Abaixa a bola bancada ruralista!
26 de Setembro de 2013, 5:53 - sem comentários aindaFonte: http://www.youtu.be/f4Euu4Az-YM
Governo vai acelerar marco regulatório para Ongs
25 de Setembro de 2013, 13:50 - sem comentários aindaFonte: Valor Econômico
O mais recente escândalo de corrupção envolvendo repasses do Ministério do Trabalho a entidades sem fins lucrativos - irregularidade semelhante à que levou à saída de Carlos Lupi em meio à faxina ética, bem como outros ministros pela prática recorrente - deverá acelerar a apresentação de um novo Marco Regulatório das Organizações da sociedade civil.
A presidente Dilma receberá nos próximos dias a lei aprovada na última semana pelo Congresso Nacional que simplifica o processo de certificação de entidades sem fins lucrativos, que prestam serviços de educação, saúde ou assistência social. A lei é vista como uma espécie de antessala do novo Marco Regulatório das Organizações da sociedade, segundo definiu o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos negociadores da proposta que tramitou com celeridade em um esforço concentrado dos parlamentares.
O objetivo do governo com a lei é resolver um passivo deixado pelo conjunto de legislações e da interpretação da Receita Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU), que acabaram colocando à margem da legalidade inúmeras instituições importantes para o Brasil , disse Paulo Teixeira ao Valor.
O novo marco regulatório depende apenas da análise da presidente para ser anunciado e foi elaborado a partir de debates entre representantes do Terceiro setore diversos agentes do governo - como Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência, Controladoria-Geral da União (CGU) e ministérios do Planejamento e da Fazenda, entre outros.
A expectativa do governo com o novo marco regulatório é conferir mais rigor aos convênios firmados pelos ministérios, transparência no repasse de recursos, além de propor o acompanhamento das atividades desempenhadas pelas entidades beneficiadas com recursos públicos. O discurso recorrente no governo é que entidades sérias não podem ser criminalizadas em razão de irregularidades detectadas em casos específicos por órgãos de fiscalização ou instâncias próprias de controle governamentais.
A Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG) manifestou-se em sua página na internet contrariamente a uma onda de criminalização das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) em razão da fraude descoberta no Ministério do Trabalho. A entidade destacou que as regras atuais para os convênios não são claras e variam de acordo com cada ministério . É um erro prejulgar todas as Organizações da Sociedade Civil por conta das ações de um grupo criminoso , afirmou a associação em sua página na internet.
O caminho para coibir o uso de ONGs para desvio de recursos públicos começa pela criação de um novo Marco Regulatório para as relações entre o Poder Público e as organizações, com regras transparentes e segurança jurídica para os dois lados, disse.
Site: http://www.abong.org.br/noticias.php?id=6679
Ocorre em Brasília Encontro Nacional com Entidades Parceiras
25 de Setembro de 2013, 10:37 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
A Senaes realiza de 24 a 26 de setembro, em Brasília, o Encontro Nacional com Entidades Parceiras. Ontem (24) o FBES participou da mesa de abertura, apresentando seu olhar sobre a execução dos projetos.
Andrea Mendes, da Coordenação Executiva do FBES, destacou a necessidade de maior abertura dos gestores para dialogar com os fóruns locais e estaduais na execução e orientação, porque "o diálogo com os fóruns é fundamental para que os projetos fortaleçam as iniciativas, e, em especial, os empreendimentos de economia solidária. A participação da sociedade civil qualifica e referenda as ações", destacou Andrea.
Frente a isso, alguns estados já criaram comites gestores dos projetos, que congrega a participação da sociedade civil, dos fóruns locais, conselhos, além do governo executor.
Por outro lado, os gestores presentes levantaram as dificuldades e os desafios em executar os projetos frente a burocracia e os tramites locais e federais para acesso aos recursos. Inclusive porque há projetos aprovados que ainda não conseguiram iniciar sua efetiva execução por questões de gestão, e mesmo, em prefeituras e governos estaduais que ainda não tem experiência neste tipo de gestão de projetos.
O evento encerra-se amanhã, em Brasília, e conta com representantes de entidades executoras, prefeituras e governos estaduais com projtos junto a Senaes.
Ex-pantera negra discursa sobre genocídio da juventude e emociona público
25 de Setembro de 2013, 5:03 - sem comentários aindaFonte: Brasil de Fato
Em ciclo de debates em São Paulo, a ex-militante do partido dos Panteras Negras (Black Panthers), Ericka Huggins, falou sobre o genocídio da juventude negra da periferia, os sacrifícios que os negros passam para entrar nas universidades públicas e sobre as perseguições às religiões de matrizes africanas. Explanou também sobre o machismo, que sempre esteve presente na época do partido, mas que os homens o combatiam diariamente. "Mulheres pegavam em armas e homens trocavam as fraldas", disse.
Entre as pessoas que tiveram o contato com a ex-militante, o sentimento enobrecedor de coragem, resistência e persistência na luta cotidiana foi unânime.
