Sempre que se misturou política com religião a história mostrou que o resultado sempre foi desastroso para ambos os lados. Em 622, quando "Maomé", ameaçado de morte, pelos opositores do islamismo, fugiu da cidade de "Meca" para "Medina" na Arábia Saudita, 300 km ao norte da primeira. Lá ele expandiu o islamismo. Até hoje realizam “guerras santas” para, segundo eles, defenderem seus princípios religiosos. Muito sangue já foi derramado ao longo do tempo em nome de Maomé.
Para a Igreja Católica, que usaram as Cruzadas, a guerra santa era a busca pela conquista do Santo Sepulcro que fica na cidade de Jerusalém em Israel. Expedições militares foram feitas com esse objetivo, oito exatamente. E sabe o que aconteceu durante esses movimentos “militares”? Muita violência contra os povos não cristãos. Muita carnificina e corpos por onde passavam eram deixados pelo caminho.
O termo ganhou outra forma quando mais recentemente podemos classificar de “guerra santa” o que acontece no Oriente Médio com Israel massacrando os Palestinos. Este movimento israelita surgiu da necessidade da criação de um estado para os Judeus logo após o final da segunda guerra mundial. Com o fim do Holocausto, houve uma pressão muito forte entre os "aliados" pela criação de um Estado judeu. E esta disputa existe até os dias de hoje. Mistura-se religião com necessidades de sobrevivência de ambos os lados e em “nome de Deus” pessoas são assassinadas quase que diariamente na região.
O Brasil sofre a síndrome da “copia”. Aqui se copia mais os exemplos ruins que os bons. Vejamos brasileiros que vão aos estados unidos. Quando retornam, após uma, duas semanas, voltam fazendo gestos só utilizados por aquelas bandas. Alguns, como papagaios mal ensinados, repetem palavras em um inglês sofrível. Isso para mostrar que estiveram por lá. É uma necessidade quase que mortal, de ser o que não são. Eles nunca vão ser americanos, mas não têm vergonha das suas macaquices.
E se é para copiar os erros, líderes de igrejas por todo o país resolveram declarar uma guerra santa política este ano. Eles estão utilizando de todos os artifícios, argumentos e símbolos religiosos para tentar convencer suas “ovelhas” de que devem eleger o candidato que, pensam eles, está em sintonia com os seus “evangelhos”. Para obter este objetivo eles mentem em pleno púlpito. Mostram filmes bem produzidos na tentativa de induzir as pessoas a acreditarem que há um inimigo a ser destruído. Falam em nome de um deus (minúsculo mesmo). Usam artifícios de que teriam ouvido do próprio Deus, palavras que pedia para eles repetirem de público. Blasfemam sem demonstrar nenhum arrependimento.
O que boa parte desses líderes religiosos não está percebendo é que este movimento dentro das igrejas está esgarçando o poder de absolvição silenciosa dentro dos templos. E isto trará em médio prazo uma debandada religiosa das chamadas “ovelhas”. Que já, nos cantos dos templos, reclamam do uso religioso e da Bíblia com fins políticos. Mas para onde irão os desiludidos religiosos após a guerra santa? Não dá para antever o que acontecerá. Tomará que não seja uma horda a vagar desiludida do Deus vivo por culpa exclusiva daqueles que trocaram o evangelho por poder político.
Deus nos proteja!