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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Diplomacia sem medo

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A mania de diminuir o Brasil só pode ser medo de um país grande dar certo, o que em muitos aspectos já está acontecendo.
O derrotismo encontrou até acolhida teórica na formulação de que o país “não possui excedente de poder” e, portanto, não pode aspirar a objetivos fora do fácil alcance das mãos.
Essa tese predestina o quinto maior país do mundo – hoje sexta economia – a um desígnio de perpétuo alinhamento aos mais fortes, numa versão diplomática do mal-afamado complexo de vira-lata.
Verificamos ser necessário que uma estrangeira (Julia Sweig, do Conselho de Relações Exteriores dos EUA) nos ajude a interpretar de forma mais sofisticada e, ouso dizer, positiva, o episódio da suspensão do Paraguai do Mercosul e da incorporação da Venezuela ao bloco. Esta última iniciativa vinha se arrastando por vários anos. Os termos da acessão já haviam sido negociados e firmados no mais alto nível pelos chefes de Estado dos quatro membros do Mercosul e do país entrante. A plena incorporação da Venezuela ao Mercosul – não custa lembrar -foi ratificada pelos poderes legislativos dos países que ainda conservam sua plenitude democrática intacta no âmbito do agrupamento subregional.
A angústia antecipatória com o êxito também se voltou contra a Rio+20, declarada um fracasso ab initio por exército de “especialistas”, muitos querendo acoplar à maior conferência da história das Nações Unidas suas respectivas agendas políticas paroquiais.
Pouco importa o fato de a organização do evento ter sido impecável. Foram 17 mil inscritos na Rio-92; 48 mil na Rio+20 – eventos de dimensões incomparáveis.
O resultado espetacular para padrões da ONU não parece encontrar eco entre aqueles que apostavam ideologicamente no fracasso. O país anfitrião convenceu (não pela força ou malícia, mas pelo talento de seus diplomatas) 192 Estados membros a aprovarem por aclamação um documento de 49 páginas, 283 parágrafos, que versa sobre praticamente todos os temas da agenda internacional. Não se produziram tratados. Mas, para quem lida com o multilateralismo, uma visão de futuro consensual vale mais do que compromissos pontuais juridicamente vinculantes.
O Brasil incorporou ao consenso sua visão de como estabelecer um círculo virtuoso entre crescimento econômico, inclusão social, e proteção do meio ambiente. Muitos franziram a testa porque o documento não consagrou o caminho das “soluções de mercado”. Não se criou mais um fundo assistencialista, ou uma nova agência especializada da ONU – como se resolvessem.
Finalmente, temos os órfãos dos acordos de livre comércio assimétricos, utilizados para promover a abertura unilateral de mercados em países em desenvolvimento. A obsessão por tais acordos não está em sintonia com o mundo pós-Lehman Brothers, sujeito a manipulações cambiais, a afrouxamentos quantitativos trilionários e ao protecionismo do mais forte.
Surpreende que ainda existam pessoas que prefiram reduzir tarifas a reduzir pobreza. Na atualidade da crise, os regimes de comércio têm de levar em conta equilíbrios mais amplos de fatores. É necessário pensar em integração de cadeias produtivas, geração de demanda e empregos, segurança alimentar e energética, acesso à tecnologia e ao conhecimento, produtividade e sustentabilidade. É preciso entender que o dinamismo econômico migra dos países ocidentais desenvolvidos para conjunto cada vez mais assertivo de países em desenvolvimento em processo de expansão quantitativa e qualitativa.
De minha parte, capto ao menos um consenso positivo entre os analistas nacionais: o reconhecimento de que o peso e a projeção do Brasil se alçaram a níveis nunca antes vistos na história deste país.
Tenho orgulho do quanto o país avançou nos meus quase 30 anos de carreira. A complexidade dos desafios, a densidade de nosso papel e as responsabilidades que assumimos não têm nível de comparação com o universo mais simples da diplomacia menos arrojada de antanho. Felizmente, a liderança brasileira de hoje não sofre de vertigem.
Guilherme de Aguiar Patriota, embaixador e integrante da Assessoria Especial da Presidência da República.



