Tue, 30 Jul 2013 15:51:14 +0000
30 de Julho de 2013, 9:51 - sem comentários aindaPIRA, PIRA, PIRA, PIRADINHO… JABOR ANUNCIA FIM DOS TEMPOS
Assim como a personagem da novela, Arnaldo Jabor é “inteligência pura”; com sua bola de cristal, ele enxerga grandes crises vindo por aí e teme a vitória do “partido do Mesmo” (o PT); vidrado eternamente em FHC, um período em que ele diz “nunca acreditei tanto na vida”, ele agora se diz com “medo e tristes pressentimentos”
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:49
247 - Tal qual a Valdirene de Amor à Vida, Arnaldo Jabor está cada vez mais pira, pira, pira, piradinho. Na coluna desta terça, ele anuncia o fim da “pax lulista”. Ele vê grandes crises no horizonte, mas teme a vitória do partido do Mesmo (o PT) em 2014. Assim como Valdirene, ele é “inteligência pura”. Leia abaixo:
Acabou a “pax lulista” – ARNALDO JABOR
A história de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão. Cresci ouvindo duas teses: ou o Brasil era o país do futuro ou era uma zorra sem nome, um urubu caindo no abismo. Nessa encruzilhada, eu cresci. Além disso, dentro dessa dúvida, havia outra: UDN ou PTB?
Votei em Jânio, confesso. Eu tinha 18 anos e não me interessei por Lott, aquele general com cara de burro, pescoço duro. Jânio me fascinava com sua figura dramática, era uma caricatura vesga cheia de caspa e dava a impressão de que ele, sim, era de “esquerda”, doidão, “off”.
Meses depois, estava no estribo de um bonde quando ouvi: “Jânio tomou um porre e renunciou!”. Foi minha primeira desilusão. Eleito esmagadoramente, largou o governo como se sai de um botequim.
Ali, no estribo do bonde, eu entendi que havia uma grossa loucura brasileira rolando por baixo da política, mais forte que programas racionais: a maldição do Mesmo. Percebi que existia uma “sub-história” que nos dirigia para além das viradas políticas. Uma anomalia secular que faz as coisas “des-acontecerem”, que criou “um país sob anestesia, mas sem cirurgia”.
Já na UNE, eu participei febrilmente da luta pela posse do vice João Goulart, que a “direita” queria impedir. O Exército do Sul, com Brizola à frente, garantiu a posse de Jango, e botei na cabeça que, com militares “legalistas” e heróis de esquerda, o Brasil ia ascender a seu grande futuro.
Vivi a esperança de um paraíso vermelho que ia tomar o país, numa réplica da rumba socialista de Cuba, a revolução alegre que acabaria com a miséria e instalaria a cultura, a grande arte, a beleza, com o presidente Jango e sua linda mulher fundando a “Roma tropical”, como berrava Darcy Ribeiro em sua utopia.
Não haveria golpes, pois o “exército é de classe média e, portanto, a favor do país” – nos ensinava o PCB. Dá arrepios lembrar a assustadora ingenuidade política da hora.
No dia 31 de marco de 64, estava na UNE. Havia um show com Grande Otelo, celebrando a “vitória do socialismo”. Um amigo me abraçou, gritando: “Vencemos o imperialismo norte-americano; agora, só falta a burguesia nacional!”.
Horas depois, a UNE pegava fogo, e eu pulava pelos fundos sob os tiros das brigadas juvenis de “direita”. Acho que virei adulto naquela manhã, com a UNE em fogo, com os tanques tomando as ruas. Eu acordara de um sonho para um pesadelo. No dia seguinte, diante de mim, materializou-se a “figura” de Castelo Branco, como um ET verde-oliva.
No entanto, os tristes dias militares de Castelo ainda tinham um gosto democrático mínimo, que até serviu para virilizar nossa luta política. Agora, o inimigo tinha rosto e contra ele se organizou uma resistência cultural refinada pelo trauma e que perdeu o esquematismo ingênuo pré-64. As ideias e as artes se engrandeceram na maldição.
