A Copa Vela 2025 apostou num mix que trará desde o reinado do axé com Bell Marques e Léo Santana ao piseiro elétrico de Wesley Safadão e Matheus Fernandes, passando pelo pagode romântico de Menos é Mais e pelo forró de Simone Mendes, a programação é um retrato da música popular brasileira em ebulição. Nomes como Teto (confirmado também no The Town, em SP) e Seu Desejo garantem o diálogo com o público jovem, enquanto Nuzio e Marreta reforçam as raízes nordestinas.
Eis a cereja do bolo: a Groundation, noneto californiano de reggae com infusões de jazz e dub, fará sua única apresentação no Nordeste em 2025. A banda, que tem Harrison Stafford (vocalista e estudioso da história do reggae) como líder, é famosa por shows improvisados, energéticos e cheios de espiritualidade — um contraponto perfeito ao clima elétrico do evento. Com 10 álbuns lançados e colaborações com lendas como Don Carlos, eles prometem um setlist repleto de clássicos como "Jah Jah Know" e "Picture on the Wall".
Em tempos de programações globais (como o The Town, em SP), a Copa Vela brilha por sua autenticidade regional. É uma celebração da pluralidade baiana, onde pais dançam com filhos e avós cantam com netos — tudo sob o céu estrelado de Paulo Afonso. A Copa Vela não é só música; é reencontro. É sentir o chão de terra batida, o calor humano que só o Nordeste oferece. Como anunciou a Prefeitura na Vila Tapera: "Quem veio ao São João sabe que setembro será inesquecível".