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Notícias

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
A fonte de boa parte das notícias é do site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fbes.org.br

Catadores lutam para formar rede de economia solidária

13 de Novembro de 2014, 14:40, por Desconhecido

Fonte: http://www.al.es.gov.br

Catadores de recicláveis que atuam no Espírito Santo estão se mobilizando para integrarem, em breve, a Rede da Economia Solidária. A experiência já desenvolvida em outros Estados, como São Paulo, objetiva agregar valor e gerar mais renda em setores desfavorecidos da economia formal e informal.

O funcionamento da Rede de Economia Solidária, que pode ser autossustentável financeiramente por meio de cooperativas de crédito, foi discutido durante o I Seminário dos Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Vitória, realizado nesta segunda-feira (10), no auditório Hermógenes Fonseca, da Assembleia Legislativa.

O economista Itamarcos Coutinho, que presta consultoria em economia solidária, falou sobre o tema e disse que o desafio dos catadores no Espírito Santo e em todo o País é fazer com que a triagem dos materiais tenha maior valor agregado.

"Conseguindo agregar esse valor, o maior desafio passa a ser que esse produto volte para o mercado solidário. A rede de economia solidária quer que o catador consiga triar e depois comercializar o material para um empreendimento solidário. Esse empreendimento, então, beneficiaria esse material e o disponibilizaria para o próprio mercado solidário", explicou. Durante o evento, os participantes puderam ver produtos feitos com recicláveis.

O economista lembrou que já existe no Espírito Santo experiência com fábrica de sabão ecológico. "O óleo, que era despejado nos rios, não é mais, a gente consegue coletar 400 litros de óleo mensalmente e fazer quatro mil barras de sabão, que são consumidas a preços mais baratos por integrantes da própria rede".

De acordo com o assistente social Herbeth Gomes Ferreira, que atua como técnico do Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea), até janeiro de 2015 deverá estar em funcionamento a Rede de Economia Solidária dos Catadores Unidos do Espírito Santo (Reunes). O estatuto da Reunes está sendo elaborado com auxílio do Insea. "A Reunes vai possibilitar a entrada das associações de catadores na Rede de Economia Solidária. De início, 14 associações deverão compor a Reunes, cujo estatuto está em fase de elaboração, depois de termos viabilizado o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)".

Conforme Herberth, enquanto a Reunes não é formalizada, as associações de catadores de Cachoeiro de Itapemirim, Marataízes e Castelo já estão fazendo parte do mercado solidário, pois decidiram se filiar a um modelo de rede semelhante à do Estado de Minas Gerais. "A experiência dessas três associações demonstra a viabilidade da rede solidária. Os catadores de recicláveis vão aumentar a sua renda e agregar valor ao trabalho realizado".



Festival de Economia Solidária em Niterói - RJ

13 de Novembro de 2014, 14:36, por Desconhecido

Fonte: http://www.ofluminense.com.br

O Festival de Economia Solidária de Niterói começa no próximo sábado, dia 15 de novembro, no Campo de São Bento, em Icaraí, e reunirá agricultores orgânicos e artesãos que através de produção saudável e do consumo consciente trabalham e comercializam respeitando o meio ambiente.

Além de oferecer ao público produtos saudáveis, o Festival também terá como atrações oficinas, vídeos, roda de conversa, feira de trocas, e outras. Os visitantes também terão oportunidade de dar uma destinação saudável aos materiais recicláveis. Poderão levar seu lixo eletrônico, óleo de cozinha usado, além dos demais materiais recicláveis e trocar por uma muda de planta.

O Festival será um local de encontro para debater e exercitar os valores da economia solidária como: cooperação, solidariedade, preço justo, consumo consciente, autogestão, respeito á natureza, democracia, alimentação saudável.

O Festival acontecerá todos os sábados, no Campo São Bento, Icaraí, de 8h às 14h até o dia 20 de dezembro. A produção do evento e sua realização é uma cogestão do Fórum Municipal de Economia Solidária de Niterói, da ABIO (Associação dos Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com a Coordenadoria de Economia Solidária da Secretaria de Assistência Social, da Secretaria de Cultura/Casa do Artesão e da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade e conta com o apoio da RECICLANIT (Rede de Cooperativas de Catadores Materiais Recicláveis de Niterói) e da ONG UNASP



Fórum Brasileiro de Economia Solidária solicita audiência com a presidenta Dilma durante III CONAES

12 de Novembro de 2014, 15:25, por Desconhecido

Por Coordenação Nacional do FBES

No contexto da vitória da reeleição de Dilma Russeff e da necessária construção do governo com os movimentos sociais para o avanço das pautas progressistas no novo ciclo político nacional, o FBES encaminha carta à presidenta, conforme segue abaixo.

