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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Quem manda no Shopping Center é o dono

23 de Junho de 2013, 21:02, por Fr3d vázquez - 0sem comentários ainda
crédito: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Villach_Atrio_Shopping_Center_11082007_11.jpg

Há muito acompanho organizações populares discutindo e promovendo as tecnologias livres como uma possiblildade para a criação de uma logística própria, no campo das lutas populares.

Recentemente saiu uma denúncia que o Sr. Barak Obama, presidente dos Estados Unidos da (norte) América vigia tudo que é postado nas redes sociais, como o Facebook.

Assange lançou há alguns meses um livro, que é uma coletânea de diálogos com amigos sobre o uso da Cryptografia e falando da lógica dos donos das infovias de coleta indiscriminada de dados, que podem ser usadas quando bem quiserem para vigiar.

Hoje vejo uma nota do brasildefato.com.br reclamando do facebook que lhes bloqueou a página na rede FB.

Alguém já leu o contrato do Google/Gmail?

As pessoas ainda não compreenderam a dimensão da coisa. O facebook, o G+, o Twitter, o Orkut, o Gmail, o Hotmail, o Yahoo, entre muitos outros são modernos Shopping Centers digitais, que atuam como prepostos do Departamento de Defesa Norte Americano, que suas máquinas estão em território norte-americano, e seu donos querem ganhar dinheiro e ponto. nada que atrapalhe a sensação de ilha da Fantasia é permitido, a não ser que seja de interesse dos "contratantes da banda". E para isso farão o que for necessário, como já é conhecido no Brasil o caso da Rede Globo em Além do Cidadão Kane - http://www.youtube.com/watch?v=049U7TjOjSA

Sim, isso mesmo, SHOPPING CENTERS, que vivem das visitações dos clientes e da venda de produtos ali ofertados.

Já viram alguma manifestação ser liberada em algum shopping como o Pátio Higienópolis, no Cidade Jardim, Ibirapuera, Shopping Paulista, Center Norte, e por aí vai? Claro que não. E nem verão.

O máximo que se permitiu foi o beijaço Gay alguns anos atrás no Shopping Frei Caneca - por conta da expulsão de dois homens vivendo sua homoafetividade "livremente" em um espaço "que imaginavam público", e que no fim das contas ao Shopping não interessava perder a clientela. Agora, se fosse o churrasco de gente diferenciada teria fechado as portas, afinal ali não é a rua, é propriedade privada.

E assim são as redes, infovias e sociais.

E para que fique mais claro: As infovias por onde circulam nossas idéias continuam sendo privadas - nos dois sentidos :), a saber: Telefônica/VivoC, Claro/Embratel/Net, Oi, Tim, Vivendi, Nextel e Sky - Link com ais detalhes http://www.teleco.com.br/operadoras/grupos.asp - ficando a mercê dos interesses dos seus controladores, afinal não temos uma Marco Civil da Internet nem um Plano Nacional de Banda Larga (mandem abraços ao petista Paulo Bernardo que este fim de semana abrilhantou as páginas amarelas daquela revista que não dá para ler).

Diante dessa democracia digital sugiro se unirem ao blogoosfero.cc e construir uma rede social que respeita a liberdade de expressão de verdade. E sabe de que lado está. Univos: ocupar, produzir e existir.

Deixo aqui uma enquete com duas opções para o problema do Brasil de Fato e tantos outros:

a) chamar o Celso Russomano com o Código de Defesa do Consumidor ou,

b) construir nossa logística própria.

Fica a dica: http://blogoosfero.cc/fundacao-blogoosfero/carta-de-principios-do-blogoosfero. Além do mais, desde esta rede qualquer leitor pode indicar o conteúdo para outras redes. Ai serão milhares indicando posts, e se eles não gostarem, como resultado, terão que bloquar os milhares de usuários.



Lula sobre as manifestações que ocorrem no Brasil

16 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Ninguém em sã consciência pode ser contra manifestações da sociedade civil porque a democracia não é um pacto de silêncio, mas sim a sociedade em movimentação em busca de novas conquistas.

Não existe problema que não tenha solução. A única certeza é que o movimento social e as reivindicações não são coisa de polícia, mas sim de mesa de negociação.

Estou seguro, se bem conheço o prefeito Fernando Haddad, que ele é um homem de negociação. Tenho certeza que dentre os manifestantes, a maioria tem disposição de ajudar a construir uma solução para o transporte urbano.

Lula

Fonte: https://www.facebook.com/Lula



Quero falar também: uma campanha pela Liberdade de Expressão!!!

