Blog sujo invade quartel general de Serra na rede
August 17, 2012 21:00 - no comments yetRecentemente o candidato tucano José Serra afimou sem dar nome aos bois que o PT têm uma tropa semelhante a S.S Nazista atuando em seu favor na Internet. Pois bem, o candidato disse isso porque parece conhecer bem do assunto. Serra criou uma rede social para que seus apoiadores ajam em defesa da sua candidatura e divulguem suas propostas. Mas também para que critiquem seus adversários.
Vejam como o espírito é bélico. Na página principal do site de campanha do candidato que acusa os outros de nazistas você pode ler a seguinte chamada: “Junte-se ao exército de aliados do Serra na web”.
Este curioso blogueiro sujo resolveu se disfarçar, usando a estratégia do Elefantástico, para entender o que isso significava.

Clicando na referida chamada se é direcionado para um cadastro de uma rede social do Serra. Ela se assemelha as redes tradicionais em diversos aspectos. Há um perfil com a sua foto, idade e profissão e pode-se publicar fotos e vídeos, além de interagir com os demais membros da rede. Eu já sou amigo de um monte de tucanos, um monte…
Mas a rede social do Serra difere-se quando apresenta no perfil do usuário uma lista de ações para serem concluídas. Vejam que interessante a organização da tropa tucana. Estas ações são: retuitar posts favoráveis ao Serra, curtir vídeos da campanha no YouTube e compartilhar posts no Facebook. Você associa as suas contas pessoais do Twitter, Facebook e YouTube e pode executar essas ações diretamente da rede social do Serra. Muito legal, né, gente? Isso é que é tropa organizada…

No meu perfil, as primeiras ações que me foram propostas são: retuitar as notícias “Ao lado de Kassab, Serra cita mensalão contra rivais http://ow.ly/cZ1mj” (postado no perfil @PortalRedeTV). Achei o máximo . Fiz isso com o maior prazer para todos os meus amigos.
Outras sugestões foram: “Confira como foi o primeiro Plantaço realizado pela Juventude #SerraJa! http://on.fb.me/MwfoQf” (postado pelo perfil @serraja) e “Serra visitou nesta tarde o Centro de Referência do Idoso do Mandaqui, que presta atendimento médico para terceira idade http://ow.ly/i/QLjd” (postado pelo perfil @serrajá). Também me foi sugerido que curtisse um vídeo no YouTube sobre o Centro Cultural Catavento.
Achei tudo tão espontâneo…
E o que as pessoas ganham obedecendo a rede social do Serra?
Aí que vem a parte mais interessante. A cada ação que você realiza no prazo estipulado você recebe uma quantidade de pontos e participa de um ranking com todos os usuários da rede social. Como explica o cadastro da rede, os melhores colocados neste ranking irão receber atenção especial da coordenação de campanha do PSDB, podendo inclusive receber uma homenagem ao participarem ao lado do Serra de um dos seus eventos de campanha.
Fiquei pensando, se eu for bem será que eles me convidam para tirar uma foto com o Serra quando ele tiver com uma casquinha de feijão no dente?
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Reprodução: Portal R7 / Daia Oliver |
Agora eu entendi por que o Serra acusa o PT de possuir uma tropa na web. É que como a dele tem até quartel general na rede e classifica as pessoas pelo grau de participação, tornando uns generais (que podem até tirar uma foto com ele) e outros em meros soldadinhos, que vão ficar apenas dando uns retuites, ele deve ter pensado que tudo que acontece na rede é assim.
Que nada é espontâneo. Tudo é esquema de organização no estilo robótico. Será que os jornais tradicionais sempre tão atentos ao que acontece em sites de outros candidatos não vão se interessar por esse “exército tucano”? #Ficaadica
No Blog do RovaiA suspeita de assassinato de Anísio Teixeira
August 17, 2012 21:00 - no comments yetBrasília – A Comissão de Memória e Verdade da Universidade de Brasília (UnB) investigará a suspeita que o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Anísio Teixeira, foi assassinado em março de 1971, por agentes do Estado, após ser sequestrado e levado para uma unidade da Aeronáutica, quando se dirigia à casa do filólogo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em Botafogo, no Rio de Janeiro, conforme informou hoje a Agência Brasil.
