O que estava sendo desenvolvido em surdina veio à tona: os Estados Unidos estão desenvolvendo o que eles chamam de “Sistema Global de Ataque Instantâneo”, e o que é isso?
O governo norte americano, que sempre atacou alegando estar se defendendo, agora assume a posição de atacante pura e simples.
O citado sistema é formado por mísseis lançados de terra (bases continentais), mar (navios e submarinos atômicos), ar (caças e bombardeios) e espaciais (de veículos orbitais que neste momento passam por nossas cabeças, recheados de ogivas nucleares, com potência milhares de vezes maior, cada uma, que as que destruíram Nagazaki e Hiroshima).
E como funcionaria isso?
Os milhares de mísseis, a maioria deles com múltiplas e independentes ogivas nucleares, funcionando como se fossem mísseis de médio e longo alcances, partindo de um míssil de longo alcance, têm alvos pré determinados e estratégicos para os países atacados, no mesmo minuto, sem a menor possibilidade de defesa e/ou retaliação.
Seria um ataque global, literalmente, como se tudo acontecesse com um tiro só, ou uma bomba só.
Mas a resposta russa já veio.
A Rússia avisou ao mundo que a partir de amanhã, e até o dia 30 deste mês, os Mares de Barents e Kara, na Eurásia, um recado claro para os países da União Europeia, estarão fechados a quaisquer tipos de navegação, de qualquer país.
Os russos irão brincar com os seus mísseis, inclusive com modelo novo, o Bulava, de combustível sólido, um avanço.
Sobre a região interditada cairão mísseis vindos do solo, subsolo, mar (superfície e profundezas), da atmosfera e do espaço, em claro recado: Trump, líderes europeus, enfiem os seus mísseis no rabo.
Quem justificou as manobras foi o Ministro da Defesa russo, Alaksandr Yemelyanov “o Pentágono começou a criar o seu Sistema Global de Ataque Instantâneo, o que demonstra a intenção de Washington de alterar o atual equilíbrio de forças e alcançar o domínio estratégico do mundo. A Rússia tem que reagir.”
Claro que a Globo vai noticiar que a Rússia quer conquistar o mundo, para impor o comunismo.
O acordo de “Aliança Estratégica entre Brasil e Rússia”, assinado por Lula e Putin, no dia 18/10/2005, já foi desfeito pelo mercenário do Jaburu.
Com os Brics estávamos com mísseis apontados para os Estados Unidos, com os Estados Unidos estamos com mísseis apontados para a Rússia e para nós mesmos.
Bela troca, a do apátrida Temer.
Por Francisco Costa.