRIRAM ESTE "ASSALTO" AO BOLSO DOS CONTRIBUINTES PAULISTAS DEPOIS DE 6 ANOS E MEIO

Folha - 19/07/2013

Concessão de rodovias gerou ganho indevido de R$ 2 bi, diz Artesp

A agência estadual que regula as concessões de rodovias de São Paulo (Artesp) concluiu que empresas que exploram os pedágios paulistas tiveram um ganho indevido de R$ 2 bilhões até 2012.

O motivo foram alterações nos contratos feitas em dezembro de 2006, no final da gestão Cláudio Lembo (PSD) --que, na prática, permitiram um aumento da margem de lucro das concessionárias

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1313376-auditoria-diz-que-concessionarias-de-sp-tiveram-ganho-indevido-de-r-2-bilhoes.shtml

 

EM OUTUBRO DE 2007, O ENTÃO LÍDER DO PT NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SP,  DEPUTADO ESTADUAL SIMÃO PEDRO, ORA LICENCIADO, SOLICITOU AUDITORIA ESPECIAL NOS CONTRATOS DE CONCESSÕES RODOVIAS JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DE CONTAS DE SP (TCE-SP), TENDO COMO FOCO A COBRANÇA DE TARIFAS EXTORSIVAS DE PEDÁGIO

 

HOUVE ALGUMA CONCLUSÃO DESTA AUDITORIA PELO TCE-SP OU ELA FOI ENGAVETADA?

AP - 11/10/2007

Líder do PT pede auditoria ao TCE-SP nos contratos de concessões de rodovias paulistas

[Tarifas de pedágio fazem a "alegria" das empresas que exploram estradas privatizadas em SP]

De 1995 a 2006 pedágios de São Paulo foram reajustado em 204% acima da inflação

http://www.ptalesp.org.br/noticia/p/?id=847

 

DEPUTADOS FEDERAIS DO PT "ATROPELADOS"

 

SE NA DESIGNAÇÃO DO COORDENADOR DA NOVA COMISSÃO, INCUMBIDA DA REFORMA POLÍTICA, DEPUTADOS FEDERAIS DO PT NÃO SÃO CONSULTADOS, IMAGINA UM MILITANTE DO PARTIDO OU MESMO UM CIDADÃO BRASILEIRO EM OUTRAS QUESTÕES PERTINENTES AOS ANSEIOS DA POPULAÇÃO ...

Viomundo

Reforma: Deputados do PT condenam intromissão e se solidarizam com Fontana

Indicamos por unanimidade o deputado Henrique Fontana, relator há dois anos e meio da comissão anteriormente incumbida para propor a Reforma Política. 

Para a surpresa da bancada, a Presidência da Câmara designou o Deputado Cândido Vaccarezza como coordenador da nova comissão. 

Mais do que uma escolha pessoal, este gesto é um claro movimento para impor à bancada do PT preferências políticas que não são as suas. Tal atitude antecipa um antagonismo às posições que o PT defende na reforma política.

O PT foi construído como partido democrático a partir de relações de confiança e de respeito às decisões tomadas em seus fóruns legítimos. 

O episódio aqui referido é um grave precedente que viola a nossa cultura política e afronta nossos princípios

http://www.viomundo.com.br/denuncias/reforma-politica-deputados-do-pt-denunciam-intromissao-e-se-solidarizam-com-henrique-fontana.html

 

Estadão Online

Vaccarezza é alvo de protesto de 30 deputados do PT

Escolha do deputado petista para coordenar a nova comissão de reforma política foi criticada, em nota, por grupo de colegas de partido

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,vaccarezza-e-alvo-de-protesto-de-30-deputados-do-pt,1054904,0.htm

 

REFORMA POLÍTICA E MANIFESTAÇÕES NO PAÍS

 

ENTREVISTA DO DEPUTADO RUI FALCÃO AO RODA VIVA

TV Cultura

Programa exibido em 16 de julho de 2013

Duração; 1h30m16s

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-rui-falcao-15-07-2013

 

SIEMENS FAZ ACORDO DE LENIÊNCIA COM AUTORIDADES BRASILEIRAS 

 

ESTE ACORDO DECORRE DE FRAUDES, QUE FORAM PRATICADAS JUNTO COM OUTRAS EMPRESAS, EM CONTRATOS SUPERFATURADOS DA VENDA DE TRENS, BEM COMO OS DE CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ E DA CPTM

 

[Para  solucionar a questão levantada pelo governador de São Paulo,Geraldo Alckmin (PSDB), que pousa como "vítima" do cartel das multinacionais  (clique aqui) que superfaturavam contratos da venda de trens, bem como os de construção e manutenção de linhas do Metrô e CPTM, RodapéNews sugere um encaminhamento simples, que resolve esta questão.