Segundo a nova versão, Anísio sofreu tortura e foi encontrado com vários ossos quebrados e traumatismo na cabeça e no ombro, devido a pancadas com objeto de forma cilíndrica, possivelmente feito de madeira. Na época, o Jornal do Brasil em 15 de março de 1971 (Leia reportagem sobre a morte do educador publicada no JB) já levantava a possibilidade de um crime ao informar que "a 10a. Delegaica Policial registrou o caso como suspeita de homicídio, mas, até as últimas horas da noite de ontem, não se sabia se tratava de homicídio ou acidente".
No final de semana seguinte, a revista Veja, em sua edição 133 com data de capa de 24 de março de 1971, também registrava a suspeita sobre a causa morte do professor. Ela, depois de afirmar que a primeira hipótese levantada foi a do acidente, expôs: "Sem descartar de vez essa hipótese, os policiais começam, entretanto, a examinar alguns dados que permitem acreditar na possibilidade de morte criminosa. Entre eles, a posição em que o corpo foi encontrado (de cócoras, com a cabeça sobre os joelhos e as mãos parecendo segurar as pernas), inédita em acidente do gênero".
A versão do assassinato, segundo a reportagem da Agência Brasil, é admitida pela família do ex-reitor. Ela veio a público na semana passada, em Brasília, no momento de instalação da comissão de memória e verdade da UnB.
Durante a cerimônia, João Augusto de Lima Rocha, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e biógrafo de Anísio Teixeira, anunciou que tinha conhecimento do assassinato conforme lhe confidenciara, em relatos diferentes, o ex-governador da Bahia Luís Viana Filho (1967-1971) e o professor e crítico literário Afrânio Coutinho.
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Anísio Teixeira teria sofrido tortura de acordo com a nova versão apresentada |
“Essa suspeita perdura até hoje entre os familiares. Nunca se soube uma situação que objetivamente negasse isso. Muito pelo contrário, ficaram sempre situações não esclarecidas. Então, não nos surpreendeu [a revelação do professor João Augusto] porque, vez por outra, já tinham sido levantadas que se processaria alguma coisa no sentido de investigar isso”, confirmou à Agência Brasil, o médico psiquiatra Carlos Antônio Teixeira, terceiro filho de Anísio Teixeira.
Segundo a versão oficial, o ex-reitor morreu após cair acidentalmente no poço do elevador de serviço do prédio onde morava Aurélio Buarque. Conforme Carlos Antônio, a família sempre desconfiou da versão, mas temia buscar investigação aprofundada. “Nós, na verdade, não víamos clima e nem maior mobilização para isso. Por isso, nos mantivemos distantes. Na época, tentamos clarear os fatos, mas as coisas tomaram o caminho de querer culpar o mordomo, aí desistimos de prosseguir”, disse, ao salientar que a família “sempre se dispôs” à qualquer iniciativa de investigação apesar de nunca ter tomado a frente. “A família tinha medo de sofrer retaliações”, complementa o professor João Augusto.
A suspeita sobre as circunstâncias da morte de Anísio Teixeira será investigada pela Comissão de Memória e Verdade da UnB, que por coincidência tem o nome do ex-reitor, em uma homenagem a ele. A informação é do historiador da UnB José Otávio Nogueira Guimarães, coordenador de investigação da comissão. “Anísio Teixeira era alguém que incomodava. Ele foi cassado [depois do golpe militar de 1964], mas não tinha posições de esquerda explícita. Tinha, porém, projetos e uma forma de pensar que certamente não agradava o regime”, avalia o historiador.
Conforme o professor João Augusto, quem primeiro confidenciou a versão de assassinato foi Luís Viana Filho, que a época (dezembro de 1988) escrevia o livro Anísio Teixeira: a Polêmica da Educação (Editora Unesp). Viana, que apoiou o golpe e era próximo do marechal Castello Branco (primeiro presidente militar), “teve informação de que Anísio não tinha morrido, estava detido em instalações da Aeronáutica no Rio.”
