Joaquim Barbosa e o STF poderiam condenar Roberto Gurgel
October 11, 2012 21:00 - Pas de commentaire![]() |
Gurgel deve se preocupar com o Joaquim? |
Há sérias acusações contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que indicam que ele beneficiou a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, mas não há provas concretas, mesmo porque não foi feita nenhuma investigação. Mas há fatos muito sérios que podem levar a uma interpretação de que ele integraria a quadrilha.
Veja que ao receber a primeira investigação contra a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, na operação Vegas da Polícia Federal, Roberto Gurgel e a subprocuradora, por sinal, sua esposa, Cláudia Sampaio, nada fizeram. Isso foi motivo de um questionamento do senador Fernando Collor.
Agora, durante o processo do mensalão, Roberto Gurgel recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive o inquérito aberto contra o deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), suspeito de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O site do próprio partido do deputado informa que “O parlamentar foi investigado em razão das ligações com Cachoeira, de quem recebeu R$ 175 mil”.
Segundo Stepan, R$ 160 mil referiam-se a um empréstimo, saldado em três dias, para a compra de um apartamento. O restante foi usado na compra de ingressos para o desfile de escolas de samba do Rio de Janeiro. Goiano, Stepan é amigo de infância do contraventor e alegou desconhecer a extensão de suas atividades ilícitas”(!?). Ou seja, apesar de confessar que houve o empréstimo e que tem uma ligação estreita com Carlinhos Cachoeira, desde a infância, o procurador recomendou o arquivamento. Para Gurgel, o grande ator da Globo e do Brasil interpreta uma ficção ao lado de Carlinhos Cachoeira.
Mas o Supremo poderia ter uma interpretação diferente. “Não é plausível, diante desses fatos e do que se viu e se descobriu sobre a quadrilha de Carlinhos Cachoeira”, diria o ministro Joaquim Barbosa em um hipotético julgamento de Roberto Gurgel, que o procurador não tenha beneficiado a quadrilha intencionalmente. Assim como contra José Dirceu, não há nenhuma ligação, gravação, documento, que o incrimine; não há qualquer prova concreta contra o procurador, mas será que Joaquim Barbosa e os outros ministros do Supremo não poderiam condenar Roberto Gurgel?
Veja links com essas informações: Indícios de prevaricação de Roberto Gurgel e site do PPS e até na Veja.
No Educação PolíticaEscancarada a razão do apoio do PTB paulista ao serrismo
October 11, 2012 21:00 - Pas de commentaireEm troca desse apoio, o partido vai ganhar a Secretaria de Justiça do Estado (quem sabe, talvez, a de Segurança Pública…), segundo informa nota publicada no site da Revista CONJUR – Consultor Jurídico. O posto deverá ser ocupado por Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente licenciado da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e candidato a vice-prefeito na chapa de Celso Russomanno, derrotada domingo no 1º turno.
De acordo com a notícia do site, Flávio D’Urso tinha reunião marcada na OAB-SP para discutir sua volta à presidência e participação na chapa de renovação da da direção da entidade. Mas, D’Urso cancelou a conversa, segundo aelgou aos companheiros, porque está “nas negociações do 2º turno” – como ele mesmo disse – da eleição paulistana.
Assim, diz o site da revista, o apoio do PTB a José Serra (PSDB) “deve render ao PTB um posto na Secretaria de Justiça do governo Alckmin, que seria ocupado por D’Urso.” Dai, também, as razões da presença do governador Geraldo Alckmin na 2ª feira na casa de um dos coordenadores da candidatura Russomanno, o deputado Campos Machado (PTB), na conversa em que fecharam o apoio do PTB a José Serra.
E agora, José?
