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Cleverson Lima

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O amor pode ser revolucionário #OccupyLove

31 de Dezembro de 2011, 22:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Surrupiado do excelente blog #Tecedora
Deu no MoveOn.org | Versão de Sergio Pecci | Edição de Denise Queiroz

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Este vídeo é parte de um documentário que está sendo produzido por pessoas envolvidas com o #OccupyWallStreet, na intenção de responder a seguinte pergunta: as crises econômica e ecológica que estamos enfrentando podem ser uma grande história de amor?

Assista o vídeo e, se o inglês estiver meio enferrujado, leia abaixo a versão.

Esse movimento não é sobre os 99% derrotarem o 1%, ou sobre inverter a pirâmide.
O que nós queremos é criar um mundo que seja tão bom quanto nossos corações nos digam que é possível, um mundo que seja bom para todos. Um mundo saudável, um mundo de paz.

Hoje não podemos simplesmente dizer que queremos um mundo de paz. As demandas têm que ser específicas. Qualquer coisa que as pessoas desejem articular só pode ser feita na linguagem do atual discurso político. E todo esse discurso já é muito pequeno. Ao fazer demandas específicas é como se o movimento se reduzisse e perdesse a sua alma. Esse é o paradoxo. Na verdade o movimento entende isso. O sistema não está funcionando sequer para o 1% mais rico…

Se você fosse um CEO estaria fazendo as mesmas escolhas que eles fazem. As instituições têm sua própria lógica. A vida é muito triste e isolada no topo, e todas as bugigangas dos ricos são um tipo de compensação falsificada pela perda do que é realmente importante; pela perda do sentido de comunidade, de comunhão e de conexão e; pela perda de intimidade e de sentido.

Todos querem uma vida que tenha sentido, e hoje vivemos uma economia do dinheiro. Nós realmente não dependemos dos presentes de quem quer que seja, mas nós compramos tudo. Mais do que isso, não precisamos de ninguém, pois quem quer que tenha cultivado meus alimentos, feito minhas roupas, ou construído minha casa, bem… se eles morrerem, eu me afastar, ou se eles não gostarem de mim, está tudo bem. Eu posso pagar outra pessoa para fazer isso.

(Pintura de John Vaz)

É realmente difícil estabelecer uma comunidade, quando o subjacente diz que não precisamos uns dos outros. As pessoas se encontram e confraternizam, mas o consumo coletivo não cria intimidade: só a criatividade coletiva é que cria intimidade e conexão.

Temos esses dons que são importantes. Assim como qualquer espécie tem uma importante contribuição a dar ao ecossistema, e a extinção de qualquer espécie é ofensiva a todos, o mesmo é verdadeiro para cada um de nós – que cada um tem uma contribuição a dar- e por um longo tempo fomos induzidos a acreditar que é loucura viver para compartilhar.

Mas penso que agora, mais e mais pessoas estão acordando para a realidade de que estamos aqui sim para compartilhar – e despertando para esse desejo, e para o fato de que do outro jeito não funciona. E quanto mais vemos que mais e mais pessoas pensam o mesmo, nos damos conta de que isso não é loucura. Isso é Viver! E assim nos damos conta de que nosso racional não têm mais que lutar contra a lógica do coração.

Essa mudança de consciência que inspira tais coisas é universal em todos… 99% e 1%, e está despertando em diferentes pessoas de diversas maneiras.

Amor é sentir a conexão com outros seres.

Um economista diz que mais para você é menos para mim, mas o amante sabe que mais pra você é mais para mim também. Se você ama uma pessoa, a felicidade dela é a sua felicidade. A dor dela é sua dor. Sua sensibilidade se expande para incluir outros seres. Isso é amor! Amor é a expansão do ser para incluir o outro, e esse é outro tipo de revolução. Não existe inimigo para se combater. Não existe outro nessa revolução. Todos têm um chamado único, e é tempo de ouvir esse chamado, esse é o futuro. É hora de nos prepararmos e ajudar para que isso se torne realidade.



Fonte: http://rodopiou.com/2012/01/01/o-amor-pode-ser-revolucionario-occupylove/

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