O segundo depoimento foi de Afrânio Coutinho (março de 1989) na casa e na presença de James Amado (irmão de Jorge Amado) e da sua esposa Luiza Ramos (filha de Graciliano Ramos). “Ele me disse que presenciou a necrópsia de Anísio Teixeira. Pelos ossos que estavam quebrados de Anísio, ele não admitia que tenha sido queda. Quase todos os ossos estavam quebrados. A versão era de que ele foi sequestrado no caminho [à casa de Aurélio Buarque] e submetido à tortura”. Conforme o relato de Afrânio, “Anísio também disse a ele que estava recebendo telefonemas com ameaças.”
Carlos Antônio Teixeira acrescenta que no momento do suposto sequestro, Anísio tinha em sua pasta um texto do Partido Comunista Brasileiro, o Partidão (que estava na clandestinidade, mas era contra a guerrilha). O texto, que desapareceu, foi dado ao ex-reitor pelo próprio filho – ele, sim, militante do PCB. “Era um documento crítico. Falava da ditadura, não falava das pessoas, mas das perspectivas próximas e imediatas”, descreveu Carlos Antônio à Agência Brasil. De acordo com ele, o pai “achou o texto lúcido e por causa da clandestinidade do Partidão não se afastava fisicamente do documento.” A pasta e outros documentos de Anísio Teixeira foram devolvidos à família.
Além de Afrânio Coutinho, a necropsia de Anísio Teixeira foi testemunhada pelos médicos e amigos do ex-reitor: Diolindo Couto (neurologista), Domingos de Paola (professor titular de anatomia patológica) e Francisco Duarte Guimarães (anatomopatologista do do Hospital dos Servidores). Todos os três médicos, assim como Afrânio Coutinho e Luís Viana Filho, já estão mortos.
A Comissão de Memória e Verdade da UnB deverá fazer a primeira reunião de trabalho na próxima semana e terá acesso ao acervo do Arquivo Nacional, entre outros, além de ser apoiada pela Comissão da Verdade do governo federal, a quem deverá encaminhar o relatório final.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Defesa informou que não irá se manifestar sobre o assunto e que o caso deve ser tratado no âmbito da Comissão da Verdade.
No JBVale Tudo
August 17, 2012 21:00 - no comments yetConcluída a fase inicial do julgamento do “mensalão”, os nervos das oposições andam à flor da pele. Com os votos dos ministros do Supremo, o resultado da luta que enpreendem há anos será em breve conhecido.
Estão, naturalmente, ansiosas. Terá valido a pena colocar tantas fichas nessa aposta? Será que desperdiçaram a munição? Conseguirão atingir os adversários com a intensidade desejada?
Pensando bem, não são as oposições inteiras que vivem, por esse motivo, dias tensos. Parte delas está preocupada com outras coisas.
A absurda coincidência do julgamento com as eleições municipais, que decorreu da pressão por uma “decisão rápida” (de um processo iniciado há sete anos e que podia ter sido antecipado ou postergado para que não atrapalhasse o eleitor na hora de votar), fez com que os partidos e as liderançaas políticas oposicionistas tivessem, na reta final, menos tempo para dedicar à questão.
Ao contrário do que prematuramente festejaram alguns comentaristas, o panorama eleitoral não é tranquilizador para elas. Hoje, nas principais cidades do País, os líderes de PSDB e DEM têm de suar a camisa para eleger seus indicados.
Veja-se São Paulo, onde míngua José Serra, ultrapassado por Celso Russomano e ameaçado de sem sequer ir para o segundo turno. Os tucanos paulistas têm preoucpações de sobra e disponibilidade de menos para se empenhar no julgamento.
O mesmo vale em Belo Horizonte, onde a eleição certa do candidato que os tucanos apoiam tornou-se incerta. O PSDB mineiro não quer – e acha que não pode – sofrer uma derrota na capital. Sem falar nos projetos de altíssimo risco em que se envolveram algumas lideranças regionais, mesmo em estados onde o PSDB já foi grande, como Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco. Nas três capitais, elas mal terão tempo para respirar até outubro, se quiserem que o partido tenha um desempenho minimamente significativo e se qualifique para as próximas eleições para a Câmara dos Deputados e assembleias.
