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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Amolo faca, tesoura e alicate

2 de Março de 2015, 14:33, por Rafael Pisani Ribeiro

       Recentemente ocorreu um evento estranho. Não foi um estranho postivo e muito menos negativo. Na verdade, foi aquele tipo de evento que altera um pouco a trajetória da vida. Em termos classificatórios, um evento reflexivo. Parado em casa, sem muito o que fazer, a campainha toca. Certamente não foi um evento feliz, ouvi-la tocar. Queria ficar sozinho naquele momento e o toque de uma campainha poderia significar tudo, inclusive o fim de minha solidão intencional. Não uma solidão solitária, mas daquelas que se quer ter, daquelas que servem para dar um tempo a si mesmo. A escolha não era negar a presença do outro, e sim escolher a si mesmo, ao menos por algum tempo. Mas essas ideias não apareceram no momento. O que me veio foi o sentimento que pode ser traduzido pela seguinte frase: “Que incômodo, o que será?”. Porém, apesar de todas as circunstâncias não poderia deixar de atender a campainha.

       Decidi atender de uma forma mais prática. Uma forma em que nem mesmo ir ao portão era necessário. Bastou abrir a janela e perguntar: “Quem é?”. E eis que vem a resposta marcante. Mas antes, vamos a descrição da cena. Parei em frente à janela, a uma distância considerável do portão, que dirá do sujeito. Fiz a pergunta e eis que me aparece alguém segurando uma espécie de mala de ferramentas, provavelmente adequada ao trabalho e vestido de forma simples. Sua vestimenta não era nem feia nem bonita, alguns podiam julgar mal o indivíduo, mas era a sua roupa própria para o trabalho. Ora, ninguém faz trabalhos manuais de terno e gravata! Então, um senhor que aparentava ter próximo de 40 anos diz: “Amolo faca, tesoura e alicate”. E eu digo: “Não, hoje não senhor.”, de forma mais educada possível. Mas esse foi um evento no mínimo estranho.

       Primeiro a minha ação. Juro que a resposta não foi intencional, muito menos consciente, aliás, foi inconsciente, mas no sentido de automática, não demandou esforço algum de pensamento. A resposta em si também é estranha. Eu provavelmente contei uma mentira, ou melhor dizendo, uma meia verdade. De fato não era possível querer o serviço naquele dia. Primeiro porque não sou o responsável pela cozinha da casa e segundo porque não tinha dinheiro naquele momento. Isso justificava a resposta: “Não, hoje não senhor.”. Mas essa era a metade verdadeira dela. A metade mentirosa está em sua essência. Provavelmente a resposta correta seria: “Não, nunca senhor.” Não pelo sujeito em si, nem pela profissão, mas pelos motivos que justificam a meia verdade. Todavia, a resposta foi automática e não dá para mudar o passado. 

       Agora pelo lado dele fica um pouco mais estranho, quase uma questão social. O que pensaria esse senhor se dissesse: “Não, nunca senhor.”? Ficaria certamente desapontado, mas a resposta seria a mais sincera possível. Mas sem querer escolhi ser educado, e nesse caso fazer isso, significou ser mentiroso. Será que é sempre assim? Segundo, quantas vezes naquele dia, ou quem sabe naquela semana ele não teria ouvido a mesma frase? Será que foi mais do que uma resposta oposta? Ou pior, quantas pessoas disseram “Pode entrar?”. Esse já é um terceiro ponto a ser analisado. Continuemos nesse. Analisando a situação em si, valorizei o sujeito de uma forma extremamente baixa, ou melhor, o desvalorizei. Nem me dei ao esforço de abrir o portão para ele dizer o que queria ali. Tudo que fiz quanto a minha resposta, foi fazer como que um sim com a cabeça e sair, sem demonstrar emoção. Quem sabe tenha se acostumado com aquilo. E ainda, quem era aquele sujeito?