"Ela mostrou que a luta é justa, válida e possível. Ela deixou bem claro que veio da periferia e se orgulha disso. Praticamente, nos intimou a escrevermos nossas próprias histórias através da luta popular", relata Irenita Ferreira, militante do movimento Juventude Libre. Ela e mais cerca de 250 pessoas lotaram o auditório de Geografia da USP. O evento serviu como lançamento público do Coletivo de Estudantes Negros da USP, cujo manifesto foi lido ao final sob intensos aplausos dos presentes.
Ericka entrou para o Partido dos Panteras Negras aos 15 anos. Em 1969 - com 18 anos de idade - se tornou uma das líderes da célula do partido junto ao seu marido John Huggins, em Los Angeles. Um ano depois, seu companheiro foi assassinado, deixando uma filha recém-nascida. Mesmo com todas as dificuldades, permaneceu no partido e até hoje continua lutando. Éricka retornou aos estudos, pois acredita que a educação é uma arma revolucionária, assim como a cultura.
O partido Black Panther
O 'Black Panther Party' foi fundado em 1966 em Oakland, na Califórnia, por Huey Newton e Bobby Seale. A finalidade original do partido era patrulhar os guetos negros para proteger os residentes dos atos de brutalidade da polícia.
Os Panteras tornaram-se eventualmente um grupo revolucionário marxista que defendia o armamento de todos os negros, a isenção no pagamento de impostos e de todas as sanções da chamada "América Branca".
Mais que a defesa das comunidades, o partido também mantinha escolas de formação política e treinamento de artes marciais para crianças e jovens, além de um programa de segurança alimentar para as famílias mais pobres.
No entanto, o crescente número de prisões esvaziou gradativamente a ação do partido. A polícia agia cada vez mais com severidade. A hostilidade empregada foi tamanha que o próprio Congresso abriu investigações sobre a ação policial.
De toda forma, os Panteras foram reprimidos, suas lideranças dissolvidas e o movimento perdeu a simpatia dos negros. A mudança no cenário fez com que os remanescentes do partido abandonassem a violência das reivindicações e adotassem estratégicas políticas convencionais e a prática de serviços sociais para a população negra.
Com atividades mais discretas, porém, mais funcionais para suprir as carências dos negros, o partido dos Panteras Negras manteve-se ativo até a década de 1980. (*com informações do blog Juventude Libre)
NOTA DE REPÚDIO AOS CASOS DE CORRUPÇÃO NO MTE
24 de Setembro de 2013, 8:52 - sem comentários aindapor: Secretaria Executiva do FBES
O Fórum Brasileiro de Economia Solidária - FBES, plataforma de articulação da economia solidária, que abrange mais de 3000 empreendimentos, assim como entidades de apoio, ONGs e outras organizações da sociedade civil que fazem parte de um grande processo de articulação política e construção de um Brasil mais justo, quer expor sua indignação frente aos fatos e escândalos de corrupção deflagrados pela Operação Ésopo da Polícia Federal, que acometem o MTE nos últimos dias.
Consideramos que todos os culpados devem ser punidos tanto criminal como civilmente. Contudo, fatos como este não podem mais uma vez gerar um movimento de criminalização do conjunto de organizações da sociedade civil que realizam seu trabalho de forma séria, honesta e em prol da diminuição das desigualdades sociais no país.
Existem sim organizações manejadas por políticos e empresários, que possivelmente se valem da esfera pública para atender interesses privados. Neste caso, guardemos a finalização e averiguação dos fatos da operação Esopo.
Também, entendemos que é urgente a criação de mecanismos eficientes de controle social que favoreçam combater este tipo de manipulação criminosa de entidades jurídicas que não se prestam à realização de uma função que realmente seja de interesse público. Evitar que criminosos possam se apropriar de nosso labor para enriquecer de forma ilícita e ainda prejudicar todo um coletivo de pessoas que verdadeiramente está comprometido com um projeto de justiça social e equidade para nosso país, deve ser uma prioridade.
Porém, a generalização não pode ocorrer. Existem inúmeros projetos em andamento que necessitam continuidade e dinamização. É importante trazer à luz que uma boa parte das organizações civis sem fins lucrativos que atuam pelo bem público, o fazem sob princípios de solidariedade, amor ao próximo e um profundo sentimento de justiça social que move não somente técnicos, assistentes sociais, sociólogos, economistas e um leque amplo de profissionais, mas também muitas pessoas que voluntariamente disponibilizam seu tempo para ajudar outras pessoas a dignificar suas vidas. Fazendo, sem dúvidas, o papel que o Estado não é capaz de realizar devido ao excesso de burocracia e desconexão de seus entes federativos.
Desta feita, instamos ao Governo da Presidente Dilma Roussef que cumpra sua promessa e dialogue com a sociedade civil sobre o aperfeiçoamento do Marco Regulatório das OSCs, para que evitemos que casos como este voltem a aumentar a vergonhosa lista da corrupção no Brasil e sirvam de desculpas para criminalizar organizações sérias, comprometidas com as causas sociais e desenvolvimento do Brasil.