Excelentíssima Senhora,

A Economia Solidária praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores, povos e comunidades tradicionais, incluindo a população mais excluída historicamente e vulnerável, organizadas de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários como iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, catadores de materiais recicláveis, arterecicladoras (es), redes de produção, comercialização e consumo, instituições do ramo das finanças solidárias voltadas para empreendimentos econômicos solidários, empresas autogestionárias, cooperativas e associações de agricultura familiar e agroecologia, e cooperativas de prestação de serviços que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, e promovem a preservação ambiental e buscam o consumo responsável cumpre hoje um papel determinante na construção de um novo modelo de sociedade fundamentada em relações sociais e econômicas justas, solidárias e sustentáveis.

Ao longo das últimas duas décadas, a Economia Solidária se fortaleceu social e economicamente: ampliou o número de empreendimentos; organizou-se em fóruns; associações representativas e redes de cooperação; ampliou a quantidade de entidades da sociedade civil de fomento e assessoria; articulou-se com os movimentos sociais; como por exemplo, das mulheres e feministas, da agroecologia, das comunidades e povos tradicionais, conquistou um lugar nas políticas públicas em centenas de municípios e em vários Estados; tornou-se um lugar de ensino, pesquisa e extensão em várias Universidades em todas as regiões do Brasil; foi afirmada no Congresso Nacional com a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária; e tem sido uma estratégia de resistência e organização coletiva de trabalhadoras/es rurais e urbanos para garantia de seus direitos, de reconhecimento de sua existência e da promoção do desenvolvimento territorial sustentável e de segurança alimentar e nutricional.

Assim diante deste quadro, nós que compomos a Coordenação Nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, enquanto instrumento do Movimento da Economia Solidária e espaço de articulação e dialogo, com a presença de representantes de todos os Estados da Federação, reunida durante os dias 30 e 31 de outubro e 1o de novembro de 2014 para, entre outras coisas, planejarmos a nossa participação na Conferência Nacional de Economia Solidária e fazermos uma analise de conjuntura com vistas a estarmos preparados para o próximo período pós-eleições de 2014 queremos:

A) Reafirmar o compromisso firmado pela nossa base da necessidade de avançarmos nas mudanças iniciadas em 2003, nos Governos do Presidente Lula e ainda em curso no Governo Dilma. Motivo pelo qual indicamos não só o voto, mas a militância nas eleições para presidente em 2014, na perspectiva da reeleição da Presidenta Dilma Rousseff;

B) Considerando o caráter transversal da Economia Solidária, ajudar na construção de um campo de aliança com outros atores e movimentos sociais de forma a garantir uma governabilidade respaldada no apoio e na participação social reconhecendo o acúmulo de forças e dialogando com base em práticas já existentes, apontando para a construção/consolidação de um projeto político de sociedade que tenha um caráter democrático, popular e solidário;

C) O reconhecimento da Economia Solidária para além da condição de instrumento de mitigação da pobreza, mas como uma economia de dimensão humana que resgata valores como a cooperação e a solidariedade integrando os elementos produção, educação e sustentabilidade e que assim consegue, de forma estratégica, combater a pobreza absorvendo o desemprego estrutural do capitalismo, mas subordinando a economia à finalidade de prover de forma sustentável as necessidades materiais reais para o desenvolvimento pessoal, social e ambiental do ser humano;

Entendemos que a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES/MTE, no governo do Presidente Lula, foi fundamental para o fortalecimento e crescimento da Economia Solidária brasileira. Por meio do Programa Economia Solidária em Desenvolvimento, em parceria com a sociedade civil, a SENAES implantou e coordenou uma série de ações de apoio à organização de empreendimentos econômicos solidários, coordenou a criação do Conselho Nacional de Economia Solidária e, junto com este, organizou duas Conferências Nacionais de Economia Solidária, envolvendo mais de 37 mil pessoas, e articulou a incorporação da Economia Solidária em programas de diversos Ministérios em áreas como a segurança alimentar, territórios da cidadania, agricultura familiar, saúde mental, inclusão produtiva, política de resíduos sólidos e segurança com cidadania (PRONASCI), entre outras. A criação, por meio de decreto presidencial, do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, torna o Brasil o primeiro país a regulamentar este setor.

É por isso que a política de Economia Solidária do Brasil é considerada hoje um exemplo em todo o mundo e é referência no debate sobre o reconhecimento das formas de trabalho associado no âmbito da Organização Internacional do Trabalho e na implantação de políticas públicas emancipatórias em vários países latino-americanos.