A frustrada desforra paulista e o desenvolvimento do Brasil

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Todos os historiadores deveriam partir da advertência de Spinoza e buscar entender a realidade, antes de exercer a lisonja ou o ódio. Há oitenta anos, os paulistas se levantavam contra o governo Vargas, sob a bandeira da constitucionalização do país. Ora, o pretexto era frágil, uma vez que, em 14 de maio – três meses antes dessa insurreição armada – o governo provisório emitira o Decreto 21.402, nomeando comissão de juristas, encarregada de elaborar anteprojeto de Constituição e marcando a data de 3 de maio do ano seguinte para a eleição dos delegados constituintes. O prazo de um ano era razoável, porque os membros da comissão necessitavam de tempo hábil para discutir a nova ordem jurídica, depois da ruptura da Revolução de 30.
Não era bem a falta de uma Constituição que estimulara São Paulo à rebelião, que vinha sendo preparada desde a vitória militar da Revolução Liberal, em 3 de outubro de 1930. O que açulava os paulistas era a desejada revanche contra a sua derrota. As elites de São Paulo, todas vindas das oligarquias rurais, não podiam engolir a capitulação militar de Washington Luís diante de tropas mineiras, nordestinas e gaúchas. Os altos quatrocentões, apoiados por vitoriosos imigrantes, que também viviam da exportação de café, sentiam-se como junkers prussianos, acossados pela ralé de bárbaros. Apesar do relativo desenvolvimento da indústria manufatureira, promovido pelos imigrantes, as oligarquias rurais não queriam o desenvolvimento industrial do país, que as deslocaria de seu poder secular.
O sentimento de superioridade, que levara Washington Luís a insistir na continuidade de São Paulo no comando da República, induzira muitos dos chefes do movimento a pensar na independência do Estado, se sua hegemonia econômica não se confirmasse no comando político do país. Essa era uma das razões, mas havia outras, e mais importantes.
A ruptura da República Velha não fora simples mudança de homens ou de partidos no poder, e muito menos coligação de estados pobres, ressentidos contra a pujança econômica de São Paulo. Getúlio, na plataforma da Aliança Liberal, lida em janeiro de 1930, na Esplanada dos Ministérios, fora claro. O Brasil não poderia continuar um país vazio, só ocupado, desde o descobrimento, no litoral e em escassas manchas humanas no resto do território. A Guerra do Paraguai já nos alertara para a necessidade do intensivo povoamento do Centro-Oeste. O Brasil precisava sair do casulo conservador e dar empregos e vida digna a seu povo.
O confronto se fazia entre o pensamento renovador e a reação conservadora. Tanto é assim que, em Minas, o partido dos aliados das oligarquias paulistas se identificava, sem embuços, como sendo a Concentração Conservadora. Nomes importantes de Minas, conduzidos por motivos diferentes, estiveram com São Paulo, não só em 30, como em 32, entre outros Artur Bernardes e Fernando Mello Viana. E no Rio Grande do Sul, também. No caso, mesclavam-se os interesses pessoais e as questões políticas internas.
Tanto foi assim que os primeiros tiros da Revolução de 30 foram disparados em 6 de fevereiro de 1930, em Montes Claros – terra de Darci Ribeiro, é bom anotar. O tiroteio começou quando uma caravana conservadora, chefiada pelo então vice-presidente da República, o mineiro Mello Viana, passou diante da casa de João Alves e sua mulher, dona Tiburtina, e houve os disparos. A versão mais conhecida é a de que o primeiro tiro partiu do grupo provocador, e foi respondido pelos partidários da Aliança Liberal, que se encontravam no sobrado. Ali morreram seis pessoas e Mello Viana escapou por pouco – uma bala atingiu-lhe levemente o pescoço.
Getúlio pretendia a industrialização do país e justiça social para com os trabalhadores. O mundo começava a mudar, depois da Revolução de Outubro, na Rússia, e os desafios da Depressão iniciada meses antes, com a queda da Bolsa em Nova Iorque. Em 1930, no governo do Estado de Nova Iorque, Roosevelt iniciaria a sua política social e econômica que o levaria em 1932, à presidência e ao New Deal. Roosevelt e Getúlio estavam na mesma estrada. Em contraponto à política de solidariedade para com os trabalhadores, Washington Luís definia a sua posição, ao afirmar que “a questão social é apenas um caso de polícia”.
Infelizmente, ao que parece, os oligarcas paulistas – e seus representantes na política atual – não entenderam até hoje as razões dos revolucionários de 30. Continuam com a mesma posição que tiveram em julho de 1932. O ódio contra Getúlio e o seu governo – que, pela primeira vez via o povo como protagonista da História - permanece até hoje. Não há, em São Paulo, uma ruela qualquer com o nome do grande presidente. Não é por mero exercício retórico que Fernando Henrique Cardoso decretou, sem consegui-lo, “o fim da era Vargas”. Foi por convicção.
Não fazemos a apologia de 1932, nem lhe temos ódio, mas procuramos entender o movimento dos revolucionários paulistas como um gesto que, tendo sido de arrogância contra o Brasil (não nos esqueçamos de seu lema, non dvcor, dvco), foi importante para o desenvolvimento político e econômico do nosso país. Sem seu movimento, não teríamos a consolidação revolucionária do governo provisório, nem o projeto nacional de Vargas, que promoveu a industrialização do país, a participação do Brasil na Guerra e o fim do mito conformista de que deveríamos ser sempre um país essencialmente agrícola, eterno exportador de café e açúcar.
Ora, São Paulo foi o Estado mais beneficiado com a política industrial de Vargas. Como disse Delfim Neto ao jornalista Leonardo Attuch, São Paulo não perdoa a Getúlio o bem que ele fez a São Paulo.
E como a História é feita pelos homens e para os homens, não teríamos, sem a guerra paulista, tido a carreira política de Juscelino, que, sucedendo a Vargas, deu o grande salto para a afirmação do Brasil no mundo. Como se sabe, foi combatendo os paulistas, no Túnel da Mantiqueira, que o capitão médico se tornou político.
E tampouco nos devemos esquecer que os paulistas, derrotados em 32, afinal, ganharam, em 64, quando muitos de seus empresários, reunidos no IEPES, aliaram-se aos militares para derrubar Jango. Eles se mantiveram no poder, diretamente ou pelos seus delegados, até a restauração democrática de 1985.
Quando a repressão se exacerbou em São Paulo – e foi exercida pelo Doi-Codi e pela Oban (Operação Bandeirantes), financiada por grande parte daquele grupo de empresários – muitos dos que tombaram não tiveram o privilégio de cair em pleno combate, como o tiveram os mortos em 30 e em 32. Só Deus e os torturadores sabem como eles pereceram.
O povo paulista começa a desvincular-se das elites, e a autonomia de sua ação política, na solidariedade com os brasileiros de todas as regiões, é a argamassa necessária à autêntica coesão nacional.