Como se vê pela notícia da CONJUR o toma lá, dá cá, já está a pleno vapor no QG da campanha tucana e José, apesar de negar, continua um fiel discípulo do princípio franciscano do “é dando que Se recebe”
É inerente e normal nas regras do jogo, é legal, legítimo e não tem nada demais a participação em um governo de coalizão das forças partidárias que o apoiam e ajudaram a eleger. O problema com José é que ele posa de vestal, acusa quem faz isto de aparelhamento da máquina, mas na surdina faz o mesmo.
Fez quando governador de São Paulo por três anos e meio e também quando prefeito da capital por 16 meses, postos aos quais renunciou antes de terminar o período – na Prefeitura, antes de chegar à metade do mandato – para disputar outras eleições.
O apoio do PTB, agora, nestes termos, simplesmente indica que José, embora negue sempre, continua um expert na distribuição de cargos em troca de apoio. É esse loteamento de cargos públicos por apoio político, feito de forma fisiológica sabe-se lá a que preço, e não em torno de princípios e programa de governo, que tem de ser execrado e banido, bem como denunciada esta política de moralismo de pé de barro do tucanato.
Serra se atola no 'mensalão'
October 11, 2012 21:00 - Pas de commentaireChefe da campanha 2002 recebeu R$ 452 mil de Valério
José Serra (PSDB) disse que quer discutir "valores" e "mensalão" no 2º turno.
Podia começar discutindo os "valores" de R$ 452 mil que seu chefe da campanha de 2002 recebeu de Marcos Valério. Pimenta da Veiga, do PSDB de Minas (onde nasceu o "mensalão"), foi Ministro das Comunicações de FHC, entre 1999 até sair do cargo em 2002 para ser o chefe da coordenação de campanha de José Serra à presidente em 2002.
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http://www.terra.com.br/istoe-temp/1694/brasil/1694_bombeiro_da_crise.htm |
Quando Pimenta da Veiga era ministro das Comunicações, as agências de Marcos Valério entraram nos Correios (estatal ligada ao Ministério). O governo Lula encontrou os contratos em vigor.
O relatório do delegado Zampronha da PF, do inquérito complementar ao "mensalão" rastreou pagamentos totalizando R$ 300 mil de Marcos Valério para Pimenta da Veiga.
Na CPI dos Correios, também havia sido identificado outro pagamento de R$ 152 mil para o ex-ministro tucano, conforme deu no jornal Valor Econômico, abaixo.
A explicação chega a ser surreal: o tucano diz que prestou serviços advocatícios, mas recebeu honorários através de um contrato de mútuo, como se tivesse tirado um empréstimo, para Marcos Valério pagar como fiador.
Cadê uma investigação profunda desses fatos, hein Dr. Gurgel e Dr. Joaquim Barbosa?
28/07/2005 - 12h20
Valério avalizou empréstimo de Pimenta
BRASÍLIA - Dados em poder da CPI Mista dos Correios revelam uma estreita ligação entre o ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso, Pimenta da Veiga, e o empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador do mensalão. Um contrato de mútuo em poder do Valor comprova que Pimenta fez um empréstimo no Banco BMG de R$ 152.045,00, onde figura como devedor. Marcos Valério e sua esposa, Renilda Maria Santiago, aparecem como devedores solidários.
O contrato foi firmado em 31 de março de 2004 e tem com garantia uma nota promissória de R$ 195 mil, onde Pimenta é o emitente e Valério e Renilda são avalistas. " Isso é algo novo, demonstra uma relação além da prestação de serviços de advogado que o ex-ministro diz ter feito e que teria garantido o recebimento de R$ 150 mil. Temos que investigar a fundo " , afirmou o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).
O ex-ministro negou veementemente qualquer irregularidade, e disse que esse mútuo se refere à prestação de serviços advocatícios à SMPB. " A empresa sempre foi considerada uma das mais sérias de Minas Gerais e parte do valor da prestação do serviço foi transformado neste mútuo, que foi pago em uma parcela de R$ 20 mil e outras dez de R$ 17,3 mil, a última vencendo no início deste ano " , afirmou o ex-ministro tucano...
ZéAugustoNo Amigos do Presidente Lula