Imaginem a fria que o Bolsonaro entrou. Estava lá quietinho, sem fazer porra nenhuma, enriquecendo a si e aos seus. Os três filhos, mulher, ex-mulher, motorista, todos empreendendo seus business na boa, tranquilos na sua ignorância, brincando em clube de tiros, falando merda aos quatro ventos sem se preocupar com as críticas. Tudo na santa paz em casa e no congresso, onde encontrava seus parceiros para trocar suas imbecilidades sem censura ou dormia em plena sessão de votações.
Era um vagabundo, corrupto, sem vergonha na cara e quase anônimo. Aí, resolveram usá-lo para consolidar o Golpe de 2016, quando o insano pode até homenagear torturador, mas pega nada isso daí. Conspirava crimes junto às milícias e tudo normal. Seu filho, seu garotinho, empregava parentes de acusados de assassinato e tudo bem. Esse mesmo filhinho Homenageou com a medalha Tiradentes um desses milicianos que estão na mira até da Interpol pelo assassinato de Marielle e tudo ótimo. Tinha funcionários-fantasma e tudo continuava em ordem.
Agora, o vagabundo e sua prole estão sob os holofotes do mundo e ele tem que demonstrar saber fazer o que não sabe, ser presidente. A vidinha boa que poderia levar até morrer acabou. Primeiro, ele e os “garotos” terão que ficar espertos nas falcatruas, coisa que não são, espertos. Depois, os vagabundos terão que fingir que trabalham, o que para uns descerebrados que nem eles, dá muito trabalho. Enquanto estavam lá idiotamente postando bosta e fake news no WhatsApp e Twitter a vida estava tão boa! Os Bozos eram felizes e não sabiam.
Por Marcia Noczynski.