Gilvanete conta que o diferencial é a goma feita pelo grupo de mulheres. “Nós produzimos na nossa comunidade mais de 20 itens derivados do aipim e o nosso diferencial é que a gente trabalha com a goma da mandioca mesmo, natural, sem produto químico”, informa a agricultora familiar.
O sabor do beiju é aprovado pelos visitantes. “A Feira está bastante organizada, com espaço só para as tapiocas, que estão uma delícia”, comentou Jadiane Pereira. O seu marido, Isaque Pereira, ressaltou a memória afetiva da tapioca. “Meus pais são de Barrocas, no interior do estado, e eu sinto que estou valorizando de onde eu venho ao comer este beiju”, comentou o visitante.
Já na tapiocaria do povoado Lagoa Negra, de Feira de Santana, as mulheres produzem a mandioca e também a carne de caju, um sabor inovador. A beijuzeira Vanusa Pereira conta que a procura é grande por esse sabor. “O pessoal está gostando da nossa carne de caju. Fico muito feliz porque é o caju tirado da nossa roça”, comemora Vanuza.
A Feira
A 14ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária é realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes-Bahia), com o apoio do Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).