Nossa impotência estimulou uma nova esperança. A partir daí, as passeatas foram enchendo as ruas, num movimento democrático que acreditava que os militares cederiam à pressão das multidões. Era ilusão.
Ventava muito em Ipanema, em 1968, enquanto o ministro Gama e Silva lia o texto do Ato Institucional 5 na TV, transformando o país num campo de concentração. Com uma canetada, o Costa e Silva, com sua cara de burro, instado pela louca “lady Macbrega Yolanda”, fechou o país por mais 15 anos.
Vieram os batalhões suicidas das guerrilhas urbanas. Nos anos do milagre brasileiro, os jovens românticos ou foram massacrados à bala ou caíram na esperança da contracultura, enquanto os mais caretas enchiam o rabo de dinheiro nos “milagres” de São Paulo.
O bode durou 15 anos, e a democracia virou uma obsessão. “Quando vier a liberdade, tudo estará bem!”, dizíamos. Só pensávamos na democracia, mas ninguém reparou que ela foi voltando menos pelos comícios e mais pelas duas crises do petróleo que criaram a recessão mundial.
Os milicos e a banca internacional nos devolveram a liberdade na hora de pagar a conta da dívida externa. Os militares queriam se livrar da batata quente da falência do Estado e entregaram-no aos paisanos eufóricos com a vitória de Tancredo. Nova esperança! Aí, veio um micróbio voando, entrou no intestino do Tancredo e mudou nossa história. E começou a grande desilusão. Com a volta da democracia, no período Sarney, tudo piorou. Nossos velhos vícios reapareceram. Apavorado, vi que a democracia só existia de boca, não estava entranhada nas instituições que passaram a ser pilhadas pelos famintos corruptos que tomaram o “pudê” – todos “nobres vítimas da ditadura”. A ditadura virou um OMO, para lavar canalhas. Daí para frente, só desilusão e dor: inflação a 80% ao mês (lembram?), o messianismo de Collor, montado no cavalo louco da República.
Depois, nova esperança com o impeachment; depois, mais esperança com o Plano Real, vitória da razão reformista com FHC, com o Brasil no tetra, céu azul, esperança sem inflação. Nunca acreditei tanto na vida.
Mas, hoje, estou aqui, com medo e tristes pressentimentos.
Dilma poderia ter sido uma ponte entre a teimosia regressista e uma modernização mais liberal; mas se revelou teimosa e arrogante por um lado e fiel “tarefeira” pelo outro, dominada pela gangue que quer “mudar o Estado”. O maior inimigo do Brasil é a aliança entre uma ideologia “de esquerda sindicalista” e a oligarquia “de direita” – como é hoje. Nem UDN nem PTB. Vêm grandes crises por aí, mas continua no horizonte a vitória do partido do Mesmo.
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Tue, 30 Jul 2013 15:50:16 +0000
30 de Julho de 2013, 9:50 - sem comentários aindaMANDELA SEGUE EM ESTADO GRAVE, MAS ESTÁ MELHORANDO
O herói da luta contra o apartheid está há quase oito semanas internado num hospital para o tratamento de uma infecção pulmonar recorrente. O governo se recusou a comentar uma reportagem divulgada pela norte-americana CBS, segundo a qual ele teria sido submetido recentemente a uma pequena cirurgia para desbloquear um tubo de diálise
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:44
JOHANESBURGO, 30 Jul (Reuters) - O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela permanece em estado grave em um hospital de Pretória, mas “continua a mostrar melhora”, informou o governo sul-africano nesta terça-feira.
O herói da luta contra o apartheid, de 95 anos, está há quase oito semanas internado num hospital para o tratamento de uma infecção pulmonar recorrente.
O governo se recusou a comentar uma reportagem divulgada no fim de semana pela emissora de TV norte-americana CBS, segundo a qual Mandela teria sido submetido recentemente a uma pequena cirurgia para desbloquear um tubo de diálise.
