Mariel Zasso e Vilmar Nascimento entregam manifestos da 12ª OID à presidente da Comissão de Cultura, deputada Jandira Feghali. Foto: CCULT

Durante a última reunião deliberativa da Comissão de Cultura (17), representantes da comissão organizadora da 12ª Oficina para a Inclusão Digital e Participação Social (OID) entregaram à presidente do colegiado, deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), a Carta da 12ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social e o Manifesto dos Sonhos. Os documentos trazem as expectativas de ativistas de inclusão digital, cultura livre, e de indígenas que participaram do encontro quanto à existência, de fato, de uma política pública de inclusão digital no País.

Realizada desde 2001 em diferentes cidades do País, a OID tem como eixo fundamental a inclusão social. É um espaço de discussão de políticas públicas, estratégias e diretrizes de ações que promovem a apropriação das tecnologias digitais pela população. Mariel Zasso, da Associação Software Livre.Org e membro da coordenação da 12ª OID, espera ampliar as discussões sobre inclusão digital no País. “Aproveitamos essa oportunidade para trazer as demandas que saíram da última edição da OID para a Comissão de Cultura na expectativa de ampliar as discussões. Esperamos poder vir ano que vem para participar de audiências públicas para trazer à tona esses debates”, disse.

Mariel veio acompanhada de Vilmar Nascimento, coordenador da Instituição Programando o Futuro e também membro da comissão organizadora.

A deputada Jandira Feghali, após receber o manifesto, indicou a possibilidade de trazer o debate à Câmara por meio de audiências públicas no próximo ano. “Democratização da comunicação, inclusão digital, Marco Civil da Internet são temas estratégicos, extremamente importantes para a sociedade e para a cultura”, disse. Em seu primeiro ano, a Comissão de Cultura realizou uma série de audiências públicas sobre a comunicação e seus assuntos correlatos, por entender que são temas essenciais para a democracia brasileira.