Morre um Censor

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O da direita



Bial sempre fez defesa da moral

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Semana passada estreou Na Moral, programa com Pedro Bial exibido na madrugada. A jornalista Cris, que eu pude conhecer um pouquinho quando dividimos um quarto no 1º Encontro de Blogueiros Progressistas, fez o esforço de ver o programa e escrever sobre ele.
Eu não tenho essa coragem. O programa já disse a que veio quando convidou o “polêmico” Luiz Felipe Pondé. A Folha, que o lançou como colunista, e a grande mídia, que engole tudo que é reaça, quer transformá-lo num novo Paulo Francis. Existe um forte público conservador ávido por revisionismo histórico (daí aberrações como Guia Politicamente Incorreto do Brasil e da América Latina, que viram bestsellers graças aos leitores da Veja) e por aclamação do politicamente incorreto, que virou eufemismo de “Sou reaça e tenho orgulho disso!”. 
É o pessoal do “Vamos fazer uma parada hétero!”, do “Se negros podem usar camiseta de 100% Negro, por que eu não posso usar camiseta de 100% Branco?”, do “feminismo é a mesma coisa que machismo”.
Ninguém sério dá bola pro Pondé. As feministas, por exemplo, o ignoram solenemente, porque a gente sabe que o artigo da semana seguinte será tão programadamente "escandaloso" como o desta semana. Um tempinho atrás, ele escreveu algum artigo falando de Nelson Rodrigues e, mais uma vez, tacando fogo nas mulheres em geral e nas feministas em particular. Pelo jeito, a repercussão não foi a desejada. Pouca gente leu. 


O pior que pode acontecer a um polemista profissional é... não gerar polêmica. Então a Folha entrou em contato com o Blogueiras Feministas implorando para que o grupo se manifestasse sobre Pondé e Nelson Rodrigues (que, apesar de ter sido um dramaturgo genial, também era um reaça de marca maior, e hoje é mais lembrado por frases como “Nem toda mulher gosta de apanhar; só as normais” -– frases citadas como se fossem verdades absolutas, porque, afinal, são repetidas à exaustão). A resposta do grupo foi exemplar: até podemos falar de Nelson Rodrigues; de Pondé, não.
E, no entanto, Pondé está em todas ultimamente. Ele virou, junto com outro filósofo machistóide, o Ghiraldelli, os únicos filósofos no Brasil inteiro. Tem que se perguntar: por que um zero à direita como Pondé recebe espaço na mídia? É justamente por ser de direita e por seguir uma linha editorial muito mais próxima do jornal que uma feminista, ou um ativista do movimento negro ou LGBT. Além do mais, polêmica vende. Ou vendia, na época em que as pessoas ainda liam jornal impresso.
Mas eu queria era falar sobre o Pedro Bial. O que sei do Bial? Muito pouco. Lembro quando ele era correspondente da Globo em algum país, ou vários deles. Havia rumores, minhas leitoras me contaram, que ele bateu na sua ex-mulher, Giula Gam, mas não há queixa formal contra ele. Lembro bem dele no Fantástico, em 98, quando, durante uma matéria sobre balé, podia-se ouvir claramente a voz de Bial dizendo “Isso é coisa de viado”. Ele nunca pediu desculpas.
 
