Em relação ao levantamento do mês anterior, não houve variação do indicador. As áreas plantada e colhida permaneceram ambas estimadas em 3,38 milhões de hectares (ha), o que correspondeu, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 5,5% na comparação anual. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,36 t/ha) da lavoura de grãos no estado foi 2,5% superior na mesma base de comparação.
Com a colheita concluída, a produção de algodão (caroço e pluma) obtida foi de 1,35 milhão de toneladas, que representa expansão de 6,4% em relação a 2021. A área plantada com a fibra (290 mil hectares) superou em 8,3% a do ano passado, demonstrando, assim, que houve uma maior disposição de investimento dos produtores diante da melhoria nas condições de mercado.
O volume colhido da soja foi de 7,2 milhões de toneladas, o que corresponde a 6,0% acima do verificado em 2021. Dessa forma, a safra da oleaginosa atingiu safra recorde pelo terceiro ano consecutivo. A área plantada no estado ficou projetada em 1,8 milhão de hectares (7,2% superior ao observado em 2021).
As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, somaram 2,84 milhões de toneladas, que representa uma expansão de 13,6% na comparação anual. Com relação à área plantada (700 mil hectares), o IBGE aponta uma expansão de 4,5% em relação à da safra passada. A estimativa da primeira safra do cereal foi de 2,2 milhões de toneladas, sendo 15,3% superior à de 2021. Já o prognóstico para a segunda safra ficou mantido em 650 mil toneladas - crescimento de 8,3% em relação à colheita do ano anterior.
Já a lavoura do feijão totalizou 244 mil toneladas, representando avanço de 28,9% na comparação com a safra de 2021. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estimou-se que a primeira safra da leguminosa (145,6 mil toneladas) foi 41,3% superior à de 2021, bem como que a segunda safra (98,3 mil toneladas) teve uma variação positiva de 14,1%, na mesma base de comparação.
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