Ir para o conteúdo

CPI da Previdência Oficial

Tela cheia Sugerir um artigo

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob Copyleft

Resultado da CPI da Previdência

30 de Novembro de 2017, 11:22, por CPI da Previdência Oficial

Resultado CPI Previdencia



Senado ameaça votar reforma da Previdência em março

23 de Novembro de 2017, 16:19, por CPI da Previdência Oficial

21 de Novembro
Link da Notícia: http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/senado-ameaca-votar-reforma-da-previdencia-em-marco/

Ao contrário do que o governo deseja, a votação da reforma da Previdência deve se arrastar para março do ano que vem. Se passar na Câmara na primeira semana de dezembro, a tramitação no Senado só deve ser concluída no último trimestre de 2018. A aliados, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), tem dito que as mudanças no INSS tramitam na Câmara há mais de um ano e os senadores não vão votar a matéria a toque de caixa. A posição do Senado também é um recado ao governo, que prioriza a Câmara na reforma ministerial.

Pacote pronto. O novo texto da reforma da Previdência vai permitir o acúmulo de aposentadorias com pensão de, no máximo, dois salários mínimos. O DEM vai tentar elevar o teto para três mínimos, mas o governo não aceita mexer nesse ponto.

Como fica. A idade mínima será de 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens) para todos os trabalhadores. A exigência passa para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 20 anos. A aposentadoria rural continua como está.
Três é demais. As conversas para definir o deputado do PMDB para a Secretaria de Governo esbarraram numa constatação: o excesso de peemedebistas dentro do Planalto. Moreira Franco e Eliseu Padilha são filiados à legenda.

Por W.O. O PMDB na Câmara também não chegou a consenso sobre o nome para a vaga. Enquanto isso, o tucano Antonio Imbassahy ganha sobrevida na Secretaria de Governo.

Unanimidade. O polêmico discurso de posse do novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, incomodou delegados que não gostaram de vê-lo comentar investigações em curso.

Mesmo time. Segovia está sendo comparado na corporação ao seu chefe, Torquato Jardim (Justiça), que se notabilizou por declarações atrapalhadas.

Rumo a 2018. Em jantar com o setor varejista do Distrito Federal, ontem, ao ser chamado para discursar, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) foi ovacionado pela plateia ao som de “presidente”.

Polêmica. O julgamento do pedido de habeas corpus do ex-ministro Antonio Palocci traz embutido uma outra discussão relevante pelo plenário do Supremo.

Divisão. Os ministros vão decidir se após julgamento de HC pelo STJ ainda cabe recurso ao Supremo. A 1.ª Turma já não aceita, posição que diverge da que vem sendo tomada pela 2.ª Turma do STF.

Mesma língua. A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, vai provocar a discussão para que se tome uma decisão única na Corte.
CLICK. A gravata usada pelo ministro Torquato Jardim, que reproduz o quadro ‘A cadeira de Van Gogh com cachimbo’, chamou atenção na posse do novo diretor da PF.

Exemplo. O juiz do Maranhão Carlos Roberto Gomes de Oliveira Paula abriu mão de receber todos os auxílios extras, incluindo a “bolsa livro”, devido às “justas críticas da população quanto a esses penduricalhos”. O juiz, que é irmão do humorista Chico Anysio, deixará de receber R$ 5 mil.

Com foro, de novo. Investigado pela Lava Jato, o ex-deputado Sandes Júnior (PP-GO) deve voltar à Câmara. Ele é o primeiro suplente do deputado Alexandre Baldy, que vai assumir o Ministério das Cidades.

BOMBOU NO TWITTER
“Essa briga das duas instituições precede a dos judeus e palestinos”, DO SENADOR JOSÉ MEDEIROS (PODEMOS-MT), sobre as divergências entre a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República.



Congresso autoriza repasse de R$ 99 milhões para publicidade da reforma da Previdência

23 de Novembro de 2017, 16:04, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 22 de Novembro
Link da Notícia: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1937464-congresso-autoriza-repasse-de-r-99-milhoes-para-publicidade-da-reforma-da-previdencia.shtml
Por Talita Fernandes

