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Cultura popular marca celebração do Dia Nacional da Cultura na Câmara

November 6, 2013 11:47 , von Imprensa Comissão de Cultura - 0no comments yet | No one following this article yet.
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Boi do Seu Teodoro abre Manifestos Culturais em homenagem ao Dia Nacional da Cultura. Foto: CCULT

O Dia Nacional da Cultura foi comemorado na Câmara dos Deputados com uma verdadeira ode à cultura popular brasileira. Viola caipira, moda e boi-bumbá invadiram o Hall da Taquigrafia para celebrar o dia 5 de novembro e cobrar mais financiamento para a cultura no País. Foi a terceira dos Manifestos Culturais, organizados pela Comissão de Cultura, que mesclam atos artísticos para a defesa da cultura e sua transversalidade no fazer legislativo.

Para Pereira da Viola, grande violeiro mineiro, fazer parte deste manifesto foi importante para chamar a atenção das pessoas para a necessidade de um olhar mais cuidadoso com a cultura popular. “A gente não tem políticas públicas [para a cultura], nós temos programas públicos, editais, que são importantes, mas para tornar política pública temos que dar alguns passos. O País cresceu, está se gabando de estar numa condição diferente, mas no que tange a cultura e, principalmente, a cultura popular, precisamos avançar, demarcar esse território para que o povo brasileiro não perca sua identidade”, destacou.

Não foi à toa a escolha da cultura popular para celebrar a data no Congresso. Essa é uma pauta que vem sendo amplamente defendida pela Comissão, que entende ser cultura popular aquela que mais precisa de atenção do Poder Público e dos recursos públicos para que seja valorizada em igualdade de condições com qualquer manifestação cultural brasileira e para que o povo brasileiro valorize sua cultura, sua identidade e seus artistas populares, como destaca a presidente do colegiado, deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ).

“Nós procuramos fazer desse momento um momento de valorizar a cultura popular brasileira. Uma das formas de fazer com que isso tudo floresça e seja conhecido do povo brasileiro é nós conseguirmos avançar na nossa pauta que muda estruturalmente o conceito orçamentário das políticas públicas na cultura brasileira. Nós queremos votar o Procultura, a PEC 150/2003. A gente vem tratando isso com a presidência da Casa para ver se a gente possibilita esse salto. Estamos trabalhando para conseguir elevar na pauta estratégica do Congresso as propostas que mudam o orçamento, vinculando constitucionalmente orçamento para cultura e votando um novo conceito de distribuição desses recursos para todas as regiões do Brasil e para todas as linguagens culturais brasileiras”, explicou Jandira ao lado do violeiro e membro do grupo Mambembrincante, Chico Nogueira, antes de embarcar para São Paulo para uma cerimônia do governo federal de entrega das insígnias da Ordem do Mérito Cultural.

Para Chico Nogueira, valorizar a cultura popular é uma oportunidade de construir uma sociedade diferente no Brasil. “Estamos aqui para dar uma singela mostra do que temos no nosso País. Brasília reúne um pouco de todas essas manifestações, como o Boi do Seu Teodoro, a Orquestra Obará, Seu Badia Medeiros, que é um grande violeiro e catireiro daqui, além do Pereira que veio de Minas para este manifesto. E a gente tem que olhar com muito carinho para a cultura popular para construir um país diferente, onde as pessoas sejam respeitadas, justamente pela riqueza que nós temos aqui dentro.”

Seu Badia Medeiros e Diego Lopes. Foto: CCULT

Seu Badia Medeiros, com seus 73 anos, veio de Formosa (GO) para apresentar uma pouco da moda de viola no Congresso, pois sente que hoje existe um interesse do País em valorizar a cultura tradicional. “Sou violeiro, mestre catireiro, e quase vi isso acabar. Hoje eu estou sentindo um interesse no nosso País de melhorar. E juntando a força de todos é melhor, por isso estou aqui.”

Os artistas entregaram um manifesto aos parlamentares no final do ato, pedindo que o Estado brasileiro valorize a cultura popular, garantindo, por exemplo, espaço nos meios de comunicação oficiais e os concedidos a empresas privadas para a veiculação das manifestações populares, pois entendem que este espaço é dado apenas ao “show business”. “Devemos garantir renda e provimento aos Mestres de nossa Cultura Popular”, descreve o texto do manifesto. 

Para Nilmário Miranda, vice-presidente da Comissão de Cultura, e anfitrião do Manifesto Cultural, o ato na Câmara é mais um passo para o fortalecimento da cultura popular. “Nós vivemos um momento no Brasil de valorização da diversidade cultural, étnica, regional, transformando tudo isso nos grandes valores nacionais. E a cultura é o que dá sentido a uma nação”, concluiu. 


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