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Daniela

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14 de Junho de 2012, 21:00 , por Daniela - | No one following this article yet.

Charge online - Bessinha - # 1381

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Nova nomenclatura israelense

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O estado judeu, e se escrevo estado judeu e não Israel é tão somente para atender a nova nomenklatura dos dirigentes sionistas.
Insistem em ignorar a palavra “Israel” em benefício de “estado judeu”.
Se já não bastasse eles desmoralizarem as palavras “holocausto” e “anti-semita”, agora querem desmoralizar a palavra “judeu”.
Sinceramente, não entendo porque os judeus do mundo não protestam.
Será que eles concordam com a nova nomenclatura?
Não creio.
Denominar uma nação pelo nome de uma seita religiosa é o que há de pior em matéria de fundamentalismo.
Se realmente os dirigentes israelenses insistirem nessa teratologia, logo, logo, vão querer ampliar essa denominação para “estado teocrático judaico”.
Convenhamos, os judeus não merecem isso.
E abaixo vocês assistem a uma pequena cena do filme A Vida de Brian do grupo inglês Monthy Píton, legendado em português.
No Blog do Bourdoukan



Constrangimentos no mensalão

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Sabemos que  os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses. Os empresários que contribuem com campanhas financeiras passam a ter deputados, senadores e até governos inteiros a seu serviço, o que é lamentável. O cidadão comum vota uma vez a cada quatro anos. Sua força é de 1 em 100 milhões. Já o voto de quem sustenta os políticos é de 100 milhões contra 1.
Por isso sou favorável a uma mudança nas regras de campanha, que proíba ou pelo menos controle essa interferência da economia sobre a política. Ela é, essencialmente, um instrumento da desigualdade. Contraria o princípio democrático de que 1 homem equivale a 1 voto.
Pela mesma razão,  eu acho que todos os fatos relativos ao mensalão petista precisam ser esclarecidos e examinados com serenidade. Casos comprovados de desvios de recursos públicos devem ser punidos. Outras irregularidades também não devem passar em branco.
Não vale à pena, contudo, fingir que vivemos entre cidadãos de laboratório. Desde a vassoura da UDN janista os  brasileiros têm uma longa experiência com campanhas moralizantes para entender um pouco mais sobre elas. Sem ir ao fundo dos problemas o único saldo é um pouco mais de pirotecnia.
No tempo em que Fernando Henrique Cardoso era sociólogo, ele ensinava que a opinião pública não existe. O que existe, explicava, é  a “opinião publicada.” Esta é aquela que você lê.
O julgamento do mensalão começa em ambiente de opinião publicada. O pressuposto é que os réus são culpados e toda deliberação no sentido contrário só pode ser vista como falta de escrúpulo e cumplicidade com a corrupção.
Num país que já julgou até um presidente da República, é estranho falar que estamos diante do “maior julgamento da história.” É mais uma opinião publicada.  Lembro dos protestos caras-pintadas pelo impeachment de Collor. Alguém se lembra daquela  da turma do “Cansei”?
Também acho estranho quando leio que o mensalão foi “revelado” em junho de 2005. Naquela data, o deputado Roberto Jefferson deu a entrevista à  Folha onde denunciou a existência do “mensalão” e disse que o governo pagava os deputados para ter votos no Congresso. Falou até que eles estavam fazendo corpo mole porque queriam ganhar mais.