Temos urgência na construção do Bem Viver!
Fórum Brasileiro de Economia Solidária
Comitê Estadual (PI) da III Conaes inicia planejamento de organização
24 de Setembro de 2013, 3:26 - sem comentários aindaFonte: http://www.piaui.pi.gov.br/noticias/index/categoria/2/id/12529
O Comitê Organizador Estadual da III Conferência Nacional de Economia Solidária (III Conaes),formado na última quinta-feira (19), esteve, na manhã desta segunda-feira (23), na Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo do Piauí (Setre), dando início ao planejamento de toda a organização.
a oportunidade, todos os itens do regulamento da III Conaes foram esclarecidos e discutidos com a secretária do Trabalho, Larissa Maia, uma das componentes do Comitê Organizador Estadual (COE), que ressaltou a importância de reuniões semanais para que o planejamento seja feito de forma ágil.
O encerramento da reunião se deu com a proposta de elaborar um material de divulgação que contenha informações sobre a Economia Solidária, tais como, conceito, surgimento, eixos e marco. "Esse material dará a importância necessária às conferências e situará as pessoas" explica Larissa Maia.
O COE é responsável por planejar, convocar e elaborar orientações específicas, metodologia e programação para as conferências territoriais e estadual, promover a sistematização da redação do Documento Final da conferência estadual, mobilizar e articular a participação dos Empreendimentos Econômicos Solidários, governo, sociedade civil e movimentos sociais e promover estratégias de captação de recursos e viabilização da infraestrutura necessária.
As conferências territoriais devem ser realizadas entre outubro de 2013, a abril de 2014, seguidas da estadual, prevista para o mês de maio de 2014, podendo ainda ser alterada para abril ou junho e por fim, a III Conferência Nacional, que acontecerá de 26 a 29 de novembro de 2014, em Brasília.
FBES divulga lista dos/as selecionados/as para o curso à distância do Cirandas.net
21 de Setembro de 2013, 14:04 - sem comentários aindaPor Secretaria Executiva do FBES
O FBES divulga os/as selecionados/as para a formação via ensino à distância de multiplicadores do Cirandas.net. O curso será oferecido pelos Voluntários Petrobrás em parceria com o FBES e a Cooperativa EITA, atual gestora técnica do Cirandas. A formação terá duração de 2 meses e objetiva formar 42 formadores/as para se tornarem multiplicadores do sistema Cirandas. O curso inicia-se a partir de outubro.
Ao total tivemos 99 inscrições de pessoas interessadas de 21 estados do país. Agradecemos imensamente o amplo interesse, esperamos numa próxima oportunidade contemplar todos os interessados/as.
SELECIONADOS PARA O CURSO CIRANDAS.NET (ORDEM ALFABÉTICA)
1. Alexandre Lage
2. Ângela Maria Souza de Lima
3. Antônia Almeida
4. Artur Araújo
5. Bruna Coelho Derzi
6. Clarice Cavalcanti
7. Cláudia Fujihara
8. Claudia Pereira
9. Daniela Adversi
10. Daniela Coutinho
11. Deborah Stivalli
12. Elayne Natália de Oliveira Argollo
13. Eliel Souza Freitas Junior
14. Eva Silva
15. Flavianny Tiemi Otomura
16. Grazielle Sucupira
17. Humberto Alencar
18. Ingrid Ferreira
19. Jabes Reis
20. Judite Simionato
21. Karla Aguiar
22. Leonie Fonseca
23. Lisielen Miranda Goulart 24. Lidiane de Jesus
25. Lucia Regina Nobre
26. Kervin Bohrer
27. Magali Lopes
28. Marcos Aurélio
29. Maria da Graça Santos Brazão
30. Maria Leão
31. Marinei Antunes Garcez
32. Mirian Abe Alexandre
33. Monira Sales Matos
34. Paulo Mesquita
35. Prycilla Vieira
36. Rosana Rocha
37. Sarah Silva
38. Terezinha Silva Barbosa Rosenhaim
39. Vanderlea Nascimento
40. Vilmara Cristina Ferreira e Silva
41. Waleska Azevedo
42. Walmira Rosa
Em breve os selecionados acima terão orientações para o início do curso em outubro. Enquanto isso, já podem navegar e conhecer o Cirandas em www.cirandas.net
Saiba mais sobre a proposta do curso em: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7697&Itemid=62
Manifesto de Apoio às Ocupações do Grajaú e de Repúdio à Violência Policial contra os Trabalhadores
20 de Setembro de 2013, 10:58 - sem comentários aindaDivulgado por ivana@boitempoeditorial.com.br
A falta de moradias e a precariedade das condições de habitação de grande parte da população pobre de São Paulo sempre foi um problema social grave, e tem piorado nos últimos anos. Por meio da ação de grandes empreiteiras e imobiliárias, respaldadas e incentivadas pelo Estado em âmbito municipal, estadual e federal, regiões que abrigam uma importante parcela da população trabalhadora da cidade passaram a ser objeto de violenta especulação imobiliária. O distrito do Grajaú, que concentra mais de 1 milhão de pessoas, tem sido varrido por uma onda de despejos em massa. Via de regra, às famílias atingidas é oferecida uma indenização pífia ou o auxílio-aluguel, desencadeando um brutal aumento do déficit habitacional, do preço dos aluguéis, bem como do custo de vida na região de uma maneira geral.
