Avenida 13 de Julho em Aracaju.
Durante toda a semana Bolsonaristas participaram de uma intensa campanha, lembrando o que aconteceu nas eleições do ano passado para divulgar os atos de hoje em cidades brasileiras. Sim, muitos “esquerdistas” também ajudaram neste trabalho. É que achando que estavam criticando o evento, eles propalaram muito mais que o que vai acontecer no dia 30 contra a reforma da previdência, contra o corte na educação, por Lula Livre e demais pautas esquerdistas. Tem sempre quem faça isto.
Já estamos na noite do dia 26 de maio de 2019 e podemos dizer que os atos da direta foi um “retumbante fracasso”, como anunciado durante todo o dia pela esquerda. Salvo a manifestação ocorrida na Avenida Atlântica na Praia de Copacabana no Rio de Janeiro, todos os demais juntaram um número de pessoa que não lotaria, todas elas juntas, um estádio de futebol de time de pequeno porte.
Tinham mensagens em faixas e cartazes para todos os gostos, dessa turma é claro. Frases que pediam a “Intervenção no STF” e “Fora ditadura Comunista” mostravam que a falta de conhecimento do momento político atual é enorme. Essas pessoas desconhecem a história, e talvez por isto mesmo, acreditam que o Brasil é um estado comunista com Jair Bolsonaro na presidência.
Alguém lembrou da frase do Eduardo Bolsonaro, que durante uma palestra disse “Para fechar o STF basta um soldado e um cabo”. Mas, escreveu errado e ainda acrescentou, “com um Cabo e um soldado eu fecho o STF e o Congresso”, escreveu o revoltado. E sobrou até para o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia. Ele foi agraciado com um boneco e por alguém que levava uma faixa onde estava escrito, “Impeachment ou morte! Maia bandido!”.
Como neste tipo de “micareta bolsominon” não falta indicativos de que há malucos por todos os lados, tinham faixas pedindo a volta da Monarquia em Brasília, “monarquistas pela pátria sempre”, e em um coreto na cidade de Piracicaba no Estado de São Paulo, tinha uma bandeira alusiva ao sistema de governo.
A esquerda aproveitou o dia para tirar um sarro do fracasso das manifestações. Anunciaram que Brasília que não deu 2000 pessoas, Recife tinha “uns gatos pingados” e até conseguiram prints de conversas de grupos que organizaram as manifestações pelo Brasil mostrando desespero pelo fracasso. Em um deles, alguém anunciava que as ruas estavam vazias e que todos deviam sair de casa e ainda levar quem pudesse. Pelas imagens distribuídas nas redes sociais, parece que o pedido não foi atendido.
Em Brasília, Fabiano Leitão, conhecido como “O Trompetista de Lula”, deixou seu o Sax de lado e hoje tocou o berrante. Ele apareceu em um vídeo na esplanada dos ministérios anunciando que iria “tocar o gado. O gado que está indo para o abate” e soou o berro. Na cidade de Ouro Preto em Minas Gerais também teve quem fizesse o mesmo.
Desde a campanha eleitoral, uma coisa chama a atenção de todos para estas “manifestações populares” pró-Bolsonaro. É a estrutura que é montada para que elas aconteçam. No Pará, todas as pessoas, que não se conhecem pessoalmente, tiveram a mesma ideia e levaram para as ruas bandeiras verdes e amarelas no mesmo formato. Nas capitais, Trios Elétricos potentes estavam estacionados e serviram de palanques para as falas. Faixas em diversas cidades tinham a mesma cor e, acredito, terem sido impressas na mesma gráfica, assim como cartazes saídos da mesma tipografia.
De onde vem o dinheiro que pagou tudo isto?