Paulo Sergio diz que recebe as ampolas de vacinas de Covid-19 de um posto de saúde da cidade, com autorização dos órgãos de saúde. Ele afirma que higieniza o material antes de usá-lo e que não há risco de contaminação. "Eu lavo bem as ampolas com água e sabão e depois coloco em uma solução de água sanitária. Depois, eu seco e começo a fazer a arte com a areia", explica.
O artesão diz que faz cerca de 50 peças por dia e que vende cada uma por R$ 10. Ele expõe suas obras na feira da Broadway, a avenida principal de Canoa Quebrada, um dos pontos turísticos mais famosos do Ceará. Ele diz que a procura pelos souvenirs tem sido grande e que recebe elogios dos clientes. "As pessoas acham muito criativo e bonito. Muitos dizem que é uma forma de levar um pedacinho da história do Brasil e do Nordeste", conta.
Paulo Sergio diz que pretende continuar fazendo sua arte com as ampolas de vacinas de Covid-19 até que a pandemia acabe. Ele diz que espera que sua iniciativa inspire outras pessoas a se vacinarem e a cuidarem do meio ambiente. "Eu acho que a vacina é a única esperança que temos de sair dessa situação. E eu também acho que é importante reciclar o que podemos e evitar o desperdício. A natureza agradece e a gente também", conclui.