A quebra dos sigilos fiscal e bancário dos  envolvidos nas supostas fraudes, das seguintes pessoas físicas e jurídicas:

·   De um lado, as empresas corruptoras - multinacionais, entre as quais a Siemens e Alstom - e empresas nacionais - entre as quais a MGE a Tejofran -; 

·   Do outro, os corruptos - agentes públicos de estatais paulistas e diversas pessoas físicas e jurídicas, entre as quais políticos ligados ao PSDB, DEM e PPS-]

Além de diversas representações feitas pela Liderança do PT na Assembleia Legislativa de SP e apurações de ofício dos Ministérios Públicos de SP e Federal,  a partir de maio de 2008, estas duas representações, constantes dos links abaixo, de autoria do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP), ora licenciado, apontam para o roteiro de fraudes cometidas]

 

REPRESENTAÇÕES SOBRE FRAUDES DA SIEMENS REPERCUTIRAM NA ALEMANHA

 

Ano passado, a revista alemã "Der Spiegel" fez uma reportagem sobre as duas representações abaixo mencionadas, com muita repercussão na Alemanha.

Em razão disso, talvez tenha ocorrido o  aprofundamento das investigações naquele País e o consequente acordo de leniência da empresa com o Cade. Ou então seria por outro motivo? 

Quem souber de uma outra hipótese, queira informar, por favor, o RodapéNews.

 

1ª REPRESENTAÇÃO EM OUTUBRO DE 2010

 

MGE 

Íntegra da representação - Propinas para políticos

http://simaopedro.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Representa%C3%A7%C3%A3o-MGE-Siemens-Final1.pdf

 

2ª REPRESENTAÇÃO EM MAIO DE 2012

 

TREM REFORMADO 

SBT - 31/05/2012

Vídeo: Transportes: Metrô é acusado de gastar muito em reformas de trens

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=20431&t=Transportes:+Metro+e+acusado+de+gastar+muito+em+reformas+de+trens

 

AP

Íntegra da representação está aqui sobre reforma de trens com indícios de superfaturamento

http://www.ptalesp.org.br/download/noticia/Representacao_MPE_Reforma_de_Trens_D31.pdf

 

 



Os Caminhos de Dilma Para a Governabilidade

19 de Julho de 2013, 6:42, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 19/7/2013

 

 

Todo setor organizado precisa exercitar a visão prospectiva para balizar suas ações. Há que se ter sensibilidade para identificar a dinâmica dos grandes fatores centrais determinantes do futuro, fugindo do imediatismo das medidas pontuais.

 

Se seis meses atrás o governo Dilma Rousseff conseguisse identificar a dinâmica desses fatores:

 

1.     Desgaste com seu governo em círculos formadores de opinião.

2.     Desgaste com a opinião pública midiática por conta da campanha sistemática da mídia.

3.     Desgaste com o mercado devido à dubiedade das contas fiscais.

4.     Desgaste com movimentos sociais e sindicatos, partidos políticos e associações empresariais devido à falta de diálogo.

 

poderia estar há seis meses agindo pro-ativamente sobre cada um.

 

Obviamente seria difícil prever a explosão das redes sociais. Mas os demais fatores estavam no horizonte.

 

***

 

O desafio agora é aproveitar as lições e preparar a estratégia para os próximos semestres.

 

Os dados centrais de análise:

 

1.     Economia - Apesar da perspectiva de algumas boas notícias na frente econômica - sucesso nas concessões e inflação refluindo um pouco -, o quadro econômico tende a se agravar. Ao contrário do que diz Guido Mantega, o crédito bancário não irá se recuperar; há dados do varejo demonstrando desaceleração do consumo; e as contas externas continuarão se deteriorando.

2.     Velha opinião pública - A guerra da informação se acirrará, ainda mais após a velha mídia constatar a fragilização da candidatura Dilma em 2014.

3.     Nova opinião pública - Classe média, direita, esquerda, partidos, sindicatos, todos parecem dispostos a mostrar a musculatura nas manifestações de rua e nas redes sociais.

4.     Justiça - A eleição da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o fim do mandato de Roberto Gurgel na Procuradoria Geral da República (PGR), e a indicação de Ministros maduros para o STF (Supremo Tribunal Federal) refrearão as interferências políticas do órgão. Mas novos movimentos de opinião pública têm efeitos imprevisíveis sobre o STF.

5.     Congresso – Não se encontra um parlamentar sequer que se sinta participante do projeto de governo de Dilma - seja do PT ou de partidos da base.

 

***

O xadrez da política, para o governo Dilma, consistirá em administrar a exacerbação atual da política, em um ambiente econômico desfavorável, sem permitir a erosão da base de apoio parlamentar.

 

Ações:

 

1.     Preparar a opinião pública para os baixos resultados econômicos do segundo semestre e criar expectativas favoráveis para o próximo ano.

2.     Preparar, desde já, um conjunto de políticas a serem trabalhadas com participação ampla dos setores envolvidos. E planejar a divulgação para se contrapor à safra de más notícias econômicas.

3.     Sair definitivamente do isolamento, institucionalizando a interlocução com os diversos setores sociais. Reuniões esporádicas não serão suficientes.

4.     Monitorar de forma profissional o universo de notícias, de maneira a esclarecer e evitar a formação de ondas.

5.     Recompor a interlocução com o Congresso. A partir de 20 de agosto há o risco da derrubada em série dos vetos às medidas provisórias.

6.     Uma reforma ministerial, de preferência com reestruturação dos Ministérios, para servir de ponto de corte para a nova etapa.

 

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O Discurso de Dilma no CDES

18 de Julho de 2013, 6:07, por Castor Filho - 0sem comentários ainda

 

 

Coluna Econômica - 18/7/2013

 

 

A presidente Dilma Rousseff chegou apreensiva à reunião que marcou os dez anos do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). Não se tinha certeza sobre a posição dos conselheiros -   dentre os quais grandes empresários, representantes de movimentos sociais e sindicatos, intelectuais e figuras públicas em geral.

 

À medida que as apresentações se sucediam, o semblante de Dilma se desanuviava. E, da sucessão de apresentações até chegar à sua fala, constatava-se que existe um projeto de país, quase consensual e que tem em Dilma, até agora, sua melhor intérprete- desde que proceda a alguns ajustes de rumo.

 

***

 

Criado em 2003, dentro da ideia da “concertação”, o CDES foi vital, em 2008, para ajudar o país a sair da crise. Foram dele muitas das sugestões que permitiram o revigoramento da economia;

 

***

 

A pedra de toque do desenvolvimento brasileiro, o mecanismo básico que deflagra as grandes transformações, em todos os níveis, chama-se igualdade. A igualdade traz progresso social, desenvolvimento econômico, modernização política. E é o objetivo máximo a ser perseguido.

 

***

 

Segundo Dilma, o desafio consiste em reduzir a desigualdade entre regiões, entre homens e mulheres, negros e brancos, entre a grande e a pequena empresa, entre setores produtivos, entre os que estão na base e no topo da pirâmide. E considerou as recentes manifestações das redes sociais como a prova maior de que a igualdade está chegando também ao campo político e da participação da sociedade civil nas decisões de Estado.

 

***

 

Em seguida apresentou os cinco pactos indispensáveis para se atingir a igualdade. E uma afirmação relevante, que pode prenunciar a mudança do estilo autocrático até agora adotado:  

 

“Como é próprio das democracias, serão enriquecidos com contribuições de todos”.

 

Os cinco pactos propostos:

 

1.     Pela estabilidade fiscal;

2.     pela melhoria da vida urbana;

3.     pela educação;

4.     pela saúde e

5.     pela reforma política.

 

***

 

Como explicou o conselheiro Clemente Lúcio, do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômico), o grande desafio será construir a igualdade em um espaço de liberdade, e, a partir dai, dar dinamismo às novas transformações exigidas pela sociedade brasileira.

 

A convicção de Dilma e os dados apresentados impressionaram os conselheiros. Nas próximas semanas, no entanto, terá que apresentar atitudes concretas. E, aí, se poderá comprovar se colocará em prática a parte mais substantiva do seu discurso, a constatação de que as transformações, em regimes democráticos, são lentas e custosas, mas só se tornam possíveis com ampla participação de todos os setores nas grandes decisões públicas.

 

Na saída do evento, alguns choques de realidade refrearam o entusiasmo de alguns conselheiros, com a informação de que o Secretário do Tesouro, Arno Augustin trouxe de volta para a área pública a pratica nefasta dos cortes lineares de despesa pública. Saiu cortando verbas de Ministérios sem sequer consultar os titulares, sobre onde cortar, provocando a interrupção de programas relevantes.

 

Mas havia a convicção, entre alguns presentes com acesso aos meandros do poder, que a reforma ministerial está a caminho.

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