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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Pais agridem filha por namorar um negro; garoto também apanhou

7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Pais são presos após agredirem filha várias vezes por ter namorado negro. Rapaz também apanhou dos pais da menina

namorado negro
Aflonce Ncube e a namorada Jane Champion
(Foto: Reprodução/ Daily Mail)
David e Frances Champion agrediram a filha Jane, de 17 anos, após descobrirem que ela estava namorando um jovem negro. O pai, de 50 anos, foi condenado a um ano de prisão, e a mãe, de 47 anos, passará nove meses presa pelas agressões e por insultos racistas a Aflonce Ncube, namorado da menina.
A primeira vez que David bateu em sua filha foi quando ele e sua mulher flagraram a filha despida ao lado do namorado, quando voltavam para a sua casa em St Thomas, subúrbio de Swansea, na Inglaterra. O pai começou insultar Ncube com palavras racistas, enquanto chutava o jovem, e o colocava para fora de sua casa. Depois, agarrou Jane pelos cabelos e bateu nela, dizendo que ela estava “envergonhando a família”.
Segundo o jornal Daily Mail, um mês depois, David Champion perguntou para a filha, em um pub, se ela continuava a se encontrar com Ncube. De acordo com relatos da Corte de Swansea Crown, quando a jovem disse que sim, o pai deu um soco em seu rosto.
“Ela já estava sentindo muita dor em seu olho esquerdo, mas, mesmo assim, seu pai a segurou pelo pescoço e continuou batendo nela”, disse a procuradora, Nicola Powell.
Segundo relatos à Corte, a mãe de Jane foi complacente com o pai da jovem e disse que ela “mereceu” o que aconteceu. “Foi culpa sua”, disse a mãe para a menina. Frances Champion também bateu na filha, deixando o seu rosto inchado e sérios ferimentos em sua cabeça.
Como se não bastassem as agressões a Jane, os pais foram até o restaurante, onde Nucbe trabalhava como garçom, e começaram a insultar o rapaz de forma racista. O casal foi retirado do estabelecimento, mas continuou a gritar pela janela.
pais presos negro
Frances e David Champion foram presos por agredir a filha de 17 anos.
Créditos: Reprodução/dailymail.co.uk
A defesa do casal Champion afirma que a atitude de David e Frances foi “inaceitável”, mas que a mãe mostrou-se arrependida.
“Ela está com remorso e sua filha enviou uma mensagem para ela após o anuncio da Corte, desejando que Frances fique bem”, disse Georgina Buckley, advogada de Frances.
No Pragmatismo Político



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7 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Resposta à "piada"preconceituosa da candidata a vereadora pelo PSDB de São Paulo

6 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Vamos tentar comentar esse balde de preconceito e deboche da população pobre que a tucaninha tornou público:
1) Filhos de presidiários NÃO GANHAM R$ 850,00. Trata-se de um SEGURO (que quem trabalha PAGA por ele; você não sabe porque não é trabalhadora). Quanto aos sem teto, devo lembrar que após o crime contra a humanidade patrocinado pelo governador de São Paulo e o Prefeito de São José dos Campos, ambos do seu partido - PSDB - agora contamos com mais deles;
2) As famílias de retirantes, por acaso, devem ter saído de estados como Alagoas, Roraima e Pará, governados pelo seu partido - o PSDB. O bolsa família serve para complementar a miséria que você e seus coleguinhas pagam para eles, em troca do que vocês consideram serviços menores (construir casas, consertar carros, limpar);
3) Apesar de não concordar com a tese da luta armada, devo alertá-la que as famílias de ex-guerrilheiros perderam seus entes queridos, que foram assassinados enquanto um dos seus líderes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegava em Paris, fugindo do segundo golpe de Estado que ele não teve coragem para enfrentar;
4) Só pela formação do quatro andar do seu texto infeliz, já sabemos que você não tem contato algum com a realidade. E quer ser vereadora? Quais são suas propostas como vereadora? Matar os sem-tetos e expulsar os "retirantes"?
Lugar de tucano é na floresta, voando e livre. Não elejam candidatos do PSDB. É o partido que vendeu a Vale. Não elejam Daniela Schwery, que além de bradar ódio aos pobres, não conhece nada sobre sua cidade.
Abaixo a "piadinha" e a campanha no Facebook
Da página do Eremita na Cidade Grande
No Maria da Penha Neles!