Em resposta a esse quadro desesperador, sobretudo nos últimos dois meses dezenas de terrenos abandonados foram ocupados de maneira espontânea pela população pobre do extremo sul de São Paulo. Em muitos casos, em meio a um processo intenso de organização, os ocupantes se engajaram em viabilizar um projeto habitacional nas áreas ocupadas, buscando garantir não apenas a construção de moradias, mas também a preservação ambiental, e a criação de equipamentos públicos e de áreas coletivas. Diversos esforços foram feitos no sentido de discutir esses projetos com a administração do Prefeito Fernando Haddad, que reiteradamente negou a possibilidade de diálogo. Além disso, por diversas vezes se afirmou publicamente que os ocupantes são oportunistas, que supostamente querem "furar" as irreais "filas de espera" da COHAB e da Secretaria Municipal de Habitação. Além disso, foi dito categoricamente por membros da gestão Haddad que todos os terrenos públicos serão reintegrados, e que inclusive iriam pressionar os proprietários dos terrenos privados a solicitar a reintegração de posse na justiça.
A intransigência e a truculência da atual gestão municipal chegou a um ponto extremo no dia 16 de setembro, quando, sem qualquer aviso prévio e sem ordem judicial, o Prefeito Fernando Haddad e a Subprefeita da Capela do Socorro, Cleide Pandolfi, mobilizaram a Tropa de Choque da Polícia Militar, bem como efetivos da Guarda Civil Metropolitana e da Guarda Ambiental para despejar violentamente os moradores do Jardim da União, que ocupavam um imenso terreno abandonado, de propriedade da Prefeitura de São Paulo. Bombas de gás lacrimogêneo, sprays de pimenta, balas de borracha e cassetetes foram empregados contra crianças, idosos, gestantes, pais e mães de família que já haviam se comprometido a desocupar a área pacificamente. Móveis, geladeiras, fogões e diversos outros pertences dessas famílias foram destruídos e extraviados, celulares e câmeras filmadoras foram roubados, pessoas foram detidas... Uma violência desmedida e inaceitável objetivando dar cabo a uma reivindicação legítima e necessária.
A questão habitacional do Grajaú não será resolvida com repressão policial, e nem com intransigência, desqualificação e medidas paliativas. Reivindicamos a abertura de uma real negociação entre as famílias ocupantes e o Prefeito Fernando Haddad, para que se viabilize a implementação de programas habitacionais nos terrenos ocupados. E repudiamos o emprego de violência contra as famílias em luta, como ocorreu no trágico dia 16 de setembro. Todo Apoio à Ocupação Jardim da União, e às demais ocupações do Grajaú! Abaixo a Repressão contra a população em luta por moradia!
Adesões a carta para: carolcatini@yahoo.com.br
Mais notícias em: http://redeextremosul.wordpress.com/2013/09/16/video-denuncia-da-violencia-policial-no-despejo-da-ocupacao-jd-da-uniao/
São Paulo, uma cidade gentrificada
19 de Setembro de 2013, 17:00 - sem comentários aindaFonte: Repórte Brasil
Gentrificação é o processo de encarecimento da vida, que torna regiões inteiras acessíveis para poucos. Em São Paulo, os bairros localizados entre os rios Pinheiros e Tietê, centro expandido da cidade, têm sofrido intenso processo de especulação imobiliária e estão cada vez mais caros.
O Arquitetura da Gentrificação pesquisou e organizou informações divulgadas pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) sobre o preço dos aluguéis com base em levantamentos feitos em 38 bairros da cidade de março a julho de 2013. Foram analisados os valores médios de aluguéis de apartamentos considerados bons e regulares, de um, dois e três dormitórios. Não há informações disponíveis sobre apartamentos de quatro dormitórios. Os dados que possibilitaram a visualização em um mapa das zonas mais caras estão disponíveis em http://www.reporterbrasil.org.br/gentrificacao/sao-paulo-uma-cidade-gentrificada/
Bahia prepara Conferência Estadual de Economia Solidária
19 de Setembro de 2013, 8:30 - sem comentários aindaFonte: http://www.portaldotrabalho.ba.gov.br
De 21 a 23 de maio de 2014, a Bahia realizará a sua III Conferência Estadual de Economia Solidária. A publicação da convocação será feita até o final de outubro pelo governador Jaques Wagner, conforme informa o secretário estadual do Trabalho e Esporte, Nilton Vasconcelos, presidente do Conselho Estadual de Economia Solidária (CEES).
