Os curitibanos convivem há vinte e quatro anos com um grande veículo de transporte coletivo nas ruas da cidade, o ônibus biarticulado.
Parece-me que, com o passar do tempo, as pessoas se acostumaram com o biarticulado na paisagem urbana de Curitiba, a ponto de subestimarem as consequências de uma colisão com esse tipo de veículo.
De forma inédita para mim, nesse ano já estive em dois ônibus que sofreram acidentes, um com uma pedestre e outro com um motociclista. E, na minha interpretação, as vítimas se colocaram em situação de risco nas duas ocasiões.
Além disso, é comum observar os ciclistas utilizarem as vias exclusivas dos ônibus, o que também pode gerar acidentes fatais.
Ressalto que o tempo de frenagem de veículos longos e pesados é diferente da frenagem de carros ou motocicletas. Mesmo que o motorista do ônibus queira, o biarticulado poderá não ter condições de frear no tempo e espaço necessários para evitar um acidente, conforme a velocidade, a quantidade de passageiros no veículo e a condição de umidade da pista.
Portanto, é importante que todos estejamos atentos no trânsito, para evitarmos acidentes e transtornos desnecessários aos trabalhadores do transporte coletivo.
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