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Dimas Roque

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FLEPITI encerra com programação potente sobre saberes indígenas, identidade e pertencimento em Paulo Afonso

May 21, 2025 19:37 , par Dimas Roque - | No one following this article yet.
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Evento destacou ações educativas e culturais da Fundação Pedro Calmon e reuniu estudantes indígenas de todo o Território de Itaparica

Com uma programação intensa e plural, voltada à valorização da memória, da ancestralidade e da identidade indígena, a 1ª Festa Literária Estudantil dos Povos Indígenas do Território de Itaparica (FLEPITI) chegou ao fim nesta terça-feira (21), em Paulo Afonso. Realizado no CETIPA – Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio São Francisco, o evento reuniu estudantes, educadores, lideranças e artistas em três dias de atividades que celebraram as raízes dos povos originários e seus saberes tradicionais.

A Fundação Pedro Calmon (FPC), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), marcou presença com importantes ações de incentivo à leitura e à difusão do conhecimento, como o programa Leve e Leia — que promove um quiz literário entre estudantes com distribuição de livros — e a BIBEX, biblioteca de extensão da FPC, que oferece, contação de histórias, atividades lúdicas e acesso democrático à leitura em diferentes territórios baianos.

“Estar presente na FLEPITI é uma forma de reconhecer e valorizar os saberes dos povos indígenas do nosso estado. A Fundação Pedro Calmon tem o compromisso com a preservação da memória, o incentivo à leitura e o fortalecimento da identidade cultural. Em cada território onde estamos, reafirmamos o papel da cultura como instrumento de transformação e pertencimento”, afirmou Sandro Magalhães, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon.

A programação do último dia contou com a Mesa “Educação e Cultura Indígenas: A Fluidez e a Fruição de Saberes”, com participação de Thaira Tuxa e Elaine Truka, mediadas por Telma Cruz. A manhã também reuniu o público para a Mostra Audiovisual, com os filmes Raízes a Olho Nu, de Lorena Pankararu, e Estamos Vivos e Atentos, de Edilene Papyáyá. Oficinas de Saúde Indígena e de Escrita Criativa Indígena, conduzidas por Zulmira Correia, trouxeram novos olhares sobre educação e cuidados tradicionais.

À tarde, houve o lançamento dos Catálogos de Mapeamento dos Povos Indígenas do Território de Itaparica, seguido por atividades culturais como o teatro Mamulengos da Caatinga, a exposição fotográfica “Olhares Indígenas”, protagonizada por jovens estudantes, e a palestra “Jovens que Transformam: Educação e Empreendedorismo com Propósito”, com Mari Helena Gomes. O encerramento ficou por conta da mesa “As Águas Passam, As Aldeias Ficam”, com Cristino Wapichana e Edson Kayapó, e do show da cantora Kae Guajajara, referência na música indígena contemporânea.

Para o professor Silvano Wanderlei, do CETIPA, a FLEPITI é um espaço de formação e reconhecimento. “Eventos como esse fomentam a educação e promovem nossas raízes indígenas e africanas. A FLEPITI fala de identidade, pertencimento, memória e formação dos jovens. Esse resgate é necessário tanto nas questões africanas quanto indígenas do Brasil. A Bahia tem essa expertise em realizar eventos importantes que envolvem alunos e a comunidade, mostrando a verdadeira identidade brasileira. E o Governo do Estado, com o olhar atento do governador Jerônimo Rodrigues, tem promovido ações que reforçam valores e pertencimento do povo baiano.”

A FLEPITI foi contemplada no Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários, através do Programa Bahia Literária, com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Educação e da Secretaria de Cultura, via Fundação Pedro Calmon. A iniciativa reafirma o compromisso das políticas públicas com a valorização da diversidade cultural, do protagonismo estudantil e da preservação das identidades dos povos indígenas da Bahia.


Source : http://www.dimasroque.com.br/2025/05/flepiti-encerra-com-programacao-potente.html

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