       Poderia ser um senhor aposentado querendo aumentar a renda, pois a aposentadoria não era suficiente. Isso é possível porque não sabia sua idade ao certo. Tudo que tenho sobre ele é um chute. Poderia também ser um pai de família desempregado tentando seu sustento, ou ao menos um que tentava aumentar a renda nesses tempos difíceis. O fato é que a aposentadoria de salário mínimo não é suficiente para se viver com qualidade, assim como o salário mínimo. E muito menos há espaço para todos no mercado de trabalho formal. Em todas as possibilidades, a de o sujeito ser alguém bem sucedido me parece mínima, cabendo a reflexão. Pensando agora no contexto geral, porque ao menos não fui abrir a porta?

       No meu caso específico já foi explicado anteriormente: a solidão desejada. Mas em outros, parece ter a ver com a noção de segurança, ou melhor, insegurança. As pessoas parecem estar com tanto medo, que negam a entrada de qualquer sujeito em sua casa, principalmente se não estiverem bem vestidos. A casa parece ter virado um espaço de segurança privada, na qual ninguém, exceto quem é permitido entra. Por essa razão, a frase extremamente objetiva do indivíduo: “Amolo faca, tesoura e alicate” parece não ter efeito. Não pela frase em si, pela lógica do marketing é o slogan perfeito, diz tudo que tem a oferecer. Talvez a razão seja contextual. Um sujeito aparentemente mal vestido toca a campainha e tenta vender algo em que é preciso entrar no domicílio. O produto não importa, não vai entrar em minha casa! Em certo grau, tal situação demonstra vários aspectos sociais.

       Um deles é a automatização de certas respostas, mesmo para aqueles com alguma capacidade reflexiva e consciência social. O outro, sobre um mercado de trabalho onde não há espaço para todos, e mesmo para quem o alcança, só é o suficiente para sobreviver. E o terceiro, sobre certa insegurança social, pessoas aprisionadas dentro de si e sua casa, sempre prevendo as possibilidades negativas. Estranho é que em termos mercadológicos, a pessoa fez da melhor forma possível, errando só na questão social que não tinha como saber. Tudo através do senso comum. Tinha um bom slogan, e dava a comodidade ao cliente de levar o serviço em casa.

       O mesmo ofício feito em lojas fixas custaria gasolina ou passagem de ida e volta e mais o serviço. Ou seja, em termos de comodidade estava perfeito, e essa ideia genial veio de alguém provavelmente sem estudos na área. Bastou pensar: “Que tal ir de casa em casa tentar ganhar dinheiro com o que faço?”, mas em uma linguagem bem mais simples, talvez “Vou trabalhar”. Apesar de tudo isso há algo extremamente pior. Dentre os que aceitam o serviço, há a possibilidade de querer pagar um valor injusto. Em todo grau, deixo meu respeito nesse texto a esses trabalhadores. Reparem, após tudo, o valor cobrado pelo serviço foi o que teve menos importância. Como fica o vendedor nessa história?

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog.Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Rafael Pisani

 



Agua não serve para produzir energia

23 de Fevereiro de 2015, 8:43, por Rafael Pisani Ribeiro

    O tema de fevereiro foi “Cadê a Água?”.O primeiro texto foi “quem-roubou-a-agua”, questionando se há um culpado de seu sumiço. O segundo tratou sobre “o-que-seriamos-sem-a-agua” e finalmente o terceiro relacionou “coca-cola-mineração-e-a-falta-de-agua”. O último será sobre energias alternativas.

    No primeiro texto, foi debatido sobre a influência do meio político na crise hídrica. A conclusão foi que não há influência marcante de um único partido político. Eles são nada mais que um elemento na estrutura política democrática. O segundo, sobre como seria a vida sem esse bem natural tão importante e a conscientização gerada pelo problema. No terceiro, dados mostraram que apesar da falta de água, ela não ocorre somente para o consumo humano, pois uma parte significativa vai para a Coca Cola e seus refrigerantes, Mineração, Siderurgia, Indústria e Agroindústria. Uma das conclusões foi que parece prevalecer a lógica do lucro. Pois bem, vejamos as energias alternativas e/ou renováveis. As1 energias disponíveis são: eólica, hidráulica, biomassa, maremotriz e geotérmica.

