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Notícias

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
A fonte de boa parte das notícias é do site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fbes.org.br

Frente Parlamentar da ALERJ realizará audiência pública na Baixada Fluminense com o tema da ecosol

6 de Novembro de 2015, 9:02, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Enviado por Marcos Rodrigo (marcosrodrigoferreira@gmail.com)

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Catadores, agricultores famílias, bancos comunitários, artesãos, cooperativados e todos os empreendedores da Baixada Fluminense que desenvolvem atividades criativas e inovadoras vão debater a organização do setor com referências municipais e estaduais.

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária, presidida pelo deputado Waldeck Carneiro em parceria com o movimento social do setor, convoca a audiência pública com o tema "Um olhar sobre as políticas públicas para Economia Solidária na Baixada Fluminense", para debater as políticas públicas para o segmento. Será nesta sexta-feira (06/11), às 10 horas, na Câmara de Municipal de São João de Meriti.

Empreendedores sociais, prefeitos dos municípios que compõem a região, Secretaria de Trabalho e Renda do Estado estarão presentes, além do Fórum Regional e a Coordenação Executivo do Fórum Estadual de Economia Solidária.

O Plano Nacional de Economia Solidária, lançado em 2014, prevê a organização de conselhos e fóruns municipais e estaduais sobre o tema, para o desenvolvimento permanente das políticas públicas voltadas para o setor. A legislação prevê também repasses para o fomento das iniciativas. A Economia Popular e Solidária fortalece a economia e pode amortecer os efeitos de períodos de crise.

A Baixada Fluminense reúne a maior parte da população (cerca de 4/5) e do PIB do Estado do Rio de Janeiro. Ela é formada por 13 (treze) municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica, com características socioeconômicas comuns. A região possui muitos bolsões de pobreza. Por sua vez, o movimento de Economia Solidária está organizado em vários desses municípios, inclusive com uma coordenação específica chamada "Fórum Baixada" que vem lutando por políticas públicas para seu fortalecimento na região.

Serviço:

O que: Audiência Pública da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária

Local: Câmara Municipal de São João de Meriti (Rua Defensor Público Zilmar Pinaud, 77 - Villar dos Telles)

Data e Hora: Sexta-feira, dia 06/11, às 10h00

Acesse o cartaz de divulgação: http://migre.me/s2lWM



A luta da Flaskô, a visita de Paul Singer e a Adjudicação

5 de Novembro de 2015, 14:55, por Pedro Alem Santinho - 0sem comentários ainda

A luta da Flaskô, a visita de Paul Singer e a Adjudicação

Acabamos de ter a confirmação da visita do professor Paul Singer na Flaskô. Esse será um grande dia de conversa, troca de experiências, debates e encaminhamentos para todos nós que trabalhamos na Flaskô, ou mesmo aqueles que acompanham nossa luta há anos. Mas porque será um grande dia? Penso que por pelo menos 5 razões.
Em primeiro lugar por se Paul Singer o principal teórico brasileiro que trata da questão da econômica solidária, autogestão e temas relacionados diretamente a luta dos trabalhadores da Flaskô.
Em segundo lugar por ele, o Professor Paul Singer, ser o responsável pela Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) que desenvolve políticas públicas diretamente vinculadas a empresas ocupadas e recuperadas por trabalhadores.
Em terceiro lugar porque a próprio SENAES viveu, e vive, conflitos e contradições diante da conjuntura política e econômica nacional e a política implementada pela Presidente Dilma em seu segundo mandato presidencial as quais foram por diversas vezes afirmadas pelo próprio professor, veja mais:
http://zh.clicrbs.com.br/…/paul-singer-dilma-esta-fazendo-o…
http://www.redebrasilatual.com.br/…/economia-solidaria-e-al…
Em quarto lugar porque foi no mesmo mês de junho de 2003 que surgiu a SENAES e surgia também a fábrica ocupada Flaskô. Sendo deste ponto de vista no mínimo interessante pensamos em conjunto seus desenvolvimentos próprios e suas perspectivas.
Por fim, porque pensamos que será um importante momento para todos, dentro e vendo a própria existência da Flaskô, refletirmos sobre nossas perspectivas e saídas para apresentarmos ao Grupo de Trabalho da Secretaria Geral da Presidência, que desenvolve parecer para uma solução para a Flaskô.
A principal solução que está sendo desenvolvida e discutida pelo Grupo de Trabalho é a Adjudicação da Flaskô. Vejam mais aqui sobre o que é a adjudicação. http://blogoosfero.cc/…/o-que-e-adjudicacao-e-o-que-os-trab…
Também é importante frisar que a própria SENAES colocou favoravelmente a proposta e também que o Senhor ex-Ministro do Trabalho Manoel Dias também havia se pronunciado favoravelmente a essa proposta.
Voltaremos ao tema.



Audiência Pública discute fortalecimento da Economia Solidária no Ceará

5 de Novembro de 2015, 13:18, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará

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A criação de uma lei e de um plano estadual de fortalecimento da economia solidária no Ceará foi o principal encaminhamento da audiência pública realizada na tarde da última quarta-feira (21/out), pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará em Fortaleza/CE. O evento, solicitado pelos deputados Rachel Marques (PT), Moisés Braz (PT), Elmano Freitas (PT), Renato Roseno (Psol) e Carlos Felipe (PCdoB), ocorreu no Complexo de Comissões Técnicas e contou com a representação de diversos municípios cearenses. A Rizoneide Amorim (centro), coordenadora no Instituto Marista de Solidariedade esteve representando o Fórum Brasileiro de Economia Solidária em Audiência Pública em Fortaleza/CE.

O deputado Renato Roseno cobrou do Governo do Estado a criação da lei e criticou a falta de investimentos na área. "Eles gastam R$ 400 milhões para a construção de um minishopping em Fortaleza. Já para a economia solidária, que envolve os pequenos, eles não conseguem financiamento", criticou.

O deputado Carlos Felipe ressaltou que esse tipo de economia pode ajudar as pessoas a melhorarem suas vidas. O parlamentar citou a feira da economia solidária realizada pelo município de Crateús, que, segundo ele, foi a maior realizada no Estado. Já a deputada Rachel Marques disse que tem lutado e feito discursos na tribuna da Casa cobrando recursos para o setor.

O chefe da Seção de Economia Solidária da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/CE), Reinaldo Nascimento, explicou que o plano será construído a partir dos debates que aconteceram nas conferências estaduais de 2014 e irá contemplar todos os setores da economia solidária do Estado.

"O plano vai apontar não somente para as necessidades de fortalecer o eixo de trabalho e renda no Estado, mas também vai fortalecer os grupos coletivos na agricultura familiar e no meio urbano, para, a partir daí, fazer a defesa de interesse da sociedade em assuntos como o meio ambiente. Dessa forma, iremos fortalecer outros grupos para a geração de trabalho e renda", explicou.

Para a gestora de economia solidária da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado (STDS), Edianny Lima, o plano é uma reivindicação antiga, que poderá mudar a realidade desse segmento. Ela destaca que o Governo do Estado terá a sua participação dentro do processo.

"A lei será uma grande conquista. Em outros estados ela já está funcionando e tem ajudado muito o setor. Além disso, será criado um conselho para acompanhar o segmento, assim, poderá haver uma maior organização. O que sabemos também é que, dentro do plano, será colocada a participação do Governo do Estado para apoiar o setor", destacou Edianny.

Participaram das discussões diversos produtores e militantes da economia solidária, além da assessora técnica da Cáritas, Izabel Cristina; do coordenador geral da incubadora IESS/Uva, Francisco de Assis; da representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Rizoneide Amorim; da representante do Fórum Territorial de Economia Solidária do Litoral Leste e Vale do Jaguaribe, Maria de Freitas; do representante da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado (SDA), José Cidrão de Alencar e do vereador de Fortaleza Ronivaldo Maia.



A realidade sociopolítica brasileira: dificuldades e oportunidades

5 de Novembro de 2015, 9:43, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 27 a 29 de outubro de 2015, comprometido com a vivência democrática e com os valores humanos, consciente de que é dever da Igreja cooperar com a sociedade para a construção do bem comum, manifesta-se acerca do momento de crise na atual conjuntura social e política brasileira.

A permanência e o agravamento da crise política e econômica, que toma conta do Brasil, parecem indicar a incapacidade das instituições republicanas que não encontram um modo de superar o conflito de interesses que sufoca a vida nacional, e que faz parecer que todas as atividades do país estão paralisadas e sem rumo. A frustração presente e a incerteza no futuro somam-se à desconfiança nas autoridades e à propaganda derrotista, gerando um pessimismo contaminador, porém, equivocado, de que o Brasil está num beco sem saída. Não nos deixaremos tomar pela "sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre" (Papa Francisco - Alegria do Evangelho, 85).

Somos todos convocados a assegurar a governabilidade que implica o funcionamento adequado dos três poderes, distintos, mas harmônicos; recuperar o crescimento sustentável; diminuir as desigualdades; exigir profundas transformações na saúde e na educação; ampliar a infraestrutura, cuidar das populações mais vulneráveis, que são as primeiras a sofrer com os desmandos e intransigências dos que deveriam dar o exemplo. Cada protagonista terá que ceder em prol da construção do bem comum, sem o que nada se obterá.

É preciso garantir o aprofundamento das conquistas sociais com vistas à construção de uma sociedade justa e igualitária. Cabe à sociedade civil exigir que os governantes do executivo, legislativo e judiciário recusem terminantemente mecanismos políticos que, disfarçados de solução, aprofundam a exclusão social e alimentam a violência, entre os quais o estado penal seletivo, as tentativas de redução da maioridade penal, a flexibilização ou revogação do Estatuto do Desarmamento e a transferência da demarcação de terras indígenas para o Congresso Nacional. No genuíno enfrentamento das atuais dificuldades pelas quais passa o país, não se pode abrir espaço para medidas que, de maneira oportunista, se apresentam como soluções fáceis para questões sabidamente graves e que exigem reflexão e discussão mais profundas com a sociedade.

A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso comum entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético e moral de favorecer a busca de caminhos que recoloquem o país na normalidade. É inadmissível alimentar a crise econômica com uma crise política irresponsável e inconsequente.

Recorde-se que "uma sociedade política dura no tempo quando, como uma vocação, se esforça por satisfazer as carências comuns, estimulando o crescimento de todos os seus membros, especialmente aqueles que estão em situação de maior vulnerabilidade ou risco. A atividade legislativa baseia-se sempre no cuidado das pessoas" (Papa Francisco ao Congresso dos EUA). Nesse sentido, com o espírito profético inspirado na observância do Evangelho, a CNBB reitera que o povo brasileiro, os trabalhadores e, principalmente, os mais pobres não podem ser prejudicados em nome de um crescimento desigual que reserva benefícios a poucos e estende a muitos o desemprego, o empobrecimento e a exclusão.

A construção de pontes que favoreçam o diálogo entre todos os segmentos que legitimamente representam a sociedade é condição fundamental para a superação dos discursos de ódio, vingança, punição e rotulação seletivas que geram um clima de permanente animosidade e conflito entre cidadãos e grupos sociais. Esse clima belicoso, às vezes alimentado por parte da imprensa e das redes sociais, poderá contaminar ainda mais os corações e mentes das pessoas, aprofundando abismos e guetos que, historicamente, maculam nossa organização social. Ao aproximar-se o período eleitoral de 2016, é responsabilidade de todos os atores políticos e sociais, comprometidos com a ética, a justiça e a paz, aperfeiçoarem o ambiente democrático para que as eleições não sejam contagiadas pelos discursos segregacionistas que ratificam preconceitos e colocam em xeque a ampliação da cidadania em nosso país.

A corrupção se tornou uma "praga da sociedade" e um "pecado grave que brada aos céus" (Papa Francisco - O rosto da misericórdia, n.19). Acometendo tanto instituições públicas, quanto da iniciativa privada, esse mal demanda uma atitude forte e decidida de combate aos mecanismos que contribuem para sua existência. Nesse sentido, destaca-se a atuação sem precedentes dos órgãos públicos aos quais compete combater a corrupção. A contraposição eficaz à corrupção e à sua impunidade exige, antes de mais nada, que o Estado cumpra com rigor e imparcialidade a sua função de punir igualmente tanto os corruptos como os corruptores, de acordo com os ditames da lei e as exigências de justiça.

Deus nos dê a força e a sabedoria de seu Espírito, a fim de que vivamos nosso ideal de construtores do bem comum, base da nova sociedade que almejamos para nós e para as futuras gerações.

Brasília, 28 de outubro de 2015.



V Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

4 de Novembro de 2015, 10:03, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por CONSEA

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A 5a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, cujo lema é "Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar", é um evento estratégico entre iniciativas para se atingir as metas de erradicação da extrema pobreza no país.

Cerca de 2 mil convidados participam do evento. Todos os estados estarão representados, respeitando-se a diversidade e a pluralidade do país. Dois terços da delegação será formada por representantes da sociedade civil, indígenas, quilombolas, população negra, povos de terreiro, além de outros povos e comunidades tradicionais e a população em geral.

O evento terá presença de governadores, ministros de Estado, parlamentares e observadores. Também será prestigiada por convidados nacionais e internacionais. Trata-se de um evento de inegável importância na agenda nacional, com visibilidade política e repercussão nos meios de comunicação.

Acesse a informação e documentos através do: http://www4.planalto.gov.br/consea/eventos/conferencias/5a-conferencia-nacional-de-seguranca-alimentar-e-nutricional



Mãe Isabel e a Grife Criolê: economia que transforma

30 de Outubro de 2015, 11:12, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por SCDC/Minc (http://iberculturaviva.org)

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Em Hortolândia, na região de Campinas (SP), um empreendimento solidário há 10 anos vem abrindo caminhos: a Grife Criolê, criada por Isabel Cristina Alves, a Mãe Isabel. A marca de roupas, que começou com o nome de Capadócia (em homenagem a São Jorge), é uma das ações do Ponto de Cultura Caminhos, ao lado do grupo de dança afro Oju Oba, do bloco de afoxé Oya Obirin Ode, e de vivências e oficinas que exploram a diversidade cultural das comunidades de terreiros.

Nascida no Rio de Janeiro, há 34 anos morando no estado de São Paulo, Isabel sempre teve afeição pelo trabalho alternativo. "Os moldes do trabalho capitalista nunca me fascinaram", afirma a artesã, técnica em estilismo e modelagem, que em 2003 descobriu a economia solidária e com ela realizou o sonho de fazer moda de maneira criativa, expressiva, valorizando a cultura de matriz africana.

"Em 2003, a administração petista de Hortolândia estava incentivando a constituição de cooperativas. Como eu fazia parte da associação dos artesãos, fui convidada a participar da diretoria e aí começamos um trabalho de política pública, por parte da sociedade civil, pela economia solidaria", conta.

Fascinada pela estratégia de desenvolvimento e geração de renda, ela levou a proposta para o terreiro onde seu grupo já vinha trabalhando questões como autoestima e resgate da cultura do negro. "Até então eu tinha minha produção individual", diz. "Na ONG a gente lidava muito com adolescentes, e atrás deles vinham as mães, as famílias, e a necessidade de fazer uma assistência. E a gente entendeu que fomentar o trabalho da geração de renda era uma assistência mais pragmática."

Assim, foram criadas duas unidades de negócios. Uma delas, coordenada por Mãe Eleonora (Eleonora Aparecida Alves, presidente do Ponto de Cultura Caminhos), é o grupo de alimentação, que trabalha com comida baiana e tem o acarajé como carro-chefe. A outra é a Criolê, coordenada por Mãe Isabel. "A grife foi criada por mim, mas com base no trabalho coletivo instrumentalizado pelas formações, pelos conceitos da economia solidária", ressalta.

Da associação de artesãos de Hortolândia, Isabel passou a integrante da comissão de economia solidária do município, depois da região de Campinas, depois do estado de São Paulo. Em 2005, ingressou no Fórum Paulista de Economia Solidária, onde faz parte da coordenação executiva até hoje. Dali seguiu para o Fórum Nacional, sendo por duas vezes membro do Conselho Nacional de Economia Solidária. Saiu do conselho porque a última eleição coincidiu com uma tragédia pessoal - em 2014, ela teve um filho morto (em circunstâncias ainda sob investigação). Ainda assim, faz parte da rede nacional de formadores de economia solidária e tem um trabalho ativo na área.

Valores

Image A Criolê busca valorizar a cultura de matriz africana

A casa presidida por Mãe Eleonora se transformou em Ponto de Cultura em 2010, mas as atividades da grife já vinham sendo ali desenvolvidas com base no trabalho das bordadeiras, dos artesãos, das comunidades tradicionais. Hoje, a produção da Criolê é vendida em feiras, eventos e encontros e pela página do Facebook da grife (fb.com/griffe.criole).

Apostando em cores, imagens, temáticas e símbolos afros, a grife tem como proposta valorizar a cultura de matriz africana, elevar o nível de conhecimento e da autoestima da população afrodescendente, despertar o senso crítico e a importância dos valores sociais, além de estimular e fomentar a capacitação dos jovens de vulnerabilidade econômica.

"É preciso qualificar, pensar em desenvolvimento de produtos, pensar no acesso ao mercado, porque o que aí está é o mercado selvagem, capitalista. Nós produzimos de outra forma e precisamos criar esse mercado", destaca Isabel. Ela também critica a falta de sensibilidade, por parte do Estado, para a realidade do artesão, o que muitas vezes inviabiliza a formação de profissionais qualificados.

"O mercado de vestuário hoje oferece 7 mil reais para uma costureira piloteira (responsável pela primeira peça, a peça-piloto), por exemplo. Mas é uma profissional que não se consegue encontrar porque a qualificação geralmente é cara e exige formação em ensino médio", explica. "Nós temos o viés de qualificar uma piloteira mesmo que ela tenha apenas o ensino fundamental. Provocamos essas mulheres - geralmente são mulheres acima de 40 anos, arrimo de família, criando filhos e netos -, induzimos elas a voltar à escola, mas não deixamos de qualificar. Este é um trabalho que fazemos a duras penas."

Empoderamento

Isabel acredita na cultura como instrumento de empoderamento, como algo que pode interferir sim na vulnerabilidade social, no combate ao preconceito. "Hoje estamos vivendo uma onda de ódio explícito. O genocídio está explícito, mas sempre existiu. Nós, negros, sempre convivemos com isso. A injustiça social sempre existiu", afirma. "Quando a cultura consegue empoderar seus atores e garantir uma ação social, é uma interferência muito positiva. Eu acredito muito no empoderamento."

Em 2014, ela participou de um projeto de formação e qualificação para mulheres presidiárias. Levou a 12 penitenciárias do estado de São Paulo o conhecimento que adquiriu nesses anos de trabalho com economia solidária. "Minha grande satisfação foi saber que posso ter esperança nessas mulheres, ainda que estejam presas e com penas grandes", comenta. "Elas me perguntavam: 'Mas eu posso ser uma empreendedora?' Hoje, me comunico com algumas que já saíram. Elas dizem: 'Olha, vou montar um petshop, a senhora não poderia me ajudar?"

Isabel sabe que é assim, com ações "pequenininhas", que a economia solidária demonstra seu grande papel. "Ela ainda não dá conta, tem gargalos. Mas é transformadora. A economia solidária nos oferece um novo caminho."

Assista ao vídeo do desfile da Criolê

Saiba mais:

www.pontodeculturacaminhos.blogspot.com

www.flordodende.blogspot.com



Pátria educadora e o cerco da mídia

28 de Outubro de 2015, 9:25, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Marcel Farah (http://domtotal.com/)

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Uma pátria educadora enxerga a educação para além da escola. O processo de construção de uma pátria educadora não pode ser focado unicamente no aspecto escolar da educação. É preciso considerar as experiências de educação que existem para além da escola, na rua, na praça, nas redes, na mídia, no campo, e por ai vai.

Quanto à mídia, hoje mais oligopolizada do que nunca, há muito o que se desvelar em relação a nossas políticas educacionais, em relação ao sentido do que seria uma pátria educadora e em relação ao cerco que é imposto ao Governo Federal, à esquerda social como um todo e à tradição da educação como ação cultural para a liberdade.

A educação brasileira experimentou por alguns anos ser regada de utopia transformadora, com um viés emancipatório que buscava mudar as pessoas que mudariam a realidade de baixo para cima.

As experiências de educação libertadoras foram um aperitivo das políticas públicas de educação na década de 1960 com o plano nacional de alfabetização que moldava-se pela ideia de alfabetizar conscientizando.

Estas experiências estiveram presentes em diversos outros espaços fora do Estado, ligadas aos processos formativos dos movimentos sociais, das organizações não governamentais, dos sindicatos, de parte das igrejas etc, a educação popular se construiu por dentro e por fora da escola.

Não há como pensar uma pátria educadora sem considerar profundamente estes processos, e principalmente seus princípios éticos, filosóficos e políticos, de transformação da realidade, de reformas de base, de revolução.

A realidade brasileira e latino-americana é marcada pela desigualdade e pela inserção subordinada de nossas nações na modernidade. Terceiro mundo, subdesenvolvidos, "em desenvolvimento", periféricos, são marcas da construção da identidade colonizada de nossos países. Uma educação comprometida com a melhora da vida das pessoas deve partir deste contexto para dizer o que é importante e o que não é importante estudar, e como devemos estudar e aprender.

Portanto, uma pátria educadora é um estado e uma sociedade que enxergam a educação para além da escola, e que consideram o contexto de construção histórica de nosso país e de nosso continente.

Duas questões não podem ficar de lado neste debate da educação: a educação popular, e a integração latino-americana.

Educação popular como educação contextualizada, que reverta o processo de mercantilização da educação, garanta o acesso universal, a prioridade à educação pública, e a qualidade com referência social, ou seja, de interesse da maioria da sociedade e não de apenas algumas elites empresariais. Uma educação que respeite os profissionais da educação, garante salários adequados, e não se submeta aos interesses do mercado. Uma educação para além da escola, inclusiva, que se enxergue na rua, na praça, nas redes, na mídia, no campo.

Integração latino-americana, que seja também um processo educacional, e de solidariedade entre os povos latino-americanos, como uma política de relacionamento e integração dos países da latino-americanos de forma autônoma em relação aos grandes centros de poder e dominação internacional. Com o fortalecimento da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) em detrimento da ALCA (Área Livre de Comércio das Américas).

Uma pátria educadora deve assumir uma postura que supere o colonialismo de nossos meios de comunicação, de nossa inserção internacional e de nossa tradição educacional.



Artesanato agora é profissão reconhecida

28 de Outubro de 2015, 9:23, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por ASCOM/MTE (mte.gov.br)

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A presidenta Dilma Rousseff sancionou sem vetos a Lei do Artesão (Lei n° 13.180), publicada nesta sexta-feira (23), no Diário Oficial da União. O texto regulamenta a profissão de artesão, estabelece diretrizes para as políticas públicas dirigidas à categoria e define parâmetros para o exercício da atividade. A lei também foi assinada pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto. A nova legislação estabelece políticas públicas de crédito e qualificação e valorização da identidade e cultura nacionais

A legislação define que o artesanato deve valorizar a identidade e a cultura nacionais, especifica a destinação de uma linha de crédito especial - para financiar a comercialização da produção e a aquisição de matérias-primas e de equipamentos - e determina, ainda, a integração dessa atividade profissional com outros setores e programas de desenvolvimento econômico e social.

"O artesanato é uma atividade muito importante para a economia e a cultura do país e traz a identidade cultural das nossas regiões, dos estados brasileiros, além de movimentar a economia regional. Essa lei vai permitir a formulação de um conjunto de políticas públicas e a destinação de linhas de crédito para esses trabalhadores, ou seja, para apoiar o artesão e também permitir a qualificação e a gestão profissional das atividades dessa categoria", explica o ministro Rossetto.

A lei também permite o apoio comercial e a identificação de novos mercados internos e fora do país. Para isso, indica a criação de certificados de qualidade, que permitam agregar valor aos produtos e técnicas artesanais.

Escola - A Lei define a criação de uma Escola Técnica Federal de Artesanato, dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de programas de formação; e diz que o artesão deverá ser identificado pela Carteira Nacional do Artesão, válida em todo o território nacional por, no mínimo, um ano, e que só poderá ser renovada com a comprovação de contribuições para a Previdência Social.



Em Defesa da Política Nacional de Economia Solidária

26 de Outubro de 2015, 9:58, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Coordenação Executiva FBES

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O Fórum Brasileiro de Economia Solidária - FBES divulga carta encaminha ao Ministro Miguel Rossetto, do Ministério do Trabalho e Previdência Social, em defesa da Política Nacional de Economia Solidária. Leia abaixo:

Inicialmente gostaríamos de parabeniza-lo pela sua nomeação, ficamos felizes e confiantes por poder contar com a sua orientação a frente do Novo Ministério que abriga a nossa Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES. Reforçamos aqui o diálogo iniciado em Sta. Maria, em julho do corrente ano, quando o Fórum Brasileiro de Economia Solidaria, teve a oportunidade de apresentar a sua preocupação com o destino da Política Nacional de Economia Solidaria.

Com a proposta da reforma ministerial de redução de secretarias, o nosso assombro e preocupação redobram, pois sabemos que novamente a SENAES está ameaçada. Sabemos dos riscos de que a SENAES perca sua atual equipe, estrutura e orientação estratégica, a partir da Reforma Ministerial, anunciadas no dia 02/10/2015, pela presidenta Dilma Rousself. Os ajustes são necessários, mas não podemos acabar com uma enorme construção realizada até aqui.

Não podemos perder, nem reduzir a SENAES, nem no nome, nem na estrutura e nem na agilidade que tem tido em avançar e consolidar ações estruturantes em todos os estados brasileiros. Isso não pode acontecer!

Não podemos permitir que a SENAES se reduza, se acanhe e seja anulada na sua agilidade e condução. Exmo. Senhor Ministro, acreditamos que com a sua condução, a frente do Ministério, teremos ao contrario um maior fortalecimento da Economia Solidária no Brasil.

Acreditamos que teremos de fato uma economia que esteja na mão de todas as pessoas e não de uma minoria, uma economia que gere vida em qualidade para todos e não somente alguns, uma economia que garanta um meio ambiente saudável e alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos para a população de nosso país. Que o canal de diálogo que tem sido a SENAES com o movimento de economia solidaria, com as mulheres e homens do campo e da cidade, talvez o ultimo espaço desta natureza no atual Governo Federal, perdure e se amplie.

Lembramos que o nosso país possui o maior movimento de economia solidária do mundo, em que se articulam milhares de cooperativas da agricultura familiar, coleta e reciclagem de lixo, iniciativas agroecológicas, bancos comunitários, fundos rotativos, feiras e centrais de comércio justo e solidário, sistemas de certificação participativos de produtos orgânicos, empresas recuperadas por trabalhadores, grupos de mulheres, de quilombolas, indígenas, ribeirinhos, ex-detentos, usuários da saúde mental, grupos de consumo responsável, empreendimentos coletivos de artesanato, confecção, alimentação, turismo, cultura, comunicação, metalurgia, construção civil, educação e tantos outros campos da atividade humana.

A Economia Solidária só pode dar respostas à sociedade quando existirem políticas públicas adequadas a esta nova forma de se fazer economia, e este tem sido o importante papel da SENAES nos últimos 12 anos: um mapeamento nacional de economia solidária, identificando mais de três milhões de pessoas que vivem a economia solidária em suas vidas em nosso país; o Conselho Nacional de Economia Solidária, um sistema nacional de comércio justo e solidário; a campanha "Outra Economia Acontece"; os programas de apoio e fomento aos diversos ramos de atividade econômica; o prêmio BNDES "Sandra Magalhães", O Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL) que é a identidade da economia solidária e, mais recentemente, a construção, após três conferências nacionais e centenas de conferências municipais, estaduais e regionais, da Política Nacional de Economia Solidária.

Estas são apenas algumas das dezenas de ações que a SENAES, liderada pelo Secretário Paul Singer e sua equipe, tem desenvolvido de forma dedicada e eficaz, em todos os estados brasileiros, com resultados importantes para as vidas de milhares de pessoas. A SENAES é um dos últimos espaços deste governo federal em que existe diálogo com o movimento de Economia Solidária.

A Manutenção e o fortalecimento das estruturas e políticas publicas que garantam Uma outra economia não é apenas urgente mas também é necessária para garantir um futuro digno, com qualidade de vida, a todas as brasileiras e brasileiros. O momento de crise é também o momento de discernimento e ousadia para ações prioritárias que podem vir a nortear a retomada do crescimento e o avanço da democracia participativa baseada noutro tipo de desenvolvimento. Consideramos a Economia Solidária a "novidade" instaurada como uma nova política pública e uma agenda positiva frente às interrogações que a crise internacional e seus reflexos nacionais nos impoem.

Por isso queremos destacar alguns elementos fundamentais para serem considerados frente às opções e prioridades que o momento exige:

1. A centralidade da Economia Solidária, como política transversal que vem sendo construída dando mostras de sua potencial capacidade de articulação de políticas setoriais. Rurais ou urbanas. Neste momento em que várias áreas de políticas de direitos (mulheres, juventude, pescadores, etnias, etc.) que dialogam diretamente com a economia solidária estão sendo extintas, a economia solidária que vem sendo um de seus horizontes, poderá prioritariamente ampliar essa capacidade de aglutinação.

2. O fortalecimento do CNAES - Conselho Nacional da Economia Solidária, que hoje, cuja estrutura funcional está restrita, tem dados mostras da capacidade de gestão conjunta com a sociedade civil para formulação da política, atualmente centrada na elaboração e Implementação do Plano Nacional da Economia Solidária em perspectiva para uma década, deverá ser fortalecida política e funcionalmente.

3. O processo de desenvolvimento sustentável e solidário fincado na territorialidade como estratégia para um outro desenvolvimento encontra na economia solidária as bases para o fortalecimento de outra economia que vem dando mostras, na crise, de sua capacidade de enfrentamento à crise e de crescimento. No campo e na cidade. Assim atuamos no PPA (Plano Plurianual) para que entre as prioridades de monitoramento a territorialidade fosse o abrigo de inúmeras iniciativas de desenvolvimento que desabrocham nos territórios. Assim a Economia Solidária poderá ser instrumento de fortalecimento dessa perspectiva.

Por isso, exigimos a continuidade da SENAES como um dos instrumentos de resposta a esta crise e nos colocamos a disposição para dialogarmos e pensarmos juntos estratégias que garantam a continuidade e fortalecimento da Política Nacional de Economia Solidaria.



Lançamento da Frente Brasil Popular do DF

26 de Outubro de 2015, 9:50, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Enviado por forum@fbes.org.br

Convidamos todas/os integrantes dos movimentos populares, sindicais, da juventude, negras/os, mulheres, LGBT, pastorais e partidos políticos, intelectuais, religiosas/os e artistas para o Lançamento da Frente Brasil Popular (FBP) no Distrito Federal.

A atividade terá a participação de João Pedro Stedile, dirigente do MST e integrante do coletivo nacional da FBP, e de Erica Kokay, deputada federal e referência da luta popular no DF.

A FBP representa um esforço nacional de unidade para derrotar a ofensiva das forças conservadoras e golpistas, que atuam para derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa derrotado nas urnas, assim como propor outra política econômica, que supere o ajuste fiscal de cortes no orçamento e retirada de direitos.

No Distrito Federal, o governa Rodrigo Rollemberg promove um duro ajuste fiscal. Diversos segmentos da sociedade estão em luta contra medidas antipopulares, como o arrocho salarial das/os servidoras/es públicas/os e o aumento de impostos e tarifas, elitizando espaços comuns de lazer.

Além disso, o governo distrital tem lançado mão de uma política de criminalização dos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária e urbana e tem responsabilidade por uma violência desmedida contra a juventude negra e pobre da periferia, praticada pela Polícia Militar.

Barrar a retirada de direitos exige unidade e luta. Precisamos disputar a sociedade e as ruas e por isso é necessário construir uma frente popular e mobilizar a sociedade. Participe da atividade de lançamento e vamos construir juntos a Frente Brasil Popular no Distrito Federal!

EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DOS DIREITOS DAS TRABALHADORAS E DOS TRABALHADORES

Data: 5 de novembro, quinta-feira

Horário: 18h30

Local: Auditório do SINDSEP-DF (SBS Qd. 01 Bloco "K" - Ed. Seguradoras - 17o. andar)

Convocam para a construção da FBP no DF:

CUT- Central Única dos Trabalhadores

MST- Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra

CMP- Central dos Movimentos Populares

Levante Popular da Juventude

Marcha Mundial das Mulheres

Comissão de Justiça e Paz

CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

FNDC- Fórum Nacional de Democratização da Comunicação

Fora do Eixo

MAM- Movimento dos Atingidos pela Mineração

MPA- Movimento dos Pequenos Agricultores

Refundação Comunista

Renap- Rede Nacional de Advogados Populares

UJS- União da Juventude Socialista

UNE- União Nacional dos Estudantes

PT - Partido dos Trabalhadores

Consulta Popular

PCdoB - Partido Comunista do Brasil



Futuro da economia solidária debatido por 14 Estados em Salvador

23 de Outubro de 2015, 13:10, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Antonio Luiz Diniz (Ascom/Setre) - http://www.setre.ba.gov.br/

Representantes de 14 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, estão discutindo no prédio da Secretaria do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), os novos rumos para a economia solidária no país.

Na abertura do Encontro de Gestores Estaduais de Políticas Públicas de Economia Solidária, nesta quinta-feira 22, o secretário Álvaro Gomes falou sobre a importância da economia solidária como geração de renda e promoção social.

Fez um balanço do trabalho desenvolvido na Bahia, principalmente através dos investimentos no programa estadual de crédito (CrediBahia) e na implantação dos Centro Públicos de Economia Solidária (Cesol's) na capital e interior.

"Somente este ano, já liberamos mais de R$ 50 milhões por meio da Coordenação de Microfinanças Solidárias da Setre e estamos oferecendo assistência técnica aos micros empreendimentos através dos centros públicos, onde foram investidos quase R$ 60 milhões nos últimos anos", destacou.

União de Pessoas

Superintendente de Economia Solidária, Milton Barbosa disse que "o objetivo do encontro é unir o trabalho das pessoas; trocar experiências; e contribuir no processo de legitimação e consolidação das políticas públicas de economia solidária".

Milton Barbosa destaca que "a política tem sido a de fortalecer a interlocução entre os diversos órgãos das três esferas de governo e ampliar a articulação com outros atores, além de contribuir na formação de gestores públicos que atuam nesse contexto". Afirmou ainda que "a economia solidária é a construção de um sonho. É um trabalho que une e melhora a vida das pessoas e respeita o meio ambiente.

Reconhecimento da Bahia

Criada em 2003, a Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária tem na Superintendência de Economia Solidária (Sesol) da Setre a Secretaria Executiva. A indicação foi um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido desde 2007, quando a economia solidária tornou-se, de fato, uma política pública na Bahia.

A Rede de Gestores vem ocupando importantes espaços de articulação, tendo representação na Coordenação Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), e na Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). A Secretaria Executiva tem, entre outras ações, a responsabilidade de organizar e administrar o banco de dados da Rede; gerenciar conteúdos sobre políticas públicas de Economia Solidária no site e nas redes sociais; e representar a Rede em atividades por todo o Brasil.

Programação do Evento

O evento na Setre prossegue nesta sexta-feira 23 e tem apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes); do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Trabalho; e da Unitrabalho. Participam também o representante da Senaes, Roberto Marinho, a deputada estadual Fátima Nunes e o representante do Fórum Nacional de Economia Solidária, Diogo Rego.

Entre os gestores estaduais e municipais estão representantes do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, São Paulo, Maranhão, Espírito Santo, Acre, Santa Catarina, Brasília e Bahia. Nesta sexta-feira 23, pela manhã, os debates continuam no auditório da Setre; à noite haverá uma visita ao Centro Público da Barra, ao terreiro Casa Branca e ao Centro Histórico de Salvador (Pelourinho).



Eco-Feira do Mercado Sul - onde a tradição, cultura e economia solidária estão em convergência

21 de Outubro de 2015, 13:55, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Eco-Feira Mercado Sul (ecofeira.mercadosul.org)

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Neste mês de outubro, dia 24/10 ocorre mais uma feira do Mercado Sul, em Taguatinga - DF. Nesta edição teremos brincadeiras para as crianças, além de uma roda de prosa sobre experiências exitosas na educação pública, atividades de farmácia caseira, shows, além de nossa Feira, que está cada vez mais diversificada em seus produtos.

A Eco-Feira existe desde 2013, e é integrante da Rede Brasileira de Comercialização Solidária - Rede Comsol. O Mercado Sul, hoje é também território de luta, através da Ocupação Cultural Mercado Sul Vive, que traz como um de seus objetivos dar vida aos espaços abandonados. Neste mês de outubro a ocupação completa 8 meses.

O que: Eco-Feira Mercado Sul

Data: 24 de outubro de 2015

Onde: QSB 12/13 - Taguatinga Sul

Site: ecofeira.mercadosul.org e mercadosul.org



Venha para a Eco-Feira do Mercado Sul - onde a tradição, cultura e economia solidária estão em conve

21 de Outubro de 2015, 13:55, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Eco-Feira Mercado Sul (ecofeira.mercadosul.org)

Image

Neste mês de outubro, dia 24/10 ocorre mais uma feira do Mercado Sul, em Taguatinga - DF. Nesta edição teremos brincadeiras para as crianças, além de uma roda de prosa sobre experiências exitosas na educação pública, atividades de farmácia caseira, shows, além de nossa Feira, que está cada vez mais diversificada em seus produtos.

A Eco-Feira existe desde 2013, e é integrante da Rede Brasileira de Comercialização Solidária - Rede Comsol. O Mercado Sul, hoje é também território de luta, através da Ocupação Cultural Mercado Sul Vive, que traz como um de seus objetivos dar vida aos espaços abandonados. Neste mês de outubro a ocupação completa 8 meses.

O que: Eco-Feira Mercado Sul

Data: 24 de outubro de 2015

Onde: QSB 12/13 - Taguatinga Sul

Site: ecofeira.mercadosul.org e mercadosul.org



Carta aberta à população de Manaus: mais direitos, participação e poder para as mulheres

19 de Outubro de 2015, 11:32, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Enviado por Marilac Moreira (FAES / GT Mulheres Amazonas)

Carta Aberta de Esclarecimento à População de Manaus Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres Entidades da Sociedade Civil Organizada que compõem o Fórum Permanente das Mulheres de Manaus

Nós, mulheres cidadãs, integrantes dos Movimentos de Mulheres, Movimentos Feministas e outras entidades do Amazonas que lutamos diariamente para fortalecer os direitos das mulheres, erradicar todas as formas de violência e conquistar dias mais igualitários, reunidas na IV Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres - Etapa Municipal de Manaus (CMPM) - tendo como tema "Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres", realizada no período de 22 a 24 de setembro de 2015, no Centro de Convenção Vasco Vasques, na cidade de Manaus, vimos a público esclarecer a tentativa da Prefeitura de Manaus, representada pela Secretária da SEMMASDH - Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos - de nos calar.

As Conferências de Mulheres se realizam desde 2004, representando uma conquista do Movimento Feminista e dos Movimentos das Mulheres do Brasil, com o objetivo de pensar, articular e construir políticas públicas que contemplem as mulheres em toda a sua diversidade. Prova disso é que já construímos o III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. A IV Conferência, organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Manaus (CMDM) - um instrumento que construímos ao longo desses anos de luta, teve como principal objetivo avaliar os avanços e os desafios que ainda temos para conquistar.

Estávamos, há quatro meses, construindo, organizando e mobilizando a Conferência junto com o CMDM. E já no primeiro dia de sua realização, fomos surpreendidas por uma manobra escusa da Prefeitura de Manaus que, através da Presidenta do CMDM, fez várias mudanças na programação e no material gráfico. Todas as modificações se realizaram sem que as Conselheiras e as Comissões fossem consultadas, desrespeitando a decisão do coletivo, que era paritário, tendo representantes governamentais e do movimento de mulheres, desconsiderando o esforço das conselheiras e militantes que se doaram para garantir a organização da Conferência.

As irregularidades por parte da Prefeitura continuaram quando não foram indicadas as Delegadas Governamentais em tempo hábil das inscrições, conforme o Edital e, a mesma pretendia reabrir o Credenciamento das Delegadas Governamentais no último dia da Conferência, ferindo assim o Regimento e o Regulamento construídos e aprovados em plenária pelo coletivo das conselheiras que compõem o CMDM e as delegadas participantes. Evidenciamos a tentativa de intimidação por parte da Prefeitura quando esta mobilizou gestores, funcionários de cargos comissionados, entre eles vários homens, alguns vestidos com camisas com sigla do PSDB, demonstrando o abuso de poder frente às participantes da Conferência.

Outro momento de desrespeito por parte da Prefeitura e da Coordenadora da mesa, presidenta do CMDM, se deu quando esta interrompeu a Conferência para fazer a leitura de um documento enviado pela Secretária da SEMMASDH, caluniando e agredindo o direito constitucional das Mulheres de se organizar em partidos políticos, inviabilizando os debates e, mais uma vez, enviando homens para nos intimidar. Neste momento, várias participantes e membros da Comissão Organizadora, não aceitando a continuação das ofensas e a violação de seus direitos, solicitaram enfaticamente à Coordenadora da mesa o encerramento da leitura. No entanto, esta não atendendo a decisão da Comissão Organizadora e das Delegadas, continua com a leitura do documento provocando a insatisfação das participantes e, não satisfeita, chama a polícia militar para prender as participantes que não concordaram com a sua postura. Chegamos ao absurdo de ver a Presidenta do Conselho circular em meio às participantes credenciadas e aptas à Conferência, pedindo à polícia a "prisão em flagrante" das mulheres que ela apontasse, falando em alto e bom tom, que processaria as Conselheiras e participantes.

Registramos que nenhuma participante da Conferência partidarizou os debates ou trajou roupas com siglas e cores de partidos políticos. Pelo contrário, as mesmas usavam camisetas e bandeiras de luta de seus Movimentos, o que é comum e legítimo nos espaços de Conferências livres e democráticas.

Finalmente, as participantes retomaram os debates nos dez Grupos de Trabalho, elaborando diversas propostas dos temas que compõem o Plano de Políticas para as Mulheres e elegendo cem (100) delegadas, sendo sessenta (60) da sociedade civil e quarenta do poder público para participar da etapa estadual da IV Conferência, reafirmando assim o compromisso do Movimento de Mulheres e Movimentos Feministas com as mulheres da Cidade de Manaus. A Secretária da SEMMASDH, ausente da Conferência, prevalecendo-se de informação de terceiros, usou de seu poder arbitrário e divulgou inverdades nas mídias sociais e blogs, incitando a violência, partidarizando o debate, tentando ridicularizar as lutas feministas.

Não vamos aceitar nenhuma tentativa de intimidação e abuso de poder por parte de órgãos e representantes públicos que se utilizam de tal estrutura para disseminar o ódio de classe. Não aceitaremos nenhum tipo de ataque contra a Democracia e nem a criminalização dos Movimentos Sociais - Movimentos de Mulheres e Movimentos Feministas.

Denunciamos aqui, o abuso de poder, a ameaça e o constrangimento que o poder público tem feito às Delegadas (servidoras públicas e integrantes dos Movimentos Sociais) que participaram e foram eleitas legitimamente na IV CMPM, que estão sendo ameaçadas em seus cargos e funções, assim como tendo suas imagens divulgadas nas redes sociais, sem suas autorizações. Desde o momento em que já ocorria a IV CMPM e mesmo pós Conferencia, inúmeras mulheres trabalhadoras (servidoras, concursadas e processo seletivo) lotadas em secretarias da Prefeitura ou em projetos e programas da administração municipal veem ou recebendo telefonemas ou sendo obrigadas a comparecerem a reuniões particulares e durante seus horários de expediente para serem intimidadas pela sua participação do processo democrático que são as Conferencias de Políticas Públicas.

Gostaríamos que o Prefeito e a Secretária da SEMMASDH tivessem o mesmo empenho na real aplicação do Plano de Políticas para as Mulheres, na melhoria da saúde, na Educação e na Construção de Creches, pois a Cidade de Manaus é uma das mais deficitárias do País.

Queremos e lutaremos para que a Secretaria das Mulheres da cidade de Manaus funcione efetivamente e não seja transformada em apenas mais um M dentro da SEMMASDH. Portanto, não nos calaremos e não aceitaremos qualquer forma de violência contra nós, Mulheres.

Tenha acesso a carta completa com as entidades que subscrevem a carta em: http://migre.me/rR8Q8



IV Jornada de Agroecologia da Bahia vai discutir “Terra, Território e Poder”

16 de Outubro de 2015, 12:40, por Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Por Keyane Dias (Portal iTEIA)

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A Teia de Agroecologia dos Povos realizará, entre os dias 29 de outubro e 1o. de novembro de 2015, a IV Jornada de Agroecologia da Bahia. O encontro será sediado no Assentamento Terra Vista, em Arataca (BA), com o tema "Terra, Território e Poder". A Jornada se constitui como o evento anual da Teia dos Povos, sendo um espaço de discussão, articulação política e troca de experiências entre os vários elos da Bahia e de outros estados, que incluem indígenas, quilombolas, assentados, militantes, educadores, juventude urbana e outros parceiros.

Desde 2012, a Teia agregou experiências e aprendizados ancestrais e atuais, entre seus indivíduos e coletivos, tecendo uma rede solidificada de união sociopolítica e cultural pelo direito à terra e pela Agroecologia. Um crescimento progressivo que ganha espaço no calendário anual da Bahia, em território nacional e até internacional. Diante das demandas desses últimos três anos, a IV Jornada trará para o debate o tema "Terra, Território e Poder", pautas que afetam principalmente indígenas, quilombolas, pequenos agricultores(as), assentadas(os), acampadas(os) e periferias urbanas.

Programação

Em todos os dias de Jornada são realizadas plenárias que dão voz a representantes dos diversos elos da Teia. As plenárias são o ponto alto do encontro, pois consolidam os encaminhamentos das jornadas anteriores, dos elos, das atividades realizadas em diversos territórios ao longo do ano e também de outros eventos da Teia dos Povos. Além dos debates e diálogos, as trocas também acontecem em feiras culturais, troca de sementes, oficinas e minicursos envolvendo práticas agroecológicas, saúde, alimentação, saberes tradicionais, comunicação livre, etc.

Outra programação importante na Jornada é a Ciranda, espaço lúdico e sociopedagógico voltado às crianças que participam do evento. E como a celebração também faz parte da luta, a Jornada se completa ainda com manifestações da cultura tradicional que surgem organicamente, como rodas de capoeira e cantos e torés indígenas. À noite, são realizados apresentações culturais com artistas envolvidos com a luta pela terra e integrantes dos elos da Teia, incluindo jovens e crianças.

Hospedagem

O Assentamento Terra Vista oferecerá espaço de camping e banheiros para os participantes da Jornada. Os alojamentos cobertos serão priorizadas para pessoas idosas e com crianças. Objetos pessoais e equipamentos levados são de responsabilidade individual do(a) participante. É importante levar: kit militante (copo, prato e talheres), barraca, cobertores ou sacos de dormir, colchonete ou isolante, roupas de frio, roupas de banho e itens de higiene pessoal.

Alimentação e Contribuição

Cada Elo da Teia deverá levar alimentos para a cozinha coletiva da Jornada, levando em conta a quantidade real para três refeições diárias, por pessoa. Os visitantes deverão contribuir com, no mínimo, R$ 30 por dia, totalizando R$ 120 pelos 4 dias. A contribuição inclui alimentação, hospedagem e participação em todas as atividades ofertadas.

SERVIÇO

Local: Assentamento Terra Vista - Arataca (BA)

Data: De 29 de outubro a 1 de novembro de 2015

Inscrições: www.jornadadeagroecologiadabahia.blogspot.com

E-mail: jornadadeagroecologiadabahia@gmail.com

Telefones: (73) 8175-4297 | (73) 8169-7529 | (73) 8171-0193

Redes sociais: www.facebook.com/jornadadeagroecologiadabahia

Conta para DOAÇÕES e depósito das INSCRIÇÕES

Banco do Brasil | Agência: 0837-0 | Conta corrente: 26109-2

Nome: Associação Territorial de Agroecologia Povos da Cabruca e da Mata Atlântica



Tags deste artigo: economia solidária