(Reportagem de Jon Herskovitz)
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Tue, 30 Jul 2013 15:49:25 +0000
30 de Julho de 2013, 9:49 - sem comentários aindaDORA INSINUA MANOBRA DE DILMA PARA 2014
Segundo colunista do Estadão, “ao repudiar qualquer possibilidade de separação entre orientador e orientada, Dilma praticamente anula a chance de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente”
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:20
247 – O que a presidente Dilma Rousseff quis dizer com a entrevista à Folha sobre a continuidade do ex-presidente Lula no governo? Para Dora Kramer, do Estadão, a mensagem pode significar o fim de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente. Leia:
Costela de Adão
A clareza na expressão de linguagem não é o forte da presidente Dilma Rousseff. Em suas declarações, verbos, substantivos, adjetivos e advérbios não primam pela harmonia. Nisso é parecida com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, mas com sinal trocado.
Na dificuldade com o manejo das palavras, ele torna simplista o argumento, usa a “quase lógica” que dispensa a coerência, mas parece convincente aos ouvidos do senso comum. A precisa conceituação foi feita pela cientista política Luciana Veiga ainda nos primórdios do governo Lula sobre os espantosos discursos dele.
Já Dilma é tortuosa. Falta-lhe fluência mesmo nos pronunciamentos escritos. No improviso, não raro diz alguma coisa que parece significar outra. Esta, por sua vez, dá margem a uma terceira interpretação e o conjunto nem sempre forma um raciocínio claro.
É o caso da recente afirmação que mereceu destaque na entrevista à Folha de S. Paulo, edição de domingo último, sobre a hipótese de o antecessor disputar a eleição de 2014 no lugar dela.
Disse a presidente: “Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal… Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu”.
Não saiu do governo? Não foi aonde? Haveria na declaração da presidente uma confissão de tutela ou terá ela querido apenas sair pela tangente no assunto reeleição que, com seu beneplácito, foi posto à mesa por Lula no início do ano alegadamente para conter o crescimento da palavra de ordem “volta” no PT e adjacências?
Diante da quantidade de sombras de dúvidas que permeiam a resposta, a conclusão ficou ao gosto de cada freguês. Segundo a oposição, Dilma deu sinal de fraqueza, reconheceu que governa teleguiada pelo antecessor. De acordo com a situação, a presidente quis dizer que a nação petista é firme e indissolúvel como uma rocha.
Aqui também cabe uma terceira avaliação sobre o significado das palavras da presidente. Ao repudiar qualquer possibilidade de separação entre orientador e orientada, Dilma praticamente anula a chance de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente.
Se não foi essa a intenção da presidente ao dizer que os dois são “indissociáveis”, deixou patente que Lula não poderá se apresentar em feitio de contraposição a ela, apresentada que foi ao País por ele como uma versão melhorada de sua imagem e semelhança.
Na mesma linha, o ex-presidente outro dia informou: “Dilma não é mais que uma extensão da gente lá”. O eleitor haverá de concordar. Para o bem ou para o mal.
Sinuca. Quando mudou a regra de cálculo para o reajuste do salário mínimo a partir de 2012, o governo retirou do Congresso a prerrogativa de debater anualmente o assunto.
O argumento: a norma deveria ser permanente e, o aumento, estabelecido pela combinação do índice Nacional de Preços ao Consumidor com a taxa de crescimento da economia dos dois anos anteriores.
Na prática, agora, dois problemas: criou-se uma indexação, perigosa em tempos de inflação escapando da meta, e eliminou-se a possibilidade de divisão de responsabilidade com o Legislativo por reajuste reduzido em decorrência do PIB diminuto.
Emérito. Na celebração geral ao papa Francisco falta o reconhecimento ao antecessor Bento XVI por ter aberto espaço, com sua renúncia, para a pessoa certa no momento certo na condução da Igreja Católica.
Jorge Mario Bergoglio fala de humildade, simplicidade, reencontro da humanidade com valores da espiritualidade em contraposição aos excessos da materialidade. Joseph Ratzinger disse o mesmo com seu gesto de desprendimento.
