O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,43% em julho, maior do que a taxa de 0,08% registrada em junho. Com o resultado de julho, o acumulado do ano fechou em 2,76%, abaixo dos 4,04% relativos ao mesmo período de 2011. Porém, considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,20%, acima dos 4,92% relativos aos doze meses imediatamente anteriores, invertendo o movimento decrescente que vinha sendo observado desde setembro de 2011, quando o índice passou de 7,31% para 6,97% em outubro. Em julho de 2011, a taxa havia ficado em 0,16%. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/defaultinpc.shtm.
A seguir, os resultados por grupo de produtos e serviços pesquisados:
As despesas pessoais e as despesas com alimentos, ambos com 0,91% de variação, foram as que mais subiram em julho, sendo que os alimentos, pela importância que têm no orçamento das famílias, foram responsáveis por 49,00% do índice do mês, detendo 0,21 ponto percentual.
No grupo alimentação e bebidas (de 0,68% em junho para 0,91% em julho), a região metropolitana de Salvador se destacou por apresentar aumento de 1,45%, bem acima da média. A seguir veio a região do Rio de Janeiro, onde o aumento foi de 1,08%.
O tomate, com redução de oferta, após ter subido 11,45% em junho, chegou a ficar 50,33% mais caro em julho e, com isso, ganhou o primeiro lugar no ranking dos principais impactos, com 0,10 ponto percentual. No Rio de Janeiro, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%. O segundo maior aumento do tomate foi em Porto Alegre, atingindo 83,32%.
Além do tomate, vários alimentos se mostraram em alta no mês, conforme a tabela a seguir:
Por outro lado, alguns itens do grupo alimentação e bebidas apresentaram redução de preços de junho para julho, a exemplo das carnes, cuja variação de -1,13% e impacto de -0,03 ponto percentual constituiu-se no principal impacto para baixo.
As despesas pessoais, cuja variação em junho havia sido de 0,47%, apresentaram alta de 0,91% em julho. A principal pressão foi exercida pelo item “empregado doméstico”, com 1,37% em julho ante 0,61% no mês anterior. Em alta, também se destacaram no grupo os itens hotel (1,28%), excursão (3,46%) e manicure (1,10%).
Aluguel residencial, que passou de 0,68% em junho para 1,16% em julho, condomínio (de 0,54% para 0,96%) e artigos de limpeza (de 0,23% para 0,50%) elevaram as despesas com habitação em 0,54%.
Com saúde e cuidados pessoais, a despesa aumentou 0,36% em julho, bem próxima da variação de 0,38% registrada em junho. Apesar do aumento nos preços dos remédios, que foi de 0,05% em junho para 0,21% em julho, os artigos de higiene pessoal mostraram desaceleração, passando de 0,44% em junho para 0,17% em julho.
O grupo transporte se manteve em queda, porém com resultado muito próximo de zero, situando-se em -0,03% em julho contra -1,18% em junho. Isso porque os automóveis novos, que haviam caído 5,48% em junho, deixaram no IPCA do mês anterior a maior parte do efeito do IPI reduzido em 21 de maio. Já em julho, mostraram relativa estabilidade, com 0,01% de variação. Além disso, sob influência dos novos, os preços dos automóveis usados chegaram a cair 4,12% em junho, enquanto em julho a queda ficou em 0,91%.
Os combustíveis também continuaram em queda, até com mais força do que no mês anterior. O preço do litro do etanol ficou 2,00% mais barato em julho, sendo que já havia diminuído 1,24% em junho. No litro da gasolina, a queda foi de 0,43%, após já ter caído 0,41% no mês anterior.
Os ônibus urbanos passaram de 0,87% em junho para 0,17% em julho, sob influência, apenas, da parcela complementar de 2,19% na região metropolitana de Salvador, onde o reajuste de 12,00% entrou em vigor a partir de 04 de junho.
Nos eletrodomésticos houve aumento de 0,22% em julho, ao passo que em junho a queda foi significativa, de 1,02%. Ao contrário, os preços dos artigos de mobiliário caíram 0,14% em julho, tendo registrado aumento de 0,51% em junho. Com estes destaques o grupo artigos de residência passou de -0,03% para -0,01%.
Nos artigos de vestuário, a variação foi de 0,04% em julho contra os 0,39% de junho, quando a liquidação da estação estava se iniciando.
Assim, o agrupamento dos produtos não alimentícios ficou em 0,28% em julho contra -0,10% em junho.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,61%), sob influência da energia elétrica (9,12%), cujas tarifas foram reajustadas em 9,90% a partir de 29 de junho. O menor índice foi o de Belém (0,22%), em razão do resultado moderado dos alimentos (0,23%). A seguir, tabela com resultados por região:
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 27 de julho de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 28 de junho de 2012 (base).
INPC variou 0,43% em julho
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,43% em julho, acima do resultado de 0,26% de junho. Com isso, o acumulado do ano fechou em 3,00%, abaixo da taxa de 3,70% relativa ao mesmo período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,36%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,90%). Em julho de 2011, o INPC não mostrou variação, ficando em zero.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,89% em julho, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,29%. Em junho, os resultados ficaram em 0,67% e 0,11%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,70%) sob influência da energia elétrica (9,01%), cujas tarifas foram reajustadas em 9,90% a partir de 29 de junho. O menor índice foi o de Belém (0,21%) em razão do resultado moderado dos alimentos (0,15%).
A seguir, a tabela com os resultados por região:
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 27 de julho de 2012 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 28 de junho de 2012 (base).
No IBGE
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