Com a aoposição partidária tendo de se concentrar em sua própria sobrevivência, é apenas a armada midiática que briga em Brasília. O verdadeiro rosto da oposição na batalha do “mensalão” é o da “grande mídia”.
O terreno em que pisa é sabidamente frágil: sua luta contra o “lulopetismo”se sustenta na denúncia do procurador-geral da República e na escassa base de provas que conseguiu juntar. Ou o Supremo revela suas imperfeições e fantasias ou tudo desmorona.
Se a acusação política mais relevante de nossa história, contra Fernando Collor, foi rejeitada pelo Supremo por uma falha grave da denúncia (que não conseguiu indicar qualquer ato de ofício por ele praticado que configurasse crime), o que dizer desta do mensalão?
Que não é capaz de confirmar que houve pagamentos regulares a quem quer que seja nem de apontar para que seriam feitos? Que gastou imenso tempo e dinheiro dos contribuintes para dizer que havia um “esquema” de compra de “apoio político” no Congresso em troca de “mesadas”a parlamentares e que não conseguiu demonstrá-lo?
Mas quem não tem cão caça com gato. Antes isso do que nada, devem ter pensado os “antilulopetistas”nas redações.
No fundo, eles têm razão.
Não são muitas as oportunidades disponíveis para os setores da opinião pública que não querem a permanência no poder da aliança que o PT comanda desde 2003. As poucas que existem precisam ser aproveitadas, por menores que sejam.
Somando os acertos de Lula e do PT com os erros das oposições, a duração do que parecia breve mudou. Os quatro anos iniciais do ex-presidente viraram 8.
Aí o inesperado: Dilma. Para quem achava que “de quatro anos não passarão”, vieram os 8 e depois os 12.
E agora? Com Dilma fazendo 60% e Lula 70% nas pesquisas para 2014, que cenário resta para as oposições? Preparar-se para 2018? E se, até lá, um dos dois se reapresentar? Deslocar sua expectativa para 2022?
Para evitar o que não querem, a oposição na mídia e os setores da sociedade que ela representa fazem o que podem. Vale tudo: cobertura tendenciosa, falar de algumas coisas e esconder outras, pesquisas descutíveis, ressuscitar personagens histriônicos (como Roberto Jefferson), para ouvir sua “análise”, inventar acusações malucas de última hora.
A denúncia da Procuradoria-Geral pode ser fraca, mas é a que existe. Adequadamente vitaminada, quem sabe não fica em pé?
A contabilidade foi feita: nas quatro semanas até 13 de agosto, 65 mil textos foram publicados na imprensa sobre o “mensalão”. No principal telejornal do maior conglomerado de comunicação do País, para cada 10 segundos de cobertura neutra houve cerca de 1,5 min negativos.
Até agora, o Supremo ouviu. Tomara que, quando falar, mostre que não faz parte desse jogo.
Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox PopuliNo Esquerdopata
Presidente do Flamengo comete gafe ao "curtir" "elogio" de torcedor do Fluminense
August 17, 2012 21:00 - no comments yetA presidente Patrícia Amorim é alvo de inúmeras criticas dentro do Flamengo. Deixou o clube em meio a uma grande crise para acompanhar alguns atletas em Londres, entre eles Cesar Cielo. E durante uma partida de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos, havia uma placa pedindo a saída da presidente.
Quando retornou ao Brasil, o Flamengo venceu duas partidas e a presidente esperava dias melhores. Até recebeu um elogiou no Twitter e fez questão de retweetar o comentário: "#FicaPatriciaAmorim. Você está fazendo um maravilhoso trabalho no Mengão!". No entanto, o usuário usa o nome: "diguinho22FLU" e o elogio não passava de uma ironia do rival.
No Terra BrasilisÉ comovente como Serra e Alckmin parecem confortáveis andando de metrô
August 16, 2012 21:00 - no comments yet
No Maria da Penha Neles!