Mas entendemos também que precisamos avançar nas mudanças e para isso se colocam alguns desafios como:

1) Uma ampla reforma política com participação popular;

2) A democratização dos meios de comunicação;

3) Enfrentar a ofensiva conservadora e fortalecer o campo progressista;

4) Avançar no modelo de desenvolvimento que queremos;

5) Garantir mecanismos de participação social nas diversas esferas de governo;

6) Que o Governo tenha unidade nas ações de Economia Solidária;

7) A definição de espaços e estratégias que permita a construção de Diálogos e convergências entre os movimentos sociais e entre estes e o Governo;

8) Articulação entre os movimentos sociais e o Governo para consolidar pautas históricas;

9) Garantir o cumprimento dos acordos e nos prazos estabelecidos/negociados;

10) Construção de uma agenda comum entre os movimentos sociais e entre estes e o Governo;

Dessa forma, solicitamos:

Audiência com Coordenação Nacional quando do período da realização da Conferência Nacional de Economia Solidária, entre os dias 27 a 29 de novembro de 2014.

Atenciosamente,

Coordenação Nacional do FBES

Acre

Antonio da Conceição Azevedo - EES

Carlos Laran Taborga - EES

Geesse de Freitas Rocha - EAF

Alagoas

Eliane Oliveira de Gouveia - EES

Salete Barbosa de Oliveira - EES

Denise Maria O. dos Santos - EAF

Amazonas

Tatiane Nascimento C. Valente - EES

Terezinha Barbosa - EES

Ronald Nascimento de Seixas - EAF

Amapá

Edna Maria Coelho Carvalho - EES

Maria das Graças S. Brazão - EES

Maria Sonale Queiroz - EAF

Bahia

Diogo Rêgo - EES

Eleneide Alves Cordeiro - EES

Débora Rodrigues da Silva - EAF

Ceará

Ana Lourdes de Freitas - EES

Alfredo Cosme Sobrinho - EES

Antonia Alves Souza - EAF

Distrito Federal

Alex Fernandes Reis - EAF

Maria de Lourdes P. Oliveira - EES

Rita de Cássia Borges Correa - EES

Espírito Santo

Daniela Gomes Coutinho - EES

Kadio Serge Aristide - EAF

Marli Machado Sala - EES

Goiás

Antônio Pereira Chagas - EAF

Creusa de Souza Mognere - EES

Terezinha Lima Silva - EES

Maranhão

Eunice Costa - EAF

Felix Pereira de Sousa - EES

Maria Luiza Mendes - EES

Minas Gerais

Francisca Maria da Silva - EES

Maria Geralda Lopes - EES

Humberto Gusmão - EAF

Mato Grosso do Sul

Alexandro da Silva Souza - EES

Rodrigo dos Santos Nantes - EES

Dilma Gomes da Silva - EAF

Mato Grosso

Carmem Melo Castro e Silva- EES

Rosângela Carneiro Góes - EAF

Pará

Maria Gercina Alves de Araújo - EES

Rosangela Maria S. dos Santos - EES

Romeu Ferreira Guimarães - EAF

Paraíba

Iris Diana Matias de Oliveira - EES

Maria de Lourdes L. de Oliveira - EES

Rita Maria Figueiredo de Sousa - EAF

Pernambuco

Artur Melo - EES

Maria Severina da Silva - EES

Aldenise Coelho de Souza - EAF

Piauí

Durval Gomes de Moura - EES

Fernando Rodolfo B. C. Cavalcante - EAF

Samara Carvalho Sampaio - EES

Paraná

Maria Madalena dos S. da Silva - EES

Maria Solange Herrmann - EES

Maria de Fátima Costamilan

Rio de Janeiro

Arlete de Menezes Colonese - EES

Margareth Azevedo da Silva - EES

Daniele Braz - EAF

Rio Grande do Norte

Samara Francione - EES

José Priciano B. de Araújo - EES

Lidiane Freire de Jesus - EAF

Rondônia

Andrea Christiane da S. Mendes - EES

Raimundo Moreno - EES

Flavio Morais - EAF

Roraima

Marineide Peres - EES

Maria Rayna - EES

Célia Regina Aguiar de Souza - EAF

Rio Grande do Sul

Daniela Pimentel - EAF

Luiz Antônio Comasetto - EES

Sueli Angelita da Silva - EES

Santa Catarina

Rute Korte da Veiga - EES

Silvio Antonio Diehl - EES

Roque Savian - EAF

Sergipe

Delso Oliveira Andrade - EES

Erica Caroline Oliveira de Lima - EES

Andreia da Silva Santos - EAF

São Paulo

Carlos Alberto Monteiro Salles - EES

Maria Aparecida dos Reis - EES

Denizart Fazio - EAF

Tocantins

Célia Maria de Assis - EES

Raquel Pinheiro da Silva - EES

Eni Tereza da Cunha - EAF

Entidades Nacionais

Edina Souza Ramos Mendes -  Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares - Rede de ITCPs

