Ex-presidente se cala no STF enquanto Lula governa com voz firme e povo ao lado
5 de Setembro de 2025, 9:35
, por Dimas Roque
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Enquanto o Supremo Tribunal Federal avança no julgamento
histórico que pode condenar Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o
ex-presidente opta por um silêncio ensurdecedor. Nenhuma declaração pública,
nenhuma nota oficial, nenhum gesto, apenas o mutismo calculado de quem já não
tem mais palanque, nem multidão.
A estratégia de silêncio, segundo aliados, seria uma
tentativa de evitar novos desgastes. Mas para analistas políticos, o que se vê
é o colapso de uma liderança que se alimentava do confronto. “Bolsonaro sem
microfone é como peixe fora d’água”, comentou um cientista político ouvido pelo
blog. O julgamento, iniciado em 2 de setembro, reúne provas contundentes de que
o ex-mandatário foi o principal articulador de um plano para impedir a posse de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Enquanto isso, Lula segue governando com estabilidade e
apoio popular. A Bahia, por exemplo, tem sido palco de avanços sociais e
investimentos estratégicos, com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) alinhado
às pautas federais. O silêncio de Bolsonaro contrasta com a firmeza de Lula,
que não apenas fala, mas entrega.
Nos bastidores, o Partido dos Trabalhadores acompanha o
julgamento com confiança. “A democracia venceu nas urnas e vai vencer também
nos tribunais”, afirmou um dirigente nacional do PT. A expectativa é que o STF
conclua o julgamento até o dia 12 de setembro, podendo tornar Bolsonaro
inelegível por décadas e abrir caminho para responsabilizações penais.
Enquanto seus aliados convocam atos em nome da “liberdade” e
da “justiça”, Bolsonaro permanece em prisão domiciliar, isolado e sem voz. O
homem que dizia “eu sou a Constituição” agora assiste, calado, ao funcionamento
pleno das instituições que tentou subverter.