Anos mais tarde, o próprio deputado diria – falando “a Justiça, onde faltar com a verdade pode ter mais complicações  – que o mensalão foi uma “criação mental”. Não é puro acaso que um número respeitável de observadores considera que a existência do mensalão não está provada.
A realidade é que o julgamento do mensalão começa com um conjunto de fatos estranhos e constrangedores. Alguns:
1. Roberto Jefferson continua sendo apresentado com a principal testemunha do caso. Mas isso é o que se viu na opinião publicada. Na opinião não publicada, basta consultar seus depoimentos à Justiça, longe dos jornais e da TV, para se ouvir outra coisa.  Negou que tivesse votado em projetos do governo por dinheiro. Jurou que o esquema  de Delúbio Soares era financiamento da campanha eleitoral de 2004. Lembrou que o PTB, seu partido, tem origens no trabalhismo e defende os trabalhadores, mesmo com moderação. Está tudo lá, na opinião não publicada. Ele também diz que o mensalão não era federal. Era  municipal. Sabe por que? Porque as eleições de 2004 eram municipais e o dinheiro de Delúbio e Marcos Valério destinava-se a essa campanha.
2. Embora a opinião publicada do procurador geral da República continue afirmando que José Dirceu é o “chefe da quadrilha” ainda é justo esperar por fatos além de interpretações. Deixando de lado a psicologia de botequim e as análises impressionistas sobre a personalidade de Dirceu  é preciso encontrar a descrição desse comportamento nos autos. Vamos falar sério: nas centenas de páginas do inquérito da Polícia Federal – afinal, foi ela quem investigou o mensalão – não há menção a Dirceu como chefe de nada. Nenhuma testemunha o acusa de ter montado qualquer esquema clandestino para desviar qualquer coisa. Nada. Repito essa versão não publicada: nada. São milhares de páginas.  Nada entre Dirceu e o esquema financeiro de Delúbio.
3. O inquérito da Polícia Federal ouviu  337 testemunhas. Deputados e não deputados. Todas repetiram o que Jefferson disse na segunda vez. Nenhuma falou em compra de votos para garantir votos para o governo. Ou seja: não há diferença entre testemunhas. Há concordância e unanimidade, contra a opinião publicada.
4. A opinião publicada também não se comoveu com uma diferença de tratamento entre petistas e tucanos que foram agrupados pelo mesmo Marcos Valério. Como Márcio Thomaz Bastos deve lembrar no julgamento, hoje, os  tucanos tiveram direito a julgamento em separado. Aqueles com direito a serem julgados pelo STF e aqueles que irão para a Justiça comum. De ministros a secretárias, os acusados do mensalão petista ficarão todos no mesmo julgamento. A pouca atenção da opinião publicada ao mensalão mineiro dá a falsa impressão de que se tratava de um caso menor, com pouco significado. Na verdade, por conta da campanha tucana de 1998 as agências de Marcos Valério recebiam verbas do mesmo Banco do Brasil que mais tarde também abriria seus cofres para o PT. Também receberam aqueles empréstimos que muitos analistas consideram duvidosos, embora a Polícia Federal tenha concluído que eram para valer.  De acordo com o Tribunal de Contas da União, entre 2000 e 2005, quando coletava para tucanos e petistas, o esquema de Marcos Valério recebeu R$ 106 milhões. Até por uma questão de antiguidade, pois entrou em atividade com quatro anos de antecedência, o mensalão tucano poderia ter preferência na hora de julgamento. Mas não. Não tem data para começar. Não vai afetar o resultado eleitoral.
É engraçada essa opinião publicada, concorda?
Paulo Moreira Leite
No Vamos combinar



