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Dimas Roque

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Base aliada do Presidente Lula em xeque

June 9, 2025 12:48 , par Dimas Roque - | No one following this article yet.
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A recente declaração da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, acendeu um alerta dentro do governo. Em entrevista, Hoffmann admitiu que parte dos partidos que hoje integram a base aliada pode estar em campo adversário nas eleições de 2026. A revelação expõe um cenário de fragilidade política e levanta questionamentos sobre a lealdade de algumas siglas que ocupam ministérios e cargos estratégicos no governo.

Embora Hoffmann não tenha citado nomes diretamente, a movimentação política indica que algumas legendas podem estar reconsiderando seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os partidos que compõem a base aliada, há aqueles que historicamente mantêm uma postura pragmática, alinhando-se ao governo conforme seus interesses eleitorais.

A presença de partidos do Centrão, como PP, Republicanos e União Brasil, no governo sempre foi vista como uma aliança de conveniência. Essas siglas ocupam ministérios estratégicos e têm influência direta na condução de políticas públicas, mas sua fidelidade ao projeto petista nunca foi absoluta.

Além disso, setores do MDB e do PSD também demonstram sinais de afastamento, especialmente diante da pressão de grupos internos que defendem uma candidatura alternativa em 2026. A disputa por espaço e poder dentro do Congresso pode levar essas legendas a recalcular sua posição, buscando alianças mais vantajosas no próximo pleito.

A presença de partidos que, hoje, ocupam ministérios e cargos estratégicos, mas que podem abandonar o governo no período eleitoral, revela um padrão recorrente na política brasileira: o oportunismo. Essas siglas, que se beneficiam da máquina pública e das decisões governamentais, podem virar as costas para Lula assim que perceberem que sua reeleição não atende aos seus interesses.

A ministra Gleisi Hoffmann destacou que a baixa popularidade do governo, agravada por crises como a do Pix e do INSS, tem sido explorada por adversários e até por aliados que buscam se reposicionar no cenário político. Esse movimento pode resultar em uma fragmentação da base, dificultando a governabilidade e comprometendo projetos essenciais para o país.

O presidente Lula terá um desafio monumental pela frente: reconstruir sua base de apoio e garantir que os partidos que hoje ocupam espaços no governo permaneçam fiéis ao projeto político. Para isso, será necessário um trabalho intenso de articulação, oferecendo incentivos e reforçando compromissos para evitar deserções.

A traição política não é novidade, mas sua antecipação pode ser um diferencial para o governo. Se Lula conseguir identificar os focos de instabilidade e agir preventivamente, poderá minimizar os danos e garantir uma disputa eleitoral mais sólida.

O cenário de 2026 ainda está em construção, mas uma coisa é certa: a lealdade política será testada, e aqueles que hoje ocupam cargos estratégicos podem ser os primeiros a abandonar o barco quando a tempestade se formar.


Source : http://www.dimasroque.com.br/2025/06/base-aliada-do-presidente-lula-em-xeque.html

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