Fagner dos Santos Araújo - União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária - Unicafes

Jaime Conrado de Oliveira - Cáritas Brasileira

Luciano Mina - Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária

Raimundo Bonfim dos Santos - Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho - Rede Unitrabalho

Rizoneide Amorim - Instituto Marista de Solidariedade - IMS



Empreendimentos solidários na base do Cirandas.net tem apoio até dezembro para alimentar as páginas

11 de Novembro de 2014, 10:02, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net

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Até 19 dezembro deste ano os empreendimentos de economia solidária que estejam na base de dados do Cirandas.net poderão ter apoio à distância para a alimentação e organização de conteúdos em suas páginas virtuais na plataforma. A iniciativa é uma proposta para dinamizar as páginas dos grupos nos casos em que hajam dificuldades de acesso a internet ou de tempo para uso da ferramenta, por exemplo.

Para isso é necessário que os grupos enviem todas as informações básicas para preenchimento das páginas, que seguem:

Dados de 2 representantes do grupo que ficarão responsáveis pela página:

Nome

Telefone

Email

Dados do grupo/empreendimento de economia solidária

Nome

Endereço (se houver)

Email

Site no Cirandas.net

Telefone com DDD

Logo (se houver) ou uma foto que simbolize o empreendimento solidário

Apresentação básica e resumida do que o grupo faz, para página inicial do site

Apresentação do grupo mais detalhada, com histórico e trajetória, para a parte do "Quem somos" do site

No mínimo de 2 produtos ou serviços principais com as informações de cada um: a) Nome do produto ou serviço; b) Foto; c) Preço e d) Descrição do que é ou para que serve o produto/serviço

Pontos de venda (se houver) ou feiras e espaços que participam para comercialização

Fotos: do grupo, da produção, etc

As informações devem se enviadas para o email: cirandas@fbes.org.br

Lembrando que a qualquer momento os grupos podem utilizar a ferramenta, que está disponível independente deste apoio.



UNEB realiza 4º Encontro de Turismo de Base Comunitária e Economia Solidária

10 de Novembro de 2014, 11:52, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://www.uneb.br/2014/11/06/uneb-realiza-4-encontro-de-turismo-de-base-comunitaria-e-economia-solidaria/

O projeto Turismo de Base Comunitário (TBC), vinculado a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UNEB, promove, entre os dias 12 e 16 de novembro, o IV Encontro de Turismo de Base Comunitária e Economia Solidária (ETBCES), no Colégio Estadual Aliomar Baleeiro, no bairro de Pernambués, em Salvador.

Saiba mais do evento em: http://www.tbc.uneb.br/etbces/

O evento será realizado simultaneamente com a III Mostra de Cultura e Produção Associada ao Turismo e a Economia Solidária e a II Feira de Meio Ambiente e Saúde.

A iniciativa, gratuita e aberta ao público, objetiva dar visibilidade e reconhecimento às diversas produções sociais, políticas, culturais e econômicas que são desenvolvidas no entorno do Campus I da UNEB.

Os interessados em participar dos eventos devem se inscrever gratuitamente no local e dias em que serão promovidas as atividades.

Programação

O IV ETBCES conta com o tema "Educação, Sociedade Solidária e Meio Ambiente" e reserva em sua programação apresentações culturais, oficinas e relatos de experiências, além de Mostra e Feira de Meio Ambiente e Saúde.

A iniciativa deve contar com a participação de representantes de associações de bairros e culturais, de cooperativas de produção, além de lideranças comunitárias, gestores e artistas.

O Departamento de Ciências Humanas (DCH) do Campus I da UNEB, em Salvador, e a Fundação de Hematologia da Bahia (Hemoba) apoiam a iniciativa.

Informações: Sala de Pesquisa/Campus I - (71) 3117-2320.



Padaria solidária muda a vida de moradores da Grande Curitiba

10 de Novembro de 2014, 11:49, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://cacadores.parana-online.com.br/curitiba/padaria-solidaria/

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Um projeto está mudando a vida de muita gente da comunidade do bairro Lamenha Grande, em Almirante Tamandaré. Batizada como "Pão da Vida", a ação faz parte da rede de padarias comunitárias idealizada há 15 anos pelo projeto Fermento na Massa - Fortalecimento da Rede de Panificadoras e Cozinhas Comunitárias, firmado com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) com apoio da Pastoral da Criança e do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria).

Seguindo os princípios da Economia Solidária, as padarias comunitárias têm como principal objetivo a geração de renda aliada à solidariedade e cidadania, baseada na gestão coletiva. As padarias têm encontros mensais para debater as ações da Rede Fermento na Massa, além de cursos de formação. Entre as 130 pessoas que integram as padarias, cerca de 95% são mulheres. Em toda Curitiba e região metropolitana já funcionam 28 empreendimentos.

