Representantes da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação de Comércio de Bens, Serviços, e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb-BA) e Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher compõem a comissão avaliadora.
De acordo com a titular da SPM, Elisângela Araújo, esse reconhecimento tem um significado muito grande, por reforçar a importância na vida laboral deste segmento da sociedade. “Acima de tudo, tem que ser um ambiente acolhedor, de respeito, de inclusão e de promoção da vida profissional das mulheres. Esse Selo tem trazido para a gente a oportunidade de conhecer quais são as empresas e os tipos de empresas, na Bahia, que acolhem e valorizam as mulheres”.
A secretária lembra ainda que participaram da seleção micro, pequenas e médias empresas; públicas e privadas; além de organizações sociais. As companhias certificadas ganham em visibilidade e em credibilidade perante à sociedade, por promover ações em prol das mulheres. A intenção, segundo ela, é alcançar um número maior de companhias no interior do estado, principalmente do ramo agrário.
Exemplo
Uma das certificadas foi a ACP Group, que atua no segmento de tecnologia. Apesar de ser um ramo predominantemente masculino, 100% da diretoria e 48% dos cargos de liderança são femininas. A coordenadora de gestão de contratos, Sara Pinto, reforça a importância de trabalhar em um ambiente que valorize as mulheres.
“Eu, particularmente, tenho um orgulho muito grande de trabalhar aqui porque é um ambiente que preza pela igualdade e pela equidade. Faz parte dos valores e da cultura da empresa. Aqui sempre se preza pela valorização da mulher. Eu comecei a entender e perceber isso depois que entrei aqui”. Como exemplo da valorização promovida pela empresa, Sara conta que começou como recepcionista e, atualmente, ocupa o cargo de coordenadora.
A diretora executiva do grupo, Jumara Vaz, pontuou que este era um reconhecimento que a companhia buscava. “Quando o governo da Bahia saiu na frente e publicou esse edital, nós ficamos muito interessados. Foi desafiador. Fomos procurar saber quais eram os requisitos que a gente precisava cumprir. Deu tudo certo e a gente conseguiu”, comemora.
Segundo Jumara Vaz, na ACP homens e mulheres desempenham tarefas iguais ou diferentes e são remunerados pelas atribuições que têm, e isso, é uma forma de reconhecimento. O apoio do Estado a essa pauta do respeito e valorização às mulheres no mercado de trabalho também foi outro ponto destacado pela diretora do grupo.
Por: Anderson Oliveira.