A comuna de Paris contada em imagens

6 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Em homenagem aos 140 anos da Comuna, a Caros Amigos publica ilustrações do Grupo John Reed, de Nova York, que remontam a história do movimento. No Brasil, atividades em diversas cidades celebram a data. (18 de março de 1871)
No verão de 1870, a burguesia francesa conclamou seu país para uma guerra com a Prússia. O governo e líderes do exército eram corruptos.
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Houve uma série de derrotas. Finalmente, em setembro, 80.000 homens mal treinados e equipados foram jogados contra a potente máquina de guerra prussiana. Os franceses foram cercados e derrotados. Napoleão III, e quase metade de seu exército foi capturado, bem como as tropas de Paris, e os prussianos invadiram a capital.
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Mas, os cidadãos de Paris organizaram uma Guarda Nacional. Eles já sentiam a falta de alimentos: longas filas de famintos esperavam por pão às portas das padarias. Mas, os cidadãos conquistaram vários canhões para defenderem-se dos prussianos e os colocaram nas fronteiras de Paris.
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Neste movimento, os ricos viram um perigo para eles, não menor que para os prussianos. As massas foram despertadas por um fervor revolucionário: as armas poderiam ser utilizadas tão facilmente contra o inimigo prussiano quanto contra a burguesia. O governo francês ordenou a captura dos canhões. O alarme foi dado: todos os trabalhadores da cidade, tanto as mulheres quanto os homens, saíram em sua defesa. E as tropas do governo se confraternizaram com os defensores.
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Em 18 de março a Comuna foi proclamada. O Governo retirou-se com suas tropas para Versalhes, temendo o contágio com a Guarda Nacional rebelada. Os communards permitiram a partida das tropas, do governo e dos ricos, embora as tropas pudessem ter sido conquistadas e a riqueza da cidade pudesse ter sido mantida como refém da garantia de paz.
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A cidade, organizados em distritos e arredores, foi liderada por grupos de Communards - homens e mulheres, trabalhadores e intelectuais - que eram, como afirmou Lênin, criadores de "um novo tipo de Estado – O Estado dos Trabalhadores".
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E nas ruas a multidão se levantou para ler as proclamações desse novo Estado:
· separação da Igreja;
· nenhuma noite mais de trabalho nas padarias;
· nenhum imposto para os pobres;
· a prisão de sacerdotes;
· a reabertura de fábricas abandonadas;
· a abolição de multas contra os trabalhadores.
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Entretanto, em Versalhes, Thiers e seu governo reacionário, auxiliados por agentes da Prússia, planejaram um ataque à Comuna de Paris.
Milhares de soldados franceses capturados foram libertados e armados para o ataque já aguardado pelos communards.
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Barricadas foram levantadas nas ruas. Homens e mulheres trabalharam juntos para a sua construção e manutenção. Mas a cidade inteira não poderia ser assegurada. O burguês que permaneceu em Paris comunicava a Versalhes os lugares que estavam mais vulneráveis, e entre os dias 22 e 28 de maio, os soldados entraram pelos limites indefesos, com batalhas de uma semana sangrenta.
Os communards lutaram bravamente, numa última cartada em uma pequena seção de Paris. Cada pavimento era um campo de batalha, cada casa uma fortaleza. Desgastados e exaustos, os communards recuaram diante do avanço que não poupou nem a mulher nem a criança.
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Ainda lutando entre as ruínas incendiadas da cidade, eles foram capturados. Milhares foram mortos no local onde foram encontrados, milhares de outros - crianças, idosos e doentes - foram conduzidos a lugares abertos para serem fuzilados.
Cada destacamento de tropas de Versalhes era um grupo enlouquecido de carrascos que assassinou cada suspeito de simpatizante dos communards.
A Comuna deveria ser afogada em seu próprio sangue.
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E muitos ricos que retornaram à Paris foram para as calçadas assistir àquele horrível desfile e comemorar a sua vitória.
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O terror do governo não conhecia limites. No Cemitério Pere Lachaise e em dezenas de outros pontos, milhares de communards foram reunidos e fuzilados. General Gallifet, o “açougueiro”, ordenou que as tropas disparassem na multidão contra os muros. Os cadáveres eram jogados junto com aos feridos e sobreviventes. Uma parte do "Muro dos communards" ainda está de pé, e os rostos esculpidos que espiam de que são ao mesmo tempo um desafio ao domínio capitalista e um monumento aos mártires da Comuna.
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Em uma semana 40 mil trabalhadores foram assassinados. Em seguida, os communards que sobreviveram foram reunidos e submetidos a falsos julgamentos. Foram todos considerados culpados, executados ou enviados para as colônias tropicais.
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Lá, eles foram forçados a realizar o mais terrível trabalho escravo. Eles tinham ajudado a fundar o primeiro governo dos trabalhadores, e, como vingança, a burguesia vitoriosa os enviou para morrer com o excesso de trabalho e doenças, sob o domínio das tropas francesas no exterior.
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Com o maior cuidado e compreensão de Karl Marx tinha seguido o destino da Comuna. Imediatamente após sua queda, ele falou aos trabalhadores do mundo sobre as lições da sua ascensão e queda.
«Trabalhadores de Paris, disse ele, a sua Comuna será para sempre celebrada como o arauto glorioso de uma nova sociedade».
18 de março, aniversário da Comuna de Paris, é um dos marcos do avanço da classe trabalhadora. Desde 1871, tem sido um dia de celebração e de re-dedicação dos trabalhadores em cada país.
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A Comuna vive novamente!
Em outubro de 1917, 46 anos depois da Comuna de Paris, os operários da Rússia sob a liderança do Partido Bolchevique e de Lênin, decidiram pela criação do "Estado Permanente dos Trabalhadores”. Estes Communards russos, dirigidos a partir de Smolny por Lênin – com comitês dos trabalhadores, das fábricas, dos soldados e marinheiros que se juntaram à revolução proletária - derrotaram o governo burguês, sob o lema: "Todo o poder aos sovietes".
"A Comuna de Paris", disse Lênin, "foi o primeiro passo." A sociedade socialista a ser construída na União Soviética é o primeiro passo da marcha para a criação de uma Comuna Proletária Mundial.
Fonte: International Publishers, Panfletos Internacional n º 12, publicado pelo Clube John Reed, uma organização revolucionária de escritores e artistas em Nova York. Terceira edição, 1934.
Tradução: Beatriz Campos / Produção e revisão: Cecilia Luedemann