No início de novembro foi inaugurada a segunda padaria comunitária de Almirante Tamandaré. A "Pão da Vida" está localizada na Paróquia São João Batista e é administrada por três distintas senhoras que querem fazer a diferença na comunidade. Andrea Furquim, Dilva Dalponte e Rosa Antônia Kichijanoski fizeram o projeto acontecer na região da Lamenha Grande.

Tudo começou no último mês de julho, quando os primeiros encontros ocorreram na paróquia. "Por meio da Pastoral da Criança decidimos implementar o projeto aqui no bairro e aí começou a correria. A Paróquia São João Batista ofereceu o espaço, a Cefuria todo o equipamento. Daí começamos a correr atrás do material para ajeitar o espaço para as aulas", explica Dona Rosa Antônia.

"Foi uma correria boa. Fizemos rifa, pedimos ajuda dos vizinhos e dos comerciantes da região, conseguimos doadores, que nos deram o material de construção e todo o resto para dar estrutura. Depois o pessoal da paróquia ajudou com o restante do material, penduramos uma conta numa loja de material de construção. Alguns moradores da região, que são pedreiros, trabalharam à noite para tudo ficar pronto", complementa Dona Rosa Antônia.

Andrea Furquim explica que, assim com ocorreu com ela, a ideia é oferecer todo o conhecimento das atividades de uma padaria para os participantes do curso. "Eu aprendi tudo quando fui aluna e mudou minha vida. Aprendi a lidar com os equipamentos e melhorar o processo de fazer o pão sem desperdiçar ingredientes", explica.

"É um projeto que pode mudar a vida de uma pessoa, pois ela aprende uma profissão e pode depois trabalhar numa padaria ou até fazer pão pra vender nos supermercados e feiras", destaca Dona Dilva.

A produção e as aulas na padaria comunitária Pão da Vida iniciaram essa semana e a ideia é já expandir e colocar os produtos à disposição de toda a comunidade. A padaria terá oito trabalhadoras e funcionará às quintas, sextas e sábados. "Fazemos bolos, bolachas, pão caseiro e pão de centeio, e a nossa ideia já divulgar nosso trabalho por aqui. O pessoal da Paróquia São João Batista já sinalizou que pode construir uma barraca pra vender nossos produtos", comemora Dona Rosa Antônia.

"O lema união faz a força faz todo o sentido pra nós. Começamos com a ajuda de muita gente e queremos continuar para ajudar os outros. É um projeto que mostra que se unir em torno de uma ação em comum pode dar muito certo", conclui Dona Rosa Antônia.



Governador Teotonio Vilela empossa novo Conselho Estadual de Economia Solidária do Alagoas

5 de Novembro de 2014, 14:34, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2014/11/governador-teotonio-vilela-empossa-novo-conselho-estadual-de-economia-solidaria

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O governador Teotonio Vilela Filho empossou, na manhã desta terça-feira (4), os 16 membros do Conselho Estadual de Economia Solidária (CEES), em solenidade na Casa do Trabalhador Autônomo (CTA), no bairro do Jaraguá. O Conselho é uma entidade vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional (Seteq), com responsabilidade sobre a definição das políticas de desenvolvimento da Economia Solidária que devem ser adotadas pelo Estado.

Durante o evento, a presidente do Fórum Alagoano de Economia Solidária (Faes), Denise Oliveira, fez um resgate histórico do surgimento das primeiras iniciativas de economia solidária em Alagoas, a exemplo da plenária ocorrida em 2003, com o objetivo de valorizar a produção e a geração de emprego e renda. "Atualmente, os empreendimentos econômicos solidários engajados no Faes participam do controle social das políticas de governo relativas à economia solidária por meio das comissões de acompanhamento dos projetos Cativare, Juntos Catamais e Produzir Juntos, estes últimos executados pela Seteq", explicou Denise.

A secretária do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, Betânia Jatobá, alertou para a herança que cada conselheiro acaba de receber e sua contribuição para que os cidadãos possam ter uma vida mais digna e valiosa. "Vocês estão participando das decisões que afetam a vida daqueles que, por direito, devem ser protegidos pela política pública do trabalho. Vocês têm poder de decisão sobre os assuntos de interesse coletivo, como aprovação de planos, gastos com recursos públicos, entre outras coisas", ressaltou, agradecendo o empenho e a sensibilidade do governo Teotonio Vilela na sanção da lei.

Em seu pronunciamento, o governador Teotonio Vilela destacou grandes modelos de cooperação adotados por alguns países e os princípios de autogestão, solidariedade e dimensão econômica, aspectos que fundamentam a economia solidária. "O cooperativismo é muito importante, porque torna mais forte e protegido o empreendimento. E, quando essa união é feita a partir do compartilhamento que o conceito de economia solidária inspira, o resultado é muito mais benéfico. Isso porque aí está inserido o componente humano", reforçou o governador.

