Jerônimo Rodrigues, por sua vez, tem adotado postura de equilíbrio. Em discursos recentes, o governador destacou que a prioridade é concluir seu mandato com entregas concretas, como a expansão da rede hospitalar regional. A estratégia é clara, manter o foco na gestão e deixar que o partido construa, de forma democrática, o nome que representará a continuidade do projeto iniciado por Wagner e consolidado por Rui.
A disputa interna, longe de ser sinal de fragilidade, é vista por analistas como demonstração de vitalidade partidária. O PT baiano, ao contrário de outras legendas que sofrem com esvaziamento, mostra capacidade de mobilizar milhares de filiados e de debater abertamente seus rumos. Essa energia militante reforça a imagem de um partido enraizado na sociedade, capaz de dialogar com diferentes setores e de se reinventar sem perder sua identidade.
Enquanto a oposição ainda busca nomes competitivos para 2026, o PT segue discutindo qual será o perfil ideal para suceder Jerônimo. A tendência é que o escolhido represente a continuidade de um modelo de governo que alia responsabilidade fiscal, políticas sociais robustas e investimentos em infraestrutura. Nesse tabuleiro, o governador emerge como figura central, não apenas pelo cargo que ocupa, mas pela capacidade de articular consensos e manter a unidade da base aliada.