Em meio à dificuldade do governo de conseguir apoio do Legislativo para modificar as regras de aposentadoria, deputados e senadores aprovaram nesta quarta-feira (22) um projeto de lei que autoriza o repasse de R$ 99 milhões para publicidade com a reforma da Previdência.
O crédito está incluído em um projeto de lei que foi aprovado em sessão do Congresso.
No total, foi autorizado o remanejamento de R$ 6,3 bilhões do Orçamento de 2017. Esse montante será repassado para a Presidência da República e para diversas pastas, como Ministérios da Agricultura, Justiça, Saúde, Transportes, Portos e Aviação Civil, Esporte, Defesa, Integração Nacional, Turismo e Desenvolvimento Social e Agrário.
O dinheiro extra para reforçar a publicidade da reforma da Previdência ocorre enquanto o Palácio do Planalto se esforça para conquistar o apoio necessário do Congresso para aprovar a medida.
As mudanças nas regras de aposentadoria são uma das principais promessas do governo do presidente Michel Temer.
O projeto enviado pelo Palácio do Planalto ao Legislativo foi aprovado por deputados em comissão especial no primeiro semestre deste ano. Contudo, o texto está parado por falta de apoio.
Depois de ter ouvido tanto de deputados quanto de senadores da base que o projeto em discussão não deve ser aprovado pelo Congresso, Temer decidiu enviar uma proposta mais enxuta ao Legislativo. A reforma deve se resumir agora em torno de poucos pontos, especialmente da elevação da idade mínima para a aposentadoria.
Por se tratar de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), é necessária votação em dois turnos e o texto só é aprovado se houver no mínimo 308 votos.
O governo está fazendo mudanças nos ministérios e estuda outras medidas para agradar a base aliada em troca de votos. A intenção é aprovar ainda este ano a reforma na Câmara.



Indefinição da Reforma da Previdência força corrida ao INSS e pedidos de benefícios batem recorde

23 de Novembro de 2017, 16:01, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 19 de Novembro
Link da Notícia https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/11/19/internas_economia,917815/indefinicao-da-reforma-da-previdencia-forca-corrida-ao-inss-e-pedidos.shtml
Por Alessandra Azevedo

Aposentadorias pelo Regime Geral bateram recorde de janeiro a setembro último, somando 1 milhão de benefícios

A reforma da Previdência voltou a ter destaque nas últimas semanas, mas continua desafiador nem sequer imaginar se ela será ou não aprovada, e em que termos. Uma das poucas variáveis que podem ser medidas, ainda que com ressalvas, é o efeito que a simples menção ao tema tem na credibilidade do governo, nas propagandas políticas e nas expectativas dos investidores e dos brasileiros, em geral. A reação do mercado financeiro, por exemplo, pode ser analisada pelas altas e baixas na bolsa de valores quando surge qualquer novidade sobre o assunto.
O impacto foi visível quando, no início do mês, o presidente Michel Temer disse que a reforma poderia não ser aprovada “em todo o conjunto”, discurso que derrubou o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, em 2,2% no pregão seguinte. Em 2 de maio, o índice subiu 2,02% apenas diante da expectativa de votação da proposta na comissão especial da Câmara dos Deputados.

Com a concretização das expectativas do mercado e a aprovação da matéria pelo colegiado um dia depois, a reação política foi de euforia, por parte dos governistas, e de desânimo do lado da oposição. Já na perspectiva dos trabalhadores, o reflexo foi mais prático. Ao passo em que o governo comemorava, os brasileiros corriam para as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em busca de benefícios, enquanto as regras ainda estavam claras.

Diante do infindável vaivém sobre o que fica e o que sai do texto, 1 milhão de brasileiros se aposentaram pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) apenas entre janeiro e setembro último, recorde de aposentadorias no período. O número é 14% maior que a quantidade de aposentadorias concedidas no mesmo período do ano passado, já impactantes 950 mil, e supera, em 44%, as concessões entre janeiro e setembro de 2015 (755 mil).

Sem um índice como o Ibovespa para mensurá-la, a reação popular pode ser analisada por dados do Boletim Estatístico da Previdência Social (Beps), divulgado mensalmente pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda. Os registros oficiais mostram que 920 mil brasileiros correram atrás de aposentadorias, pensões e auxílios apenas em maio.

Ao mesmo tempo, os deputados votavam o texto final da comissão, que, entre dezenas de mudanças, incluía obstáculos para o acesso a benefícios assistenciais, mudava a regra de cálculo para pensões e instituía uma idade mínima para qualquer brasileiro se aposentar. Foi naquele mês que ocorreu o auge de requerimentos, pelo menos, desde janeiro de 2015, segundo levantamento feito pelo Estado de Minas. A título de comparação, em maio de 2015, foram 697 mil, e, no mesmo mês do ano passado, 745 mil.

Desespero A reforma fez com que “a preocupação se tornasse desespero”, afirma Marisa Ramalho, de 54 anos. Com 33 anos de contribuição, ela planejava se aposentar pela regra 85/95 desde 2015, mas só em agosto encaminhou o requerimento. “Os rumores de mudanças nas regras geraram insegurança em todo mundo. A minha sorte é que comecei a buscar os documentos antes, e só agilizei agora. Precisei correr atrás de 15 empregadores para comprovar meu tempo de serviço”, conta.