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Tue, 30 Jul 2013 15:48:52 +0000
30 de Julho de 2013, 9:48 - sem comentários aindaESTADO GARANTE SALÁRIO DE R$ 1,2 MIL PARA DOMÉSTICAS
O primeiro acordo coletivo do país para a categoria entra em vigor em 26 de agosto, em 26 municípios da Grande São Paulo – como Barueri, Cotia, Guarulhos e Osasco- e exclui cidades como São Bernardo, Santo André e a capital
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 07:15
247 – O Estado de São Paulo se tornou pioneiro em instituir um piso salarial para domésticas. O primeiro acordo coletivo do país para a categoria entra em vigor em 26 de agosto.
O piso salarial será de R$ 1.200 para o doméstico que dorme no emprego e varia conforme atividade. A babá de uma criança receberá ao menos R$ 1.600, e a de duas ou mais, R$ 2.000, desde que durma no emprego.
O documento foi assinado entre a Federação dos Empregados e Trabalhadores Domésticos do Estado de São Paulo e o Sedesp (Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado). E será válido em 26 municípios da Grande São Paulo -como Barueri, Cotia, Guarulhos e Osasco- e exclui cidades como São Bernardo, Santo André e a capital.
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Tue, 30 Jul 2013 15:45:43 +0000
30 de Julho de 2013, 9:45 - sem comentários aindaJUSTIÇA BLOQUEIA BENS DE EX-PREFEITO DE LUZIÂNIA
Célio Silveira, atual presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), foi acionado pela suposta contratação, pelo município, de servidores sem concurso público, entre outras irregularidades; Ministério Público denunciou pagamento cumulativo a servidores da prefeitura de gratificação de representação de gabinete e por exercício de encargo, chefia, assessoramento, secretaria e inspeção
30 DE JULHO DE 2013 ÀS 10:03
MP-GO_ Acolhendo pedido liminar requerido pelo promotor de Justiça Julimar Alexandro da Silva, a juíza Soraya Fagury Brito determinou o bloqueio de bens do ex-prefeito de Luziânia Célio Antônio da Silveira e atual presidente da Agência Goiana de Esportes e Lazer (Agel), até julgamento final de ação que questiona a contratação, pelo município, de servidores sem concurso público entre outras irregularidades. A ação aponta que, em 2007, o Ministério Público apurou que havia uma defasagem do plano de cargos e salários do município, o que levou à promulgação a Lei nº 3.293/2009. Contudo, além desta situação, foi constatada a contratação de servidores sem a necessária realização de concurso público e o pagamento cumulativo a servidores da prefeitura de gratificação de representação de gabinete e por exercício de encargo, chefia, assessoramento, secretaria e inspeção.
O Ministério Público constatou ainda que inúmeros profissionais foram admitidos por meros contratos e sem qualquer critério objetivo de escolha. Assim, foi recomendado ao então prefeito que interrompesse o pagamento cumulativo das gratificações. No entanto, a norma foi burlada com a aprovação da Lei nº 3.111/2007.
Na decisão, a magistrada destaca que o bloqueio de vens visa garantir a futura recomposição do patrimônio público lesado, bem como a execução de eventual sanção pecuniária a ser imposta e qualquer outro encargo financeiro decorrente da condenação. Após a determinação, a juíza decretou o sigilo do processo em razão da documentação juntada aos autos.
A decisão determinou que se oficie o Cartório de Registro de Imóveis para que informe a existência de eventuais bens registrado em nome do ex-prefeito e bloqueie eventuais transferências e também o Banco Central, para que determine a todos os bancos que informem se o réu é titular de contas bancárias ou aplicações de qualquer espécie e bloqueie as contas. O bloqueio das alienações de veículos registrados no Detran e também o fornecimento da declaração de bens e rendimentos dos últimos dois anos de Célio Silveira, pela Secretaria da Receita Federal, também foram ordenados judicialmente.(Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
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