Celso Blues Boy morreu na manhã desta segunda-feira |
Celso Ricardo Furtado de Carvalho, conforme o nome de batismo, começou a tocar profissionalmente na década de 1970 e, aos 17 anos, já recebera elogios de artistas como Raul Seixas, com quem gravou O diabo é o pai do rock. Blues Boy integra a galeria dos grandes guitarristas do Brasil e demonstrou seu talento em parcerias com Sá & Guarabyra, Renato e Seus Blue Caps, Luiz Melodia e Cazuza – com quem gravou a faixa Marginal. Ele integrou as bandas Legião Estrangeira e Aero Blues.
Seu primeiro disco solo, Som na guitarra, chegou ao público em 1984, com um hit na época: Aumenta que isso aí é rock’n roll, entre outros como Blues motel e Rock fora da lei. Celso também participou da trilha sonora de filmes clássicos do período, como Rock Estrela e Bete Balanço.
Ainda na década de 1990, Blues Boy fez turnês pela Europa, quando estreitou laços com B. B. King, seu maior ídolo, que participou da faixa Mississipi, em homenagem ao lendário Robert Johnson, do disco Indiana blues, de 1996. Em 2011, lançou o bem humorado Por um monte de cerveja, seu derradeiro trabalho. Celso, em suas últimas apresentações, excursionou pelo Brasil mas, em julho deste ano, sofreu uma paralisia facial, que o impediu de seguir adiante com os shows programados. O músico se apresentou, pela última vez, no último dia 7 de julho, no SESC Santo Amaro, em São Paulo.
No Correio do Brasil
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