Com os documentos em mãos, no caso de Marisa Ramalho, o prazo de 53 dias para a resposta (média em agosto, segundo a Secretaria de Previdência) não foi, nem de perto, respeitado. “Ficaram de me retornar em setembro, mas, até hoje, não sei se foi deferido ou não”, lamenta Marisa.

Média de 55 dias para liberação

O tempo médio para a liberação dos benefícios pelo INSS varia, hoje, de 50 a 55 dias, prazo que pode aumentar ou diminuir de acordo com a demanda e outros fatores operacionais, como disponibilidade de funcionários. Em agosto, mês em que o presidente Michel Temer conseguiu arquivar a primeira denúncia protocolada pela Procuradoria-Geral da República contra ele na Câmara, o que trouxe a reforma de volta à tona, foi registrado o segundo maior número de pedidos de benefícios desde, pelo menos, janeiro de 2015. A marca de 900 mil requerimentos perdeu apenas para maio.
Passados pouco mais de dois meses desde a corrida na época da aprovação do texto em comissão da Câmara, 510 mil benefícios foram liberados em agosto, mais que o dobro da quantidade concedida em idêntico mês de 2015 (250 mil). Esse movimento onerou diretamente em R$ 695 milhões os cofres, já deficitários, da Previdência.

Os números incluem todos os benefícios do INSS, de pensão por morte a auxílio-doença. Quando o recorte é apenas quanto às aposentadorias, o crescimento é ainda mais expressivo. Ao se comparar agosto deste ano com o mesmo mês de 2015, a quantidade de pessoas que se aposentaram pelo RGPS mais que triplicou. De 46 mil, evoluiu para 145 mil.

Essa situação tem “total relação” com a reforma, avalia o vice-presidente da Comissão de Seguridade Social da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Diego Cherulli. “É enorme a quantidade de pessoas indo se aposentar, inclusive com benefício menor do que se esperassem mais, com medo de amanhã não ter direito”, observa. Trabalhadores que já poderiam pedir a aposentadoria por tempo de contribuição (pelos atuais 30 anos exigidos para as mulheres e 35 para homens), mas pretendiam trabalhar mais para conseguir diminuir a incidência do fator previdenciário, pediram o benefício antes do planejado.



Temer fará jantar com base aliada para apresentar nova versão da reforma da Previdência

23 de Novembro de 2017, 12:06, por CPI da Previdência Oficial

Publicada em 19 de novembro
por Valdo Cruz
Link https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2017/11/19/temer-fara-jantar-com-base-aliada-no-alvorada-para-apresentar-nova-versao-da-reforma-da-previdencia.ghtml

presidente Michel Temer vai reunir sua base aliada, em jantar no Palácio da Alvorada, para apresentar a nova versão da reforma da Previdência Social. O encontro deve acontecer na próxima quarta-feira (22) e foi acertado entre Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes de partidos governistas neste domingo (19).
Temer dedicou o fim de semana para negociar as mudanças em sua equipe ministerial e acertar uma estratégia para tentar aprovar a reforma da Previdência. A ideia é fazer o jantar com a base aliada já com as trocas de ministros anunciadas oficialmente, condição colocada por partidos governistas para retomar a votação das alterações nas regras de aposentadorias no país.
Durante almoço neste domingo na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Temer e Rodrigo Maia fizeram uma reunião com o deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO). Ele será o novo ministro das Cidades no lugar do tucano Bruno Araújo (PSDB-PE), que pediu demissão na semana passada.
Baldy já era tratado por colegas como futuro ministro das Cidades. O deputado, que foi indicado por Maia, vai se filiar ao PP e deve assumir o compromisso de não se candidatar à reeleição.
Em relação à outra troca na equipe ministerial, de Antônio Imbassahy (PSDB) na Secretaria de Governo, não havia uma definição até o final da tarde desse domingo.
O ex-ministro dos Transportes João Henrique de Almeida Sousa, que já foi deputado pelo PMDB, é um dos cotados. A bancada peemedebista na Câmara, porém, prefere indicar um de seus deputados, mas ele também teria de assumir o compromisso de não ser candidatar. O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) é um dos nomes falados.
Temer não quer nomear novos ministros que tenham planos de disputar a eleição no próximo ano. Afinal, se isso acontecer, eles teriam de deixar o governo em abril, prazo final para desincompatibilização para quem é candidato no pleito de 2018 e ficariam nas pastas por apenas quatro meses.
Explicação didática
O jantar no Palácio da Alvorada contará com a presença do presidente, ministros, deputados da base aliada e economistas como José Márcio Camargo.
Durante o encontro, o relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA), vai apresentar o novo texto que focará basicamente na fixação de uma idade mínima (65 anos para homens e 62 para mulheres), regra de transição e unificação das regras de aposentadoria dos setores público e privado. Ficam de fora mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria de trabalhadores rurais.