Na reunião desta quarta-feira (18), realizada na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o CEES deu início aos preparativos da participação do Estado, na III Conferência Nacional, que será realizada em outubro de 2014, em Brasília. O colegiado definiu, também, quais serão os membros da comissão organizadora da III Conferência Estadual e das comissões temáticas. Caberá à Setre a coordenação desses trabalhos.
Veja as diretrizes do Conselho Nacional de Economia Solidária para a III CONAES: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1804&Itemid=216
Calendário - Ficou estabelecido, no debate, qual será o período para realização das conferências municipais e territoriais na Bahia. Pelo calendário da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), essas conferências deverão ocorrer, entre os meses de outubro deste ano e abril de 2014.
Ainda segundo a Senaes, o tema do encontro nacional é: "Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável". Este mesmo tema será aplicado na III Conferência da Bahia.
Planos - Durante a realização da III Conaes, em Brasília, será realizado um balanço sobre os avanços, limites e desafios da economia solidária; e um debate sobre o processo de integração das ações de apoio fomentadas pelos governos e pela sociedade civil, além da elaboração dos planos municipais, territoriais, estaduais e nacional para o segmento.
Também será criado o Plano Nacional com uma visão de futuro, diagnóstico completo, eixos estratégicos de ação; programas, projetos e modelo de gestão para o fortalecimento do setor. A reunião terminou com os Grupos de Trabalho apresentando informações sobre os andamentos das atividades referentes a Certificação,Finanças,Legislação,Reciclagem e Formação.
Manifesto de repúdio às propostas de tipificação do crime de Terrorismo
18 de Setembro de 2013, 12:15 - sem comentários aindaDivulgado por Renajoc
Pelo presente manifesto, as organizações e movimentos subscritos vêm repudiar as propostas para a tipificação do crime de Terrorismo que estão sendo debatidas no Congresso Nacional, através da comissão mista, com propostas do Senador Romero Jucá e Deputado Miro Teixeira. Primeiramente, é necessário destacar que tal tipificação surge num momento crítico em relação ao avanço da tutela penal frente aos direitos e garantias conquistados pelos diversos movimentos democráticos.
Nos últimos anos, houve intensificação da criminalização de grupos e movimentos reivindicatórios, sobretudo pelas instituições e agentes do sistema de justiça e segurança pública. Inúmeros militantes de movimentos sociais foram e estão sendo, através de suas lutas cotidianas, injustamente enquadrados em tipos penais como desobediência, quadrilha, esbulho, dano, desacato, dentre outros, em total desacordo com o princípio democrático proposto pela Constituição de 1988.
Neste limiar, a aprovação pelo Congresso Nacional de uma proposta que tipifique o crime de Terrorismo irá incrementar ainda mais o já tão aclamado Estado Penal segregacionista, que funciona, na prática, como mecanismo de contenção das lutas sociais democráticas e eliminação seletiva de uma classe da população brasileira.
Nesta linha, o inimigo que se busca combater para determinados setores conservadores brasileiros, que permanecem influindo nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, é interno, concentrando-se, sobretudo, nos movimentos populares que reivindicam mudanças profundas na sociedade brasileira.
Dentre as várias propostas, destaca-se o Projeto de Lei de relatoria do Senador Romero Jucá, que em seu art. 2o. define o que seria considerado como Terrorismo: "Art. 2o. - Provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial ou étnico: Pena - Reclusão de 15 a 30 anos".
Trata-se, inicialmente, de uma definição deveras abstrata, pois os dois verbos provocar e infundir são complementados pelos substantivos terror e pânico. Quem definiria o que seria terror e pânico? Como seria a classificação do terror e pânico generalizado? Ora, esta enorme abstração traz uma margem de liberdade muito grande para quem vai apurar e julgar o crime. Além disso, esse terror ou pânico generalizado, já de difícil conceituação, poderia ser causado, segundo a proposta, por motivos ideológicos e políticos, o que amplia ainda mais o grau de abstração e inconstitucionalidade da proposta.
É sabido que as lutas e manifestações de diversos movimentos sociais são causadas por motivos ideológicos e políticos, o que, certamente, é amplamente resguardado pela nossa Constituição. Assim, fica claro que este dispositivo, caso seja aprovado, será utilizado pelos setores conservadores contra manifestações legítimas dos diversos movimentos sociais, já que tais lutas são realmente capazes de trazer indignação para quem há muito sobrevive de privilégios sociais. Também a proposta do Deputado Miro Teixeira revela o caráter repressivo contra manifestações sociais, evidenciada em um dos oito incisos que tipifica a conduta criminosa: "Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado". Verifica-se, portanto, que as propostas são construídas sobre verdadeiros equívocos políticos e jurídicos, passando ao largo de qualquer fundamento ou motivação de legitimidade.
Agregue-se, ainda, o cenário de repressão e legislação de exceção paulatinamente instituídos pela agenda internacional dos grandes eventos esportivos, solapando a soberania política, econômica, social e cultural do povo brasileiro, e a fórmula dos fundamentos e motivações da tipificação do crime de terrorismo se completa, revelando a sua dimensão de fascismo de estado, incompatível com os anseios de uma sociedade livre, justa e solidária.