Após o encerramento da solenidade, o Conselho Estadual de Economia Solidária reuniu-se para traçar as primeiras estratégias e montar um calendário de atividades. Dentre as metas contidas na publicação do Diário Oficial do Estado, o Conselho pretende instituir o selo de Economia Solidária, para que os consumidores possam identificar o caráter solidário e ecológico dos insumos, conhecendo detalhes da produção, da industrialização, do transporte e da comercialização dos produtos. Outra proposição dos conselheiros será formar uma equipe técnica pra avaliar os pedidos de novos credenciamentos por parte dos empreendimentos econômicos solidários.

Participaram do evento o superintendente regional do Trabalho em Alagoas, Israel Lessa; a representante da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, Michelli Larissa; o representante da Unitrabalho/Ufal, professor Cézar Nonato; o coordenador de Economia Solidária da Seteq, Eugênio Dantas; o presidente em exercício da Fecomércio, José Gilton, entre outras autoridades.



Cirandas.net está aberto para entrada de novos empreendimentos de economia solidária!

3 de Novembro de 2014, 11:28, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net

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A partir da decisão da Coordenação Executiva do FBES, o Cirandas.net está aberto para a entrada de novos empreendimentos de economia solidária interessados em ter seu site na plataforma. Anteriormente a entrada no Cirandas.net dependia unicamente do aval dos Fóruns de Economia Solidária e das atualizações no Mapeamento Nacional de Economia Solidária. Agora, a iniciativa que ainda não estiver na base de dados, dentre os mais de 20 mil empreendimento solidários, pode solicitar a inclusão a partir do preenchimento de um formulário online.

É fundamental que a iniciativa se identifique com a definição de ser um empreendimento de economia solidária, e que preencha de forma completa todos os itens do formulário.

As orientações estão disponíveis em: http://cirandas.net/novosees/solicitacao-pelo-empreendimento-de-economia-solidaria

Após o envio da solicitação, a iniciativa que preencher de forma completa e se encaixar na definição de empreendimento de economia solidária terá o site criado pela Equipe Cirandas.net. Caso hajam dúvidas se a iniciativa é um empreendimento de economia solidária, na definição do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, a mesma será encaminhada para decisão do respectivo Fórum Estadual de Economia Solidária.

Agora, o Cirandas.net tem três formas para a entrada de novos empreendimentos de economia solidária: pela indicação dos Fóruns Estaduais de Economia Solidária, Mapeamento Nacional e Solicitição da iniciativa.



De 27 a 30 de Novembro será realizada a III CONAES Em Brasília

3 de Novembro de 2014, 11:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: IMS

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O Conselho Nacional de Economia Solidária e a SENAES do Ministério do Trabalho e Emprego promovem a 3a. Conferência Nacional de Economia Solidária a ser realizada em Brasília/DF de 27 a 30 de novembro de 2014, sendo precedida de conferências temáticas, municipais, territoriais e estaduais, com o tema:"Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável.

Após quatro anos da segunda conferência, o Conselho Nacional convocou a terceira Conferência com os seguintes objetivos:

* Realizar balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária, considerando as deliberações das Conferencias nacionais de Economia Solidária;

* Promover o debate sobre o processo de integração das ações de apoio a economia solidaria fomentada pelos governos e pela sociedade civil;

* Elaborar planos municipais, territoriais e estaduais de economia solidária;

* Elaborar um plano nacional de economia solidária contendo visão de futuro, diagnóstico,eixos estrategicos de ação, programas e projetos estratégicos e modelo de gestão para o fortalecimento da economia solidária no país



Projeto da Colivre promove criação de sites para EES e formação no Cirandas.net

3 de Novembro de 2014, 11:20, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: www.cirandas.net

Empreendimentos de Economia Solidária ganharam novos sites no Cirandas.Net, além de formação para uso da plataforma, como parte do projeto "Cirandas.net: Plataforma livre para o fortalecimento das redes de Comércio Justo e Economia Solidária da Bahia". Desenvolvido pela Colivre com financimento da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre-BA), o projeto tem a meta de construir 15 sites para EES e formá-los para produzir seus próprios conteúdos e divulgar a rede Cirandas.