Depois, quando Bial foi pro BBB, eu nem me admirei. A linha entre jornalismo e entretenimento pra alguns veículos é muito tênue. Quem já viu BBB sabe que ele leva a assinatura da Central Globo de Jornalismo. Logo, um jornalista como apresentador não é tão estranho num lugar em que informação e entretenimento não se diferenciam.

Eu vi poucos BBBs (uma ou duas das doze edições?), e achava a pior parte do programa a eliminação de um participante, quando Bial destilava um monte de senso comum e palavras cafonas que os consumidores de Veja e Guias Politicamente Incorretos sobre as Jujubas Amarelas encaram como se fosse um misto de poesia e sabedoria. E, óbvio, fiquei sabendo do “O amor é lindo!” que Bial lançou um dia depois que o país inteiro discutia se rolou um estupro embaixo do edredon.

Mas todas essas memórias são fichinha se comparadas a minha memória mais vívida em relação ao Pedro Miau, repórter e gato. Joinville, 1998. Eu trabalhava numa escola de inglês que alugou um stand numa Feira de Educação que haveria na cidade. É, aquele evento, financiado pela prefeitura da cidade, então nas mãos de Luiz Henrique, era vendido como uma feira da educação. A palestra final, pra um auditório lotado de professor@s, foi dada pelo Prof. Marins, e era basicamente sobre como devemos trabalhar em equipe e, nesta equipe, os pessimistas não têm vez. 
Para ilustrar o seu ponto, Marins disse que o Brasil estava uma maravilha porque vendíamos mais geladeiras que o Canadá (ele não falou, mas eu sabia que a população do Canadá era pouco mais de um décimo da do Brasil), e que não deveríamos dar ouvidos a quem nos dissesse o contrário. Ele também falou, e eu lembro como se fosse hoje, que a gente tinha que parar de pensar no passado e se culpar pelos índios mortos com a chegada dos portugueses, porque, ora, ninguém sabe quantos índios havia nem quantos foram mortos. Marins foi aplaudido de pé. Por educador@s. O pessoal do revisionismo histórico dos Guias Politicamente Incorretos certamente sabe que não está falando nada de novo, pois não?
Mas voltando ao Bial. Ele foi um dos palestrantes convidados (só havia homens entre os palestrantes, embora 90% do público fosse feminino, professoras de ensino fundamental). Eu achei estranho que Bial estivesse num evento sobre educação, mas ele havia publicado alguns livros, não sobre educação, mas eram livros, essas coisas cheias de papel, então devia ser parecido. 
Eu não fui à palestra do Bial porque tinha que ficar no stand da escola, mas nunca vou esquecer quando Bial apareceu. O lugar da feira era grande, meio aberto, com muitos stands. Era preciso passar por um corredor cheio pra chegar aos auditórios. E, quando Bial passou, o barulho foi ensurdecedor. Não estou exagerando. As mulheres (professoras!) gritaram, como se estivessem na presença de um astro da música ou de um galã de novelas. Eu fiquei impressionada, porque nem imaginava que Bial fosse tão famoso, muito menos admirado. E isso foi antes do BBB!
 
Portanto, faz muito tempo que Bial é pop. E, num país preconceituoso em que não se sabe quando acaba a notícia e começa o espetáculo, o pop quase sempre serve pra perpetuar preconceitos.
No Escreva Lola Escreva



OEA descarta sanções contra o Paraguai

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Secretário-geral, José Miguel Insulza, diz que sanções só piorariam situação
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta terça-feira (10) que o impeachment do presidente destituído do Paraguai, Fernando Lugo, é o produto de uma "profunda crise institucional" entre o Executivo e o Legislativo . Após a destituição de Lugo, o secretário visitou o Paraguai e países vizinhos.
"Para impedir que o evento (destituição de Fernando Lugo) gere mais consequências negativas é preciso rever quatro aspectos da crise, entre eles, que o juízo político (impeachment) é o resultado de uma profunda crise política institucional entre o poder Executivo e Legislativo", disse Insulza a partir da sede da OEA em Washington, EUA. O presidente Lugo e o Congresso do Paraguai "foram eleitos pelo mesmo eleitorado, o que torna mais dramática essa ruptura", acrescentou.

Prerrogativa


"Do ponto de vista jurídico é complexo, o impeachment é uma prerrogativa do Congresso, da Câmara dos Deputados que acusou o presidente Lugo de prevaricação, o que deixava uma vaga do cargo que assumiu o vice-presidente (Federico Franco), conforme estipulado da Constituição", no entanto, "a velocidade foi muito infeliz e deu uma aura de ilegitimidade no processo (…). O Senado deu muito pouco tempo para defender ", disse o secretário.