Já contamos quase 50 anos desde o Golpe de 64 e exatamente 25 anos desde a promulgação da 'Constituição Cidadã'. Nesse momento, diante da efervescência política e da bem-vinda retomada dos espaços públicos pela juventude, cumpre ao Congresso Nacional defender a jovem democracia brasileira e rechaçar projetos de lei cujo conteúdo tangencia medidas de exceção abomináveis como o nada saudoso 'AI-5'.
Desta maneira, repudiamos veementemente estas propostas de tipificação do crime que, sobretudo, tendem muito mais a reprimir e controlar manifestações de grupos organizados, diante de um cenário já absolutamente desfavorável às lutas sociais como estamos vendo em todo o Brasil.
Actionaid Brasil
Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo - ABEA
Associação dos Especialistas em Políticas Públicas do Estado de São Paulo - AEPPSP
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB
Associação Juízes Para a Democracia - AJD
Associação Missão Tremembé - AMI
Associação Nacional de Transportes Públicos - ANTP
Bento Rubião - Centro de Defesa dos Direitos Humanos
Cearah Periferia
Central de Movimentos Populares - CMP
Centro de Assessoria à Autogestão Popular - CAAP
Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social - CENDHEC
Coletivo Desentorpecendo a Razão - DAR
Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação
Brasileira de Imprensa - ABI
Comissão de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de São Paulo
Comitê Pela Desmilitarização
Comitê Popular da Copa de SP
Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro
Conectas
Confederação Nacional de Associações de Moradores - CONAM
Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Coordenação do Fórum Nacional de Reforma Urbana
Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional - FASE
Federação Interestadual dos Sindicatos de Engenharia - FISENGE
Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa Econômica - FENAE
Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas - FNA
Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - FENEA
Fórum da Amazônia Oriental/ GT Urbano - FAOR
Fórum Nordeste de Reforma Urbana - FneRU
Fórum Sul de Reforma Urbana
Fórum Urbano da Amazônia Ocidental - FAOC
Grupo Lambda LGBT Brasil
Habitat para a Humanidade
Identidade - Grupo de Luta pela Diversidade Sexual
Instituto Brasileiro de Administração Municipal - IBAM
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE
Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCRIM
Instituto de Defensores de Direitos Humanos - DDH
Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais - PÓLIS
Instituto Edson Néris
Instituto Práxis de Direitos Humanos
Instituto Terra, Trabalho e Cidadania - ITTC
Justiça Global
Mães de Maio
Movimento da Juventude Andreense - MJA
Movimento em Defesa da Economia Nacional - MODECOM
Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM
Movimento Passe Livre - MPL
Núcleo de Direito à Cidade - USP
Pastoral Carcerária Nacional
Rede 2 de Outubro
Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicador@s - RENAJOC
Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares - RENAP
Rede Observatório das Metrópoles
Serviço Franciscano de Solidariedade - SEFRAS
Serviço Inter-Franciscano de Justiça, Paz e Ecologia - SINFRAJUPE
Terra de Direitos
Tribunal Popular
União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os da Classe Trabalhadora - UNEAFRO
União Nacional por Moradia Popular - UNMP
Viração Educomunicação
Análise: ao suspender contratos, MTE prejulga e penaliza conjunto das ONGs
18 de Setembro de 2013, 11:52 - sem comentários aindaFonte: http://www.aatijupa.org/2013/09/analise-ao-suspender-contratos-mte.html
É um erro prejulgar todas as Organizações da Sociedade Civil por conta das ações de um grupo criminoso. Caminho para coibir casos de desvio é a criação de um Marco Regulatório transparente
A nova fraude descoberta no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) levou a mais uma onda de criminalização das Organizações da Sociedade Civil (OSCs). Ao anunciar a suspensão de todos os contratos com ONGs por trinta dias, o ministro Manoel Dias segue os passos de seu antecessor Carlos Lupi e joga as ONGs na fogueira para desviar os olhos da mídia e da sociedade das responsabilidades do órgão público que dirige na fiscalização de todos os contratos. Na visão de organizações e redes da sociedade civil, como a Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, o caminho para coibir o uso de ONGs por grupos criminosos para se apropriar de recursos do governo federal é o estabelecimento de uma legislação transparente.
Existem 291 mil ONGs no Brasil, segundo o estudo As Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil (Fasfil), realizado pelo IBGE e o IPEA. Destas, 3%, ou 8,7 mil, têm contratos de algum tipo com o governo federal. Nesse universo, uma foi envolvida no atual escândalo. Mesmo assim, o MTE anuncia a suspensão de todos os contratos, prejulgando e fazendo com que todas as ONGs - e, mais importante, as pessoas que elas atendem - paguem pelo crime de alguns.
O número de empresas envolvidas em escândalos de corrupção é muito maior do que o de ONGs, como atesta de forma vigorosa o mais recente caso de formação de cartel revelado: o pagamento de propina e manipulação de licitações milionárias no sistema ferroviário de São Paulo, envolvendo gigantes como Siemens, Alstom, Mitsui, Daimler-Chrysler, Bombardier e outras multinacionais.