As páginas da Coopertane (http://cirandas.net/coopertane), Coofe (http://cirandas.net/coofe.multipla), Coopaed (http://cirandas.net/coopaed), Adocci (http://cirandas.net/adocci), Terra Mirim (http://terramirim.org.br), Bordado de Yayá (http://cirandas.net/bordado-yaya), Oficina Canjerana Arte em Madeira (http://cirandas.net/oficina-canjerana), Rede Ostra (http://cirandas.net/redeostra), Ascoma (http://cirandas.net/ascoma), Coopercorte (http://cirandas.net/coopercorte) e Aporba (http://cirandas.net/aporba) estão entre os sites que já foram concluídos e estão disponíveis ao público. Há ainda alguns sites em processo de desenvolvimento, como as páginas da Colibris, Coperil, AMEVF e Rango Vegan, que em breve também estarão na rede Cirandas.net.

O projeto começou a ser executado em dezembro de 2013, com o mapeamento dos empreendimentos baianos. Inicialmente foi divulgada uma chamada pública pelo Fórum Baiano de Economia Solidária, mas a iniciativa não garantiu a inclusão dos 15 empreendimentos previstos. Por isso a equipe executora do projeto entrou diretamente em contato com diversos EES para sensibilizá-los e convidá-los a integrar a iniciativa, que inclui a realização de oficinas de formação na rede Cirandas.net.

O conteúdo das oficinas abrange todo o Curso Aberto Cirandas.net (link: http://cirandas.net/aprendizagem), que aborda temas como o uso e gerenciamento de perfis na rede, Economia Solidária e internet, comércio eletrônico e utilização da loja virtual no Cirandas. A desigualdade de acesso às ferramentas tecnológicas foi um grande desafio para a formação dos empreendimentos. Enquanto alguns estão familiarizados com a internet e uso do Cirandas, outros enfrentam dificuldades de acesso à rede de computadores e suas ferramentas básicas. Neste sentido, o projeto também foi uma oportunidade de inclusão digital para alguns EES.

A experiência foi avaliada como positiva por Magda Almeida, integrante da Coopertane, segundo a qual o Cirandas já era bastante utilizado pela cooperativa e tinha um papel fundamental na divulgação dos seus produtos e serviços. "Nós avaliamos que o uso do Cirandas foi bem tranquilo, acompanhamos o desenvolvimento dele desde o início e tem ficado cada vez mais prático utilizá-lo. Pouco a pouco fomos assumindo o Cirandas como nosso meio mais importante de divulgação, tanto que nas etiquetas de nossos produtos ele já esta inserido há muito tempo", conta Magda.

Diversas oficinas abertas foram realizadas em Salvador, Cruz das Almas, Irecê e na Chapada Diamantina. No total, cerca de 300 horas de formação foram promovidas até o final de setembro. Também estão entre as metas do projeto em andamento a criação de vídeos e o desenvolvimento de novas funcionalidades para a plataforma.



Colméia: rede de economia solidária entre mulheres

3 de Novembro de 2014, 11:15, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: http://matricaria.com.br/colmeia/

Com o objetivo de contribuir para a economia solidária entre as mulheres, o site Colméia permite o cadastro de produtos e serviços produzidos por mulheres para venda, troca, doação, aulas, serviços. A proposta se integra no site da Matricaria, um guia virtual da ecologia feminista, com informações, dicas e orientações para uma vida mais natural: http://matricaria.com.br



Fórum Brasil de Comunicação Pública, 13 e 14 de novembro

31 de Outubro de 2014, 6:35, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Frente Parlamentar pela liberdade de expressão e o direito à comunicação com participação popular

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Livro revela novos dados sobre Economia Solidária no Brasil

31 de Outubro de 2014, 6:05, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Fonte: Sabrina Stieler

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No início do mês de outubro, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), ocorreu o pré-lançamento do livro "A Economia Solidária no Brasil: uma análise de dados nacionais". Elaborada pelo professor Luiz Inácio G. Gaiger e integrantes do Grupo de Pesquisa em Economia Solidária e Cooperativa (Grupo Ecosol), a obra apresenta e analisa as principais informações provenientes do segundo Mapeamento Nacional de Economia Solidária e da primeira pesquisa amostral de abrangência nacional sobre sócias/os dos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES).

No dia 11 de novembro, terça-feira, às 16h, acontecerá mesa-redonda sobre o livro e também "As faces da Economia Solidária no Brasil", na sala Oeste do Santander Cultural, e às 18h sessão de autógrafos, na Praça de Autógrafos.

Dividido em sete capítulos, o livro proporciona uma visão geral da Economia Solidária no país, com base nas características principais dos EES e nos dados preliminares da pesquisa amostral sobre seus sócios e sócias. No segundo Mapeamento, finalizado em 2013, foram levantadas informações de quase 20 mil empreendimentos, em sua maioria (60%) associações. A outra pesquisa, realizada através da aplicação de um questionário, nas cinco regiões do país, traz detalhes de quase 3 mil pessoas associadas aos EES e mostra os impactos gerados por sua participação na Economia Solidária.