Ευάγγελος Οδυσσέας Παπαθανασίου

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

ou Evángelos Odysséas Papathanasiou ou, simplesmente, Vangelis


Mythodea
You can see exactly the movement you want. Go on time
Intro --- 1:24
Movement 1 --- 2:45
Movement 2 --- 8:28
Movement 3 --- 14:51
Movement 4 --- 21:10
Movement 5 --- 35:50
Movement 6 --- 42:12
Movement 7 --- 49:28
Movement 8 --- 54:44
Movement 9 --- 58:26
Movement 10 --- 01:04:17
Finale (Chariots of Fire) --- 01:08:40



O desespero pelo voto de Peluso

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O cronômetro do mensalão e o voto de Cezar Peluso

“Hoje li em algum lugar que o julgamento atrasou cinco horas por conta da discussão sobre o desmembramento. Agora, não se contam os dias, mas as horas. Falta só fixar um cronômetro no plenário do Supremo. Tudo isso é medo de que o Peluso não possa votar?”
O comentário, feito nesta sexta-feira (3/8) por um advogado que compõe a defesa de um dos réus da Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão, encontra ressonância em outros ouvidos nos corredores do Supremo Tribunal Federal nos últimos dias. O tribunal parece estar com pressa.
Ministro Cezar Peluso presidindo a sessão plenária - 29/02/2012 [Carlos Humberto/SCO/STF]Fato é que é cada vez menor a possibilidade de o ministro Cezar Peluso (foto) conseguir votar, ainda que peça para adiantar suas decisões. Uma consulta ao calendário mostra a corrida contra o relógio. Se tudo correr dentro do cronograma — e na primeira sessão se percebeu que dificilmente isso acontecerá —, as sustentações orais da defesa começam na próxima segunda-feira, dia 6, e acabam na quarta-feira da semana seguinte, dia 15 de agosto.
A partir daí, o Supremo fará três sessões semanais, às segundas, quartas e quintas. Ou seja, haverá sete sessões até o dia 30 de agosto, último em que haveria a possibilidade de Peluso votar.
O voto do relator, ministro Joaquim Barbosa, tem mais de mil páginas. Barbosa calcula que levará de três a quatro sessões para votar. O voto do revisor, ministro Ricardo Lewandowski, não deve levar menos tempo, já que também é composto de mais de mil folhas. A estimativa mais otimista é a de que ele leve quatro sessões para concluir seu pronunciamento. Feitas as contas desta forma, Peluso não vota.
Na melhor das hipóteses, Joaquim Barbosa votaria nos dias 16, 20 e 22 de agosto. Lewandowski, nos dias 23, 27, 29 e 30. Dia 31 é sexta-feira e não haverá sessão. E na segunda-feira, 3 de setembro, o ministro Peluso completa 70 anos e já não mais será ministro do Supremo Tribunal Federal.
Olho no relógio
O fato de o ministro Ayres Britto, nesta quinta-feira (2/8), ter pedido para o colega Ricardo Lewandowski resumir seu voto na Questão de Ordem levantada pelo advogado Márcio Thomaz Bastos foi lida como parte da ansiedade de ministros que estão fazendo cálculos sobre a probabilidade de Peluso votar. Mas há outros fatos que pesam para a convicção de que o tribunal está em ritmo acelerado.
Há informações de que Joaquim Barbosa poderia resumir seu voto aos principais pontos, ao invés de lê-lo na íntegra. Tomaria, assim, duas sessões apenas. A justificativa oficial seria a condição física do ministro, que sofre de dores crônicas nos quadris. Se isso ocorrer, de fato, advogados poderão levantar incidentes, com o argumento de que é um direito da defesa ter conhecimento da íntegra do voto do juiz, com todos seus detalhes e fundamentos.
Outra hipótese que chegou a ser levantada seria Peluso se adiantar ao próprio revisor do processo. Essa hipótese foi descartada com mais facilidade, já que encontrou resistência entre ministros do próprio Supremo. Neste caso, o tribunal poderia, com fundamento, ser acusado de dar um rito especialíssimo ao processo de mensalão. Seria acusado de se transformar em um tribunal de exceção.
Há colegas de Peluso que consideram que ele não deveria sequer querer adiantar o voto, já que certamente não estará no julgamento até o fim. Assim, não poderá decidir se reajusta ou não o voto diante de argumentos colocados por colegas. Também não votaria na fixação da dosimetria da pena.
Em defesa de Peluso, se aponta que há precedentes de ministros que adiantaram o voto porque iriam se aposentar. O presidente, ministro Ayres Britto, fez isso recentemente nos processos em que se discute o poder de investigação penal do Ministério Público. Depois de pedido de vista feito pelo ministro Luiz Fux, Britto adiantou sua posição porque, provavelmente, não estará mais na Corte quando Fux trouxer a questão a julgamento. O presidente completa 70 anos em novembro.
No processo do mensalão, contudo, há um fato que o diferencia da maioria dos precedentes: trata-se de uma Ação Penal. Ou seja, um processo subjetivo, que discute fatos. Não objetivo, que debate matéria de Direito. Quando a liberdade de acusados está em jogo, o rito do contraditório e ampla defesa costuma ser levado ainda mais a sério.
Todas essas questões devem ser debatidas em breve, depois da fase de sustentações orais da defesa. Os advogados estão de olho no Supremo, enquanto parte do tribunal parece estar de olho no relógio.
Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.