Há também empresas envolvidas no atual escândalo, como mostram as investigações da PF e da Controladoria Geral da União (CGU). O MTE suspenderá também os contratos com todas as empresas privadas para investigação? Mesmo sem a suspensão, esses contratos serão passados a limpo no "mutirão" do MTE?
Da mesma forma que não faz sentido colocar todo o setor privado em suspeição por estes casos, não é razoável acabar com todos os convênios com ONGs por conta das ações de criminosos por meio de uma entidade isolada.
Essa foi a postura adotada pelo governo federal depois dos escândalos de 2011 envolvendo ONGs, no MTE e no Ministério dos Esportes. As regras para assinatura de convênios do governo com ONGs se tornaram extremamente rígidas, forçando organizações sérias a ter, em muitos casos, mais pessoas envolvidas na prestação de contas do que na realização das atividades que são o objetivo primeiro da entidade.
Como, então, essa OSCIP conseguiu burlar esses controles por tanto tempo? Isso só parece possível com a participação direta de pessoal do MTE na manipulação de editais e da própria fiscalização. Uma série de perguntas ainda não respondidas nesse sentido precisa ser feita por jornalistas e investigadores envolvidos no caso.
Por um Marco Regulatório para as OSCs
Além da suspensão dos contratos, o ministro Manoel Dias afirmou que fará uma "alteração profunda" nos convênios firmados pela pasta com OSCIPs e ONGs, estabelecendo um novo modelo de relação entre Estado e entidades. A proposta vai na direção correta, mas é incompleta: o caminho para coibir o uso de ONGs para desvio de recursos públicos começa pela criação de um novo Marco Regulatório para as relações entre o Poder Público e todo o conjunto de organizações da sociedade civil, com regras transparentes e garantindo segurança jurídica para os dois lados.
Hoje as regras para os convênios não são claras e variam de acordo com cada ministério. Além disso, os procedimentos mudam constantemente, dificultando a fiscalização e gerando insegurança jurídica para as ONGs sérias. Um projeto de lei definindo um Marco Regulatório foi construído em um grupo de trabalho entre governo e representantes da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as Organizações da Sociedade Civil, mas segue engavetado. Entre outras coisas, o PL cria um instrumento específico para regular a relação de colaboração entre o governo federal e ONGs, o Termo de Fomento e Colaboração, com regras pensadas para o setor. Estabelece ainda regras de chamamento público e critérios de seleção de entidades, além de medidas como a exigência de experiência de pelo menos três anos e uma espécie de "ficha limpa" das ONGs, proibindo contratos com o Estado por até oito anos para organizações que firam a legislação.
A definição de uma legislação específica é uma demanda das próprias entidades. Um conjunto de organizações representativas da sociedade civil divulgou uma nota cobrando do governo federal o compromisso com o encaminhamento da proposta de um Marco Regulatório (clique aqui para acessar a nota). As entidades tentam uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff para discutir o tema e entregar a nota pública, que já conta com a adesão de 50 redes e 227 entidades.
As Organizações da Sociedade Civil têm um papel fundamental para a consolidação da democracia brasileira. Muitas tiveram importante papel no processo de redemocratização que culminou na Constituição de 1988. Ainda hoje mobilizam cidadãos, articulam redes de ação social e protagonizam ações pioneiras em diversas áreas sociais, servindo de base para inúmeras políticas públicas posteriormente adotadas por governos das três esferas. Criminalizar tais entidades por conta das manipulações e desvios de algumas pessoas é um atentado contra a capacidade de organização autônoma da sociedade brasileira e a própria democracia.
ONU debate economia solidária nos objetivos de desenvolvimento do milênio
18 de Setembro de 2013, 11:49 - sem comentários aindaFonte: http://www.un-ngls.org/spip.php?article4335
Dia 25 de setembro Chefes de Estado e de Governo se reunirão em um evento especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM ) para fazer um balanço do progresso e renovar o compromisso para alcançar os ODM. Eles também irão avançar em direção a um planejamento pós -2015 para uma agenda de desenvolvimento sustentável. Em preparação para este evento, um diálogo entre a sociedade civil, os governos e representantes da ONU será convocada no dia 22 de setembro de 2013. Será uma oportunidade para a sociedade civil e os Estados-Membros realizarem trocas significativas em questões regionais críticas e recomendações de políticas necessárias para a próxima agenda de desenvolvimento global.
Um dos representantes da América Latina a contribuir no debate será Daniel Tygel, secretário operativo da Ripess e integrante da Cooperativa EITA.
A atividade ocorrerá neste domingo, dia 22, em Nova Iorque, e será transmitida ao vivo pela internet em um dos seguintes links: www.webtv.un.org e www.worldwewant2015.org/
Foram apresentados 4 relatórios para o secretário executivo da ONU (Ban Ki Moon) que servirão como principal base para seu relatório, a ser apresentado neste 25 de setembro em Assembleia Geral Especial da ONU com esta pauta. A Agência de Relações com Organizações Não Governamentais da ONU (UN-NGLS) realizou uma consulta a algumas organizações em cada uma das regiões do mundo, entre elas a RIPESS, e no caso da América Latina e Caribe.