O volume é um dos produtos finais do Projeto SIES, que teve como objetivo a atualização e ampliação do Sistema de Informação em Economia Solidária (SIES). Desenvolvido pelo Grupo Ecosol em convênio com a Secretaria Nacional e Economia Solidária (SENAES), o Projeto originou outros materiais de divulgação, entre eles o Atlas Digital, dispositivo que apresenta os dados gerais do Mapeamento por meio de tabelas, gráficos e mapas. Ao lado disso, o livro-álbum "As faces da Economia Solidária no Brasil", em versão digital e impressa, mostra os registros fotográficos dos entrevistadores que participaram da pesquisa sobre o perfil dos integrantes dos EES.

Essas e outras ferramentas podem ser acessadas pelo site do Projeto, no endereço sies.ecosol.org.br. Os livros, "A Economia Solidária no Brasil: uma análise de dados nacionais" e "As faces da Economia Solidária no Brasil", serão distribuídos gratuitamente pela SENAES. Em seu primeiro lançamento no Brasil, serão apresentados na 60a. Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 11 de novembro, às 16h, com sessão de autógrafos às 18h do mesmo dia.

Sobre Economia Solidária: a Economia Solidária é uma forma de organização econômica que se estrutura em princípios que valorizam o ser humano. É voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo associativo, cooperativo e autogestionário.



Papa Francisco recebe kit com materiais sobre economia solidária

29 de Outubro de 2014, 13:08, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Maiquel Rosauro

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O Papa Francisco vai estar bem informado sobre a Economia Solidária e sobre o Projeto Esperança/Cooesperança. É o que projeta a irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto, que enviou para o Sumo Pontífice um kit com informações sobre o tema. O material foi entregue através do estudante de História da UFSM, Rodrigo Suñe, que participou esta semana do Encontro Mundial dos Movimentos Populares, no Vaticano.

Suñe é membro do Levante Popular da Juventude, que todos os anos reúne cerca de 500 jovens em um acampamento realizado durante a Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), no Centro de Referência em Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria. O evento em Roma, que contou a presença do Papa, teve início na segunda-feira (27) e terminou nesta quarta (29).

Segundo irmã Lourdes, o encontro entre movimentos populares e um Santo Padre é o primeiro na história da Igreja.

- O Papa se propôs, como Igreja, ajudar a discutir um movimento de desenvolvimento sustentável para o mundo, que seja uma contraposição ao capitalismo selvagem - avalia irmã Lourdes.

A religiosa tem a expectativa de que o Encontro tenha desdobramentos em um futuro próximo.

- Esperamos, deste evento, frutuosos encaminhamentos para o futuro da humanidade e também para o futuro do planeta Terra - projeta.

EM DISCURSO AOS LÍDERES DE MOVIMENTOS SOCIAIS, PAPA DEFENDEU REFORMA AGRÁRIA

Em seu discurso aos líderes de movimentos sociais na terça (28), Papa Francisco defendeu a reforma agrária e fez duras críticas ao modelo do agronegócio. Ao citar o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, o Papa lembrou que "a reforma agrária é, além de uma necessidade política, uma obrigação moral".

Disse ainda se preocupar com a erradicação de tantos camponeses que deixam suas terras, "não por guerras ou desastres naturais", mas pela "apropriação de terras, o desmatamento, a apropriação da água, os agrotóxicos inadequados são alguns dos males que arrancam o homem da sua terra natal".

Para ele, "essa dolorosa separação, que não é só física, mas também existencial e espiritual, porque há uma relação com a terra que está pondo a comunidade rural e seu modo de vida peculiar em notória decadência e até em risco de extinção".

Como consequência a essa perversidade, o Papa trouxe a dimensão da fome ao se referir a outra prática recorrente do agronegócio. "Quando a especulação financeira condiciona o preço dos alimentos, tratando-os como qualquer mercadoria, milhões de pessoas sofrem e morrem de fome".

Maiquel Rosauro*, Jornalista (MTb/RS 13334)

Assessor de imprensa da 21a. Feicoop

10a. Feira Latino Americana de Economia Solidária



Ocorre nesta semana o XII Encontro da Coordenação Nacional do FBES

28 de Outubro de 2014, 15:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Entre 30 de outubro a 1 de novembro ocorre em Brasília a XII Encontro da Coordenação Nacional, contando com representantes de todos os Fóruns Estaduais do país, Entidades Nacionais (IMS, Càritas Brasileira, Unicafes, Unitrabalho e Rede de ITCPs) e da Rede Nacional de Gestores Públicos.

A pauta contará com temas como Análise de Conjuntura, contando com convidados de outros movimentos sociais; Café solidário com a presença de representantes do legislativo e do executivo. E ainda, com debates sobre a organização das macrorregionais; Regimento Interno e Oficina dos Planos de Economia Solidária.



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