“É inominável o MPF usar crianças para fazer política partidária”

6 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Desde outubro de 2009, o Ministério Público Federal (MPF) tem um site chamado Turminha do MPF. Destina-se a crianças de 6 a 14 anos de idade. Sobre o site, afirma:
O objetivo é contribuir para a formação da cidadania de crianças e adolescentes e tornar o Ministério Público Federal mais próximo de todos os cidadãos.
Para a concepção do conteúdo, foram selecionados alguns temas prioritários de interesse da sociedade e pertinentes às funções do MPF: cidadania, direitos humanos, patrimônio cultural, meio ambiente, diversidade, equidade, justiça, ética, moralidade, democracia, corrupção, violência e criminalidade.
Nos últimos dias, boa parte dos textos postados no Turminha do MPF é sobre o “mensalão”. Um deles: O que foi o mensalão? Aí, está escrito:
No próximo dia 2 de agosto o Supremo Tribunal Federal deverá iniciar o julgamento da ação penal 470, conhecida como Mensalão. Para entender o esquema de corrupção que originou esse processo, a Turminha do MPF narra aqui, aos seus leitores, os fatos que ocorreram entre os anos de 2003 a 2005 e que provocaram o oferecimento da denúncia pelo ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza ao STF.
Em 2002, o Brasil elegeu como presidente da República um trabalhador que pela quarta vez concorria ao cargo, Luis Inácio Lula da Silva, ex-metalúrgico e líder sindical, além de fundador do Partido dos Trabalhadores. Sua base aliada necessitava ser reforçada com o apoio de outros partidos para que ele tivesse condições de governar e aprovar os projetos sociais que havia prometido implementar durante sua campanha.
Como então conseguir o apoio de partidos que não tinham afinidade ideológica com o PT? A partir dessa dificuldade, alguns dirigentes do partido teriam montado um esquema de desvio de dinheiro público para patrocinar o pagamento de propina a deputados federais de oposição e assim conseguir o apoio deles no Congresso.
Chamou-nos a atenção um infográfico onde os réus são apresentados como culpados, embora o julgamento só esteja começando. Um outro, diz que o dinheiro foi usado “para dar a parlamentares em troca da aprovação de projetos”.
Recebemos várias mensagens, criticando a abordagem do site, já que é para crianças em processo de formação. Entre elas, uma do jurista Marcio Sotelo Felippe, procurador do Estado de São Paulo. Resolvemos então entrevistá-lo.
— Esse tipo de informação é adequado a crianças?
Márcio Sotelo — Em uma democracia, o que se deve ensinar às crianças é que a História vem estabelecendo, ao longo dos anos, alguns princípios básicos para a civilização. Um deles é distinguir acusador e julgador. Isso é um dos legados do Iluminismo. Antes, o processo era inquisitorial. A denúncia era prova. O acusado que se defendesse. Infelizmente, o site do MPF reproduz o conceito de processo inquisitorial. Como eles acusaram, o texto já declara os réus culpados. Se isso realmente for mostrado para crianças, é um crime contra a democracia.
– O site não diz nem mostra que os acusados têm direito ao contraditório. O que o senhor acha disso?
Márcio Sotelo — Um horror e ponto final. Não preciso dizer mais nada.
– Esse tipo de informação ajuda a formar um verdadeiro cidadão? 
Márcio Sotelo – Não. Ao contrário. Oferece o risco de formar cidadãos sem as noções básicas da ideia de democracia.
—  Qual a intenção do MPF com esse material?
Márcio Sotelo — Aparentemente o Ministério Público Federal esqueceu seu papel constitucional e age como partido político interessado em enfraquecer outro partido político. Mesmo porque está claríssimo que MPF não age com esse rigor quando os acusados são de outro partido. É inominável o MPF usar crianças para fazer política partidária.
— O que deveria ser ensinado às crianças?
Márcio Sotelo — Os direitos e garantias fundamentais do artigo 5º Constituição Federal são um bom começo. Presunção de inocência, contraditório, ampla defesa, igualdade de todos perante à lei, entre outras coisas.
Conceição Lemes