    A Biomassa tem a vantagem de ser nula na produção de CO2, pois recupera a quantidade que cria. A eólica2 tem vantagens como ser inesgotável, não emitir gases poluíveis e ser positiva para a comunidade onde se instala, o Estado e seus promotores. Por outro lado, ocupa espaço considerável e a energia é gerada de acordo com a quantidade de vento, que não pode ser controlada, além de afetar as aves e produzir um ruído constante.3 A energia solar pode ter alguma vantagem sobre as hidrelétricas. Isso porque uma casa com esse tipo de abastecimento gera 1000KWh (Quilowatt-hora) de energia por mês com placas unilaterais recebendo 5 horas de sol por dia e custa 40 mil reais. Se considerarmos 10 horas de sol, com 800 milhões de reais, sería possível gerar 20 milhões ou 20MWH (Megawatt-hora) por mês.

    Meios para gerar energia sem usar água existem, o problema é quando o lucro atrapalha. Se todos querem ganhar encima, claro que a tecnologia irá ficar cara. Mas o tema em questão serve para todos, isto é, a existência de um bem tão importante quanto a água. Tratá-la assim é pensar na humanidade. Além de todas essas fontes já conhecidas, e com diversos textos por ai a descrevê-las, que tal ser criativo?

    4Alfredo Moser, um mecânico da cidade de Uberaba, município de Belo Horizonte, conseguiu criar lâmpadas utilizando uma garrafa plástica pet com água e cloro. Ou ainda, a próxima ideia parece ser ainda mais prática. 5TODO TELHADO É UM GERADOR DE ENERGIA EM POTENCIAL. E demora menos tempo para aplicar que hidroelétricas

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Escrito por: Rafael Pisani


Referências:

Disponível em: http://blogoosfero.cc/assembleiapopular/blog/energia-solar-para-todos-e-mais-viavel-que-hidreletricas Thiago Henrique Ferreira Zoroastro/ http://blogoosfero.cc/assembleiapopular Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/assembleiapopular/blog/todo-telhado-e-um-gerador-de-energia-em-potencial Thiago Henrique Ferreira Zoroastro/ http://blogoosfero.cc/assembleiapopular Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/quem-roubou-a-agua Rafael Pisani Ribeiro/ http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira/verdade-ou-mentira/o-que-seriamos-sem-a-agua Rafael Pisani Ribeiro/ http://blogoosfero.cc/verdadeoumentira Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://livrevozdopovo.blogspot.com.br/2015/02/brasileiro-inventor-de-luz-engarrafada.html Damiao Dantas/ http://livrevozdopovo.blogspot.com.br Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.neosolar.com.br/aprenda/saiba-mais/energias-renovaveis-ou-energias-alternativas neosolar energia/ http://www.neosolar.com.br Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-da-energia-eolica/ Portal Energia/ http://www.portal-energia.com Data de acesso: 20 de Fevereiro de 2015

 

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Coca Cola, Mineração e a falta de Água

16 de Fevereiro de 2015, 19:52, por Rafael Pisani Ribeiro

Inspirado por um ótimo texto, onde o autor descrevia como seria São Paulo sem água decidi falar sobre essa possibilidade com um olhar diferente. Por isso tentei procurá-lo, mas não achei. Para uma compreensão mais detalhada dos dados utilizados é interessante ler as referências. Em todo grau, o 1 site terra tem uma notícia do tipo. E não vem desprovido de ideologias, ainda que tente disfarçar.

Passa informações importantes e mostra como se tornaria a vida do cidadão. Essas informações vieram inclusive como uma possibilidade, dando material a imaginação. A questão ideológica, no entanto, não é essa. Em suas possibilidades só o cidadão é responsável pela falta de Água. Só ele paga o preço. Empresas, fábricas e comércios continuam na mesma, ou melhor, tem prejuízo, mas o cidadão paga por ele. O ponto de interesse é exatamente esse.

Primeiro vamos trocar o termo culpa por resposabilidade. O cidadão é sim responsável pela crise hídrica, mas não com maior parcela. É preciso que tome consciência e saiba utilizar um bem tão valioso, mas outras instâncias tem uma responsabilidade ainda maior. Essas instâncias tem a vantagem da proteção informacional, isto é, os meios de comunicação tiram sua responsabilidade e culpam o cidadão. As empresas são responsáveis, os cidadãos culpados. Afinal de contas, quais são essas outras instâncias?

