A seca severa tem impactado negativamente a agricultura familiar, que depende das chuvas para o cultivo de alimentos básicos, como milho, feijão, mandioca e frutas. Segundo a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Bahia (Fetag-BA), mais de 200 mil famílias estão sofrendo com a falta de água e de assistência técnica.
Além disso, a seca severa tem comprometido o abastecimento humano e animal, gerando riscos para a saúde e a segurança alimentar. Muitos moradores têm que recorrer aos caminhões-pipa ou às cisternas comunitárias para ter acesso à água potável. Já os criadores de animais têm que lidar com a escassez de pasto e de água nos açudes e barragens.
Para enfrentar a situação, o governo estadual tem adotado medidas de emergência, como a liberação de recursos para a construção de cisternas, poços e adutoras, a ampliação do programa de distribuição de água por caminhões-pipa e a renegociação de dívidas dos agricultores afetados pela seca. No entanto, essas ações ainda são insuficientes para amenizar os efeitos da seca severa, que pode se prolongar até o próximo ano.