13 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda



A perda da hegemonia cultural da esquerda no Brasil

5 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Artigo Sugerido por Beto Mafra

A perda de hegemonia
Durante décadas, a esquerda conseguiu sustentar uma certa hegemonia no campo cultural nacional. Mesmo na época da ditadura, tal hegemonia não se quebrou. Vivíamos em uma ditadura na qual era possível comprar Marx nas bancas e músicas de protesto ocupavam o topo das paradas de sucesso. Essa aparente legalidade que visava desarticular mobilizações mais profundas da sociedade nacional.
A ditadura brasileira compreendeu rapidamente que não era necessário um controle total da cultura. Os nazistas usaram um modelo parecido quando ocuparam Paris. Um controle parcial bastava, com direito a censura e perseguição em momentos arbitrariamente escolhidos. Dessa forma, liberdade e restrição confundiam-se em uma situação cada vez mais bizarra de anomia e desorientação da crítica.
Deve, porém, ter pesado no cálculo da ditadura a compreensão de que o custo para quebrar a hegemonia da esquerda no campo da cultura seria alto demais. Neste caso, melhor operar por intervenções cirúrgicas. Durante os anos 50 e 60, o País vivera uma impressionante consolidação cultural e intelectual que continuaria dando frutos nas próximas décadas. Colaborou para a propagação dessa hegemonia na classe média brasileira a guinada progressista da Igreja Católica, feita a partir do pontificado de João XXIII e do Concílio Vaticano 2º.
Com o fim da ditadura, a força cultural da esquerda permaneceu. Nossos jornais, por exemplo, seguiam o esquizofrênico princípio: conservador na política, liberal na economia e revolucionário na cultura. Mesmo que figuras como Paulo Francis e José Guilherme Merquior estivessem constantemente a representar o pensamento conservador, suas vozes eram em larga medida minoritárias. Vale lembrar que eles não representavam o conservadorismo mais puro e duro, com direito a pregação moralista de costumes e relação com os setores mais reacionários da Igreja.
Poderíamos acreditar que a perda de tal hegemonia seria resultado direto da queda do Muro de Berlim. Sem desmerecer o fenômeno, não é certo, no entanto, que ele tenha papel tão determinante. Pois vale lembrar como a esquerda cultural brasileira estava longe de ser a emulação do centralismo do Partido Comunista, com sua orientação soviética. Na verdade, as causas devem ser procuradas em outro lugar.
Primeiro, há de se lembrar como, desde o fim dos anos 80, as universidades brasileiras não conseguiam mais formar professores dispostos a desempenhar o papel de ­intelectuais públicos. Os intelectuais que tínhamos vieram da geração que entrou na universidade nos anos 70. Geração que viveu de maneira brutal a necessidade de mobilização política. As gerações que vieram compreenderam-se com uma certa timidez. Elas, em larga medida, foram marcadas pelo desejo de agir no âmbito mais restrito da universidade.
Segundo, há de se colocar a perda da hegemonia cultural como um dos sintomas da era Lula. Do ponto de vista político, o esforço da classe intelectual brasileira parece ter se esgotado com a eleição do ex-metalúrgico. Boa parte dos descaminhos do governo foi colocada na conta da legitimidade dos intelectuais que um dia o apoiaram ou que continuaram apoiando. O simples abandono do apoio não foi uma operação bem-sucedida. Como os intelectuais não tiveram discernimento suficiente para imaginar o que poderia ocorrer? Por outro lado, a repetição reiterada do lado bem sucedido do governo soava, para muitos, como estratégia para diminuir a força crítica diante dos erros, que não eram mais comentados no espaço público, devido ao medo de instrumentalização pela mídia conservadora.
Aos poucos, parte da mídia criou seus intelectuais conservadores, repetindo, algumas dezenas de degraus abaixo, um fenômeno que os franceses viram nos anos 70 com os nouveaux philosophes. Como se não bastasse, o próprio governo foi paulatinamente se afastando da órbita dos intelectuais de esquerda. A troca de comando do Ipea, por exemplo, com o convite ao economista liberal Marcelo Néri, está longe de ser um acontecimento isolado. Há de se notar como este governo é, desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso, aquele que tem menos intelectuais em seus quadros. Sequer o ministro da Educação é alguém vindo da vida universitária (como foram Paulo Renato Souza, Cristovam Buarque e Fernando Haddad).
Nesse contexto, sela-se uma situação nova no Brasil. Pela primeira vez em décadas a esquerda é minoritária no campo cultural. Há de se compreender como chegamos a esse ponto, já que este artigo é apenas um ­tateamento provisório.


ReperCUT Paraná: Soberania Tecnológica

27 de Maio de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda