Tudo pronto para comemoração do Dia Nacional da Economia Solidária, em Campos(RJ)
15 de Dezembro de 2014, 8:21Fonte: http://itepuenf.blogspot.com.br/2014/12/tudo-pronto-para-comemoracao-do-dia.html
As longas semanas de trabalho no atelier da UENF resultaram na confecção de uma das partes do manto da economia solidária. A colcha formada por retalhos simboliza o cooperativismo e associativismo. Ao todo, cem profissionais de diversas áreas e grupos, participaram da execução. O resultado final será exibido nesta segunda-feira (15/12), na Praça do Liceu, centro de Campos (RJ).
Na data, que marca o "Dia Nacional da Economia Solidária", várias atividades serão desenvolvidas no município como panfletagem, debates e oficinas. O evento tem como objetivo informar a população sobre a importância da inclusão social, através da economia solidária. Este ano, o homenageado é Chico Mendes, seringueiro que se destacou pela luta a favor da preservação da Amazônia. A coordenadora Técnica da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da UENF (ITEP), Nilza Franco Portela, que também é representante do planejamento das atividades, fez o convite.
"Convidamos a todos os empreendimentos, agricultores familiares, assentados, quilombolas, artesãos, redes, cooperativas, associações, gestores públicos, Universidades de apoio ligadas a economia solidária e a todos que tiverem interesse para participarem deste grande momento", destacou.
Programação completa:
13 horas - Plenária do Fórum (Casa Villa Maria);
16 horas - União das partes do Manto na Praça do Liceu (espaço aberto);
16h30min - Caminhada pela Praça e ao redor da Câmara Municipal;
17 horas - Encontro na Câmara de Vereadores com o Presidente Ver. Edson Batista e Vereadora Auxiliadora (autora do texto da ES na LOM);
18 Horas - Encerramento: Cobertura das escadarias da Câmara com o Manto ECOSOL.
Sobre a economia solidária: é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. Compreende-se por economia solidária, o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão.
Comemore o dia da Economia Solidária!
15 de Dezembro de 2014, 8:03Por Secretaria-Executiva do FBES
Neste dia 15 de dezembro comemoramos o Dia da Economia Solidária, data em homenagem ao Chico Mendes, por sua luta em defesa da floresta e dos povos da Amazônia. Para nós, a construção do bem-viver é um ideal de desenvolvimento sustentável, social, econômico e ambientalmente justo, através da promoção e defesa do trabalho associado.
Abaixo listamos nossas principais ações no ano de 2014:
Encontros do FBES
5 Encontros Regionais (Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) avançando na configuração da estrutura e articulação do FBES
4 Encontros da Coordenação Executiva
XII Encontro da Coordenação Nacional do FBES marcada pelos debates sobre a conjuntura política pós eleições 2014
PL 4685/2012
Realizamos diálogo e incidência junto ao Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR, União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária - UNICAFES e Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura - CONTAG. onde construímos carta conjunta em prol da aprovação desta e de outras leis. Nesta ação a carta foi entregue a Presidente Dilma Rousself -
Em 2015 o PL ainda segue na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - CAPA-DR. Mas neste ano que vem, nos esforçaremos mais pela implementação desta lei que beneficiará milhares de empreendimentos econômicos solidários.
Cirandas
Mutirões virtuais e presenciais pelo país para ativação das páginas dos EES
Adaptação para celulares e tablets
Campanha do aplicativo para o facebook #CirandasNoFace
Melhoria nas funcionalidades do Cirandas
III CONAES
Construção de documentos norteadores para as etapas da conferência, a partir dos documentos da V Plenária Nacional de Economia Solidária.
Construção, articulação e participação nas etapas locais, estaduais e nacionais.
Presença da presidenta Dilma Russeff com importante fala referendando o movimento.
Mobilizações
Participação e parceria junto à outros movimentos de economia solidária, como o III Encontro Nacional de Agroecologia, fortalecendo mutuamente as bandeiras; articulação para o plebiscito pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Politico, entre outros.
Articulação pela Reeleição de Dilma Rousself.
Campanha de Apoio pelo PL 4685/2012 - PL da Economia Solidária.
Aprovação e lançamento do Prêmio Sandra Magalhães de Boas Práticas em Economia Solidária, através de parceria entre o BNDES e SENAES, avançando na consolidação da economia solidária no BNDES.
Sistema Nacional do Comérico Justo
Criação do Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL) e registro dos primeiros empreendimentos, a partir SIES, dando inicío ao reconhecimento público das iniciativas solidárias.
Leis Aprovadas
Lei n. 7576/2014 - Lei Estadual de Economia Solidária (Alagoas).
Lei n. 14.923/2014 - Lei Municipal de Fomento a Economia Solidária (Campinas - SP).
Lei 6684/2014 - Dispõe sobre a Política Pública de Consumo Consciente no Estado do Rio de Janeiro.
Avanço nas negociações para tramitação da lei geral das cooperativas.
Aprovação do marco regulatório das organizações da sociedade civil.
Além disso, gostaríamos de anunciar que a Secretaria-Executiva do FBES, a partir de janeiro/2015 começa a funcionar em novo local. Através de parceria com a CONTAG a Secretaria ficará alocada em seu núcleo-sede.
Volta Redonda sedia III Seminário de Economia Solidária
11 de Dezembro de 2014, 13:11Fonte: avozdacidade
Evento discutiu propostas definidas nas Conferências Regional, Estadual e Nacional de Economia Solidária realizadas em 2014
Informar os potenciais agentes promotores do desenvolvimento da economia solidária na Região do Médio Paraíba, apresentar e discutir as propostas definidas nas Conferências Regional, Estadual e Nacional de Economia Solidária realizadas em 2014 e definir estratégias de continuidade de constituição de uma rede da economia solidária na região, com perspectivas futuras de criação do Fórum Regional de Economia Solidária do Médio Paraíba. Esses foram os principais objetivos do III Seminário de Economia Solidária do Médio Paraíba, realizado no último sábado, no campus da UFF, no Aterrado - Volta Redonda. Representantes de empreendimentos de economia solidária, do poder público, de movimentos sociais, de universidades e de igrejas participaram do evento, que envolveu os municípios de Pinheiral, Volta Redonda, Piraí, Barra do Piraí, Valença, Barra Mansa e Resende.
O seminário foi conduzido pelo professor adjunto da UFF, Luiz Henrique Abegão, que fez uma explanação sobre o panorama da economia solidária na região e os benefícios que essa outra forma de fazer economia - que preza pela autonomia, autogestão e solidariedade - traz para a sociedade, promovendo o desenvolvimento local e sustentável.
Abegão também debateu questões sobre as melhorias das formas de trabalho que podem ser feitas para que a economia solidária ganhe cada vez mais espaço. Sobre o III Conaes, o professor lembrou que o evento teve mais de 1,2 mil delegados, sendo 63% composto por mulheres e com representações de vários segmentos. O Conaes contou com apresentações culturais, mostra e cantina da economia solidária e teve a presidente Dilma Roussef na abertura, destacando o trabalho do Senaes e ressaltando a importância de fortalecer o movimento.
Presente ao Seminário, a deputada estadual Inês Pandeló (PT) falou sobre a importância de transformar a economia e a sociedade respeitando o meio ambiente, a democracia e a igualdade, tendo como centralidade as pessoas e não o capital. Inês, que foi presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), é autora das leis 5.315/08 e 5.872/11, que cria o Conselho Estadual da Economia Solidária e o Programa de fomento à Economia Popular Solidária, respectivamente. "Meu mandato sempre objetivou a construção da formação da sociedade, para que esta seja cada vez menos capitalista e mais socialista no sentido de que as pessoas sejam respeitadas e possam participar cada vez mais. Meu mandato termina em janeiro, mas o movimento poderá sempre contar com a minha militância", lembrou a deputada, informando sobre uma audiência pública que será realizada na Alerj, no próximo dia 10, às 14 horas, para debater a legislação e necessidades do projeto.
A secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Volta Redonda, Gloria Amorim, também participou da atividade na UFF e parabenizou os organizadores pelo comprometimento com a luta. "É muito importante investir nesses grupos organizados", ponderou.
O seminário foi promovido pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da UFF, pela Cooperativa de Catadores Cidade do Aço, Cooperativa Folha Verde, Associação de Economia Solidária de Pinheiral (AESP) e o mandato da deputada Inês Pandeló (PT), e contou com o apoio das Secretarias Municipal de Cultura, Políticas Públicas para Mulheres e Ação Comunitária.
Declaração coletiva do Grupo de Trabalho da economia social, solidária, ambiental, direitos humanos
11 de Dezembro de 2014, 13:08Fonte: Ripess
Marrakech- Convidados pelos organizadores do Fórum Global sobre os Direitos Humanos em Marrakech (Marrocos) realizado de 27 a 30 Novembro 2014, os representantes da economia social e solidária provenientes de todos os continentes se uniram para formular a presentes declaração, considerando o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais adoptados pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1966, a favor de todoas as outras partes integrantes,
Considerando que a permanência da pobreza a fragilidade da democracia no mundo em geral e na África em particular e a distribuição desigual da riqueza são obstáculos contra o progresso dos Direitos Humanos;
Considerando toda as discriminações contra ás populações vulneráveis, notadamente as populações de migração;
Todos os envolvidos, representantes dos diferentes regiões, nacionalidades e coletivamente, engajados nesse domínio, reunidos para definir o lugar da economia social e solidária - ESS - na ordem internacional de desenvolvimento e no caminho do progresso para um mundo justo:
Afirmando o apoio e a compaixão para com as populações que vivem dramas e desastres humanitários em todo o mundo, especialmente para as vítimas de inundações que atingiram recentemente o sul de Marrocos, bem como as populações africanas expostas á febre hemorrágica do Vírus Ebola;
Declarando a determinação de dar a ESS o lugar que merece no seio das diferentes políticas de desenvolvimento para enfrentar a injustiça econômica, a desigualdade entre os cidadãos, no quadro da alternativa das abordagens do desenvolvimento;
Considerando essencial reforçar o lugar das mulheres na sociedade e propiciar a todos os cidadãos e as cidadãs oportunidades iguais para ter acesso á educação, á saúde e ao desenvolvimento;
Considerando que a promoção das alternativas de abordagens do desenvolvimento equitativo deve ser em conformidade com os Direitos Humanos e através dos princípios do consenso, da consulta e da democracia participativa, permitindo a todos trazer as suas contribuições;
Recomendando aos podere públicos de acordar uma especial atenção no decorrer das práticas de participação exigida pela sociedade civil;
Esperando que os objectivos do Milênio pós-2015 da ONU abrem novos horizontes de compromissos para assegurar uma distribuição mais justa da riqueza e permitir ainda novas oportunidades de desenvolvimento equitativo, tendo em conta as realidades das regiões menos avançadas;
Considerando como indispensável a humanização e a socialização da previdência social e dos investimento financeiro para que o lugar da pessoa humana e seu ambiente estejam no centro dos objectivos de desenvolvimento;
Lembrando que a sociedade civil deve inscrever-se de forma concertada e responsável, na contribuição ás parcerias públicas - privadas, acordando ao mesmo tempo uma atenção particular a regulação social e econômica a favor das populações marginalizadas;
Acreditando finalmente que a ONU deve repensar suas medidas de apoio e de acompanhar as organizações e redes da sociedade civil para permití-los desfrutar de uma certa visibilidade internacional em comparação com as questões transnacionais e estatutos operacionais, aceites por todos e capaz de fazer emergir o trabalho das organizações regionais:
A este título, reclamamos as formas de implementação do plano de acção adoptado em 2012, em Nova York, no encerramento do Ano Internacional das Cooperativas;
Reconhecendo os fortes laços entre os direitos humanos e os valores da SSE, é recomendável que o crescimento econômico esperado para o continente africano esteja repartido em partes equitativas e de forma justa em benefício do desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Apelando que os Estados aderem ao Grupo Piloto Internacional de Economia Social Solidária, lançado em paralelo com a Assembleia Geral das Nações Unidas em 22 de setembro, destinado suportar as políticas públicas a favor da SSE.
A todos e todas representantes da economia social e solidária provenientes de todos os continentes - coletivo associativo de economia social e solidária presentes no FDMH em Marrakech, 29 de novembro 2014.
Paraná realiza ato em comemoração ao dia nacional da economia solidária
10 de Dezembro de 2014, 16:58Secretaria executiva do FPES
O Fórum Paranaense de Economia Solidária (FPES) realizado na próxima segunda-feira, 15 de dezembro, das 13:30 às 18:00 hrs, ato em comemoração ao dia nacional da economia solidária na Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade - Centro - Curitiba/Pr. Pela manhã, das 09:00 hrs. às 12:30 hrs, haverá Reunião da Coordenação e Militância da ECOSOL/Pr.
PROGRAMAÇÃO
PAUTA (MANHÃ):
- Relatos, avaliação e encaminhamentos da III CONAES - Brasília;
- Indicação da Comissão para o VI Encontro Estadual do FPES em 2015;
- Criação das Sub-Comissões
- Construção da pauta para o VI Encontro estadual 2015
- PL Estadual;
- Assuntos Gerais.
Ato da CoMemoração (a tarde)
- Dia Nacional da Economia Solidária
- Escadaria da UFPR - Praça Santos Andrade
- Exposição de artesanato e produtos da ecosol/Pr.
Gt Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia entrega carta à presidenta DIlma
9 de Dezembro de 2014, 9:55Gt Mulheres da ANA
À Exma. Sra Dilma Roussef - Presidenta da República Federativa do Brasil
Somos mulheres que em todo o país, no campo, na floresta, nas águas e nas cidades praticamos a agroecologia. Somos agricultoras, extrativistas, pescadoras, quilombolas, indígenas, agricultoras, trabalhadoras urbanas e nos reunimos no Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia.
Promovemos a soberania alimentar no país sendo as principais produtoras de comida, as encarregadas de trabalhar a terra, manter as sementes, coletar os frutos, conseguir água, cuidar do gado e dos pequenos animais. Responsabilizamo-nos pela alimentação de nossas famílias, pelos cultivos para o autoconsumo, pelas trocas e comercialização dos excedentes da nossa produção. Encarregamo-nos do trabalho reprodutivo, produtivo e comunitário e ainda assim continuamos a ocupar uma esfera privada e invisível e ainda somos as mais afetadas pela pobreza.
Em maio deste ano nos dirigimos à Senhora Presidenta para falar da EMBRAPA que queremos. Sentimo-nos escutadas a partir de um primeiro gesto da Empresa retomando o fórum de agroecologia. Mas sabemos que este é um sinal muito pequeno frente às mudanças que queremos. Viemos lembrar que esperamos ações de reconhecimento do trabalho e do saber das mulheres agricultoras, da agroecologia e das comunidades rurais, bem como a conservação das nossas sementes nos bancos de germoplasma da Embrapa.
Agora voltamos a expressar nossas alegrias e desejo de mais mudanças, mas também nossas preocupações neste momento de início de um novo mandato.
Na 3a. Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário consolidamos e ampliamos conquistas com destaque para as ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) Agroecologia com 50% do público beneficiário de mulheres, 30% de atividades realizadas especificamente com as mulheres, além dos 5% do orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para mulheres. Estas definições começam a ganhar realidade nas muitas chamadas de ATER que estão sendo realizadas. Nós, dos movimentos sociais, estamos empenhadas em que a ATER atue junto às mulheres, valorize seus conhecimentos e construa caminhos para que elas diminuam sua sobrecarga de trabalho, melhorem seus rendimentos e se abram novas possibilidades de vida. Por isso queremos que sejam garantidos os 50% do público beneficiário de mulheres e 30% de atividades realizadas especificamente com as mulheres em todas as chamadas de ATER e em todas as políticas do PLANAPO (Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica).
Esperamos ainda que a Agência Nacional de ATER (ANATER) seja o reflexo de todo o processo de construção da Política Nacional de ATER, realizada com a ampla participação de diferentes setores que representam a diversidade da agricultura familiar no Brasil. Não abrimos mão de que a direção política da ANATER represente os interesses da agricultura familiar e camponesa e tenha como fio condutor o compromisso com o Brasil Agroecológico que estamos construindo!
Também temos acompanhado de perto a Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DPMR/MDA). Valorizamos o quanto foi possível realizar nas políticas e ações que desenvolvem e sua integração com demais órgãos do MDA e com outros ministérios, como a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Entendemos que as conquistas da 3a. Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e do PLANAPO apresentam à DPMR desafios e possibilidades ainda maiores e esperamos a ampliação da sua equipe e de seu orçamento para avançar. A ampliação das políticas da DPMR que queremos, se dará através de uma política de crédito e financiamento que atenda às demandas e às capacidades de pagamento das mulheres; a ampliação do programa de organização produtiva das mulheres rurais com orçamento para o fortalecimento dos grupos de mulheres, inclusive recursos para investimento; e apoio à expansão da rede de creches no campo e das ações de combate à violência contra as mulheres; entre outras.
Valorizamos também nossas conquistas sobre o direito e acesso à água de qualidade para consumo humano e produção de alimentos e às mudanças ocorridas no cotidiano das mulheres camponesas do semiárido com o "Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido da Articulação Semiárido Brasileiro". Hoje temos cerca de 800.000 cisternas para o consumo humano e mais de 73.000 tecnologias objetivando a água para a produção de alimentos, além dos processos de formação para a Convivência com o Semiárido. São mais de 1 milhão e 800 mil mulheres que tiveram suas vidas impactadas diretamente por estes programas. O acesso à água tem mudado a vida das mulheres do semiárido, pois o tempo dedicado a buscar água é hoje dedicado ao estudo, à participação política, às atividades produtivas, entre outras. As mulheres cumprem um importante papel no manejo e conservação da agrobiodiversidade, sendo assim as políticas para Convivência com o Semiárido, como o "Água para Todos" e o "Programa de Manejo da Agrobiodiversidade" são avanços que reconhecemos e devem ter sua continuidade garantida.
Sabemos o quanto é preciso investir para reverter a dívida histórica que a sociedade brasileira tem com as mulheres que produzem e preparam alimento de qualidade no campo e na cidade. E por isto nos preocupam os sinais de uma política econômica baseada em um ajuste fiscal que pode criar segurança ao capital financeiro, mas cria muita insegurança para quem vive de seu trabalho e com a esperança que a renda seja distribuída de forma justa no Brasil. Também nos preocupamos com os sinais de que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento seja de vez ocupado por representantes do agronegócio. Vários setores da sociedade brasileira têm lembrado o compromisso da Senadora Kátia Abreu com a concentração da terra, impedindo a reforma agrária e a demarcação de terras indígenas e quilombolas. A eles nos somamos e ainda lembramos o quanto resistimos às tentativas de liberação da tecnologia terminator para sementes, como o projeto da então deputada, por suas conseqüências ainda desconhecidas para a natureza e a perda total de autonomia das agricultoras.
Nós esperamos mais mudanças no MAPA. Esperamos que o Sistema de Inspeção Federal do MAPA pare de criminalizar a venda de polpa de frutas e, a exemplo da ANVISA, busque uma regulamentação adequada à produção camponesa, familiar e doméstica. Quando olhamos para as atuais normas sanitárias brasileiras, percebemos que elas tratam a agricultura familiar e os alimentos artesanais como uma indústria de larga escala. Na prática, isso resulta em um acelerado processo de padronização dos alimentos. De um lado perdem as mulheres agricultoras, empreendedoras solidárias e microempreendedoras que, sem condições de arcar com os enormes custos para atender a legislação, ficam impedidas de comercializar em mercados formais. De outro, perde a população, que deixa de ter acesso a alimentos produzidos a partir de conhecimentos e práticas tradicionais, passados de geração em geração, constituindo um verdadeiro patrimônio brasileiro.
Considerando a complexidade da legislação, pensada na lógica industrial de produção de alimentos; a desatualização da legislação, que vem desde 1952; e a incapacidade de estrutura para registro, fiscalização e orientação; propomos a criação de uma instância interministerial mediada pela Casa Civil, com participação da sociedade civil para definição de arcabouço legal unificado e simplificado com objetivo de regularizar a produção artesanal, familiar e comunitária de alimentos, evitando a pulverização em diferentes órgãos e setores. Como medida de urgência, propomos a alteração das normas que regulamentam a Produção/Beneficiamento de Polpa de Fruta para os beneficiários definidos na RDC 49, para que estes produtos possam ser regulamentados de maneira descentralizada pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
Em consonância com o Brasil Agroecológico que queremos e estamos construindo cotidianamente, esperamos que a reforma agrária se concretize e a terra seja efetivamente destinada à produção de alimentos saudáveis! Esperamos que o Programa Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos saia do papel e tenha um cronograma de medidas executado.
Mais mudanças e nenhum retrocesso é o que esperamos!
Queremos seguir nos territórios onde vivemos, queremos ampliar nossas práticas agroecológicas. Resistimos à muitas ofensivas das empresas, do latifúndio e às vezes até mesmo de nossos companheiros. Mas vamos criando e sustentando uma vida que vale a pena ser vivida por todas e todos. Por isto seguimos em alerta e mobilizadas! Conte conosco sempre que for para fortalecer este caminho.
Tamandaré, 4 de dezembro de 2014.
CFES Amazônia I abre contratação para 04 consultorias
9 de Dezembro de 2014, 7:04Divulgado por Ronald Seixas
A Cooperativa de Assessoria e Serviços Técnicos Educacionais e Projetos Sociais da Amazônia - COOASTEPS DA AMAZONIA, torna público o Edital 003/2014 - COTAÇÃO PREVIA - TIPO MELHOR TECNICA para ingresso de novos cooperados e/ou cooperadas e contratação de 04 profissionais - pessoa física, na modalidade de consultoria por produto, para atuar como articuladores estaduais, na elaboração, execução e gestão de Planos de Mobilização e Assessoramento - PMAs, com objetivo de viabilizar de forma planejada as ações de articulação, mobilização, assessoramento técnico, bem como realização de atividades formativas no âmbito do Projeto Centro de Formação Apoio e Assessoria Técnica em Economia Solidária na Amazônia I - CFES/AMAZÔNIA I, no âmbito dos Estados do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.
O envio dos currículos é até 20/12/2014.
Acesse o edital através: http://va.mu/AtcYn
Assange: Google é mais poderoso do que Vaticano e religião jamais o foram
8 de Dezembro de 2014, 14:48Fonte: Redação | São Paulo - Opera Mundi
"Vigilância em massa funciona como religião. Há uma entidade que tudo vê, é invisível e influi em sua vida, à qual você não pode enganar", afirmou
O gigante das buscas Google tem mais poder do que a Igreja jamais teve e exercerá um papel "muito importante" nas eleições de 2016 nos Estados Unidos. As declarações foram proferidas pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, em coletiva de imprensa concedida nesta semana para divulgar seu novo livro "Quando Google encontrou o Wikileaks".
O também jornalista e ciberativista disse ainda que a empresa trabalha para o governo dos Estados Unidos, como uma agência de inteligência, concretamente para o Departamento de Estado, que dirige a política externa do país.
Assange estudou a trajetória e atividades dos executivos mais importantes do Google: Eric Schmidt, presidente da empresa, e Jared Cohen, diretor do Google Ideias. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira durante a videoconferência concedida da embaixada do Equador em Londres, onde recebe asilo político há mais de dois anos. O livro estará disponível no Brasilem fevereiro de 2015 [2].
Schmidt e Cohen tiveram uma longa conversa com Assange em junho de 2011, em sua casa de campo, na Inglaterra, onde cumpria prisão domiciliar. Os executivos foram acompanhados por Lisa Shields e Scott Malcomson, que depois revelaram ser assessores da diplomacia de Washington. "A delegação que me visitou era ¼ do Google e ¾ de representantes do Departamento de política exterior dos Estados Unidos", disse.
Para expressar o poderio que a empresa possui atualmente, Assange a comparou com o Vaticano e a Igreja Católica. "A vigilância em massa funciona como uma religião: dizemos que há uma entidade que tudo vê e é invisível e influi em sua vida, à qual não pode enganar; o mesmo que tem sido dito pelos curas durante milhares de anos sobre um Deus onipresente e onipotente", afirmou.
Mas, o domínio do Vaticano "se expressava através de franquias locais e não era fácil que o centro controlasse a periferia, tudo tinha que ser filtrado através de muitos indivíduos e interesses distintos. Não é assim com o Google, onde tudo passa pelo mesmo centro de controle. É como se só existisse um Vaticano com um confessionário direto", afirmou
De acordo com o escritor, o "Google é uma isca para atrair os usuários. Ele analisa o uso que os usuários fazem e gera perfis com os quais a NSA (agência de inteligência dos EUA) prevê comportamentos". A coleta de dados não é feita somente para segmentar a publicidade, como também é vendida ao governo dos Estados Unidos, garantiu.
A SERVIÇO DA INTELIGÊNCIA DOS EUA
"O Google será um fator muito importante nas eleições de 2016". De acordo com Assange, "há uma relação muito estreita e contínua com Washington tanto em nível tecnológico, como ideológico". E mencionou que muita gente que trabalha na empresa hoje trabalhou anteriormente na equipe da ex-secretária de Estado (2009-2013) e possível candidata pelo partido Democrata à presidência em 2016, Hillary Clinton.
Questionada a respeito das declarações de Assange pela reportagem de OPERA MUNDI, a assessoria do Google Brasil disse que "não tem nada a comentar" sobre o caso.
De acordo com Assange, o "Google permite que a NSA e o FBI leiam e-mails. Inclusive em uma maçante delegacia de polícia ou em um juizado, é possível ter acesso a esses e-mails sem ordem judicial", afirmou.
Ele diz ainda que Schmidt não somente é um "gênio da engenharia", como também é "presidente e fundador da New American Foundation, um think tank (centro de estudos) centrista, agressivo e liberal de Washington". Cohen, por sua vez, viajou o mundo promovendo os interesses políticos e militares dos EUA.
Assange diz ainda que a conexão entre o Google e o governo dos Estados Unidos remonta ao "próprio nascimento do Google [em 1996], já que ele foi fundado com o dinheiro das bolsas do departamento de Defesa e desde então há uma relação mais ou menos contínua com o Departamento de Estado".
Começa nesta segunda feira a feira da reforma agrária no centro do RJ
8 de Dezembro de 2014, 14:32Fonte: MST RJ
Mais uma vez, o Largo da Carioca será palco da maior feira do Rio de Janeiro com produtos oriundos de assentamentosde reforma agrária. De 8 a 10 de dezembro, cerca de 130 agricultores/as vão participar da VI FEIRA ESTADUAL DA REFORMA AGRÁRIA CÍCERO GUEDES. Nessa edição, uma novidade: três dias de evento, onde a sociedade terá a oportunidade de conhecer a produção dos assentamentos, das cooperativas e de coletivos por meio da compra de produtos direto das mãos das camponesas e camponeses.
A diversidade de produção expostas durante a feira sempre surpreende os participantes. Agricultoras e agricultores de 17 assentamentos do MST do estado vão levar cerca de 30 toneladas de diferentes produtos como frutas, hortaliças, verduras, doces, geleias, compotas, feijão, arroz, derivados de leite, derivados da cana-de-açúcar, fitoterápicos, café, mel, pimenta, própolis e artesanatos. Além dos produtos in natura, a feira ira oferecer agroindustrializados de diferentes cooperativas, dentre elas: COOPSCAMP e COOPATERRA (RJ); ASFAPSUL (MG); COOPAVA e COAPRI (SP).
Quem passar pela feira também vai ser embalado por ritmos de diferentes regiões do país. Já confirmaram participação Geraldo Júnior, Us Neguin Q Ñ C Kala, Bloco Apafunk, Mano Teko e MC Pingo.
O principal objetivo da feira é ser um espaço de conscientização a respeito da Reforma Agrária. A aproximação entre assentados e moradores da cidade possibilitar a divulgação da realidade social, cultural e organizativa dos assentamentos de reforma agrária, da luta por justiça social, e do esforço para produzir alimentos saudáveis e agroecológicos. O projeto da Reforma Agrária Popular tem como princípio básico o diálogo entre campo e a cidade, e a produção de alimentos saudáveis para a população.
O nome da feira é uma homenagem ao líder Sem Terra Cícero Guedes, assassinado em Campos dos Goytacazes, em 2013. Cícero foi um dos idealizadores da feira, e uma referência em agroecologia.
O evento é uma realização do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em parceria com o INCRA, e tem o apoio do SINDIPETRO, da COOPSCAMP, da COOPATERRA e da COOPERAR.
PROGRAMAÇÃO:
8/12 (Segunda)
7h - Abertura da Feira
10h - Formação: Conjuntura, luta e conquistas no Rio de Janeiro
11h as 12:30h - Geraldo Junior
12:30h as 14h - Us Neguin Q Ñ C Kala
15:00 - Formação: Oficina Saúde Pela Terra
16:30h - Ato Político e Mística de Abertura da VI Feira
18h as 20h - Bloco da Apafunk
9/12 (Terça)
9:30h - Oficina: Mulheres e Agroecologia, a arte da boneca Abayomi
11h as 12:30h - Maracutaia
12:30h as 14:00h - Mano Teko e Mc Pingo
15:00 - Oficina: Agricultura Urbana
10/12 (Quarta)
11h as 12:30h - Apresentação Cultural
14h - Encerramento
Serviço
Evento: VI Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes.
Dias: De 8 a 10 de dezembro.
Hora: Entre 8h e 18h.
Local: Largo da Carioca.
Mais informações:
Economia Solidária será tema de audiência pública na Alerj
8 de Dezembro de 2014, 13:36Fonte: http://itepuenf.blogspot.com.br/2014/12/economia-solidaria-sera-tema-de.html
A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), vai realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira(10/12), às 14h, na sala 311 do Palácio Tiradentes/ALERJ. Entre os assuntos a serem abordados está o calendário para o Dia Nacional da Economia Solidária, comemorado em 15 de dezembro, e os rumos da Ecosol para o ano de 2015.
Quem preside a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) é a deputada Inês Pandeló.
Local: Sala 311 - Palácio Tiradentes-ALERJ - Rua Primeiro de Março, s/o. - Rio de Janeiro - RJ.
3 de dezembro, dia mundial de Luta contra os agrotóxicos
2 de Dezembro de 2014, 6:17Fonte: http://www.contraosagrotoxicos.org/
Em todo o Brasil, militantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida sairão às ruas para dizer: não queremos comida com veneno. Sabemos que o responsável para que Brasil siga sendo o maior consumidor de agrotóxicos do mundo é o Agronegócio, e todo o sistema politico que o sustenta.
Acompanhe por onde acontecerão as mobilizações em: http://www.facebook.com/events/312915832229013/
No dia 3 de dezembro, lembramos 30 anos da tragédia de Bhopal, na Índia, quando o vazamento de uma fábrica de agrotóxicos da Carbide Union, atual Dow Chemical, provocou a morte imediata de quase 10.000, e outras milhares nos dias seguintes.
50 anos do golpe: quem ganhou e quem perdeu com a ditadura no Brasil
2 de Dezembro de 2014, 6:13Fonte: PACS
As inscrições serão realizadas através do email secretaria@pacs.org.br.
O evento no face: https://www.facebook.com/events/687845657997806/?ref=22
Encontro debate economia solidária e feminismo na III CONAES
29 de Novembro de 2014, 10:39Por Secretaria Executiva do FBES
O encontro aconteceu na tarde de quarta-feira dia 26, e na manhã de quinta-feira no Hotel Nacional, na parte central de Brasília.