As empresas e atividades listadas no título são grandes exemplos. Vejamos a produção de refrigerantes. Segundo 2esse site a Água é seu principal componente e é matéria-prima indispensável. Em termos numéricos quanto de Água a produção de refrigerantes gasta? Com certeza não é pequena. Portanto viva a Coca Cola e sua grande responsabilidade sobre a falta de Água! Um possível corte na produção de refrigerantes fez falta na previsão do Site terra. E ainda por cima há outras marcas e produtos aos quais a Coca Cola é possuidora, onde provavelmente a Água também é ingrediente indisponível. E a mineração?

Segundo 3esse site, Minas Gerais pediu ao cidadão Mineiro que economizasse até 30% de Água. Assim como pretende racionar e aplicar multas e sobretaxas para consumos excessivos. O problema não é o cidadão economizar, mas sim torná-lo o maior “culpado” e ainda fazê-lo pagar mais caro por isso.

Mineração, Siderurgia, Indústria e Agroindústria são as maiores consumidoras. Logo após vem o saneamento e por fim o cidadão. Em termos do rio Paraopeba 56,30% de sua Água é utilizada para indústria, mineração e plantações. Equivale a dizer que menos da metade é para consumo humano! Dentre os vários usuários empresariais, somente um deles consome diariamente o suficiente para abastecer uma cidade de 700 mil habitantes por dia. O cidadão é que deve economizar?

É ilógico responsabilizar o que menos consome, e mesmo com uma economia perfeita o resultado não seria considerável no todo. 30% de quem tem, em um chute estatístico 40% do consumo equivale a um consumo reduzido de 12%. Se as Mineradores consomem muita Água e ela está faltando, que se transfira seu uso para o consumo humano e se reduza para a mineração. Se vai faltar Água para beber, que se dê fim a produção de refrigerantes. Assim aparece a pergunta: metais minerados e refrigerantes são mais importantes que tomar Água?

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Escrito por: Rafael Pisani

Referências:

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/sp-falta-agua/ Terra/ http://noticias.terra.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://www.setor1.com.br/bebidas/refrigerantes/a_gua.htm Setor 1/ http://www.setor1.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015

Disponível em: http://minaslivre.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=3006 Thaís Mota/ http://minaslivre.com.br Data de acesso: 13 de Fevereiro de 2015



O que seríamos sem a água?

9 de Fevereiro de 2015, 11:43, por Rafael Pisani Ribeiro

Atualmente na mídia, jornais, canais de televisão e internet retratam uma triste realidade. O Brasil está enfrentando uma crise hidráulica. A partir dessa cena, toda a população está preocupada e mais do que isso, todos começaram a pensar na real importância dessa relíquia natural.

É comportamento típico do ser humano: Começar a dar valor quando está prestes a perder algo importante. Nessa fase, a consciência pesa, a memória assombra e o pensamento acelera na expectativa de se descobrir uma solução. A partir desse conceito e com base à possível falta da água em nossas casas, façamos esse questionamento: O que seríamos sem a água?

Todos os dias, saímos das nossas casas rumo ao trabalho, faculdade, cursos. Seja lá qual for o local de destino, no caminho cruzamos por semáforos, outdoors, iluminação pública. Também falamos ao telefone, utilizamos computadores e demais tecnologias para nos comunicar e resolver questões tanto profissionais, quanto pessoais. Na correria do dia-dia, nem pensamos no assunto, mas nada disso existiria se não houvesse a água para gerar energia nas hidrelétricas e nos possibilitar exercer a todas essas atividades.

Na verdade, não é preciso pensar tão profundamente. O ser humano não teria condições de viver sem ingerir essa substância, tendo em vista que mais da metade de nosso corpo é composta por água. Não conseguiríamos tomar banho, lavar louça ou arrumar a casa. Ficaríamos impossibilitados de executar tarefas simples no cotidiano. Uma vida sem água é uma vida impossível.

Estamos enfrentando essa crise e sentindo em nossa rotina uma pequena amostra do que pode ocorrer caso esse bem natural acabe. É triste dizer, mas o maior responsável por essa situação é o próprio homem. Toda a população gastou água demasiadamente, desperdiçou-a tomando banhos demorados, não fechando a torneira ao escovar os dentes e de inúmeras outras maneiras.

