Por Assessoria
Em relação à matéria publicada no dia de hoje, 23, em várias agências de notícias, sobre a denúncia de um empresário que disse ter sido agredido por médico legista no IML de Arapiraca, a Direção Geral da Perícia Oficial do Estado de Alagoas esclarece que:
1.Que todo corpo, independente da causa morte, ao entrar no IML, só pode ser liberado, após a devida identificação, e unicamente por familiares conforme prevê os tramites legais;
2.Que o corpo da vítima de “acidente de trânsito” citada na matéria, realmente deu entrada no dia 22 de novembro, mas que o mesmo continuava na unidade do IML de Arapiraca porque foi recolhido como “NÃO IDENTIFICADO”, e até a data do dia 19 de dezembro nenhum familiar o havia procurado, ficando o seu corpo devidamente guardado no IML aguardando que algum familiar comparecesse até a unidade para reclamar o corpo, como prevê a legislação;
3.Que a liberação só ocorreu na última quinta-feira, dia 19, porque familiares compareceram a referida unidade com a documentação necessária para a realização da a identificação da vítima;
4.Que segundo o médico plantonista, Márcio Henrique C. de Lima, na data supracitada, no momento em que preparava a documentação necessária para liberação do corpo, foi surpreendido na sua sala pelo empresário do ramo de seguro de vida, Valdecir Teodoro dos Santos, conhecido como “Galego do Seguro”, e que não é parente da vítima, e nem representava legalmente os familiares,o qual passou a interpelar o médico legista sobre a liberação do corpo para a funerária, afirmando que estava no IML para liberação do corpo;
5.Que após ouvir o empresário, o médico pacientemente e calmamente explicou que quem autorizada a liberação era o médico legista e não o empresário do ramo de seguro, e mesmo assim a liberação seria concedida apenas para os familiares e não para o empresário;
6.Que diante da recusa do médico em liberar o corpo para o empresário, o mesmo passou a tentar intimidar o profissional do IML, utilizando a seguinte frase: “Você sabe com quem esta falando” por diversas vezes;
7.Que diante desse comportamento inadequado do empresário e do fato do mesmo não ser familiar da vítima e está ali apenas representando à funerária, o médico solicitou a sua saída do IML, visto que o mesmo estava apenas atrapalhando o procedimento e não ajudando a família como ele alegou na matéria;
8.Por fim, esclarecemos que o perito médico legista Márcio Henrique C. de Lima que atua no IML de Arapiraca há mais de 10 anos e que é conhecido pela forma educada de tratar as pessoas e pelo profissionalismo no atendimento a todos que comparecerem ao IML de Arapiraca, nega veementemente ter agredido o empresário em qualquer momento durante o tempo em que o mesmo esteve no IML, apenas solicitou a sua saída da sua sala e do IML.
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