Para a composição da mesa, após o primeiro momento de credenciamento das delegadas presentes, foram chamados sob muitos aplausos e saudações de alegria, Paul Singer - Secretário Nacional de Economia Solidária - MTE, e a ministra Eleonora Menicucucci - titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Entre as falas foi ressaltada a ligação que se estabelece entre a Economia Solidária e o Feminismo; a origem da luta feminista; foi falado sobre as vítimas da opressão (sejam quais forem as opressões) e sua tendência a se segregar... Também sobre a predominância feminina entre os grupos de economia solidária e sobre a nossa luta, que precisa ser contínua, por uma sociedade que não oprime.
Quando exigimos fraternidade, igualdade... estamos lutando contra todas as opressões. Não é a toa que as mulheres foram heroínas na luta pela democracia no mundo inteiro.
É preciso que haja real igualdade entre sexos, opções sexuais, religiosas... A uniformidade não tem nada de humana.
Na economia solidária muitas vezes a opressão feminina é "invisível". É preciso que as vítimas se disponham a lutar para que possamos lutar com elas. (...) Para termos uma sociedade livre de iguais.
Parafraseando Paul Singer, entre estas e outras lindas falas foram compartilhadas.
Abertura do Encontro de Delegadas da 3a. Conaes.
Foto: Leo Rizzo/SPM
A ministra Eleonora se alegra ao ver o salão cheio e reafirma a segurança e certeza de que foi acertada a proposição desta reunião. Este número de delegadas mostra que estamos em todos os lugares, somos protagonistas.
Nos conta também que Paul Singer foi um dos primeiros homens no Brasil a escrever sobre a importância do movimento de mulheres. Em seus livros, sempre muito atuais, aprendemos muito sobre o patriacardo, sobre a opressão...
O conceito da economia solidária nasce do compartilhamento necessário a que nos colocamos nas relações sociais, nas relações de trabalho e dentro de casa. Por mais que estejamos em "pontos chave", a sociedade ainda nos olha como "reprodutoras da espécie". Temos jornada dupla, tripla... Enquanto isso existir em casa, nós mulheres estaremos cobrando nosso lugar.
Um segundo ponto que a ministra ressaltou em sua fala foi a violência contra a mulher. No dia anterior, dia 25 de novembro, lembra-se o assassinato das irmãs Mirabal que aconteceu em 1960 - 3 mulheres que tinham atividade política. O movimento de mulheres propós para a ONU que este dia se tornasse o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres.
VT 30" para a campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" criado para a Coordenaria Especial de Políticas Públicas para a Mulher de Mato Grosso do Sul. Os artistas Jads & Jadson, Alzira Espíndola, Priscila e Fael participaram gentilmente desta campanha sem cobrar cachê. Acesso: http://youtu.be/UWhgmaTRjjU
Esta data também marca o início da Campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres", que termina dia 10 de dezembro - Dia Nacional dos Direitos Humanos.
Também falou de outra luta que temos que progredir, na luta contra o racismo. Este governo conseguiu avanços como no enfrentamento ao "racismo institucional", aquele que acontece no atendimento público, especialmente às mulheres negras.
Termina dizendo que serão as delegadas que mudarão a tônica e o tom da 3a CONAES. E que se orgulha de ver um auditório cheio, com mulheres trabalhadoras e que colocarão a perspectiva de gênero em pauta.
Seminários discute Direito Humano à Alimentação Adequada e Agricultura Familiar
29 de Novembro de 2014, 10:23Por Secretaria-Executiva do FBES
Foi realizado, no dia 26 de Novembro de 2014, em Brasília, como parte da programação do Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena, o Seminário "Direito Humano à Alimentação Adequada e Agricultura Familiar". O evento abordou o contexto da agricultura familiar no país, destacando suas potencialidades e vulnerabilidades, bem como seu impacto na promoção da segurança e soberania alimentar. Dr. Julian Perez da Universidade Federal da Fronteira do Sul apresentou dados que mostram o aumento do preço dos alimentos e o impacto disso na renda da população. Segundo ele, fatores como a persistência da fome, concentração corporativa, ausência do estado, transição nutricional para o modelo agroindustrial vem contribuindo para que estejamos vivenciando uma crise no sistema agroalimentar.
Essa concepção foi reforçada pelos movimentos sociais presentes (CONTAG, Forum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar, Via Campesina, CONSEA, FETRAF, UNICOPAS e Rede CEFAS). Representantes do governo (MDS, MDA e Ministério da Saúde) apresentaram algumas iniciativas públicas de fomento a Agricultura Familiar, dentre eles, os projetos e politicas realizados por meio de instituições como CONAB e Embrapa. Ao final houve a elaboração coletiva de uma carta, inclusive com a presença significativa de agricultor@s, com reinvindicações que reforcem os anseios da Agricultura Familiar que é parte fundamental da produção de alimentos que compõe a mesa do brasileiro.