Publicada em 4 de Outubro
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Em pronunciamento nesta quarta-feira (4), o senador Paulo Paim (PT-RS) comentou uma carta que ele recebeu da Confederação das Mulheres do Brasil, mostrando o descontentamento das brasileiras em relação às reformas Trabalhista e da Previdência.
Na carta, a instituição relata ao senador que está apreensiva com a aplicação da lei a partir de 6 de novembro, especialmente no que se refere à perda de direitos dos trabalhadores e ao desmonte da Previdência Social.
Paulo Paim ressaltou que, ao contrário do que aconteceu, as reformas sempre são feitas no início dos mandatos, que podem ser renovados ou não, mediante o voto popular.
Ao concordar com a posição da Confederação das Mulheres, o senador declarou que não tem o objetivo de fazer oposição a nenhum governo especificamente, porque vem tratando desses temas ao longo dos últimos 20 anos.
— Eu tenho dito a elas que espero que a reforma da Previdência não aconteça este ano e que o governo eleito, com a força das urnas, pelo voto popular, seja qual for o resultado, e um novo Congresso também, que eles possam então, daí sim, aprofundar o debate sobre a Previdência.