O fato é que ninguém esperava que o clima quente, a falta de chuvas e o consumo excessivo gerassem a diminuição no reservatório. Todos sempre ouviram dizer sobre a necessidade de economizar água e se conscientizar com relação a esse assunto, porém, a sociedade não deu a devida atenção aos alertas por pensar que esse dia nunca iria chegar, mas chegou.

Agora estamos na luta contra o tempo: precisamos reduzir tal consumo bruscamente. Com as notícias se espalhando, todos preocupados tentam minimizar o gasto de água da maior forma possível. Já não seria tarde demais? Tarde demais ou não, no momento atual todos já refletiram e sabem que sem a água, viver na Terra não seria possível. E respondendo à pergunta inicial: É melhor não esperarmos sentados e fazermos a nossa parte da melhor maneira que conseguirmos, pois certamente ninguém gostará de descobrir na pele o que seremos sem a água.

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog.Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Stephanie Mendes

 

 



O que seríamos sem a água?

9 de Fevereiro de 2015, 11:43, por Rafael Pisani Ribeiro

Atualmente na mídia, jornais, canais de televisão e internet retratam uma triste realidade. O Brasil está enfrentando uma crise hidráulica. A partir dessa cena, toda a população está preocupada e mais do que isso, todos começaram a pensar na real importância dessa relíquia natural.

É comportamento típico do ser humano: Começar a dar valor quando está prestes a perder algo importante. Nessa fase, a consciência pesa, a memória assombra e o pensamento acelera na expectativa de se descobrir uma solução. A partir desse conceito e com base à possível falta da água em nossas casas, façamos esse questionamento: O que seríamos sem a água?

Todos os dias, saímos das nossas casas rumo ao trabalho, faculdade, cursos. Seja lá qual for o local de destino, no caminho cruzamos por semáforos, outdoors, iluminação pública. Também falamos ao telefone, utilizamos computadores e demais tecnologias para nos comunicar e resolver questões tanto profissionais, quanto pessoais. Na correria do dia-dia, nem pensamos no assunto, mas nada disso existiria se não houvesse a água para gerar energia nas hidrelétricas e nos possibilitar exercer a todas essas atividades.

Na verdade, não é preciso pensar tão profundamente. O ser humano não teria condições de viver sem ingerir essa substância, tendo em vista que mais da metade de nosso corpo é composta por água. Não conseguiríamos tomar banho, lavar louça ou arrumar a casa. Ficaríamos impossibilitados de executar tarefas simples no cotidiano. Uma vida sem água é uma vida impossível.

Estamos enfrentando essa crise e sentindo em nossa rotina uma pequena amostra do que pode ocorrer caso esse bem natural acabe. É triste dizer, mas o maior responsável por essa situação é o próprio homem. Toda a população gastou água demasiadamente, desperdiçou-a tomando banhos demorados, não fechando a torneira ao escovar os dentes e de inúmeras outras maneiras.

O fato é que ninguém esperava que o clima quente, a falta de chuvas e o consumo excessivo gerassem a diminuição no reservatório. Todos sempre ouviram dizer sobre a necessidade de economizar água e se conscientizar com relação a esse assunto, porém, a sociedade não deu a devida atenção aos alertas por pensar que esse dia nunca iria chegar, mas chegou.

Agora estamos na luta contra o tempo: precisamos reduzir tal consumo bruscamente. Com as notícias se espalhando, todos preocupados tentam minimizar o gasto de água da maior forma possível. Já não seria tarde demais? Tarde demais ou não, no momento atual todos já refletiram e sabem que sem a água, viver na Terra não seria possível. E respondendo à pergunta inicial: É melhor não esperarmos sentados e fazermos a nossa parte da melhor maneira que conseguirmos, pois certamente ninguém gostará de descobrir na pele o que seremos sem a água.

Lembrem-se de referenciar a fonte caso utilizem algo deste blog.Dúvidas, comentários, complementações? Deixe nos comentários.

Escrito por: Stephanie Mendes