Segundo Daniel Tygel "vamos prover outras narrativas, de caráter tanto crítico como propositivo e contra-hegemônico, num contexto de crise global, para orientar o desenvolvimento e a superação das desigualdades em nosso planeta".
PROGRAMA (no horário do Brasil)
15 - 15:30h Abertura : John Ashe, presidente da Assembleia Geral Jan Eliasson, vice-secretário geral Joe Costello, Ministro do Comércio e Desenvolvimento da Irlanda Ministro da África do Sul
15:30 - 16:45h Painel 1: Recomendações Regionais e Convergências Oriente Médio / Norte da África África Ásia e Pacífico América Latina e Caribe Europa e América do Norte
16:45 - 17h Apresentação Multimidia
16 - 17:15h Painel 2: Debates Interegionais Caribe e Pacífico Europa e América Latina África e Ásia América do Norte e Oriente Médio / Norte da África
18:15 - 18:30h Encerramento Amina J. Mohammed, Assessor Especial do Secretário- Geral sobre o planejamento desenvolvimento pós-2015 Anita Unni Nayar , Serviço de Ligação Não-Governamental ONU
Participantes
Este evento será aberto a todos os representantes interessados da sociedade civil , os governos e o sistema das Nações Unidas. Um convite será estendido a todos os Estados- Membros, incluindo os co-presidentes de processos intergovernamentais em curso : Irlanda e África do Sul ( 25 de setembro da Assembleia Geral Evento Especial ); Quênia e na Hungria ( Aberto Grupo de Trabalho sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ), e Bélgica e Guiana (ECOSOC Reforma ) . Ministros e outros representantes governamentais de alto nível que estarão em Nova York para a semana de alto nível GA são particularmente convidados a participar.
Registro para participação da sociedade civil já encerrado.
Resultado
As principais recomendações e pontos principais feitos neste evento serão resumidos pelo UN- NGLS em um resumido documento final. Este resumo , juntamente com o relatório da ONU - NGLS de consultas regional, será apresentado e distribuído aos Estados Unidos durante a Assembleia Geral, evento especial no dia 25 de setembro.
Atingidos por barragens prometem intensificar as lutas em todo o Brasil
17 de Setembro de 2013, 9:44 - sem comentários aindaFonte: MAB (http://www.mabnacional.org.br)
Ao finalizar o Encontro Nacional realizado em São Paulo de 2 a 5 de setembro, e que reuniu mais de 2.500 atingidos por barragens de 17 estados brasileiros, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) definiu que a única forma de garantir os direitos das populações atingidas pelas grandes obras é ampliando as ações e protestos em todo o país.
No documento final do encontro, o Movimento aponta que as grandes empresas - nacionais e estrangeiras - estão numa ofensiva para se tornarem donas de todas as fontes de energia do país, que inclui as hidrelétricas e o petróleo, e que é momento do povo reagir.
O MAB também denuncia que as estruturas do Estado brasileiro e a atual política energética penaliza os consumidores de energia e os trabalhadores do setor energético e tende a destruir as estatais que hoje garantem o fornecimento de energia a um custo menor nas tarifas.
Segundo o documento, a ofensiva do capital aumenta a desigualdade social no país, pois os recursos naturais e o resultado do lucro obtido na área energética está, em grande parte, sendo destinado para os donos de grandes empresas, de bancos e de fundos de ações, e são canalizados para os países sedes das empresas, principalmente nos Estados Unidos e Europa.
Como exemplo, o Movimento cita o caso da energia que é gerada nas usinas hoje comandadas pela estadunidense AES. Na geração de energia, a AES lucra quase um bilhão de reais por ano e manda todo o dinheiro arrecadado em São Paulo direto para os Estados Unidos.
O MAB chama a atenção que esta situação pode se agravar ainda mais se o petróleo do pré-sal também for leiloado e privatizado. Portanto, aponta a necessidade de uma grande unidade dos trabalhadores do campo e da cidade no Brasil, e na articulação com organizações internacionais de trabalhadores a fim de combater o atual sistema de exploração e desigualdade. "Só a intensificação das lutas pode construir um projeto energético popular e levar um país à soberania, no rumo de uma sociedade sem opressão", diz o documento.
Neste sentido, o MAB já está incentivando a participação dos atingidos de todo o país para uma jornada de lutas unitária prevista para a primeira quinzena de outubro deste ano.
Por fim, aponta finalmente que toda a esquerda deve cada vez mais se pautar por princípios de solidariedade, de simplicidade e iniciativa criadora, com um profundo amor ao povo e amor a vida.
Está disponível o Fichário da Educação Ambiental
17 de Setembro de 2013, 9:13 - sem comentários aindaFonte: http://www.coleciona.mma.gov.br/