Caso Tayná: dois policiais acusados de tortura ganham liberdade no PR
PUBLICIDADEOs policiais José Paulo de Freitas e Silva e Lucas Garcia, presos acusados de torturar os quatro suspeitos de assassinar a adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba (PR), foram soltos no final da tarde desta segunda-feira. A Justiça atendeu pedido de liberdade provisória feito pelo advogado André Luis Romero de Souza, que alegou, entre outras questões, que, como estão afastados de suas atividades, a liberdade dos policiais não representa risco às investigações.
Freitas e Garcia foram presos há duas semanas junto com outras 13 pessoas – entre elas oito policiais – acusados de usarem de tortura para obter a confissão de quatro funcionários de um parque de diversões de Colombo presos como suspeitos do assassinato de Tayná. Após o laudo do Instituto de Criminalística constatar que o sêmen encontrado na calcinha da menina não era de nenhum dos quatro suspeitos, eles alegaram, em novo depoimento, desta vez ao Ministério Público, terem sido torturados até confessar o crime.
Hipótese descartada
A Polícia Civil também descartou nesta segunda-feira a participação direta do proprietário do parque de diversões e de seu filho no crime. Ambos se apresentaram à polícia para coleta de material genético depois de o ex-advogado dos quatro funcionários do parque, Roberto Rolim de Moura, ter afirmado que os proprietários do estabelecimento estavam no rol de suspeitos. A polícia divulgou, nesta tarde, laudo que comprova também não ser de nenhum dos dois o sêmen encontrado na vítima.
Adolescente é estuprada e asfixiada no PR
Gabriele Fidelis de Lima, 15 anos, foi violentada sexualmente e asfixiada. A vítima havia ido a uma festa com amigos e, na volta para casa, durante a madrugada, percorreu um trecho sozinha quando foi abordada por um homem.
No mês de junho, um exame de DNA realizado pela Polícia Científica do Paraná possibilitou a identificação do autor do estupro e morte. Imagens de Everton Marques foram divulgadas pela polícia.
O trabalho iniciou com o levantamento do local do crime. Amostras do sêmen deixado na vítima foram coletadas e encaminhadas para exames no laboratório de DNA. Nesse setor, foi feito o confronto do sangue coletado no depoimento que o suspeito já havia prestado com o sêmen encontrado na vítima, confirmando que as amostras eram da mesma pessoa.
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